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Prática de Coleta e

Processamento de
Amostras Biológicas
Material Teórico
Análise Microbiológica

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Carolina Garrido Zinn

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Análise Microbiológica

• Introdução ao Tema;
• Orientações para Leitura Obrigatória;
• Material Complementar.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Análise Microbiológica

Introdução ao Tema
João, 18 anos, calouro no Curso de Biomedicina, apresenta amigdalites de re-
petição. Na consulta, o médico solicita uma cultura de secreção de orofaringe para
investigação de infecção por Streptococcus pyogenes beta hemolítico.

No momento da coleta da amostra, João, curioso, pergunta ao coletador como


é possível saber se o resultado que será apresentado no seu lado não será devido à
contaminação das milhões de bactérias presentes em sua boca.

O coletador explica, então, que existem diversas premissas que devem ser leva-
das em consideração para realizar a coleta adequada do material, sem contamina-
ção cruzada pela microbiota bucal.

Nesta Unidade, serão expostas todas as práticas necessárias à obtenção de di-


ferentes espécimes clínicos para o isolamento correto de microrganismos patogê-
nicos, a fim de produzir resultados confiáveis, fornecendo subsídios para a aborda-
gem do médico.

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Orientações para Leitura Obrigatória
Microrganismos crescem, reproduzem-se e morrem rapidamente. Os resultados
de exames microbiológicos podem ser incompletos ou incorretos se uma dessas
situações ocorrer antes de a amostra clínica ser processada.

Quando um paciente apresenta sintomas de alguma infecção e o médico solicita


a investigação de crescimento bacteriano ou fúngico, o material biológico coletado
deve ser representativo do local de infecção, evitando-se sempre a contaminação
com a microbiota de áreas adjacentes.

A coleta ou transporte inadequados podem levar a dificuldades no isolamento


do microrganismo patogênico, favorecendo o crescimento da flora contaminante,
implicando o isolamento de um falso agente etiológico e, por conseguinte, o trata-
mento inadequado do paciente.

O Capítulo X – Coleta de Amostras Microbiológicas do Manual de Coleta em La-


boratório Clínico, desenvolvido pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade,
abrange todos os princípios básicos para que o isolamento do agente etiológico de
uma infecção seja realizado com qualidade e segurança, a fim de que o resultado
correto seja entregue ao paciente.

Além do tempo crítico para processamento, são abordados os sistemas de trans-


porte para os principais espécimes biológicos.

Esses sistemas de transporte podem conter meio de cultura ou agentes estabili-


zantes, a fim de preservar a viabilidade dos microrganismos.

O passo a passo para a coleta de secreções diversas (orofarínge, queimaduras,


ocular, vaginal, endocervical, uretral, anal etc.), urocultura e coprocultura é des-
crito, sendo que os procedimentos para a realização de hemoculturas têm maior
enfoque, vez que as infecções sistêmicas podem levar à sepse e à morte.

Ressalta-se, ainda, que a coleta do material deve ser feita antes do início da an-
tibiótico terapia, com o intuito de não mascarar a infecção, gerando um resultado
falso negativo, além de aumentar o risco de resistência bacteriana.
Explor

Manual de Coleta em Laboratório Clínico: https://goo.gl/bpoV7E

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UNIDADE Análise Microbiológica

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Leitura
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML)
Capítulo 29 – Hemocultura / Capítulo 31 – Urocultura / Capítulo 31 – Cultura geral.
https://goo.gl/r44QR1

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