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LCFis & LCFin 3º Ano Auditoria Interna

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE


E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE

Suporte Documental e Papeis de Trabalho

Documentação dos controlos

1. COMPRAS E CONTAS A PAGAR

1.1. Processos de Compras:

a. Pedido de Compras:

Identificação das Necessidades: Os diversos departamentos da empresa


identificam as suas necessidades de bens ou serviços, seja para consumo interno,
produção ou revenda.

Elaboração do Pedido: Os responsáveis elaboram um pedido de compra


contendo detalhes como quantidade, especificações técnicas, prazos de entrega e
outras informações relevantes.

b. Consulta e Negociação:

Identificação de Fornecedores: O departamento de compras pesquisa e


identifica potenciais fornecedores que possam atender às necessidades
especificadas.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


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Obtenção de Orçamentos: São solicitados orçamentos aos fornecedores


selecionados, incluindo os preços dos bens ou serviços, condições de entrega e
pagamento.

Comparação e Negociação: Os orçamentos são comparados e negociados para


obter as melhores condições em termos de preço, qualidade, prazos e outros
termos contratuais.

c. Encomenda:

Emissão da Ordem de Compra: Após a negociação, é emitida uma ordem de


compra formal para o fornecedor selecionado. Esta ordem inclui todos os detalhes
acordados, como quantidade, preço unitário, prazo de entrega e condições de
pagamento.

1.2. Receção:

a. Receção de Faturas:

Registo das Faturas Recebidas: As faturas correspondentes aos bens ou


serviços entregues são recebidas e registadas no sistema contabilístico da
empresa.

Verificação da Conformidade: As faturas são verificadas para garantir que


correspondem aos bens ou serviços efetivamente recebidos e que estão de acordo
com as condições estabelecidas na ordem de compra.

b. Conferência de Faturas:

Comparação com Documentação de Suporte: As faturas são comparadas com


a documentação de suporte, como notas de entrega ou recibos, para garantir a
exatidão das quantidades e preços.

Aprovação para Pagamento: Após a conferência, as faturas são aprovadas para


pagamento se estiverem corretas e de acordo com os procedimentos internos.

1.3. Pagamento dos Bens e Serviços:

Processamento do Pagamento: O departamento de contas a pagar processa o


pagamento das faturas aprovadas dentro dos prazos estabelecidos, utilizando os
meios de pagamento adequados, como transferências bancárias, cheques ou
outros métodos.

Dados Mestre de Fornecedores e Bens/Serviços:

a. Fornecedores:

Manutenção dos Dados: Os dados mestre dos fornecedores são mantidos


atualizados no sistema da empresa, incluindo informações como nome, morada,
contacto, condições contratuais, histórico de transações e classificação do
fornecedor.

Avaliação de Desempenho: Periodicamente, os fornecedores são avaliados


quanto ao seu desempenho em termos de qualidade, cumprimento de prazos,
serviço pós-venda, entre outros critérios.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


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b. Bens/Serviços:

Catalogação dos Bens/Serviços: Os dados mestre dos bens ou serviços


adquiridos são catalogados no sistema da empresa, incluindo descrições
detalhadas, códigos de referência, unidades de medida, preços padrão e
informações sobre os fornecedores associados.

Gestão de Stocks: Para bens físicos, a gestão dos stocks é integrada aos dados
mestre, permitindo um controlo eficiente dos níveis de inventário e das
necessidades de reposição.

Contas Relevantes

Compras: Esta conta refere-se aos valores gastos pela empresa na aquisição de
bens ou serviços para o seu funcionamento. É uma conta de despesa que
representa o custo dos produtos adquiridos para revenda, matérias-primas para
produção ou serviços necessários para as operações.

IVA Fornecedores: O IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) é um imposto


indireto sobre o consumo aplicado na maioria dos países. A conta de IVA
Fornecedores regista o montante de IVA pago aos fornecedores sobre as compras
efetuadas. Esta conta é importante para o cálculo correto do IVA a recuperar ou
a pagar nas declarações fiscais.

Stocks: A conta de Stocks refere-se aos produtos ou matérias-primas mantidos


pela empresa para venda ou utilização na produção. Está diretamente relacionada
com as compras, pois reflete o valor dos produtos adquiridos e ainda não vendidos
ou utilizados na produção.

D.O. (Despesas Operacionais): Dentro das despesas operacionais, podem estar


incluídos gastos relacionados com as compras, como despesas com fornecedores,
custos de armazenamento, transporte de mercadorias, entre outros. É importante
registar estas despesas de forma correta para uma análise precisa dos custos
operacionais da empresa.

F.S.E. (Fornecedores a Pagar): A conta de Fornecedores a Pagar regista os


montantes devidos aos fornecedores pelas compras efetuadas a crédito. É uma
conta do passivo circulante que reflete as obrigações financeiras da empresa com
os fornecedores e está relacionada com o processo de contas a pagar.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


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Imobilizado: Esta conta refere-se aos ativos da empresa de natureza duradoura,


como edifícios, equipamentos, veículos, entre outros. Embora não esteja
diretamente relacionada com as compras correntes, a gestão adequada dos
investimentos em ativos fixos é crucial para o planeamento financeiro e para
garantir a eficiência operacional a longo prazo.

Interação Com Outros Processos

Gestão de Existências:

Sincronização de Stocks: A interação entre compras e gestão de existências é


vital para garantir um nível adequado de stock. Ao antecipar as necessidades de
stock através das compras e garantir uma receção eficiente das mercadorias, a
empresa evita falta de produtos ou excesso de inventário, otimizando assim os
custos de armazenamento e assegurando a disponibilidade de produtos para
satisfazer a procura dos clientes.

Receitas e Contas a Receber:

Gestão do Ciclo de Receitas e Pagamentos: Ao coordenar as compras com as


vendas, a empresa pode alinhar melhor o ciclo de receitas (vendas) e pagamentos
(compras). Isso significa que, ao gerar faturas de vendas após a compra de
mercadorias, a empresa pode gerir os prazos de pagamento dos fornecedores de
forma a otimizar o seu capital de giro e fluxo de caixa.

Produção:

Planeamento de Produção: A interação entre compras e produção é essencial


para garantir que a empresa tenha os materiais necessários para manter a
produção sem interrupções. Uma comunicação eficaz entre o departamento de
compras e o de produção permite um planeamento mais preciso, evitando atrasos
na produção devido a falta de matérias-primas.

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Reporting Financeiro:

Análise de Custos: Os dados provenientes dos processos de compras e contas a


pagar são essenciais para a análise de custos da empresa. A integração desses
dados nos relatórios financeiros permite uma visão abrangente das despesas,
margens de lucro e eficiência operacional, auxiliando na tomada de decisões
estratégicas.

Gestão de Ativos:

Registo e Avaliação de Ativos: As compras de bens de capital ou equipamentos


são registadas nos ativos da empresa. A interação entre compras e gestão de
ativos garante um registo adequado, avaliação correta e manutenção eficiente
desses ativos ao longo do tempo, maximizando o retorno do investimento e
garantindo a conformidade com normas contabilísticas.

Gestão de Pessoal:

Controlo de Despesas: A integração entre compras e gestão de pessoal é


importante para estabelecer políticas de controlo de despesas. Isso inclui
aprovações adequadas para despesas de compras, gestão de orçamentos
departamentais e garantia de conformidade com as políticas internas da empresa.

Gestão de Tesouraria:

Planeamento Financeiro: A coordenação entre compras e gestão de tesouraria


é fundamental para um planeamento financeiro eficaz. Isso inclui previsões de
pagamentos a fornecedores, gestão de prazos de pagamento para Optimização de
fluxo de caixa, e gestão de riscos relacionados a flutuações de preços ou condições
de mercado.

Objetivos, Actividades E Riscos De Controlo

Compras:
Atividades de
Objetivos de Controlo Controlo Riscos de Controlo
Autorização adequada das - Estabelecer - Compras não
compras conforme procedimentos de autorizadas ou não
procedimentos aprovação de compras conformes
- Seleção de
Seleção de fornecedores - Realizar análise de
fornecedores de baixa
aprovados e com mercado para seleção
qualidade ou sem
melhores condições de fornecedores
conformidade
Verificação das - Comparar faturas,
- Erros nas quantidades
quantidades e encomendas e
ou especificações dos
especificações dos produtos/serviços
produtos/serviços
produtos/serviços recebidos
- Monitorar gastos e
Controlo de custos dentro - Exceder o orçamento
custos, comparando
do orçamento sem justificativa
com orçamento
estabelecido adequada
estabelecido

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- Falhas nos controlos


Prevenção de fraudes e - Implementar políticas
internos levando a
conflitos de interesse nas e procedimentos anti-
fraudes ou conflitos de
transações fraude
interesse

Receção:
Atividades de
Objetivos de Controlo Controlo Riscos de Controlo
- Comparar - Receção de
Correspondência entre
mercadorias recebidas mercadorias não
mercadorias recebidas,
com ordens de compra conformes ou em
encomendas e faturas
e faturas quantidades erradas
Verificação da qualidade e - Falta de verificação da
- Realizar inspeções
condição das mercadorias qualidade das
físicas das mercadorias
recebidas mercadorias recebidas
Registo correto das - Registar quantidades - Erros no registo de
quantidades recebidas e recebidas e comparar quantidades recebidas
comparação com com documentos de ou nas comparações
documentos transporte e faturas com documentos
Inspeções físicas e - Realizar verificações - Falhas nas inspeções
documentais para deteção físicas e documentais levando a erros não
de erros ou discrepâncias rigorosas detetados
- Garantir que os
Alinhamento dos - Falta de alinhamento
procedimentos de
processos de receção com com os procedimentos
receção sigam as
os procedimentos internos internos da empresa
normas internas

Contas a Pagar:
Atividades de
Objetivos de Controlo Controlo Riscos de Controlo
- Analisar e validar - Pagamentos de faturas
Verificação da precisão e
faturas antes do imprecisas, não
validade das faturas antes
processamento de autorizadas ou
do pagamento
pagamentos fraudulentas
- Autorização
Autorização adequada dos - Estabelecer políticas inadequada de
pagamentos conforme de autorização de pagamentos resultando
limites estabelecidos pagamentos em pagamentos
indevidos
- Atrasos nos
- Monitorar e cumprir
Cumprimento dos prazos pagamentos levando a
rigorosamente os
de pagamento acordados penalidades ou impacto
prazos de pagamento
nas relações
- Erros no registo
Registo correto de todas as - Registar transações de
contabilístico das
transações relacionadas contas a pagar de forma
transações de contas a
com contas a pagar precisa
pagar

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Implementação de - Falhas nos controlos


- Implementar
controlos para prevenir internos resultando em
controlos internos para
pagamentos duplicados, pagamentos indevidos
prevenir erros e fraudes
fraudes ou erros ou duplicados

Dados Mestre:
Atividades de
Objetivos de Controlo Controlo Riscos de Controlo
- Dados mestre
Manutenção atualizada e - Atualizar
desatualizados,
precisa dos dados mestre regularmente os dados
incompletos ou
de fornecedores mestre de fornecedores
imprecisos
- Implementar medidas - Acesso não autorizado
Garantia de integridade e
de segurança para aos dados mestre
segurança dos dados
proteger os dados levando a violações de
mestre
mestre segurança
- Estabelecer - Falhas nos
Procedimentos para
procedimentos de procedimentos de
validar e aprovar novos
validação e aprovação validação e aprovação
registos
de novos registos resultando em erros
Consistência e - Garantir que os dados - Inconsistências nos
alinhamento dos dados mestre estejam dados mestre em
mestre com políticas e alinhados com as relação às políticas e
normas políticas da empresa normas
- Falhas nas auditorias
Auditorias regulares para - Realizar auditorias
ou falta de correção de
identificar e corrigir periódicas para
discrepâncias
discrepâncias identificar discrepâncias
identificadas

2. GESTÃO DE ATIVO IMOBILIZADO

A gestão de ativo imobilizado é uma área fundamental da gestão empresarial que


envolve a administração e controlo dos ativos de longo prazo de uma organização.
Esses ativos incluem propriedades, equipamentos, veículos, instalações e outros
bens tangíveis que são essenciais para as operações da empresa e não são
facilmente convertidos em dinheiro.

Imobilizado em curso refere-se a ativos que estão em processo de aquisição,


construção ou montagem, mas ainda não estão prontos para utilização
operacional. Esses ativos são registados no balanço patrimonial como
investimentos em curso até que sejam concluídos e estejam disponíveis para uso.
Durante essa fase, é crucial realizar um controlo rigoroso dos custos incorridos,
acompanhar o progresso da construção e garantir que os ativos em curso sejam
devidamente registados e monitorados no sistema contabilístico da empresa.

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Adições:

As adições referem-se à inclusão de novos ativos no inventário da empresa. Isso


pode incluir a compra de novos equipamentos, veículos, imóveis ou outros bens
de longo prazo. É importante documentar todas as adições de ativos, incluindo o
custo de aquisição, datas relevantes e outras informações pertinentes para o
registo contabilístico e fiscal.

Transferências:

As transferências de ativos ocorrem quando um ativo é movido de um local para


outro dentro da empresa. Isso pode envolver a transferência de equipamentos
entre departamentos, filiais ou unidades de negócio. É essencial registar essas
transferências para manter um controlo eficaz dos ativos e garantir que a
informação contabilística esteja atualizada e precisa.

Depreciações:

A depreciação é o processo contabilístico de alocação do custo de um ativo ao


longo da sua vida útil. Existem vários métodos de depreciação, como o método
linear, método das unidades produzidas, método de saldo decrescente, entre
outros. A depreciação é importante não apenas para refletir o verdadeiro valor dos
ativos ao longo do tempo, mas também para fins fiscais e de relatórios financeiros.

Abates:

O abate de ativos ocorre quando um ativo é retirado de serviço devido a


obsolescência, danos irreparáveis ou outras razões. É necessário registar
adequadamente o abate de ativos para refletir a perda de valor no balanço
patrimonial e nos registros contabilísticos. Além disso, o abate pode ter
implicações fiscais que precisam ser consideradas.

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Gestão dos Bens (Manutenção/Inventariação):

A gestão dos bens envolve a manutenção regular dos ativos para garantir o seu
funcionamento adequado e prolongar a sua vida útil. Isso inclui atividades como
inspeções regulares, reparos, substituição de peças e outros trabalhos de
manutenção preventiva e corretiva. Além disso, a inventariação periódica é
essencial para verificar a existência física dos ativos, reconciliar com os registros
contabilísticos e identificar eventuais discrepâncias ou perdas.

Gestão de Dados Mestre:

A gestão de dados mestre dos ativos é fundamental para manter informações


precisas e atualizadas sobre os ativos da empresa. Isso inclui dados como
descrição do ativo, localização, data de aquisição, valor contabilístico, vida útil
estimada, entre outros. Uma gestão eficaz dos dados mestre facilita o
acompanhamento dos ativos ao longo do tempo, a tomada de decisões informadas
e a conformidade com as normas contabilísticas e regulamentares.

CONTAS RELEVANTES

Imobilizado Corpóreo: Esta conta refere-se aos ativos tangíveis de longo prazo
que são utilizados na atividade operacional da empresa e têm uma forma física
tangível. Isso inclui terrenos, edifícios, máquinas, equipamentos, veículos,
móveis, entre outros. O registo nesta conta é feito pelo custo de aquisição do
ativo, deduzido de depreciações acumuladas ao longo do tempo. A depreciação
representa a perda de valor do ativo devido ao desgaste, obsolescência ou uso.

Imobilizado Incorpóreo: Aqui são registados os ativos intangíveis da empresa,


ou seja, aqueles que não têm uma existência física tangível, mas têm valor
econômico. Exemplos incluem marcas registradas, patentes, software, direitos
autorais, licenças e franquias. O valor desses ativos é amortizado ao longo do
tempo, refletindo a redução do seu valor devido à sua utilização ou expiração dos
seus benefícios económicos.

Imobilizado em Curso: Esta conta diz respeito aos ativos que estão em processo
de aquisição, construção ou montagem, mas que ainda não estão prontos para
serem utilizados na atividade operacional da empresa. São considerados
investimentos em curso e são registados como tal até estarem concluídos e
prontos para serem utilizados. Incluem-se aqui, por exemplo, projetos de
construção de instalações, equipamentos especiais encomendados e outras
despesas relacionadas à preparação de ativos para utilização.

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Devoluções e Créditos: Nesta conta são registados os valores relacionados com


devoluções de vendas, devoluções de compras ou créditos concedidos a clientes e
fornecedores. Essas situações podem ocorrer quando há mercadorias devolvidas
por não estarem de acordo com o pedido ou quando são concedidos créditos por
negociações comerciais ou ajustes de contas.

Amortizações/Depreciações: Estas contas são utilizadas para registar a


redução do valor dos ativos ao longo do tempo. A amortização aplica-se aos ativos
intangíveis, representando a distribuição do seu custo ao longo da sua vida útil.
Já a depreciação refere-se à perda de valor dos ativos corpóreos tangíveis devido
ao desgaste, uso ou obsolescência. Estes registos são importantes para refletir
adequadamente o valor dos ativos no balanço patrimonial e para efeitos fiscais.

Outros Ativos: Esta conta pode englobar diversos ativos de longo prazo que não
se enquadram diretamente nas categorias anteriores. Incluem-se aqui
investimentos em participações noutras empresas, ativos biológicos,
investimentos financeiros de longo prazo, entre outros. É uma conta utilizada para
registar ativos que não se enquadram nas categorias principais de imobilizado.

Interação Com Outros Processos

Gestão de Existências:

A Gestão de Ativo Imobilizado interage com a Gestão de Existências no que diz


respeito aos equipamentos e materiais utilizados nas operações da empresa.

Exemplo: Os equipamentos de produção, que são considerados ativos


imobilizados, têm um impacto direto nas existências de produtos acabados ou em
processo. Uma gestão eficiente desses ativos pode otimizar o uso dos materiais e
melhorar a eficiência da produção.

Receitas e Contas a Receber:

A Gestão de Ativo Imobilizado influencia indiretamente as Receitas e Contas a


Receber, uma vez que ativos bem mantidos contribuem para a produtividade e
eficiência da empresa.

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Exemplo: Investimentos em equipamentos modernos podem aumentar a


capacidade produtiva, melhorar a qualidade dos produtos e, consequentemente,
impulsionar as vendas e o fluxo de receitas.

Reporting Financeiro:

A Gestão de Ativo Imobilizado fornece dados essenciais para o Reporting


Financeiro, incluindo informações sobre depreciações, amortizações,
investimentos em curso e valor contabilístico dos ativos.

Exemplo: Os relatórios financeiros incorporam informações do ativo imobilizado,


como o valor líquido contabilístico dos ativos, que são essenciais para avaliar a
saúde financeira da empresa e tomar decisões estratégicas.

Compras:

A Gestão de Ativo Imobilizado está ligada ao processo de Compras, especialmente


na aquisição de novos ativos e na gestão dos contratos relacionados.

Exemplo: Ao adquirir novos equipamentos, a área de Compras interage com a


Gestão de Ativo Imobilizado para garantir que os ativos adquiridos sejam
registados corretamente e integrados na gestão de ativos da empresa.

Gestão de Pessoal:

A Gestão de Ativo Imobilizado tem impacto na Gestão de Pessoal, pois influencia


a formação e a utilização eficiente dos colaboradores relacionados à operação e
manutenção dos ativos.

Exemplo: Colaboradores envolvidos na manutenção dos ativos imobilizados


requerem formação específica, e a Gestão de Pessoal coordena esses programas
de formação em conjunto com a Gestão de Ativo Imobilizado para garantir a
eficiência operacional.

Gestão de Tesouraria:

A Gestão de Ativo Imobilizado impacta a Gestão de Tesouraria no que diz respeito


aos investimentos, financiamentos e custos relacionados com os ativos de longo
prazo.

Exemplo: Investimentos em ativos imobilizados exigem planeamento financeiro


adequado, incluindo a gestão de fluxo de caixa, financiamentos e avaliação de
retorno sobre os investimentos, o que é coordenado entre a Gestão de Ativo
Imobilizado e a Gestão de Tesouraria.

Gestão De Imobilizado: Objetivos; Riscos; Actividades De Controlo

Objetivos de Controlo Riscos Atividades


- Realizar inventário e avaliação dos
Risco de ativos.
Garantir o registo
obsolescência - Atualizar registos contabilísticos de
preciso dos ativos
tecnológica acordo com a depreciação dos
ativos.

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Assegurar o Risco de - Controlar a entrada de novos


cumprimento das depreciação ativos e assegurar que são
normas contabilísticas não registada corretamente registados.
- Implementar políticas de
segurança física e lógica para
Proteger os ativos Risco de fraude
proteção dos ativos.
contra danos e perdas e má gestão
- Realizar auditorias internas para
detetar possíveis irregularidades.
Monitorizar de forma
eficiente as
Risco de danos - Estabelecer procedimentos para
depreciações e
físicos e perdas reportar danos e perdas de ativos.
amortizações dos
ativos
- Revisar regularmente contratos de
leasing e seguros.
Assegurar uma gestão Risco de não
- Garantir que os ativos em curso
eficaz dos contratos e cumprimento
são monitorizados e concluídos
ativos em curso regulatório
dentro do prazo e orçamento
estabelecidos.

3. GESTÃO DE EXISTÊNCIAS

PROCESSOS

1. Entrada de Existências

Recepção e Conferência:

Esta etapa não se limita apenas à receção física das existências, mas também à
verificação de documentos associados, como notas de entrega, faturas e ordens

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de compra. É essencial garantir a correspondência entre os documentos e as


existências recebidas para evitar erros e fraudes.

Etiquetagem:

Além da identificação básica, a etiquetagem pode incluir informações como data


de validade, lote de produção e outras especificações relevantes para o controlo
de qualidade e rastreabilidade dos produtos.

Controlo de Qualidade:

Este processo deve ser rigoroso e abranger diferentes critérios, como qualidade
física, conformidade com especificações técnicas, padrões regulatórios e
normativos, garantindo a integridade e segurança dos produtos.

Armazenamento:

A gestão eficiente do armazenamento envolve a utilização de técnicas como FIFO


(First-In, First-Out) ou FEFO (First-Expired, First-Out) para minimizar perdas por
expiração e obsolescência, além de garantir a segurança e organização no
armazém.

2. Saídas de Existências

Expedição para Consumo Interno/Transferência entre Armazéns:

A transferência de existências entre locais deve seguir procedimentos controlados


para garantir a rastreabilidade e a integridade dos produtos, evitando perdas ou
desvios.

Expedição para Venda:

Neste processo, a embalagem, etiquetagem e preparação para envio são cruciais


para garantir uma experiência positiva para o cliente, minimizando erros de envio
e atrasos na entrega.

Abate de Sucata (Bens Deteriorados/Obsoletos):

A gestão de resíduos e sucata envolve não apenas a eliminação segura, mas


também a identificação de oportunidades para reciclagem ou reaproveitamento
de materiais, alinhando-se com práticas sustentáveis e de responsabilidade
ambiental.

3. Gestão das Existências Armazenadas

Manutenção das Existências:

Além da manutenção física, a gestão das existências armazenadas também requer


monitorização de indicadores de desempenho, como rotatividade de stocks, níveis
de inventário e análise de obsolescência, para otimizar a gestão de stocks e evitar
custos desnecessários.

Inventariação:

As auditorias de inventário devem ser periódicas e incluir reconciliações físicas e


contabilísticas, análise de desvios e implementação de medidas corretivas para

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garantir a precisão dos dados de stocks e a conformidade com as normas


contabilísticas.

Manutenção dos Dados Mestre de Existências:

A gestão dos dados mestre das existências vai além da simples atualização de
informações; envolve a análise de padrões de consumo, previsão de procura,
gestão de fornecedores e a Optimização de políticas de compras para garantir um
aprovisionamento eficiente e oportuno.

CONTAS RELEVANTES

1. Compras:

Descrição e Importância:

A conta de Compras reflete o montante total gasto pela empresa na aquisição de


mercadorias para revenda ou utilização na produção. É uma conta crucial para
determinar o custo dos produtos vendidos e calcular o lucro bruto.

Fontes como manuais de contabilidade e normas contabilísticas (por exemplo,


IFRS ou GAAP) definem os princípios de registo e contabilização das compras para
garantir a precisão nas demonstrações financeiras.

2. Existências:

Descrição e Importância:

A conta de Existências representa o valor dos produtos mantidos em stock pela


empresa. Isso inclui matérias-primas, produtos em processo e produtos acabados
prontos para venda.

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É fundamental para a gestão de stocks, pois o valor das existências afeta


diretamente o resultado financeiro da empresa, o capital de giro e a eficiência
operacional. Fontes como manuais de gestão de stocks e boas práticas
contabilísticas abordam estratégias para Optimização e controlo eficaz das
existências.

3. Custo das Vendas:

Descrição e Importância:

O Custo das Vendas engloba todos os custos associados à produção ou aquisição


das mercadorias que foram vendidas durante um determinado período. Isso inclui
custos diretos (como materiais e mão-de-obra) e custos indiretos (como despesas
gerais de fabrico).

É uma conta crucial para calcular o lucro bruto e analisar a eficiência operacional
da empresa. Fontes como manuais de contabilidade e análises financeiras
detalham os cálculos e a importância do Custo das Vendas para a gestão
empresarial.

4. Ajustamentos:

Descrição e Importância:

A conta de Ajustamentos é utilizada para corrigir erros contabilísticos, refletir


perdas de valor em existências, realizar provisões para riscos e contingências,
entre outras correções necessárias nas demonstrações financeiras.

Fontes como normas contabilísticas, auditorias externas e práticas de governança


corporativa definem os critérios e procedimentos para efetuar ajustamentos de
forma adequada e em conformidade com as regras contabilísticas e
regulamentares.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


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Gestão de Imobilizado:

A gestão de existências e o controlo de imobilizado estão interligados nos


processos de registo contabilístico e na optimização dos recursos da empresa. As
existências representam ativos circulantes, enquanto o imobilizado são ativos
fixos, e ambas áreas contribuem para o valor patrimonial da empresa.

Receitas e Contas a Receber:

A gestão de existências influencia diretamente as receitas da empresa, pois a


disponibilidade adequada de produtos afeta as vendas. Além disso, existências
podem ser utilizadas como garantia em transações de contas a receber,
impactando o ciclo de conversão de caixa e a liquidez da empresa.

Reporting Financeiro:

A gestão de existências fornece dados cruciais para o reporting financeiro,


incluindo valor dos stocks, custo das vendas, margens de lucro e avaliações de
inventário. Essas informações são essenciais para relatórios financeiros precisos,
análises de desempenho e tomada de decisões estratégicas.

Compras:

A gestão de existências está intimamente ligada às compras, pois as decisões de


compra afetam diretamente os níveis de stock da empresa. Uma gestão eficiente
de existências requer uma coordenação estreita com o departamento de compras
para garantir a disponibilidade adequada de produtos, evitar excessos ou faltas de
stock e otimizar os custos de aquisição.

Produção:

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A gestão de existências desempenha um papel crucial na eficiência da produção,


garantindo a disponibilidade de matérias-primas e componentes necessários. Uma
gestão eficaz de existências evita interrupções na cadeia de abastecimento,
maximizando a eficiência da produção e a capacidade de resposta às necessidades
do mercado.

Objetivos Riscos Atividades de Controlo


- Stock excessivo - Estabelecer políticas de
resultando em custos gestão de stocks baseadas na
1. Garantir níveis elevados de procura e na sazonalidade.
adequados de armazenamento. - Realizar previsões de procura
stocks - Stock insuficiente com base em históricos de
resultando em atrasos nas vendas e tendências de
entregas. mercado.
- Implementar sistemas de
- Erros de contagem ou
gestão de stocks com código
2. Assegurar registo levando a
de barras ou RFID para
precisão nos discrepâncias nos
controlo automático.
registos de inventários.
- Realizar inventários físicos
stocks - Roubo ou perda não
periódicos e reconciliar com
registados de produtos.
registos contabilísticos.
- Monitorizar regularmente o
- Produtos tornam-se
estado e a rotação dos stocks
obsoletos devido a
para identificar produtos
3. Minimizar mudanças de mercado ou
obsoletos ou próximos do
obsolescência de evolução tecnológica.
prazo de validade.
stocks - Produtos perecíveis
- Negociar com fornecedores
expiram antes de serem
políticas de devolução ou troca
vendidos.
de produtos obsoletos.
- Implementar procedimentos
- Falhas nas práticas de de armazenamento
armazenamento resultando adequados às características
4. Garantir
em danos ou perdas de dos produtos (ex:
conformidade
produtos. temperatura controlada para
regulatória e
- Não cumprimento de produtos sensíveis).
normativa
normas de segurança e - Formar e sensibilizar os
higiene no armazém. colaboradores para as normas
de segurança e qualidade.
- Analisar regularmente os
- Desperdício de recursos
custos associados à gestão de
devido a práticas
stocks (armazenamento,
ineficientes de gestão de
5. Optimizar transporte, encomendas) e
stocks.
custos identificar oportunidades de
- Custos elevados de
operacionais redução.
transporte devido a
- Implementar políticas de
encomendas de reposição
encomenda just-in-time para
frequentes.
minimizar excessos de stock.

DADOS MESTRE DE EXISTÊNCIAS

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Código do produto

Descrição do produto

Gama/linha do produto

Unidade de medida

Custo unitário

Preço de venda

Quantidade padrão ou quantidade mínima de encomenda

FLUXOGRAMAS (REPRESENTAÇÃO GRÁFICA & Narrativas (descrição


textual)

Os fluxogramas são uma representação gráfica fundamental para a compreensão


e análise de processos em vários contextos organizacionais. Eles usam formas
geométricas padronizadas e linhas conectoras com setas para indicar o sentido de
leitura, o que facilita a visualização e interpretação dos procedimentos. Aqui estão
algumas características e benefícios dos fluxogramas:

Facilitam a Compreensão e Análise dos Processos: Ao usar símbolos


padronizados e uma estrutura visual clara, os fluxogramas tornam os processos
mais fáceis de entender e analisar.

Utilizados nos Processos Organizacionais: Os fluxogramas são amplamente


usados em organizações para representar desde fluxos de trabalho simples até
processos complexos.

Possibilitam/Facilitam:

Leitura: A disposição lógica dos elementos permite uma leitura sequencial e


compreensão rápida.

Racionalização: Identificação de possíveis melhorias e otimizações nos


processos existentes.

Harmonização: Visualização clara de como diferentes partes de um processo se


conectam e interagem.

Optimização: Identificação de gargalos e áreas de melhoria para aumentar a


eficiência.

Tipos de Representação:

Simples ou Funcional: Podem ser simples, representando passo a passo um


processo, ou funcional, com colunas que representam as unidades funcionais
envolvidas.

Horizontal ou Vertical: A orientação pode ser horizontal, enfatizando o fluxo do


processo, ou vertical, enfatizando as funções ou unidades envolvidas.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


LCFis & LCFin 3º Ano Auditoria Interna

FLUXOGRAMAS: REGRAS DE DESENHO

Para criar fluxogramas eficientes e claros, é importante seguir uma série de regras
de desenho. Aqui estão as regras baseadas nas diretrizes que você forneceu:

Legendar os Símbolos Utilizados: Cada símbolo utilizado no fluxograma deve


ser acompanhado por uma legenda que explique o seu significado.

Listar Atividades numa Ordem Lógica: As atividades devem ser organizadas


numa sequência lógica que reflita a ordem natural do processo.

Claro, Limpo, Simples de Seguir: O fluxograma deve ser claro, com símbolos
bem definidos e linhas conectando-os de forma ordenada e fácil de seguir.

Sem Ambiguidades: Evitar ambiguidades ou duplicidades de caminhos no


fluxograma para garantir uma interpretação clara e única.

Direcionado Preferencialmente de Cima para Baixo e da Esquerda para a


Direita: O fluxo geral do fluxograma deve seguir preferencialmente da parte
superior para a inferior e da esquerda para a direita, facilitando a leitura.

Descrições Curtas Dentro dos Símbolos: As descrições dentro dos símbolos


devem ser curtas e objetivas para transmitir a informação de forma clara.

Assegurar um Início e um Fim Lógico: O fluxograma deve ter um ponto de


início claro e um ponto de término que reflita o ciclo ou a conclusão do processo.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


LCFis & LCFin 3º Ano Auditoria Interna

Símbolos do Processo: Um Fluxo Único de Saída: Os símbolos de processo


devem ter apenas um fluxo de saída, representando uma sequência única de
ações.

Símbolos de Decisão: Um Fluxo Único de Entrada e Até 3 de Saída: Os


símbolos de decisão devem ter um fluxo de entrada único e até três saídas, uma
para cada resposta admissível.

Utilizar Adicionalmente, se Necessário, uma Narrativa Paralela: Se o


fluxograma for complexo, uma narrativa paralela pode ser adicionada para
fornecer detalhes adicionais ou explicar partes específicas do processo.

Evitar a Intersecção de Linhas de Conexão: Evitar que as linhas de conexão


se cruzem para evitar confusão na leitura do fluxograma.

Testar a Validade do Fluxograma: Antes de finalizar o fluxograma, é


importante testar a sua validade, garantindo que represente com precisão o
processo real que está sendo descrito.

FLUXOGRAMAS: ORIENTAÇÕES

Para desenhar fluxogramas de forma eficiente, é importante seguir algumas


orientações que facilitarão a compreensão e validade do processo representado.
Aqui estão as orientações baseadas nas diretrizes fornecidas:

Começar com um Símbolo de Início no Topo da Folha: O fluxograma deve


começar com um símbolo de início no topo da folha para indicar o ponto de partida
do processo.

Organizar os Símbolos de Forma Lógica (Vertical/Horizontal): Os símbolos


seguintes devem ser organizados de forma lógica, seguindo uma direção vertical
ou horizontal, conforme o layout mais adequado.

Identificar a Primeira Ação com a Pergunta "O Que Acontece Primeiro?":


Identifique a primeira ação do processo fazendo a pergunta "O que acontece
primeiro?" e represente-a no fluxograma.

Identificar as Ações Seguintes com a Pergunta "O Que Acontece a


Seguir?": Após a primeira ação, pergunte "O que acontece a seguir?" para
identificar as ações subsequentes e representá-las no fluxograma.

Utilizar Símbolos Adequados e Linhas de Conexão Claras: Utilize símbolos


padronizados e conecte-os com linhas de conexão claras, seguindo as regras de
fluxo único e sem ambiguidades.

Manter o Fluxo Principal no Fluxograma Principal: No fluxograma principal,


mantenha apenas o fluxo principal do processo, evitando sobrecarregar com
detalhes extras. Detalhes adicionais podem ser incluídos em fluxogramas
secundários, se necessário.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


LCFis & LCFin 3º Ano Auditoria Interna

Legendar os Símbolos Utilizados: Inclua uma legenda que explique o


significado de cada símbolo utilizado no fluxograma para facilitar a compreensão.

Referenciar Informação de Suporte quando Necessário: Se houver


informações de suporte relevantes, como documentos ou sistemas utilizados,
referencie essas informações no fluxograma para uma compreensão mais
completa.

Validação pelo Envolvimento da Equipa Responsável pelo Processo: Após


a elaboração do fluxograma, envolva a equipa responsável pelo processo para
validar e garantir a precisão e eficácia do fluxo representado.

1. CASO PRATICO FLUXOGRAMAS: NARRATIVA


2. Os operadores do Call Center registam os pedidos dos clientes na BD de
Encomendas que atribui numeração sequencial automática e valida:
✓ número de contacto, nome do contacto, e-mail, morada e NIF;
✓ totalidade de preenchimento de campos essenciais ao correto registo do
pedido: nome, morada de entrega, morada de faturação, e produto(s)
encomendado(s).
3. Cliente valida, via internet/telefone, dados da encomenda
4. Com a validação dos clientes, os pedidos são importados automaticamente
para a BD do armazém, criando requisições a satisfazer pelo armazém com
numeração sequencial automática.
5. O estado da requisição é integrado automaticamente na BD de Encomendas.
6. São extraídos da BD de Encomendas relatórios sobre o volume de vendas e o
status de satisfação das mesmas, pelo Gestor do Canal.

Pretende-se:

a) Tendo por base a narrativa, elabore o seu o fluxograma.


b) Discuta com o grupo eventuais melhorias ao processo apresentado.

2. CASO PRATICO FLUXOGRAMAS: NARRATIVA


a) Tendo por base o fluxograma da página seguinte, elabore a sua narrativa.
b) Discuta com o grupo eventuais melhorias ao processo apresentado.

Ísvera Pereira Luís, Msc.


LCFis & LCFin 3º Ano Auditoria Interna

3. Caso pratico
• Numa cantina universitária, a emissão do título de refeição ocorre através de
um dos dois canais disponíveis para o efeito: máquina automática de venda,
que admite pagamento com moedas ou com multibanco; funcionário do bar,
que apenas aceita notas e/ou moedas como meio de pagamento.
• São praticados dois preços distintos por refeição em função do estatuto do
utilizador, se estudante o preço é de 2,65€, se não estudante o preço é de
5,90€, selecionáveis livremente na máquina automática, ou solicitáveis junto
do funcionário do bar.
• Concluído o pagamento do valor do título selecionado o mesmo é emitido com
indicação do estatuto do utilizador.
• No momento da utilização daquele título, como contrapartida da entrega da
refeição, o funcionário pode exigir o cartão de estudante para comprovar o
estatuto do utilizador.

Ísvera Pereira Luís, Msc.

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