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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho:

AS DEMOCRACIAS EM ÁFRICA CASO DO PAIS: UGANDA

Nome: Orlanda Augusto Sente Cachave


Código do Estudante: 708202825

Curso: Licenciatura em Ensino de Historia


Disciplina: Historia das Sociedades IV
Ano de Frequência: 4º ano
Docente: Judite João Mafunga

Tete
Junho, 2023
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução Objectivos 1.0

 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão 2.0
escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão bibliográfica
Conteúdo discussão nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre
Linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.Introdução................................................................................................................................5

1.1.Objectivos.............................................................................................................................6

1.1.1.Geral:..................................................................................................................................6

1.1.2.Específicos:........................................................................................................................6

1.2.Metodologia de pesquisa.......................................................................................................6

1.2.1.Pesquisa Bibliográfica.......................................................................................................6

2.Conceito de Democracia..........................................................................................................7

3.A Democracia em África.........................................................................................................7

4.Uganda.....................................................................................................................................8

4.1.A Democracia em Uganda....................................................................................................8

4.2.Factores que dificultam a democracia no Uganda................................................................9

5.Conclusão...............................................................................................................................10

6.Referencias Bibliograficas.....................................................................................................11
1. Introdução
O presente trabalho de campo é uma pesquisa qualitativa e tem como objectivo desenvolver o
estudo individual e garantir o desenvolvimento formativo no que tange a cadeira de Historia
da Sociedade, sendo uma parte integrante do Curso de Licenciatura em ensino de Historia.
Em resposta aos objectivos estabelecidos para concepção do presente trabalho, este teve como
base a revisão bibliográfica.

Nas diversas abordagens dos temas procurou-se explanar ou detalhar de forma clara e
objectiva fazendo uma ponte entre conhecimentos teóricos e práticos de modo a resolver as
questões propostas no presente trabalho. Pensar a democracia não tem sido apenas uma
preocupação das democracias mais antigas (norte-americana, francesa e inglesa), mas também
das novas democracias em África (Ghana, Nigéria, Moçambique, África do Sul, entre outros).

As questões sobre a democratização começaram a ganhar relevo em África, muito


influenciadas pela terceira vaga, onde existem estudos iniciados por Huntington (1994),
explicando o seu conceito primordial. Esse debate foi também feito por alguns autores, como
Bratton (2013, 2005, 1994), Gyimah-Boadi e Brobbey (2012), Shaapera (2012), que
explicaram o fenômeno de transição, democratização, bem como a opinião do cidadão sobre o
papel das instituições democráticas em alguns países de África. Lala e Ostheimer (2003) e
Tollenaere (2006), dez anos após as primeiras eleições em Moçambique (94-2004), iniciaram
uma avaliação sobre o estágio da democratização.
1.1. Objectivos
De acordo com IVALA, HDZ e LUÍS (2007:19), “objectivos de uma pesquisa relacionam-se
com a visão global do tema e com os procedimentos práticos e, indicam o que se pretende
conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja
alcançar”.
1.1.1. Geral:
 Analisar as democracias em África caso do pais: Uganda
1.1.2. Específicos:
 Identificar as democracias em África caso do pais: Uganda
 Valorizar as democracias em África caso do pais: Uganda
 Caracterizar as democracias em África caso do pais: Uganda

1.2. Metodologia de pesquisa

Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).

No caso particular dessa pesquisa, usou-se a seguinte metodologia de pesquisa:

1.2.1. Pesquisa Bibliográfica


Método a partir do qual foi feita a recolha de informações contidas em algumas obras e em
páginas da internet que versam sobre os temas em estudo e que são revestidos de importância
por serem capazes de fornecer dados relevantes. Para a materialização deste trabalho de
campo, abrangeu internet com destaque ao manual designado por História da Sociedade – 4º
Ano, propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) Elaborado Pelos drs. Daniel Mapate Sithole e Sílvio Cessár.
2. Conceito de Democracia

Definir democracia não é algo simples, sobretudo quando se trata de um conceito em que a
sua evolução trespassa alguns séculos. Apesar dos seus pressupostos democráticos, as suas
bases e seus principais teóricos remontarem a idade média. Alguns autores (HUNTINGTON,
1994; DAHL, 2001) reconhecem ser inegável que o seu desenvolvimento e os seus avanços
decorreram na Europa, alguns no Mediterrâneo (na Grécia Antiga) e noutros no Norte
(Escandinávia, países baixos, Suíça).

O uso do termo “demokratia, onde demos significa povo e o kratos governar” (DAHL, 2001,
p. 21) remonta a Grécia Antiga. Apesar de o seu o surgimento ser secular, nesse período o
significado de todos, não queria dizer necessariamente homens e mulheres ou ricos e pobres.
No Norte da Europa outros elementos começaram a ser introduzidos como a participação
popular ou assembleias vikings.

Democracia é o regime de governo cuja origem do poder vem do povo. (Disponivel em:
https://www.todamateria.com.br/democracia/).

Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas


está com o cidadão (povo) directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos –
forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou
parlamentarista, republicano ou monárquico.

De acordo com os vários conceitos expostos neste ponto, conclui-se que democracia é o
governo do povo, onde o poder supremo pertence ao povo e é exercido directamente por este
ou por seus representantes através dum sistema eleitoral. Democracia é governo do povo, pelo
povo e para o povo.

3. A Democracia em África

O estado africano tradicional era uma instância da gestão do bem comum e das decisões
tomadas em nome de toda cidade, de todo reino, mas foi destruído pela colonização e, no
melhor dos casos, substituído por novos tipos e regimes democráticos aos quais os africanos
não estavam habituados.

“A participação máxima das diferentes categorias da população, a limitação e a partilha do


poder bem como a solidariedade existia, sob variadas formas consoante os países e consoante
as estruturas criadas pelos povos africanos, quer fossem reinos, impérios, sistema patrimonial
e clânico ou democracias de tipo aldeã. A democracia de base existia ao abrigo de estruturas
aldeãs com a representação das diferentes famílias”. KI-ZERBO (2006: 163)

A todos os níveis, o africano era acima de tudo um ser social. Existia o debate permanente
africano que se realizava debaixo das árvores - a assembleia - onde cada um tinha não só, a
liberdade de se expressar, mas também a obrigação de se exprimir. Muitas vezes, discussões
eram adiadas para permitir consultas aos mais velhos e as mulheres em casa, para além de que
podiam durar dias, semanas ou mesmo meses porque o princípio era chegar ao máximo
consenso.

Entre 1956 e 1960, a maior parte dos países africanos ascende á independência. Os novos
regimes foram herdeiros do sistema autoritário e a maioria dos dirigentes que tomou o poder
nesse momento não eram verdadeiramente legítimos sob o ponto de vista democrático. Nessa
ocasião não houve uma aprendizagem democrática apesar de simulações de poderes
democráticos em África Francófona.

Segundo Ki-Zerbo (2006:63) “o verdadeiro problema consiste na maneira de conceber o


político em África”.

4. Uganda

Uganda, oficialmente República do Uganda, é um país sem ligação com o mar no leste da
África. Faz fronteira a leste com o Quénia, a norte com o Sudão do Sul, a oeste com a
República Democrática do Congo, a sudoeste com Ruanda e a sul com a Tanzânia. Uganda é
o segundo país sem litoral mais populoso no continente africano. A parte sul do país inclui
uma parcela substancial do Lago Vitória, compartilhado com o Quênia e Tanzânia, situando o
país na região dos Grandes Lagos Africanos. Uganda também se encontra dentro da bacia do
Nilo e tem um clima variado, mas geralmente clima de savana. (Disponivel em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uganda).

4.1. A Democracia em Uganda

Com a independência de 1962 Milton Obote, dirigente nortenho, alcança uma aliança com
Kabak o dirigente de buganda do sul. Obote irá ocupar a pasta de primeiro ministro e kabaka
a de presidente. Obote não podia se sentir seguro com kabaak o qual gozava prestígio no reino
dos bugandas. Em 1966 utilizou as tropas do exército do Uganda recrutados no norte sua
região para eliminar reinos dos bugandas e obrigar kabaka a partir para exílio “ao servir-se do
exercito para perturbar a autoridade instituída Obote arranjava assim lenha para queimar a
si mesmo”, (fage, 1995:541).

Em 1971 o oficial que comandara o ataque ao palácio do kabaka, o general Idi Amin,
igualmente natural do norte tal como a maior parte dos seus soldados derrubou-o e assumiu o
poder. Amin usou o poder de forma mais arbitrária do que obote e tornou-se impaciente no
uso da força para liderar com os opositores e críticos reais e imaginários do seu regime.
Expulsou os asiáticos que dominavam o comércio e a indústria o que resultou na ruína
económica e destruição das cidades e desordem em todo o país. Em 1978 desesperado
ordenou a invasão à Tanzânia.

Fracassado este tento a Tanzânia invadiu por sua vez a Uganda e em escassos meses Amin foi
obrigado a fugir; e Obote retomou o poder. Em 1980 são convocadas as eleições em que
Obote declara ter vencido. Dois anos depois os soldados tanzanianos são completamente
retirados do país; eis que Uganda volta a ser palco de banditismo armado e devastação.
Incapaz de controlar a situação, em 1975 Obote é derrotado pelo general.

Okello o nortenho nos moldes de Amin. Contudo, a situação veio a seu tavão com um
experiente líder de guerrilha do oeste do Uganda yoweri Museveni, que em 1986 derrotara
todos os seus rivais tomando de captura a capital Campala o qual viu-se então confrontado
com a tarefa de restituir a ordem e o progresso a um país devastado e dividido.

4.2. Factores que dificultam a democracia no Uganda

Um dos grandes factores que dificultam a democracia no Uganda é: oportunidade de emprego


de algumas tribos em detrimento doutras, a corrupção dos dirigentes, ditaduras, fraudes
eleitorais, racismos entre tribos dentro de uma nação, desnível económico dentro de um
território e manutenção no poder de forma vitalício.
5. Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho, conclui-se que se abriu uma oportunidade de reflexão
sobre os conteúdos da cadeira de História da Sociedade.

Acreditando assim que, os objectivos foram alcançados no concerne a resolução dos


problemas patentes no presente trabalho.

Desta feita, pode-se concluir que democracia vem da palavra grega que significa “poder do
povo” demos = povo; cratia = poder. Nas democracias, é o povo que detém o poder soberano
sobre o poder legislativo e o executivo. Democracia é o governo na qual o poder e a
responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, directamente ou através dos seus
representantes livremente eleitos.

Democracia é o conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana, é


institucionalização da liberdade. As democracias conduzem, regularmente as eleições livres e
justas, abertas a todos os cidadãos. As eleições numa democracia não podem ser fechadas
atrás das quais se escondem ditadores ou um partido único, mas verdadeiras competições
pelo apoio do povo.

Com a independência de 1962 Milton Obote, dirigente nortenho, alcança uma aliança com
Kabak o dirente de buganda do sul. Obote irá ocupar a pasta de primeiro ministro e kabaka a
de presidente. Obote não podia se sentir seguro com kabaak o qual gozava prestígio no reino
dos bugandas. Em 1966 utilizou as tropas do exército do Uganda recrutados no norte sua
região para eliminar reinos dos bugandas e obrigar kabaka a partir para exílio “ao servir-se do
exercito para perturbar a autoridade instituída Obote arranjava assim lenha para queimar a si
mesmo”.
6. Referencias Bibliograficas

KI-ZERBO, Joseph. África Negra Vol. II, Lisboa: Publicações Europa América, 1995

Fage, J. D.(1995). História Da África. Lisboa: Edições 70

FAGE, J. D., História da África, Lisboa: Edições 70, 1995.

https://www.todamateria.com.br/democracia/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Uganda

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