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Direito Administrativo
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Capa 0,5
Índice 0,5
Introdução 0,5
Aspectos Discussão 0,5
organizacionais Conclusão 0,5
Estrutura Bibliografia 0,5
Introdução Contextualização (Indicação 1,0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 2,0
Metodologia adequada ao 2,0
objecto do trabalho
Análise e Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais 2,0
Conteúdo relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2,0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2,0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho de
gerais letra, paragrafo, espaçamento 2,0
Formatação entre linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das
bibliográficas edição em citações/referências
citações e bibliográficas 4,0
bibliografia
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivos gerais.........................................................................................................................4
Objectivos Específicos:...............................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................4
Controle Interno..........................................................................................................................5
Principais funções.......................................................................................................................5
Órgãos Responsáveis..................................................................................................................5
Ferramentas e Métodos...............................................................................................................5
Controle Externo.........................................................................................................................6
Papel e Competências.................................................................................................................6
Auditorias e Fiscalizações...........................................................................................................7
Controlo Social...........................................................................................................................7
Participação Popular...................................................................................................................7
Conselhos Gestores.....................................................................................................................8
Poder Executivo..........................................................................................................................8
Poder Judiciário..........................................................................................................................9
Limites e Inter-relações...............................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................11
Bibliografia...............................................................................................................................12
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Introdução
A administração pública ocupa uma posição crucial na sociedade, encarregada de gerir os
recursos e fornecer os serviços fundamentais para o benefício geral. Entretanto, devido à
vastidão e à complexidade das operações governamentais, é fundamental estabelecer sistemas
de controlo eficazes que garantam a conformidade legal, a transparência e a eficácia na
aplicação dos recursos públicos. Neste contexto, o presente trabalho propõe-se a explorar o
tema do controle da administração pública, examinando seus instrumentos, limites e
implicações jurídicas.
Serão examinados os limites do controle da administração pública, destacando-se questões
como a separação dos poderes, a preservação da discricionariedade administrativa e a
protecção dos direitos fundamentais. Serão discutidas também as implicações jurídicas
decorrentes desses limites, enfatizando a importância de respeitar os princípios constitucionais
e legais na condução das actividades de controlo.
Por último, uma conclusão será oferecida para resumir os principais tópicos discutidos neste
estudo, enfatizando a relevância do controle da gestão pública para fortalecer a democracia,
fomentar a transparência e assegurar a eficácia na administração dos recursos públicos.
Objectivos gerais
Analisar o controlo da Administração Pública: Instrumentos, Limites e Implicações
Jurídicas.
Objectivos Específicos:
Explorar instrumentos, Limites e Implicações Jurídicas;
Identificar instrumentos, Limites e Implicações Jurídicas.
Metodologia
Para a realização do presente trabalho, tendo em conta a sua complexidade, foi usado o
método hermenêutico, obras existentes em algumas bibliotecas da cidade e outros disponíveis
na internet.
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Controle Interno
O controlo interno é conduzido pelos próprios órgãos da administração pública, visando
principalmente verificar a legalidade e conformidade dos actos administrativos, além de
assegurar a eficiência na gestão dos recursos públicos. As principais entidades encarregadas
do controle interno incluem auditorias internas e sectores de controlo e planejamento, os quais
supervisionam as actividades administrativas e financeiras e avaliam o alcance das metas
estipuladas (Freitas, 1999, p. 90).
Principais funções
Verificar a conformidade dos actos administrativos com a legislação vigente;
Avaliar a eficácia e eficiência dos processos e procedimentos administrativos;
Garantir a integridade dos dados contábeis e financeiros;
Prevenir e detectar fraudes, desvios e irregularidades;
Orientar e assessorar os gestores na implementação de boas práticas de gestão.
Órgãos Responsáveis
Os órgãos encarregados da supervisão interna podem diferir dependendo da configuração
organizacional de cada entidade governamental. Comummente, são estabelecidas unidades
especializadas, como auditorias internas, controladorias ou departamentos de controlo e
planejamento (Freitas, 1999, p. 92). Essas unidades operam de maneira autónoma e imparcial,
reportando-se directamente à alta gerência ou ao conselho da entidade.
Ferramentas e Métodos
Para cumprir suas atribuições, os órgãos de controlo interno utilizam uma variedade de
ferramentas e métodos, tais como:
Auditorias: realização de exames sistemáticos e periódicos nos processos, procedimentos
e controles internos para avaliar sua eficácia e conformidade com as normas estabelecidas;
Inspecções: verificação física e documental das instalações, equipamentos, materiais e
demais recursos utilizados pela entidade;
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Controle Externo
O controlo externo na administração pública abrange os mecanismos e instituições externas
ao governo, os quais são independentes e incumbidos da tarefa de supervisionar e monitorar
as actividades dos órgãos e entidades públicas (Medauar, 1993). Esse controle visa garantir a
legalidade, legitimidade, eficiência e eficácia das acções governamentais, assim como a
correta aplicação dos recursos públicos (Freitas, 1999).
Papel e Competências
Auditoria: realização de auditorias para verificar a legalidade, legitimidade,
economicidade, eficiência e eficácia dos actos e contratos administrativos;
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Auditorias e Fiscalizações
As auditorias e fiscalizações conduzidas pelos órgãos de fiscalização externa visam examinar
se a administração pública está em conformidade com as leis e regulamentos, além de avaliar
a eficiência, eficácia e economia das iniciativas governamentais (Moraes, 1999). Essas
actividades podem englobar uma variedade de áreas, incluindo: Execução orçamentária e
financeira; Contratação de obras e serviços públicos; Gestão de pessoal e folha de pagamento.
Controlo Social
O controlo social na administração pública representa um método democrático que implica na
participação activa da sociedade civil na supervisão, acompanhamento e análise das políticas
públicas, dos serviços oferecidos pelo estado e da utilização dos fundos públicos (Moraes,
1999). Esse modelo de controlo tem como objectivo assegurar a transparência, eficiência e
eficácia das medidas governamentais, ao mesmo tempo em que promove o fortalecimento da
cidadania e da democracia participativa (Freitas, 1999).
Participação Popular
A participação da população é um elemento fundamental do controle social, abrangendo a
participação directa dos indivíduos na criação, implementação e avaliação das políticas
governamentais (Medauar, 1993). Essa contribuição pode se manifestar por meio de uma
variedade de modalidades como:
Consultas públicas;
Orçamento participativo;
Conselhos gestores.
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Conselhos Gestores
Os conselhos gestores desempenham um papel fundamental no controle social, actuando
como instâncias de participação e controle da sociedade civil sobre as políticas públicas.
Poder Executivo
O Poder Executivo é responsável pela execução das leis e pela administração do Estado. Ele é
chefiado pelo presidente da República (no âmbito federal), governadores (no âmbito estadual)
e prefeitos (no âmbito municipal). Suas principais funções incluem a elaboração e
implementação de políticas públicas, a gestão dos recursos públicos, a manutenção da ordem
pública e a representação do Estado em questões internacionais (Medauar, 1993).
Poder Legislativo
O Poder Legislativo tem como função principal a elaboração das leis. Ele é composto pelo
Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados, no âmbito federal), pelas
assembleias legislativas (no âmbito estadual) e pelas câmaras municipais (no âmbito
municipal). Além da função legislativa, o Poder Legislativo exerce o papel de fiscalização do
Poder Executivo, por meio do controle político e da elaboração de leis orçamentárias.
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Poder Judiciário
O Poder Judiciário tem a função de aplicar as leis e garantir o cumprimento da Constituição.
Ele é composto por diversos órgãos, como o Supremo Tribunal Federal (STF), os Tribunais
Superiores, os Tribunais de Justiça (nos estados) e os Tribunais Regionais Federais. Além de
julgar os conflitos de interesse entre os cidadãos e entre estes e o Estado, o Poder Judiciário
também exerce a função de controlo de constitucionalidade das leis.
Limites e Inter-relações
Mesmo que haja uma divisão de poderes, é crucial destacar que estes não operam em
completo isolamento, havendo uma interconexão e restrições mútuas entre eles (Toledo,
2003). Por exemplo, enquanto o Legislativo propõe as leis, é o Executivo que as aprova e as
implementa. O Judiciário, por sua vez, possui a competência de analisar a constitucionalidade
das leis propostas pelo Legislativo e de fiscalizar a legalidade das acções executivas.
Conclusão
O controlo da administração pública, fundamentado em princípios como a divisão de poderes,
a manutenção da discricionariedade administrativa e a inalienabilidade do interesse público, é
crucial para assegurar a conformidade legal, a efectividade e a validade das iniciativas
estatais. Neste estudo, examinamos os múltiplos aspectos desse controle, abordando seus
mecanismos, restrições e repercussões jurídicas. Tornou-se evidente que tanto o controle
interno, conduzido pelos órgãos e entidades governamentais, quanto o controle externo,
conduzido por instituições independentes como os Tribunais de Contas e o Poder Judiciário,
desempenham funções complementares na supervisão e análise da gestão pública.
Adicionalmente, o controle social, conduzido pela sociedade civil, é essencial para assegurar a
participação dos cidadãos na administração pública e na protecção de seus interesses é
importante ressaltar que o controle da administração pública deve ser exercido dentro dos
limites legais e constitucionais, respeitando os princípios da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da publicidade e da eficiência.
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Bibliografia
Freitas, J. (1999). O controle dos atos administativos. São Paulo: Malheiros.
Toledo, C. (2003). Direito Adquirido e Estado Democrático de Direito. São Paulo: Landy
Livraria e Distribuidora.