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Apostila Cea Modulo 6 2021 Atualizada
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com
Licenciado para - GUSTAVO MENDES LIMA - 43320053000100 - Protegido por Eduzz.com
GESTÃO DE CARTEIRAS
E RISCOS
1.0 RISCO
Conceitos
O QUE É RISCO
Diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um in-
vestimento seja diferente do retorno esperado no momento da aplicação. Ou seja, sempre
há alguma incerteza quando vamos realizar um investimento.
1. Risco de Crédito
2. Risco de Mercado
3. Risco de Liquidez
4. Risco de Liquidação
5. Risco de Contraparte
6. Risco de Imagem
RISCO DE LIQUIDEZ
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RISCO DE LIQUIDAÇÃO
Esse risco é mitigado graças a presença das clearing houses. (SELIC, CETIP etc)
RISCO DE CRÉDITO
Risco de crédito está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não pa-
gamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada, seja
este compromisso os juros (cupons) ou o principal. Há vários tipos de risco de crédito: um
investidor, ao comprar um título, sempre estará incorrendo em um ou mais destes tipos de
risco de crédito.
Quanto pior for o rating atribuído, maior será a taxa de juros exigida como retorno pelo
investidor.
Exemplo: Uma debênture com classificação C oferece maior risco do que uma com rating
CCC, logo, a primeira (de maior risco) deverá pagar um juros superior, comparado com a
segunda.
Quando uma empresa emite debêntures e não consegue honrar seus pagamentos, seus
investidores estão sujeitos a terem perdas financeiras devidas o risco de crédito existente.
Risco de contraparte
É um tipo de risco de crédito, porém nesse caso, não existe o título de crédito. É uma ope-
ração realizada entre duas partes, onde uma das partes não honra com a sua obrigação.
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→ Nas operações de mercado futuro, como a Bolsa de valores exige margem de ga-
rantia, a mesma assume o Risco de Contraparte.
Risco soberano
Justifica-se o nome pelo fato de o governo federal ser a “instituição” mais sólida dentre
todas que existem naquele país, logo, espera-se que a melhor nota de crédito seja atribuí-
da a seus títulos.
Spread de Crédito
É uma medida de retorno adicional que o investidor deve receber por conta de adquirir um
ativo cujo o emissor possui maior risco de crédito.
Quanto maior o Spread de Crédito, maior será a taxa de retorno do título (e maior o seu
risco também).
RISCO DE MERCADO
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DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas. É o velho ditado: “não coloque todos
os ovos numa única cesta”. Desta forma, quando um investimento não estiver indo muito
bem, os outros podem compensar, de forma que na média não tenha perdas mais expres-
sivas.
Deve-se ter em mente, entretanto, que a diversificação não é capaz de eliminar todo o
risco de mercado de um investimento. Isso porque há fatos no mercado que afetam todos
os ativos no mesmo sentido, seja positivo ou negativo. A expectativa de uma recessão
econômica, por exemplo, muito provavelmente levará a uma queda nos preços de todos
os ativos. A isso chamamos de risco sistêmico ou não diversificável. A diversificação con-
segue reduzir APENAS o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico). O risco sistemático não
pode ser reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificação.
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NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
MÉDIA
A média aritmética é a soma total dos termos dividida pelo número total de termos.
Dentre os termos estatísticos mais usados, podemos destacar a média aritmética, várias
pessoas de algum modo já utilizaram ou utilizam constantemente os cálculos envolven-
do médias. Pode ser considerada uma medida de tendência central, pois focaliza valores
médios dentre os maiores e menores. A efetuação dos cálculos pode ser considerada
de forma fácil, basta dividir a soma total dos valores pelo número de valores, o resultado
dessa divisão será considerado a média aritmética dos termos.
MODA
A moda trata do valor que ocorre com maior frequência ou o valor mais comum em um
conjunto de dados.
1 moda = unimodal
2 modas = bimodal
3 modas = multimodal
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Mediana
Em termos mais simples, mediana pode ser o valor do meio de um conjunto de dados. No
conjunto de dados [1, 3, 3, 6, 7, 8, 9], por exemplo, a mediana é 6. Se houver um número
par de observações, não há um único valor do meio. Então, a mediana é definida como a
média dos dois valores do meio.
Variância
A prova não vai te cobrar cálculo, porém uma informação importante é dominar que:
• Sabendo a variância é possível determinar o desvio padrão extraindo a raiz quadra-
da do resultado
• Ativos com retornos constantes possuem variância nula
• Quanto maior for a variância, maior será o desvio padrão (consequentemente maior
o risco)
Desvio Padrão
No mercado financeiro usamos ele como principal medida de risco (a prova adora cobrar
isso). Ele mede a volatilidade de um ativo, desta forma, quando realizo por exemplo com-
parações entre um grupo de ativos que oferecem o mesmo retorno consigo entender qual
deles possui maior ou menor volatilidade e consequentemente maior ou menor risco. Em
resumo, descubro qual ativo me entrega o retorno esperado com menos risco envolvido.
Covariância
Quando a covariância é positiva, duas variáveis tendem a variar na mesma direção, sen-
do assim, se uma sobe, a outra sobe; do contrário, se uma desce, a outra também desce.
Quando a covariância é negativa, duas variáveis tendem a variar em direções opostas.
Quanto mais próxima de zero a covariância for, menor a possibilidade de se identificar um
comportamento interdependente entre as variáveis.
Correlação
A análise de correlação fornece um número, que varia entre -1 e 1, que resume o grau de
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relacionamento linear entre as duas variáveis. Já a análise de regressão fornece uma equa-
ção que descreve o comportamento de uma das variáveis em função do comportamento
da outra variável. Sendo que:
Veja o exemplo gráfico que ilustra essa situação e que a prova pode te cobrar:
Ambas medidas são utilizadas para quantificar o grau de diversificação de uma carteira.
Mensura a inter-relação entre duas variáveis. Como uma variável explica a outra.
Zero: indica que não é possível determinar o grau de diversificação entre os ativos. A cor-
relação é um valor que sempre oscila de – 1 a 1 e quanto menor o índice, maior o grau de
diversificação.
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Coeficiente de Determinação
BETA (β)
É a relação entre a variação do retorno de uma ação (ativo) e o Ibovespa (mercado), por
exemplo.
Portanto, o Índice Beta é uma medida do risco que um investidor está exposto ao investir
em um ativo em particular em comparação com o mercado como um todo. Em relação
ao coeficiente Beta (β), este tornou-se uma medida popular de risco, pois simplifica o
problema quando relaciona a variabilidade do retorno da carteira a do retorno da carteira
de mercado. Em outras palavras, Beta é a volatilidade da performance média relativa ao
mercado e é usado para medir o risco não-diversificável.
• Se b > 1, a carteira de ativos oscila mais que a carteira de mercado, ou seja, tem
um risco maior se comparada ao risco do mercado. Então, se o mercado está em alta, o
retorno da carteira de ativos é maior do que o retorno da carteira de mercado. Se o mer-
cado está em baixa, o retorno da carteira de ativos é menor do que o retorno da carteira
de mercado. Em outras palavras, ou o ativo “sobe mais” ou “cai mais”. O ativo também se
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Caso o investidor deseje obter um retorno próximo ao IBr-X sem precisar comprar todas
as ações da carteira, deverá procurar ações que façam parte do índice e que tenham o
coeficiente beta próximo de 1.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Desta forma para obter-se exatamente 95% da população, é necessário utilizarmos 1,96
desvios padrões (acompanhe no gráfico acima).
Considere que um fundo de investimento em ações tenha média dos retornos igual a 4%
e um risco (desvio padrão) de 3%, então é de se esperar que os futuros retornos destes
ativos estejam entre:
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2% a 10% → Com aproximado 95% de confiança. Cálculo para três desvios padrão:
• 4% (média) – 9% (três “desvio padrão”) = – 5%
• 4% (média) + 9% (três “desvio padrão”) = 13%
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GESTÃO DE RISCO
DE CARTEIRAS
Tendo domínio dos conceitos gerais de distribuição normal, é possível determinar a perda
máxima de uma carteira, com uma certa probabilidade de ocorrer.
Exemplo: se uma carteira possui média dos retornos igual a 3% e desvio padrão de 2%,
logo é de se esperar que em 95% dos casos seu retorno oscile entre – 1% (média menos 2
desvios padrões) a 7% (média mais dois desvios padrões).
Nesse caso, mantendo-se a média e o desvio padrão, pode-se garantir para o investidor
que a sua perda máxima será de 1% em 95% das perdas ocorridas pelo fundo.
Alguns fundos prometem isso para o cliente no Formulário de Informações Complemen-
tares (antigo prospecto), gerando todo um trabalho de gestão e controle dos riscos. Para
isso é necessária adoção às práticas como as que veremos em seguida.
VALUE AT RISK
Value at Risk ( VaR) é um método para avaliar o risco em operações financeiras. O VaR
resume, em um número, o risco de um produto financeiro ou o risco de uma carteira de
investimentos, de um montante financeiro. Esse número representa a pior perda esperada
em um dado horizonte de tempo e é associado a um intervalo de confiança.
O VaR avalia qual a perda máxima que uma carteira pode ter dentro de horizonte de tem-
po (normalmente um dia) e supondo um grau de confiança pré-determinado, dada uma
distribuição normal.
Ele sintetiza em uma unidade monetária ou em percentual, a maior ou pior perda esperada
dentro de determinados períodos de tempo e intervalo de confiança.
Normalmente o VaR é calculado com 95%, 97,5% ou 99% de confiança. Este nível de con-
fiança nos indica que é esperada perda maior que a calculada pelo VaR. Assim, ao utilizar
99% de confiança, espera-se que a cada 100 observações do VaR, em pelo menos 1 vez a
perda do investimento financeiro seja superior à perda estimada no cálculo do VaR.
Exemplo:
Qual é o significado de um VaR de US$ 12 milhões para 15 dias com 95% de confiança?
Significa que no prazo de 15 dias, há 95% de chance do valor da perda da carteira não ser
maior do que US$ 12 milhões. Em outras palavras há 5% de chance de que em 15 dias, a
carteira tenha perdas superiores a US$ 12 milhões.
Atenção: o valor da perda pode ser maior que US$ 12 milhões, pois há 5% de possibilidade
de erro. Porém, na maioria absoluta das vezes, se a perda ocorrer, ela será menor. Lembra-
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mos que o VaR é a estimativa máxima de perda, neste caso com 95% de confiabilidade.
STOP LOSS
A ordem stop loss indica sua intenção de interromper a perda (loss) em uma posição aber-
ta. Por exemplo, se você compra uma ação a R$ 100 e acredita que se ela cair abaixo de
R$ 95 a tendência é cair mais, você pode cadastrar uma ordem stop loss em R$ 95 em sua
corretora.
Quando (e se) a cotação da ação cair para R$ 95 ou abaixo, sua ordem stop loss dispara
uma ordem de venda das ações automaticamente.
O Stress Test é realizado para estimar possíveis perdas potenciais em piores cenários, ou
seja, em situações de anormalidade de mercado.
BACK TESTING
Em outras palavras, O Back Testing (ou simplesmente Back Test) é uma ferramenta utiliza-
da para testar a validade e robustez dos modelos utilizados para estimar o risco dos inves-
timentos, especialmente o VaR.
Se um investimento aponta um VaR diário de 99%, com perda máxima de R$ 100 mil, o
Back Testing verifica o histórico e o número de violações ocorridas no passado do limite
do VaR medido de modo a verificar se estão dentro do nível de confiança estabelecido.
Na prática o Back Test visa a comparar as oscilações efetivamente ocorridas na carteira,
em um determinado período, com as oscilações previstas nos modelos de risco.
TRACKING ERROR
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portfólio e os do benchmark.
Para que você entenda melhor, imagine um fundo que visa replicar um índice (passivo). Nes-
te exemplo o tracking error deverá ser tão próximo quanto possível de zero, pois o tracking
error é dado pelo desvio-padrão das diferenças entre os retornos de um fundo e os retornos
do seu benchmark em um determinado período. Quanto mais “volátil” forem estas diferen-
ças, maior será o tracking error.
O erro quadrático médio é uma medida de como o retorno de um fundo se afasta do retorno
do benchmark.
Quanto maior o erro quadrático médio, maior o afastamento entre o retorno do fundo e o
retorno do benchmark.
Quanto menor o erro quadrático médio, menor o afastamento entre o retorno do fundo e o
retorno do benchmark.
Ou seja, o erro quadrático médio é calculado pela média das diferenças ao quadrado en-
tre os retornos de um fundo e os retornos de seu benchmark. Ele será sempre um número
positivo ou igual a zero (quando o retorno do fundo for igual ao retorno do seu benchmark),
porém, o mesmo não pode ser negativo.
ÍNDICE DE SHARPE
Para entender o Índice de Sharpe é preciso saber pra que ele serve. Ele mede a eficiência de
sua carteira de investimentos e mostra se a expectativa de retorno de uma carteira de inves-
timentos tem a ver com a qualidade de cada um dos investimentos que a compõem (ou seja,
baixo risco e alto retorno), ou se essa expectativa de retorno está ligada ao risco dos investi-
mentos (porque investimentos com maior risco oferecem também maior retorno).
A medida calculada pelo Índice de Sharpe indica se a expectativa de retorno de uma carteira
de investimentos é resultado de bons investimentos ou do excesso de risco dos investimen-
tos que a compõem.
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Ele expressa uma relação RISCO versus RETORNO, informa se o investimento oferece
rentabilidade compatível com o risco a que se expõe o investidor.
Porém, a fórmula mais utilizada pelos administradores de recursos e pela mídia em geral
é o Índice de Sharpe Modificado. A diferença é que ao invés de utilizarmos a taxa livre de
risco, descontamos o retorno do benchmark da rentabilidade do ativo.
ÍNDICE DE TREYNOR
O Índice de Treynor é uma medida similar ao Índice de Sharpe, com a diferença de em vez
de usar como medida de risco o desvio-padrão ou semi-desvio, usa o coeficiente Beta.
ÍNDICE DE MODIGLIANI
O índice de Modigliani é uma medida de retorno ajustado pelo risco usado na análise de
carteiras de investimento, no qual o retorno do fundo é ajustado para sua volatilidade. Ao
contrário do índice de Sharpe, ele utiliza o retorno absoluto do fundo e não o retorno rela-
tivo à taxa livre de risco. O índice é calculado da seguinte forma:
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DURATION DE MACAULAY
Criado como indicador de finanças empresariais, em 1938, pelo financista Macaulay, mas
só difundido na década de 70 e posteriormente aplicado em análises macroeconômicas, o
conceito de duração exprime a sensibilidade do preço de um título prefixado a mudanças
nas taxas de juros.
DURATION MODIFICADA
Atenção:
Títulos do tipo zero cupom: Duration é igual ao vencimento do título. Títulos com cupom:
Duration é inferior ao vencimento.
CONVEXIDADE
Por si só, a duration não possibilita a estimativa precisa por não modelar precisamente a
curvatura existente entre a variação percentual do valor da carteira e a variação percentu-
al da taxa de juros de mercado.
Quanto maior a convexidade de um título, menor será seu efeito de mudanças em seu
preço decorrente de variações da taxa de juros e vice-versa.
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FRONTEIRA EFICIENTE
A fronteira eficiente poderia ser obtida, representando-se, num gráfico de retorno es-
perado “versus” desvio-padrão, todas as combinações de ativos e reconhecendo que os
investidores são racionais, ou seja, sempre preferirá mais riqueza a menos riqueza, para o
mesmo nível de risco.
Os diversos ativos onde o investidor pode aplicar seu dinheiro possuem risco. Isso signifi-
ca que o preço e as taxas de todos os ativos possuem volatilidade.
Alguns ativos possuem alta volatilidade outros possuem baixa volatilidade, portanto são
de alto risco ou de baixo risco respectivamente.
A taxa livre de risco é muito importante para tomada de decisão do investidor, o investidor
somente irá aplicar recursos em títulos de maior risco quando lhe for oferecido remunera-
ção superior à taxa livre de risco.
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Re = Retorno Esperado
Rf = Risk free
B = beta
Rm = Retorno do Mercado
Uma vez que o risco diversificável não interessa para o investidor, pois é passível de eli-
minação, será utilizada uma nova medida de mensuração do risco não-diversificável.
Segundo o CAPM, o custo de capital corresponde à taxa de rentabilidade exigida pelos
investidores como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos. O CAPM
considera que, num mercado competitivo, o prêmio de risco varia proporcionalmente ao
β. Na sua forma simples o modelo prevê que o prêmio de risco esperado, dado pelo re-
torno esperado acima da taxa isenta de risco, é proporcional ao risco não-diversificável, o
qual é medido pela covariância do retorno do ativa com o retorno do portfólio composto
por todos os ativos no mercado ou pelo β, que mede a contribuição do ativa para a vari-
ância dos retornos do portfólio de mercado. Todos os investidores têm idênticas expec-
tativas quanto às médias, variâncias e covariâncias dos retornos dos diferentes ativos no
fim do período, isto é, têm expectativas homogêneas quanto á distribuição conjunta dos
retornos.
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O modelo APT surgiu como uma alternativa ao CAPM, representando uma generalização
deste na medida em que possibilita a relação do retorno de um ativo com múltiplos fatores
de riscos e não apenas ao retorno do portfólio de mercado.
R = a + Bf + ε
Sistema de equações em que: R e a são vetores (Nx1), sendo R o vetor de retornos dos
ativos em análise e a o vetor de constantes; f é um vetor de fatores (Kx1); B é uma matriz
(NxK) de cargas fatoriais; e ε um vetor de termos aleatórios não correlacionados entre
ativos. Este é o modelo chamado irrestrito.
APT X CAPM
A Capital Market Line é a carteira eficiente, composta pela combinação de ativos com
risco e um ativo livre de risco, que maximiza a relação de risco e retorno do investidor. A
Capital Market Line tem seu intercepto na taxa livre de risco e sua inclinação representan-
do o coeficiente de recompensa para variabilidade, quanto maior for a inclinação melhor
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ALFA DE JENSEN
ALOCAÇÃO DE ATIVOS
ASSET ALLOCATION
Expressão utilizada pelos profissionais do mercado para referência à escolha dos ativos
que comporão as carteiras. Trata-se justamente da seleção dos ativos que serão parte
integrante de uma carteira de investimentos e em que quantidade.
O asset allocation estratégico emprega aquilo que poderíamos chamar de “política básica
de mix de ativos”. Essa mistura proporcional de ativos é baseada nos rendimentos espera-
dos para cada classe de ativos no longo-prazo. Por exemplo, se as ações tem conseguido
obter um rendimento de 10% ao ano no longo-prazo e a Renda Fixa 5%, para uma cartei-
ra com 50% de Renda Fixa e 50% de ações é razoável supor no longo-prazo um retorno
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Não existem regras rígidas para ajustarmos nossas carteiras dentro das orientações estra-
tégicas e de pesos constantes. Talvez, uma boa ideia muito empregada seja rebalancear
o “mix” original quando uma das classes de ativo se desviarem mais de 5% do percentual
originalmente estabelecido.
No longo prazo, adotar uma alocação estratégica de ativos pode se tornar muito rígida.
Ocasionalmente, um investidor pode achar interessante adotar uma visão de curto-pra-
zo dentro do “mix” originalmente estabelecido, de maneira a conseguir tirar proveito de
oportunidades de investimento difíceis de ocorrer ou de oportunidades excepcionais.
Situações como essas acrescentam uma componente de market timing à nossa carteira,
permitindo que tiremos proveito de determinadas condições econômicas que são mais
favoráveis a uma determinada classe de ativos do que a outras.
A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa,
uma vez que o “mix” estratégico deva ser restabelecido logo que se obtenha os resulta-
dos de curto- prazo desejados. Esta estratégia requer bastante disciplina do investidor ou
administrador de carteira, por que ele deve ser o primeiro a perceber que seus objetivos
de curto-prazo foram atingidos para poder restabelecer sua alocação de ativos de longo-
-prazo.
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Numa alocação de ativos garantida, não permitimos que a carteira caísse abaixo de um
valor pré-determinado. Quando a carteira atingir um resultado acima de uma base prées-
tabelecida, empregamos a administração ativa buscando obter o maior retorno possível.
Porém, se a carteira cair abaixo de determinado valor, todos os ativos são investidos em
ativos livres de risco de forma a não se perder o valor base. Nesse ponto o investidor
deveria conversar com seu consultor sobre sua alocação de ativos e, talvez, mudar toda a
estratégia de investimentos.
Uma estratégia de alocação de ativos garantida pode ser implementada tanto por fórmu-
las de investimento como pelo seguro de carteira. As Fórmulas de investimento são de
implementação gradual: quando a carteira for caindo vão sendo adicionados mais ativos
livres de risco de forma que quando ela atingir o valor base só existirão ativos livre de risco
na carteira. O seguro de carteira emprega opções de venda e/ou contratos futuros para
preservar o capital base. Ambas são consideradas estratégias de administração ativas.
Quando o valor base é atingido é adotado então uma sistemática passiva.
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Em 1930, foi criado o BIS (Bank for International Settlements), o Banco de Compensações
Internacionais (www.bis.org). O BIS é uma organização internacional que fomenta a coo-
peração entre os bancos centrais e outras agências, em busca da estabilidade monetária e
financeira.
Em 1996, o Comitê publicou uma emenda ao Acordo de 88, incorporando ao capital exigi-
do parcela para cobertura dos riscos de mercado (Emenda de 96).
O novo acordo é direcionado aos grandes bancos tendo como base, além dos Princípios
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Essenciais para uma Supervisão Bancária Eficaz (Princípios da Basileia), três pilares mutu-
amente complementares:
1 → requerimentos de capital;
2 → revisão pela supervisão do processo de avaliação da adequação de capital dos ban-
cos; e
3 → disciplina de mercado.
A implementação do Novo Acordo de Capital da Basileia no Brasil está sendo feita de for-
ma gradual. A primeira manifestação formal do Banco Central do Brasil para sua adoção se
deu por meio do Comunicado 12.746, de 9 de dezembro de 2004, em que foi estabelecido
cronograma simplificado com as principais fases a ser seguidas para a adequada imple-
mentação da nova estrutura de capital.
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