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Administração Direta e Indireta
Administração Direta e Indireta
Autarquias:
PJ Direito Público
Atividades típicas de Estado: poder de polícia e serviços públicos
Regra: servidor estatutário
Bens públicos: impenhorável, imprescritível, não onerabilidade, “inalienabilidade” – uso
comum do povo, uso especial, dominicais (alienação condicionada à lei)
Agências reguladoras são autarquias em regime especial
Fundações:
(1º lei - 2º ato constitutivo - 3º registro)
PJ Direito Privado
Serviços públicos sem fins lucrativos (social)
Empregado público (CLT)
Bens privados
Lei complementar disporá sobre a área de atuação
Empresas públicas:
PJ Direito Privado
Serviços públicos, atividade lucrativa
Empregado Público
Bens privados
Qualquer forma societária
Capital público
Consórcios públicos:
Direito Público: administração indireta dos entes federados consorciados – terá o nome de
associação pública, mediante vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções.
Direito Privado: mediante atendimento dos requisitos lei civil.
ÓRGÃOS PÚBLICOS
(um bando de desconcentrados)
Divisão interna na pessoa jurídica – desconcentração
Características:
Podem firmar contratos, embora sejam despersonalizados.
Regra: NÃO tem capacidade processual – capacidade de estar em juízo. (Se o órgão não for PJ,
não tem capacidade de estar em juízo.)
Mas a CF pode conferir capacidade jurídica para alguns órgãos, pela sua prerrogativa funcional
(MP, Defensoria).
Súmula 525 STJ – Câmara vereadores não possui personalidade jurídica, apenas judiciária
(demanda em juízo para defender seus direitos institucionais)
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a estrutura:
Simples: constituído por um único órgão, de forma concentrada, sem divisão na
estrutura formal
Composto: dividido internamente em diversos órgãos a ele subordinados
(departamentos)
Posição estatal:
1. Independentes: previsão na Constituição. Três poderes. Exercem atribuições através de
agentes políticos.
a. Esfera executiva: presidência, governadoria, prefeitura
b. Esfera legislativa: todos são independentes. Câmaras municipais, assembleias
legislativas, Congresso Nacional com suas duas casas.
c. Esfera Judiciária: todos são independentes. STF, STJ, Tribunais Superiores,
Federais e Estaduais.
2. Autônomos: subordinados aos independentes. Secretarias estaduais; AGU.
a. Autonomia técnica
b. Autonomia administrativa
c. Autonomia financeira
3. Superiores: atividade de comando, fiscalização, controle. Dotados de autonomia técnica
quanto às atribuições específicas. Procuradorias, Gerências, Coordenadorias.
4. Subalternos: não tem independência, subordinados a todos os demais. Órgãos de mera
execução. Postos de saúde, atendimento ao público.
Teoria do órgão
Teoria do Mandato – agente público é mandatário, mas não funciona muito bem.
Estado – PJ – ficção. Como o Estado outorga e assina um mandato para uma pessoa se ele é
uma ficção.
Teoria da Representação – agente público seria representante do Estado.
Crítica – equipara o Estado a um incapaz, para ter um representante.
Teoria do órgão – Estado manifesta sua vontade através de seus órgãos (divisão interna). A
conduta realizada pelos seus agentes é imputada ao Estado – Teoria da Imputação.
Teoria da Imputação volitiva / Otto Gierke
Art. 37, §6º. Teoria da imputação que fundamenta a responsabilidade civil do Estado.
Órgãos não tem capacidade jurídica, mas podem ter capacidade processual.
Foro processual:
PODER HIERARQUICO
São indelegáveis (lei 9784/99): edição de atos normativos, decisão de recursos administrativos,
matérias de competência exclusiva do órgão de autoridade.
Se o ato do subordinado viola, além de ilegal, o poder disciplinar, pune com o disciplinar e
anula o ato com o hierárquico.
O poder hierárquico anula atos administrativo, o disciplinar pune o subordinado.
PODER DISCIPLINAR
Poder exercido pelo servidores e pessoas vinculadas à administração pela disciplina, como os
alunos de universidade – regras que devem ser seguidas para não ser expulsos da universidade;
contratos administrativos, vínculo com as regras do contrato)
Âmbito interno da administração, dentro da administração.
Multa: CUIDADO. Pode ser discricionário, vinculado, poder de polícia, poder disciplinar.
Administração DEVE apurar infração.
TEM que punir? Depende. Após o processo, se restar configurada a infração, após
ampla defesa e contraditório, pune. Caso contrário, não pune.
Apurar infração: obrigação da administração
Aplicar penalidades: depende do caso, somente se indícios suficientes da pratica da infração.
PODER REGULAMENTAR
PODER DE POLÍCIA
Art. 78 CTN.
Discricionariedade e proporcionalidade.
Exercido no ÂMBITO EXTERNO.
Fundamento: supremacia do interesse público sobre o privado, sobre pessoas, bens e atividades
Caracteristicas:
Discricionário: margem de liberdade para o fiscal aplicar o poder de polícia.
Algumas hipóteses o poder de polícia será exercido de forma vinculada. Licença para construir.
Atuação
Preventivo – legislação = ORDEM DE POLÍCIA. Atos de consentimento.
Fiscalização
Sanção
Delegação do poder de polícia – STJ: atos de consentimento e fiscalização podem ser
delegados, mas a Ordem de Polícia e a sanção não podem.
STF: permite para ALGUMAS pessoas jurídicas de direito privado – se for da Adm
Pública, pode e o controle societário da Adm. Pública. LER INFORMATIVO 996
Através de LEI.
Direito privado integrante da Adm. Publica e de capital majoritariamente
público e que prestem serviços de atuação própria do Estado e em regime
concorrencial/monopólio.
Deveres do administrador:
Dever de Eficiência
Dever de Probidade – moralidade
Dever de Prestar contas – publicidade
CONTROLE
Recursos administrativos:
1. Representação – denúncia de irregularidades
2. Reclamação administrativa – servidor ou particular; conhecimento de direito ou
correção de ato que cause lesão/ameaça
3. Pedido de reconsideração – já houve pedido, foi proferida a decisão e pede-se que
reconsidere o pedido. (filha pede pro pai ir numa festa, ele nega, ela implora/faz drama).
Feito para a própria autoridade.
4. Recurso hierárquico – endereçado a autoridade hierarquicamente superior àquela que
proferiu a decisão (filha recorre à mãe).
Pode ser para órgãos diferentes (próprio, impróprio):
Próprio – autoridade imediatamente superior, mesmo órgão
Improprio – autoridade outro órgão, se cabível expressamente em lei (n há hierarquia)
Interno + interno – administrativo, tem hierarquia
Interno + externo – administrativo, não tem hierarquia
Não precisa do pedido de reconsideração para depois pedir o recurso hierárquico. Pode
pedir direto o recurso hierárquico.
5. Revisão – ou RECURSO ADMINISTRATIVO. Presente em processos disciplinares
(poder disciplinar).
Mesmo que o processo tenha se encerrado, se aparecer fatos novos ou mostrar
evidente uma inadequação da punição disciplinar. Desarquivar o processo e
proferir nova decisão. Não tem prazo, mas precisa do fato novo.
CONTROLE LEGISLATIVO
Controle político (legalidade e mérito)
Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas.
Artigo 49 (CN) – permitir presidente declarar guerra, celebrar a paz. Ato politico – regido pelo
direito constitucional. Autorixar presidente e vice a se ausentar do pais por mais de 15 dias.
Teoria do risco administrativo: administração atende interesse público, presta serviços e executa
atividades e corre-se o risco de causar dano.
Característica principal: aceita a presença de excludentes. As vezes afasta a indenização, as
vezes minimiza o valor da indenização.
Excludentes: culpa da vítima;