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Métodos de Apuramento Do Custo Industrial
Métodos de Apuramento Do Custo Industrial
Tuaha Insaluma
1º Grupo
Universidade Rovuma
2024
Aniceta Joaquim
Tuaha Insaluma
Universidade Rovuma
2024
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
4. Apuramento do Custo Industrial dos Produtos Acabados (CIPA) e Custo Industrial dos
Produtos Vendidos (CIPV). ........................................................................................................... 12
5. Conclusão.............................................................................................................................. 17
6. Bibliografia ........................................................................................................................... 18
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1. Introdução
Custo é um agente necessário a empresa, pois compreende o papel que se reveste de suma
importância, abordando o levantamento de informações sobre valores relevantes que dizem
respeito às consequências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução ou corte de produtos,
administração de preços de vendas, opções de compra ou produção, ou seja, uma ferramenta
auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais. É uma importante arma de controle de decisões
gerenciais (MARTINS, 2010).
1.1. Objectivos
O trabalho tem como objectivo geral, analisar o Modelo de Apuramento do custo industrial. E para
alcançar o mesmo, foram traçados os seguintes objectivos específicos: Descrever os conceitos de
Custo, apresentar os Métodos de Apuramento do Custo Industrial dos Produtos, e por final
apresentar o Apuramento do CIPA e CIPV de forma prática.
1.2. Metodologias
Empregou-se como metodologia a consulta bibliográfica, pois ela é um processo sistemático que
envolve a pesquisa, seleção e análise de fontes de informação disponíveis em livros, artigos,
revistas, teses, dissertações e outros documentos escritos. Essa abordagem é amplamente utilizada
na pesquisa acadêmica e científica, bem como em trabalhos profissionais que exigem uma base
sólida de conhecimento sobre um determinado tema, neste estudo, a bordagem teve como foco a
competitividade e a globalização.
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2. Conceito de custo
Para Hendriksen e Breda (2001, p. 235), custo “é medido pelo valor corrente dos recursos
econômicos consumidos ou a serem consumidos na obtenção dos bens e serviços a serem
utilizados nas operações – ou seja, trata-se de valor de troca”. Portanto, não reduz nem aumenta
os lucros no momento de sua ocorrência.
Já para Maher, Stinckney, & Weil (2012) um custo é um sacrifício de recursos que corresponde ao
valor pago para adquirir determinado recurso.
Outra definição de custo é a de Pedersen (1958 p.6), que refere: “Custo é o consumo valorizado
em dinheiro de bens e serviços para a produção que constitui o objectivo da empresa”.
Para Pereira & Franco (2001) todo o sacrifício para que seja considerado um custo deve acrescentar
valor ao bem ao qual se aplica.
No entanto, a definição de custo não deve apenas considerar a parte monetária, mas também custos
de tempo e de oportunidade por exemplo.
Segundo Souza & Diehl (2009) e Atkinson, Banker, Kaplan, & Young (2008), os custos transmitem
informações, que depois de tratadas, são de extrema relevância para o processo de gestão das
organizações. Assim, importa clarificar o seu conceito, ainda que não exista um único que consiga
abarcar todos os custos referidos na vasta literatura consultada.
Para tal, é muito importante considerar e diferenciar alguns conceitos fulcrais relacionados com o
conceito de custo, tal como a distinção entre os vários fluxos de âmbito económico, financeiro e
tesouraria, que se desenvolvem no ciclo de exploração das organizações, em especial as indústrias.
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Custo directo: é aquele que pode ser atribuído ou identificado directo a um produto, linha de
produto, centro de custo ou departamento” (Zanduca, 2010).
O mesmo autor ainda destaca que os custos directos têm a propriedade de ser “perfeitamente
mensuráveis de maneira objectiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos),
individualmente considerados.”
Custo Indirecto: é aquele que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de
custo no momento de sua ocorrência (Zanduca, 2010).
Portanto, somente podemos afirmar que um custo é Directo ou Indirecto, quando tomamos por
base um determinado produto custeado. Por exemplo, na produção de um livro, o papel é um custo
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direto, entretanto, o salário do editor, é Indirecto. Se for objecto de estudo o custo da editoração
de livros, o salário do editor passa a ser um custo directo. Conclui-se que, a classificação dos custos
depende da base de comparação utilizada para formar o custeio.
Custo Variável: Guerreiro (2006, p. 16) o custo variável é aquele que guarda relação directa com
a produção. “Quando o volume de produção e vendas aumentam, o custo aumenta; quando o
volume de produção e vendas diminuem, o custo também diminui”.
Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num
determinado período (Zanduca, 2010).
Exemplo: salário dos funcionários e mão de obra extra, comissão de vendas, viagens corporativas,
logística, taxas de remessa, matéria-prima, reembolso de despesas, etc.
Custos Fixos: São os custos que não se alteram com as quantidades de serviços produzidos, ou
seja, são os custos de estrutura. São realizados para adequado funcionamento da empresa,
independentemente do valor das vendas.
Exemplos: aluguel do escritório, condomínio, água, luz, telefone, salários administrativos, retirada
dos sócios, encargos sociais sobre salários, honorários profissionais.
Ex.: Na indústria cerâmica de produtos decorativos por encomenda, nas fases iniciais de produção
o custeio faz-se pelo Método Indirecto e nas fases seguintes pelo Método Directo.
O Método Directo ou de Custeio por Ordens de Produção aplica-se nas empresas de produção
diversificada, descontínua, em cujo processo de fabrico, cada um dos produtos ou lote de produtos
é perfeitamente distinguível dos restantes, de modo que é possível imputar directamente a cada um
deles os respectivos custos. É o caso das empresas de construção naval, metalomecânica, reparação
de automóveis, etc.
O sistema de custos por encomenda tem por finalidade a determinação directa do custo de um
produto ou vários produtos especificados em cada uma das suas características: quantidade, tipo,
dimensão e qualidade. Este sistema deve ser adoptado sempre que a diferença entre cada um dos
produtos ou entre cada lote de produção é tal que qualquer tentativa para calcular o custo médio
de dois ou mais produtos, de dois ou mais lotes, daria resultados escassamente significativos.
Por este sistema, para apurar o custo de cada ordem, é necessário determinar desde o início até ao
fim da execução:
Os custos de cada encomenda são acumulados numa Ficha de Custos por ordens de produção,
podendo o período de cálculo do custo da produção acabada não coincidir com o mês, dado que a
duração da execução da ordem pode ser diferente.
O custo das Matérias Directas é conhecido a partir das requisições de materiais feitas pelas diversas
ordens de produção, e a Mão-de-obra Directa aplicada, através do registo dos tempos de trabalho
dos operários nas várias ordens de produção. Uma vez que não se pode conhecer o montante dos
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Gastos Gerais de Fabrico que cabe a cada uma das ordens de produção, pelas razões já conhecidas,
estes são imputados às várias ordens através de uma base de alocação.
1. Permite comparar o perco de venda com o respectivo custo, isto é, um controle dos
resultados já verificados;
2. Ajuda a formular custos previsionais, isto é, custos futuros de encomendas semelhantes.
1. A utilização dos custos passados para calcular os futuros é mais ou menos relativa;
2. O seu funcionamento implica elevadas despesas administrativas.
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Numa empresa que utiliza este método de custeio, podemos ter as encomendas (obras)
classificadas em:
Nas empresas em que a produção se desenrola de forma contínua ou ininterrupta ou por séries de
produtos homogéneos, não é economicamente viável a individualização dos produtos durante as
fases de fabrico, pelo que o custo industrial dos produtos fabricados é feito de acordo com o método
indirecto ou de custeio por processos.
O sistema de custeio por processos ou método indirecto é o processo de cálculo em que os custos
são alocados para produtos idênticos que são produzidos continuamente em série, fases ou
processos. É empregue em empresas em que a manufacturação envolve um único produto
homogéneo, que flui através do processo de produção numa base contínua. A produção
desenvolve-se de forma ininterrupta e contínua ou por séries de produtos homogéneos.
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A definição de produto para efeitos de custeio permite distinguir um bem homogéneo, sendo
possível determinar o custo industrial do mês da unidade física do produto, dividindo o custo
industrial global do mês pela quantidade produzida.
Por este método, as matérias-primas vão sendo consumidas e transformadas ao longo dos períodos
por cada ordem de fabricação, pelo que se aguarda o final do mês para se conhecerem os
respectivos custos que, divididos pelos produtos fabricados no mesmo período, se obtém o custo
unitário.
Pelo sistema de custeio por processos, procede-se à acumulação mensal por produtos dos custos
industriais. E para apurar o custo de cada produto é necessário:
No método directo, o custo da produção em vias de fabrico no fim de cada mês é dado directamente
pela ficha de custos. Com efeito, regista-se naquela os custos verificados com relação à ordem de
produção e se no fim do mês esta não se encontrar terminada, o saldo da ficha é o custo da produção
em vias de fabrico.
Quando o método de custeio dos produtos se faz pelo método indirecto até certa fase de produção
e, a partir daqui segue-se o método directo.
Para o primeiro caso, utiliza-se o método indirecto e, para o segundo, o método directo.
É o caso das empresas que produzem certos produtos que podem ser vendidos nos mercados na
qualidade de semiacabados, ou serem adaptados consoante o pedido de certos clientes.
O pressuposto básico é que o custo do produto no método indirecto é obtido pela soma dos custos
obtidos ao longo dos diversos centros.
I. Nem sempre todo o produto iniciado é terminado, ou seja, nem todo o produto terminado
foi iniciado nesse período. Resumindo, pode haver produtos em vias de fabrico no início e
no fim do período considerado;
II. Nem todo o produto que termina uma fase contínua o processo até ao fim ou passa para o
processo seguinte ou fases seguintes. Pode ser vendido ou armazenado na forma em que se
encontra.
Assim sendo, é preciso encontrar o custo unitário no final de cada fase. Há que atribuir valor aos
PVF.
Este método é adoptado para valorizar a produção em vias de fabrico. Consiste em reduzir as
quantidades (número de unidades) em curso de fabrico, com graus de acabamento variáveis, a
unidades de produto acabado. A unidade de produto acabado constitui a unidade equivalente.
4. Apuramento do Custo Industrial dos Produtos Acabados (CIPA) e Custo Industrial dos
Produtos Vendidos (CIPV).
O custo industrial é um custo de saída da fabricação que incluem três grandes factores:
▪ Matéria-prima (MP);
▪ Mão de obra directa (MOD); e
▪ Gastos gerais de fabrico (GGF).
Mão de obra directa – é constituída pelas remunerações e encargos do pessoal fabril que trabalha
directamente na produção.
Mão de obra indirecta – é a remuneração do pessoal fabril que apoia a estrutura industrial. Faz
parte dos gastos gerais de fabrico (GGF).
Gastos gerais de fabrico – são todos os custos da fábrica que não são matérias.
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O Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) corresponde aos custos industriais que
ocorreram durante o período (CIP), acrescentando o valor de produção não acabada (PVF)
existente no início do período e retirando o valor de produção não acabada do fim do período.
O CIPA corresponde aos custos de natureza fabril que ocorreram durante o período (CIP),
acrescentando o valor da produção não acabada (PCF) existente no início do período e retirando o
valor de produção não acabada no fim do período.
O custo industrial da produção acabada (CIPA), é calculado através das seguintes fórmulas:
𝐂𝐈𝐏𝐀 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥
𝐂𝐈𝐏𝐀 𝐮𝐧𝐢𝐭 =
𝐐𝐏
O Custo industrial da Produção Vendida (CIPV) resulta de aos custos industriais incorporados
nos produtos (CIPA), acrescentarmos o valor de produção acabada (PA) existente no início do
período e retirando o valor de produção acabada do fim do período.
O CIPV resulta de, aos custos industriais incorporados nos produtos (CIPA), acrescentarmos o
valor da PA existente no início do período e retirando o valor de produção acabada do fim do
período.
1. Compras
✓ M1 -------------------- 550kg no valor de 5.000,00
✓ M2 -------------------- 550kg no valor de 25.000,00
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2. Materiais de consumo
✓ 200kg P/P1
✓ 150kg P/P2
3. Produção
✓ 200u de Mandazi para P1
✓ 150u de Mandazi para P2
4. Mão de obra directa (MOD)
✓ Oficina 1 --------------- 5h @ 30,00 P/P1
✓ Oficina 2 --------------- 4h @ 25,00 P/P2
5. Gastos gerais de fabrico (GGF)
✓ 15.000,00 a importar 2/3 P/P1 e 1/3 P/P2
6. As vendas
✓ 150u de Mandaze de P1 @ 280,00
✓ 100u de Mandaze de P2 @ 240,00
7. As despesas de vendas
✓ 10% de impostos sobre o valor de venda
8. As despesas de compras
✓ 10% de impostos sobre o valor das compras.
Descrição M1 M2
5.000,00 -------
M −−−−−−−−−−−−−−
PF { 1
M2 − − − − − − − − − − − − − − ------- 25.000,00
500,00 -------
M = 10% × 5.000,00 = 500,00
DC { 1
M2 = 10% × 25.000,00 = 2.500,00 ------- 2.500,00
0,00 -------
M1 − − − − − − − − − − − − − −
DAr {
M2 − − − − − − − − − − − − − − ------- 0,00
Total de custo de compra/aprovisionamento 5.500,00 27.500,00
QC 550kg 550kg
Custo de Compra Unitário 10,00 50,00
Tabela 1: Custo de compra/aprovisionamento unitário
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𝐂𝐭 5.500,00
𝐌𝟏 𝐂. 𝐔𝐧𝐢𝐭 = = = 10,00
𝐐𝐂 550kg
𝐂𝐭 27.500,00
𝐌𝟐 𝐂. 𝐔𝐧𝐢𝐭 = = = 50,00
𝐐𝐂 550kg
Descrição P1 P2
Descrição P1 P2
𝐂𝐭 35.700,00
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐂𝐨𝐦𝐞𝐫𝐜𝐢𝐚𝐥𝐏𝟏 = = = 238,00
𝐐𝐕/𝐂 150,00
𝐂𝐭 20.730,00
𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐂𝐨𝐦𝐞𝐫𝐜𝐢𝐚𝐥𝐏𝟐 = = = 207,33
𝐐𝐕/𝐂 100,00
Descrição P1 P2
P1 = 150Unid × 280,00 42.000,00 -------
V{
P2 = 100Unid × 240,00 ------- 24.000,00
31.500,00 -------
P1 − − − − − − − − − − − −
CIPV { ------- 18.330,00
P2 − − − − − − − − − − − −
Total do Lucro Bruto 10.500,00 5.670,00
QV 150u 100u
Lucro Bruto Unitário 70,00 56,70
Tabela 4: Lucro bruto unitário
𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐋𝐁 10.500,00
𝐋𝐁 𝐮𝐧𝐢𝐭 𝐏𝟏 = = = 70,00
𝐐𝐕 150u
𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐋𝐁 5.670,00
𝐋𝐁 𝐮𝐧𝐢𝐭 𝐏𝟐 = = = 56,70
𝐐𝐕 100u
Descrição P1 P2
P −−−−−−−−− 10.500,00 -------
LB { 1
P2 − − − − − − − − − ------- 5.670,00
4.200,00 -------
P −−−−−−−−−
GC/V { 1 ------- 2.400,00
P2 − − − − − − − − −
Total do Lucro Líquido 6.300,00 3.270,00
QV 150u 100u
Lucro Líquido Unitário 42,00 32,70
Tabela 5: Lucro líquido
𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝑳𝑳 6.300,00
𝑳𝑳 𝒖𝒏𝒊𝒕𝑷𝟏 = = = 42,00
𝑸𝑽 150𝑢
𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝑳𝑳 3.270,00
𝑳𝑳 𝒖𝒏𝒊𝒕𝑷𝟐 = = = 32,70
𝑸𝑽 100𝑢
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5. Conclusão
A evolução dos mercados e o aumento das exigências por parte dos clientes e organizações, faz
com que as empresas procurem melhorar a eficiência dos métodos de laboração, otimizem os
métodos de controlo de custos e desenvolvam os seus geradores de valor. Neste sentido, é
imprescindível que seja definida, aplicada e monitorizada uma estratégia sólida que dê suporte à
sustentabilidade da empresa. Um dos aspetos a ter em consideração é a gestão e controlo de custos,
uma vez que através da aplicação rigorosa do método de custeio mais adequado, a informação
recolhida será mais facilmente trabalhada em prol das decisões de gestão.
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6. Bibliografia
Franco, V. S., Oliveira, Á., Morais, A. I., Oliveira, B. d., & Major, M. J. (2005). Contabilidade de
Gestão- Volume I: O apuramento dos custos e a informação de apoio à decisão. Lisboa: Publisher
Team.
Maher, M. W., Stinckney, C. P., & Weil, R. L. (2012). Managerial Accounting. South-Western:
Cengage Learning.
Pereira, C. C., & Franco, V. S. (2001). Contabilidade Analítica. Rei dos Livros.