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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Casamento (tradicional, religioso e civil)

Nome do Estudante: Carla Carlos Raite


Código: 708237100

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Cadeira: Antropologia Cultural
Docente: Henriques André Manhice
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Maio de 2024


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 Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objetivos......................................................................................................................3
1.1.1. Objetivo Geral......................................................................................................3
1.1.1.1. Objetivos específicos........................................................................................3
2. Contextualização sobre o casamento....................................................................................4
3. Evolução histórica do casamento..........................................................................................5
4. Conceito de casamento na perspectiva de vários autores......................................................7
4.1. Casamento civil............................................................................................................8
4.1.1. Casamento religioso e tradicional.............................................................................9
4.1.1.1. Casamento religioso.........................................................................................9
4.1.1.2. Casamento tradicional....................................................................................10
4.1.2. Consequências do casamento civil......................................................................10
5. Os desafios do casamento nos dias de hoje........................................................................11
6. Conclusão...........................................................................................................................12
7. Referências bibliográficas..................................................................................................13
1. Introdução

Quando falamos de casamento não nos referimos, simplesmente, a união de duas


pessoas, mas falamos de um acto social que envolve pais, irmãos, tios e avós. É falar,
muitas vezes, de grupos distintos com hábitos e costumes que os diferenciam ainda mais
um dos outros. Propomo-nos neste estudo a perceber o conceito de casamento, que
aspectos são tomados em conta, que aspectos são deixados de fora e o porquê da escolha
de um aspecto em detrimento de outro.

O trabalho a cima debruça-se em torno do casamento tradicional, religioso e


civil, que serve de trabalho avaliativo na cadeira de Antropologia Cultural, no curso de
Licenciatura em Administração Pública, 2º Ano. Em concernente a elaboração do
mesmo usou-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que
culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
 Analisar o impacto do casamento tradicional, religioso e civil
1.1.1.1. Objetivos específicos
 Definir casamento na perspectiva de vários autores;
 Descrever as implicações do casamento;
 Descrever as consequências do casamento;
 Mencionar os argumentos e desafios do casamento nos dias de hoje.

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2. Contextualização sobre o casamento

Quanto a sua natureza jurídica o casamento pode ser analisado através de três
teorias, nomeadamente: teoria contratualista, teoria institucionalista e a teoria ecléctica.

Segundo Wald (2004, p. 12), enfatiza que “para a teoria contratualista o


casamento é um negócio jurídico, contrato civil, um pacto ou consentimento entre os
nubentes que produz efeitos patrimoniais regulados pelo regime de bens”.

A presente teoria defende que as regras comuns aos contractos também se


aplicam ao casamento. Sendo que para os contratualistas o que valida o casamento é
unicamente a vontade das partes e se tratando de um contrato ele pode ser dissolvido
por um distrate.

Segundo Wald (2004, p. 15), estabelece que:

“Por outro lado temos a teoria institucionalista, onde o que prevalece é o seu
carácter institucional e o casamento é tido como uma grande instituição social,
pois é regido por normas de ordem pública, que definem de forma
pormenorizada os seus efeitos jurídicos, estabelecendo os direitos e deveres dos
cônjuges”.

“O casamento constitui uma grande instituição social, que de facto nasce da


vontade dos contraentes, mas que dá imutável autoridade a lei, recebe sua forma, suas
normas e seus efeitos, a vontade individual é livre para fazer surgir a relação, mas não
pode alterar a disciplina estatuída pela lei” (Washitongton, Monteiro de Barros, Curso
de direito civil, volume 2, página 13).

Wald (2004, p. 17), enfatiza que:

“Por fim, temos a teoria ecléctica que vê o casamento como um acto complexo,
que engloba características contratuais na sua formação e institucionais no seu
conteúdo. Portanto, nesta teoria o casamento é dado a partir da manifestação da
vontade das partes de contrair o matrimónio e o fazem por meio de um contrato,
contudo, quando o Estado outorga o status de casados as partes, surge aí então a
instituição”.

Em Moçambique, a lei da família de 2004, no seu artigo 7°, define o casamento


como uma união voluntaria e singular.

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Wald (2004, p. 20), enfatiza que:

“Entretanto, com a existência da lei supra citada, o Estado moçambicano deixa


de reconhecer o casamento como um contrato, passando a reconhece-lo como
uma união, onde vigora o princípio da actualidade e do consentimento mútuo,
pese embora esta união possua características de um negócio jurídico onde a
declaração da vontade entre as partes vai produzir efeitos jurídicos estipulados
pela lei”.

De acordo com Costa (2012), afirma que “o Estado intervém no acto do


casamento por via da actuação do conservador do registo civil, que é de natureza
certificativa e indispensável à própria existência do acto jurídico, perdendo desta forma
as características de um contrato civil”.

3. Evolução histórica do casamento

A instituição do casamento faz parte de uma das tradições mais antigas do


mundo, sendo considerado mais um fenómeno sociológico do que jurídico. Nos dias de
hoje o casamento é visto como uma união, ou formalidade que tem como propósito
constituir família.

Segundo Rodrigues (2016, p. 31), enfatiza que “desde a antiguidade as primeiras


formas de casamento eram vistas como meios de manutenção, estabelecimento de
alianças, conquista de aliados, constituição de relações diplomáticas e laços económicos
entre grupos sociais”.

O casamento tinha como principal papel atribuir uma estabilidade social e as


suas funções versavam sobre a reprodução humana e a criação dos filhos.

Segundo Rodrigues (2016, p. 32), afirma que “no século XI o casamento ainda
significava uma aliança entre as famílias, por isso que o casamento era arranjado pelas
famílias dos noivos, a partir do século XII o consentimento ou manifestação voluntária
da vontade de unir-se passou a ser parte da condição para o casamento”.

Na Europa medieval, durante muito tempo o casamento foi uma forma de manter
alianças político-militares, entre a realeza e demais membros da nobreza, por forma a
assegurar a estabilidade económica da região. A irrevogabilidade da união permitia que
existisse uma estabilidade entre os grupos de interesse.

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Na perspectiva de Rodrigues (2016, p. 34), enfatiza que “desde forma as noivas
eram prometidas pelos seus familiares desde muito cedo, sendo que a idade núbil das
raparigas era entre 12 a 13 anos de idade e para os rapazes era de 18 anos”.

Durante a idade média, o casamento passou a ter a influência do cristianismo,


passando a ser considerado como um sacramento que contava muita a vontade divina e
a canonicidade revestia o casamento.

Segundo Venosa (2010, p. 14), afirma que:

“Naquela época, a sociedade era eminentemente rural e patriarca, guardando


traços profundos da família da antiguidade. A mulher dedicava-se aos afazeres
domésticos e a lei não lhe conferia os mesmos direitos do homem. O marido era
considerado o chefe, o administrador e o representante da sociedade conjugal”.

A quando do aparecimento do protestantismo, o casamento deixou de ser do


domínio da igreja passando para o Estado.

No final do século XVIII, o casamento começou a ser um acto puramente civil,


baseado na vontade dos nubentes e a intervenção da igreja não era obrigatória. O
casamento passou a ser laico, de competência dos representantes do Estado e era
independente do casamento religioso.

Segundo Venosa (2010, p. 15), afirmam que:

“Em Moçambique antes da independência e na era do colonialismo, o regime


que vigorava era do sistema de casamento civil facultativo, que estabelecia “o
casamento como um contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente,
que pretendiam constituir legitimamente uma família, mediante uma comunhão
plena de vida” (Código Civil de 1966, art. 1577°)”.

Com o fim do colonialismo, o Governo de Moçambique passa a introduzir novas


alterações através da implementação da Lei da Família anterior e o casamento passou a
ser “uma união voluntária e singular entre um homem e uma mulher, com o propósito
de constituir família, mediante comunhão plena de vida” (Lei no 10/2004 de 25 de
Agosto, art.º. 7°).

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4. Conceito de casamento na perspectiva de vários autores

Justiniano, nas Institutas, define o casamento como sendo um vínculo jurídico


traduzido pelo affectio maritalis, vontade espontânea dos cônjuges de se tratarem como
esposo e esposa e que tinha na celebração a manifestação expressada dessa vontade de
uma convivência entre duas pessoas.

Segundo Pereira (2015, p. 33), estabelece que “o casamento como a união de


duas pessoas de sexo diferente, realizando uma integração fisiopsíquica permanente‖
Observa-se que, este conceito pode ser aplicado também à família com ausência de
núpcias, por conter tendências mais filosóficas que jurídicas”.

Na perspectiva de Miranda (2000, p. 15), afirma que:

“O casamento tem como conceito a relação contratual solene, por pessoas


capazes e com diversidade de sexo, onde legalizam as relações sexuais através
de um vínculo indissolúvel, bem como estabelecem as regras ao patrimônio de
acordo com a norma vigente, como também assegura aos filhos nascidos desta
união a criação e educação”.

Segundo Rodrigues (2004, p. 14), estabelece que “ o casamento é o contrato de


direito de família que tem por fim promover a união do homem e da mulher, em
conformidade com a lei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole
comum e se prestarem mútua assistêncial”.

Para Campos (2017, p. 148), enfatiza que “o casamento é um consórcio de toda a


vida‘, uma comunidade conjugal de vida, plena completa, total, exclusiva, indissolúvel,
em que está empenhada toda a pessoa, que transforma os cônjuges numa só carne, em
todos os aspectos do seu ser e da sua vidal”.

Isto posto, é cristalino que há uma vasta gama de definições para o conceito de
casamento e não há, contudo, regularização universal para sua definição, pois seu
conceito sempre sofrerá influência de fatores religiosos, sociológicos, geográficos e,
fortalecendo tudo isso, no decorrer da história houve várias premissas orientadoras dos
juristas, religiosos e sociólogos que tentaram e tentam uma definição do matrimônio
universal.

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4.1. Casamento civil

As núpcias civis é um acordo contratual, celebrado por duas pessoas,


caracteristicamente com o objetivo de constituir família.

Segundo Campos (2017, p. 150), afirma que “Há uma variação deste conceito,
diversificando conforme o momento histórico que a sociedade se encontra, com seus
valores e cultura, porém, até recentemente, na maioria dos países, esta união era aceita
socialmente somente entre homem e mulher, que comungavam a vida e os bens”.

Juridicamente, as principais intervenções do matrimônio são a situação dos bens


dos cônjuges, diferenciando conforme o regime escolhido, pelos nubentes, que se aplica
aos bens, assim como à herança e a obrigação de apoio e responsabilidades entre os
nubentes e os filhos decorrentes desta união.

Destarte, o matrimônio civil obrigatório engloba a maior parte dos países na


atualidade, mas para que surtam os efeitos do casamento na esfera civil, este,
obrigatoriamente, será realizado perante autoridade estatal.

Campos (2017, p. 152), enfatiza que:

“Quanto à fé professada pelos nubentes, esta vale, apenas para fins de credo
pessoal, pois os requisitos da legislação civil é que devem ser preenchidos para
que os esposais tenham efeitos civis. Para o matrimônio facultativo, os noivos
podem optar tanto pelo celebração das bodas em âmbito civil como no religioso,
todavia, tanto em um como no outro, é o Estado que confere os efeitos civis”.

A celebração do casamento civil é precedida de um processo de publicações,


regulado nalegislação do registo civil e destinado à verificação da inexistência de
impedimento.

Na perspectiva de Campos (2017, p. 153), afirma que:

“A organização do processo preliminar de publicações para casamento compete


à conservatória ou delegação do registo civil da área em que qualquer dos
nubentes tiver domícilio ou residência estabelecida por meio da habitação
continua durante, pelo menos,os últimos trinta dias anteriores à data da
declaração ou da apresentação do requerimentoa que se refere os seguintes”

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4.1.1. Casamento religioso e tradicional

O casamento religioso e tradicional só pode ser celebrado por quem tiver a


capacidades matrimoniais exigidas por lei.

Segundo Costa (2012, p. 56), estabelece que “neste tipo de casamento, a


capacidade matrimonial dos nubentes é comprovada por meio de processo preliminar de
publicações organizados nas repartições do registo civil a requerimentos dos nubentes
ou de dogantario religioso nos termos da lei do registo”.

Costa (2012, p. 57), enfatiza que “Verificada no despacho final do processo


preliminar de publicações a inexistência de impedimentos à realização do casamento, o
funcionário do registo civil extrai o certificado matrimonial, que é remetido
ao dignatário religioso e sem o qual o casamentonão pode ser celebrado”.

De acordo com a lei de família moçambicana, os casamentos religiosos e os


tradicionais só podem ser celebrados por quem tiver capacidade matrimonial exigida
por lei civil. Nos termos do artigo 21°, nos números 1 e 2 da lei supracitada, o
certificado de capacidade matrimonial pode ser concedida depois de:

 Verificada no despacho final do processo preliminar de ou publicações a


inexistência de impedimentos para a realização do casamento, o
funcionário do registo civil extrai dele o certificado matrimonial, que é
remetido ao dignatário religioso e sem o qual o casamento não pode ser
celebrado;
 Se, depois de expedido o certificado, o funcionário que tiver
conhecimento de algum impedimento, comunica-o, imediatamente, ao
dignatário religioso, a fim de se suster a celebração do casamento, até
que se decida sobre o mesmo impedimento.”

Quanto as suas formalidades os casamentos religiosos e tradicionais, segundo os


artigos 50° e 51° da lei n o 10/ 2004, de 25 de Agosto, obedecem aos seguintes critérios:

4.1.1.1. Casamento religioso

É indispensável para a realização do casamento a presença:

 Dos nubentes, de um deles e o procurador do outro;


 Do dignatário religioso competente para a celebração do acto;

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 De duas testemunhas.
4.1.1.2. Casamento tradicional

“ É indispensável para a realização do casamento tradicional a presença:

 Dos contraentes;
 Da autoridade comunitária;
 De duas testemunhas.”

De referir que em Moçambique os casamentos religiosos e tradicionais têm o


mesmo reconhecimento e eficácia que o casamento civil, desde que tenham sido
observados todos os requisitos estabelecidos pela lei para o casamento civil.

4.1.2. Consequências do casamento civil

Na.perspectiva de Costa (2012), estabelece que “Juridicamente, a principal


consequência do casamento civil é a situação dos bens passados, presentes e futuros dos
cônjuges, que receberão tratamento diferenciado a partir do Regime de Bens adotado
pelo casal”.

Independentemente do regime de bens o casamento civil tem também impacto


em outras áreas como a herança, obrigação de apoio e responsabilidades perante filhos.

Costa (2012), afirma que “temos as seguintes situações de bens”:

 Comunhão total de bens: todos os bens, passados e futuros, pertencem


igualmente a marido e esposa;
 Comunhão parcial de bens: todos os bens adquiridos após o casamento
pertencem igualmente a marido e esposa, mantendo-se os bens
adquiridos antes do casamento (ou então recebidos como herança, a
qualquer tempo) comopertencentes somente ao seu proprietário original.
 Separação total de bens:não há compartilhamento de bens passados e
futuros, sendo cada um dos nubentes titular único dos bens colocados
em seu nome.
 Participação final dos aqüestos - é um sistema misto, pois enquanto
durar o casamento, cada cônjuge tem a exclusiva administração de seu
patrimônio pessoal.

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Contudo, após a dissolução da sociedade conjugal, apuram-se os bens de cada
cônjuge cabendo a cada um metade dos adquiridos na constância do casamento.

5. Os desafios do casamento nos dias de hoje

A maioria das pessoas considera o casamento uma experiência desafiadora por


envolver um projeto de vida compartilhado com outra pessoa.

Segundo Costa (2012), enfatiza que “Frente a mudanças importantes, como o


nascimento dos filhos, questões profissionais, entre outras, surgem os desafios e a
necessidade de reorganização do cotidiano, o que pode provocar ressentimentos e
decepções”.

Na atualidade, um dos principais é a capacidade de assumir um compromisso, no


sentido de escolher o cônjuge para a vida toda e fazer o possível para o relacionamento
durar, para além dos encantos do grande dia, da lua-de-mel e da condição de recém-
casados.

Um outro ingrediente importante é manter o sentimento amoroso, o que pode


exigir esforço e generosidade, principalmente quando envolve aceitar um ao outro como
são, sem esperar mudanças para atender suas expectativas.

No geral, no relacionamento conjugal há um nível de exigência alto em relação


ao cônjuge, tais como ser o melhor amigo, o confidente, o companheiro, aquele deve
ajudar na evolução pessoal, etc.

Um dos segredos para uma relação saudável entre duas pessoas é conhecer os
potenciais desafios para poder enfrentá-los com mais facilidade.

Segundo Costa (2012), estabelece que:

“Muitos dos problemas são desencadeados pela falta de confiança, que pode ser
construída com algumas atitudes como manter sua palavra, estar disponível
quando o outro precisar de você, expressar-se honesta e abertamente, ser leal e
demonstrar que o outro pode contar com você, inclusive sendo um ouvinte
paciente”.

A dificuldade de comunicação é a queixa mais comum e um dos principais


desafios entre casais. Muitos, no entanto, apenas aturam os problemas, ao invés de
tentar resolvê-los.

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6. Conclusão

No que concerne ao término do trabalho, conclui-se que o casamento constitui


uma grande instituição social, que de facto nasce da vontade dos contraentes, mas que
dá imutável autoridade a lei, recebe sua forma, suas normas e seus efeitos, a vontade
individual é livre para fazer surgir a relação, mas não pode alterar a disciplina estatuída
pela lei.

Entretanto, o casamento tem como conceito a relação contratual solene, por


pessoas capazes e com diversidade de sexo, onde legalizam as relações sexuais através
de um vínculo indissolúvel, bem como estabelecem as regras ao patrimônio de acordo
com a norma vigente, como também assegura aos filhos nascidos desta união a criação e
educação.

Contudo, há uma vasta gama de definições para o conceito de casamento e não


há, contudo, regularização universal para sua definição, pois seu conceito sempre
sofrerá influência de fatores religiosos, sociológicos, geográficos e, fortalecendo tudo
isso, no decorrer da história houve várias premissas orientadoras dos juristas, religiosos
e sociólogos que tentaram e tentam uma definição do matrimônio universal.

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7. Referências bibliográficas
1. Campos, D. L. (2017). Lições de Direito de Família. Coimbra.
2. Costa, .M. M. (2012). O casamento: o casamento que constitui uma das
fontes das relações familiares do direito de família. Rio de Janeiro
3. Miranda, F. C. P. (2000). Tratado de direito de família. São Paulo.
4. Pereira, C.M.S. (2015). Instituições de Direito Civil. São Paulo.
5. Rodrigues, S. (2004). Direito Civil: Direito de Família. São Paulo.
6. Rodrigues, L. O. (2017). História do casamento. Publicado em 29 de
Outubro de 2016. Disponível em
https://www.mundoeducacao.bol.uol.com.br>historia Do casamento.
Acedido em 7 de Junho de 2017. São Paulo.

Legislação Nacional

Lei da Família, Lei no 10/ 2004 de 25 de Agosto.

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