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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Variedades e variação da Língua Portuguesa

Nome do Estudante: Dinis Paulo Ocuavano


Código: 708192058

Curso: Licenciatura em ensino da língua portuguesa


Cadeira: Linguística Descritiva
Docente:
Ano de Frequência: 4ª Ano

Gurué, Maio de 2024


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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objetivos......................................................................................................................3
1.1.1. Objetivo Geral......................................................................................................3
1.1.1.1. Objetivos específicos........................................................................................3
2. Conceito de variedade..........................................................................................................4
3. Conceito de Variação...........................................................................................................4
4. Conceito de Variação linguística..........................................................................................5
5. Características peculiares do português brasileiro................................................................5
5.1. Diversidade geográfica e diversidade cultural..............................................................5
5.2. Fonética e Fonologia....................................................................................................6
5.2.1. Aspectos conservadores da fonética brasileira......................................................6
5.2.2. Aspectos inovadores da fonética brasileira...........................................................7
6. Características peculiares da literatura portuguesa...............................................................7
7. Língua Portuguesa e seus dialetos........................................................................................8
8. Dialetos da língua portuguesa...............................................................................................9
8.1. Dialetos Galegos............................................................................................................10
8.2. Dialetos setentrionais.....................................................................................................10
8.3. Dialecto português centro-meridionais-meridionais...................................................10
9. Conclusão...........................................................................................................................11
10. Referência bibliográfica.................................................................................................12
1. Introdução

O trabalho a cima debruça-se em torno das variedades e variação da língua


portuguesa, que serve de trabalho de caracter avaliativo na cadeira de Linguística
Descritiva do Português III, no curso de Licenciatura em ensino de Língua Portuguesa,
4ª Ano. Para a elaboração do presente trabalho, utilizou-se uma metodologia de
desenvolvimento a pesquisa bibliográfica, na qual por ser um procedimento formal nos
mostra com clareza respostas para questões propostas através de métodos científicos. A
pesquisa bibliográfica através de livros, artigos, dissertações foi utilizada para focar
com mais clareza a importância do treinamento dentro das organizações, além de
destacar seus principais objetivos e necessidades.

1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
 Analisar a importância da variedade e Variação linguística em português.
1.1.1.1. Objetivos específicos
 Conceituar variedade
 Definir variação lingüística;
 Descrever as características do Português brasileiro;
 Descrever as características do Português Europeu;
 Falar do da língua portuguesa;
 Descrever as características do dialético da língua portuguesa.

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2. Conceito de variedade

Na Perspectiva Martins (2005, p. 16), afirma que “variedade ou variante


linguística se define pela forma pela qual determinada comunidade de falantes,
vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as formas linguísticas de uma língua
natural”.

Numa outra perspectiva, variedade se refere a várias modalidades que a língua


tem de se diversigivar em virtude de várias possibilidades na variação de elementos no
sistema vocabulário ligadas a factores culturais e sociais.

Contudo, é de salientar que a variedade se refere a várias formas que as mesmas


línguas tem assumido ao longo do Território de uma nação. Essas variedades em alguns
momentos podemos chamar de dialetos.

3. Conceito de Variação linguística

Segundo Coelho (2010, p. 23), estabelece que “a variação é o processo pelo qual
duas formas podem ocorrer no mesmo contexto linguístico com o mesmo valor
referencial, ou o mesmo valor de verdade, e com o mesmo significado”.

Bagno (1999, p. 20) estabelece que “a língua é um enorme iceberg flutuando no


mar do tempo e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela
mais visível dele, a chamada norma padrão”.

É de salientar que a variação lingüística é uma das maneiras pelas quais a língua
tem a prorogativa de se diferenciar dentro do seu próprio sistema. A diferença referente
pode ser histórica, geográfica, social e cultural.

4. Características peculiares do português brasileiro


4.1. Diversidade geográfica e diversidade cultural

No brasil hoje em dia tem uma certa diversidade de geografia. Neste caso, vários
linguístas elaboraram vários mapas dos dialetos brasileiros, o que se assemelha com
várias línguas europeias.

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Contudo, há que salientar que os dialetos no brasil, não se destinem de forma tão
facilitada. Há uma diferença na maneira em que se fala numa dada região entre alguém
com um nível de escolaridade avançada contra alguém meio analfabeta.

4.1.1. Aspectos inovadores da fonética brasileira

Na pronúncia mais corrente (há, no entanto, exceções) não existe no português


do Brasil a oposição entre os timbres abertos e fechados das vogais tônicas a, e e as
seguidas de uma consoante nasal: ocorre, nesse caso, apenas o timbre fechado.

Na Perspectiva de Coutinho (1976), estabelece que:

“Cantamos com [ä] no perfeito como no presente; pronuncia-se pena com [ẹ]
como em Portugal, e assim também vênia, ao passo que no português europeu
se diz vénia com [ę] da mesma maneira, se temos sono com [ọ] como em
Portugal, o timbre fechado da vogal estende-se a Antônio, quando no português
europeu se diz António com [Ø ]”.

5. Características peculiares da literatura portuguesa

Na Perspectiva de Tessyer (1982), estabelece que “ Portugal apresenta um caso


muito interessante, do ponto de vista lingüístico: país monolíngüe, tem a sua língua
quase estritamente limitada aos limites geográficos do país”.

Desenvolvimento de uma consoante entre duas vogais é o caso das seqüências -


ĩ-o e -ĩ-a, que se tornam -inho e -inha; ex.: vĩ-o (< vinu) > vinho, galĩ-a (< gallina) >
galinha.

A consoante nasal [nh] surgida de [ĩ] em hiato, separa doravante as duas vogais,
suprimindo a seqüência instável.

6. Língua Portuguesa e seus dialetos

Na Perspectiva de Pinto, Lopes & Neves (2001, p. 75), estabelece que:

“Indo-europeu era uma língua muitíssimo antiga que espalhou os seus ramos
pelas vastas regiões da Ásia e por quase toda a Europa dando origem a outras
línguas, como a hitita, o arménio, o albanês, o eslavo, o germânico, o céltico e o
itálico que por sua vez deu origem ao latim (osco, imbrico e venético)”.

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Assim, o latim foi inicialmente falado numa pequena região chamada Lácio e
sua capital Roma, e com a conquista do Império Romano que se estendia até a península
Ibérica no século III, a.C, o Latim passa a ser falado pelos povos vencidos.

Segundo Pinto, Lopes & Neves (2001), afirmam que “nas terras conquistadas era
frequente notar a presença de soldados, comerciantes e servidores públicos (classe
menos instruídas), foi com esta classe que surge o chamado Latim Vurgar”.

7. Dialetos da língua portuguesa

Segundo Cunha & Cintra (2006), estabelece que:

“O dialeto é considerado, numa visão simplista e reduzida, como uma forma


inferior à forma padrão, uma espécie de desvio, associado às classes de menor
prestígio. Uma outra concepção de dialeto, muito difundida, refere-se às formas
de línguas faladas em partes mais isoladas do mundo, que não dispõem da
modalidade escrita”.

Segundo Cunha & Cintra (2006), estabelece que “um conjunto de dialetos
podem ser encontrados na ocidental da península Ibérica, dialetos galegos, dialetos
setentrional e dialetos centro-meridionais”.

7.1. Dialetos Galegos

Aqui não existem sibilantes sonoras /z/ e nem [z], onde a palavra rosa anticula-
se com a mesma sibilante [s], (surda) do posso, fazer, com a mesma sibilantes [ø], ou
[s], surda de caça.

7.2. Dialetos setentrionais

Neste tipo de dialeto, podemos encontrar a sibilante apicoalveolar [s], parecida


ao de castelhano setentrional e padrão em palavras como, seis, passos, que corresponde
a [z], de rosa.

Em alguns dialetos mais conservadores coexistem com essas sibilantes as pré-


dorso-dentais [s], (cinco e caça), e [z], (fazer), que noutros dialetos com elas fundiram-
se provocando a igualdade da sibilante (cinco e caça), com a que aparece em seis e
passo, assim como a da de fazer com há que se houve, em rosa, isto é, rosa.

7.3. Dialecto português centro-meridionais-meridionais

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Só aparecem os sibilantes pré-dorso-dentais que caracterizam a língua padrão: a
surda [s], em seis e passo, assim como em cinco e caça e a sonora [z], tanto em rosa
como em fazer.

Na Perspectiva de Cintra & Cunha (2006), estabelece que “as fronteiras entre as
três zonas mencionadas, atravessam a faixa galego-portuguesa de Oeste ou Leste,
precisamente nas fronteiras entre os dialetos portugueses setentrionais e centro
meridiano de noroeste e sudoeste.

8. Conclusão

No que concerne ao término do trabalho, conclui-se que a variedade ou variante


linguística se define pela forma pela qual determinada comunidade de falantes,
vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as formas linguísticas de uma língua
natural”.

Entretanto, Variação lingüística é o modo pelo qual a língua se diferencia dentro


do seu próprio sistema. Esta diferença pode ser histórica, geográfica ou sociocultural.
Vemos que a língua não é única, que o sistema linguístico abriga diversos ângulos na
realização linguística”.

Contudo, há que salientar que no Brasil, tem havido um enorme esforço


descritivo do Português por aqui falado, sobretudo nos grandes centros urbanos. Desse
retrato emerge tanto um português que está irremediavel Mente separado do português
de Portugal, quanto um português

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9. Referência bibliográfica
1. Bagno, M. (1999). Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São
Paulo
2. Coelho, I. L. (2010). Sociolinguística. Florianópolis.
3. Coutinho, I. M. (1976). Pontos de Gramática Histórica. São Paulo
Cunha, C & Cintra, L. (2006). Breve gramática de português
contemporâneo. Lisboa
4. Martins, M. A. (2005). Entre estrutura, variação e mudança: uma
análise sincrônica das construções com se indeterminado no PB. São
Paulo
5. Pinto, M. J. & Neves, M & Lópes, C. V. (2001). Gramática de português
Moderno. Lisboa

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