Você está na página 1de 12

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Fenomenologia da religião


(Sagrado e Profano)

Daniel Ricardo, 708212741

Curso: Lic.em ensi. português


Disciplina: Filosofia
Ano de Frequência:2º

Milange, Setembro, 2022


Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Índice
Conteúdo páginas

Introdução …………………………………………………………………………………………………………………….……5

Objetivos ……………………………………………………………………………………….,…………….……………………6

Fundamentação teórica…………………………………………………………………………………..………………….7

Fenomenologia da religião ………………………………………………………………………………………………… 7

O Sagrado do Profano………………………………………………………………………………………….………………8

Acerca das palavras sagrado e profano……………………………………………………………………………… 8

Pressupostos religiosos entre Sagrado sagrado e Profano……..……….……………………………….9

As indicações formais na interpretação das Gêneses…………………………….……………………………10

Conclusão ………………………………………………………………………………………………………………………….11

Referência bibliográfica………………………………………………………………………………………………………12
INTRODUÇÃO

De uma forma satisfatória, o presente trabalho se cinge na construção de Fenomenologia


religiosa muito mais no destaque Sagrado e o Profano que consiste com abordagem através
de análise bibliográfica e realizações de entrevista junto ao pessoal do nível tático conforme se
segue na abordagem de objetivos geral metodológica.

Nesta pesquisa com tema muito importante, vamos abordar dos assuntos do interesse
dos historiador da religião sobre tudo ao falar um pouco mais dos processos remotos da
iniciação da religião. Uma série de situações sócio religiosas muito importantes para a
compreensão do homem reatualizando a história sagrada, imitação do comportamento
divino. O homem instala se e mantém se junto dos deuses, quer dizer, no real e no
significativo. As outras grandes culturas do passado também conheceram homens
religiosos, e não é impossível que esses homens tenham existido até mesmo em níveis
de cultura modernas que o homem a religioso se desenvolveu plenamente.
Objetivos

 Geral

-Descrever a fenomenologia da religião no contexto geral no mundo

 Específicos

-Compreender a Ciência das Religiões como disciplina autónoma;

- Analisar os elementos comuns das diversas religiões

- Contextualizar historicamente a génese das religiões no mundo desde a antiguidade até aos
nossos dias.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Neste trabalho, trata se das informações relativas das fontes consultadas com vista a
melhorar a percepção sobre fenomenologia da religião no âmbito do seu histórico,
elementos comuns e relações com o mundo atual ou moderno.

1.FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO

Etimologicamente religião afirma se como sendo vínculo ou união entre sagrado (real) e
profano que existe nos seres como animais, plantas, metal e mais de natureza divina pode
definir como sendo conjunto de crenças para unificação moral de uma certa comunidade
religiosa.

Em algumas culturas, a religião é simbolizada na construção de espaços como cidades, vilas


delimitando, novos espaços para construção de templos para novas comunidades
possibilitando ligação próxima ao Deus.

A fenomenologia de iniciação da religião comporta geralmente uma tripla revelação: No


principio a criança ignora todas essas experiências, assume e integra em sua nova personalidade
aceitando para sua vida infantil, não regenerada, renascendo para uma nova existência,
santificada, ele renasce também modo de ser que torna possível o conhecimento da ciência.

O iniciado é um homem que sabe, que conhece os mistérios, que teve revelações de ordem
durante seu treinamento na vida, aprende os segredos sagrados: os mitos relativos aos deuses e
à origem do mundo, os verdadeiros nomes dos deuses, o papel e a origem dos instrumentos
rituais utilizados durante as cerimônias religiosas.

A fenomenologia aparece para explicar essencialmente as bases entre a realidade do contrário


como condições determinadas pelo poder natural ou divino que existe nos seres na terra. A
existência de consciência criada relacionada com o mundo utilizando Praticas de uma outra
atitude, não houve necessidade de agir diferente, pois a filosofia ajudava a interpretar melhor .

O SAGRADO E O PROFANO
2.ACEPÇÃO DAS PALAVRAS SAGRADO E PROFANO

O sagrado pode ser descrito como uma oposição ao profano. Definindo em bases religiosas, neste
sentido, é buscar resposta a nossa volta, ou seja, nas pessoas, nos rituais, no ambiente social e
cultural a qual ambos se complementam os dizeres . O propósito deste cientista, é mais
importante salientar as notas específicas da experiência religiosa e suas múltiplas variações e as
diferenças ocasionadas pela história e um pouco captar melhor o fenômeno poético, apelando
para uma massa historicamente sólidas baseadas em estéticas.

Então define se sagrado a experiência pela presença de potência espantosa, temida e


desejada, isto é, uma força que existe nos seres vivos como homem, e animais, ate
mesmo em seres sem vida como por exemplo coisas, fogo, águas e ventos . Essa
potência é adquirida naturalmente e definitivo em seres poder que pertence
definitivamente a um determinado ser, quanto algo que ele pode possuir e perder, e
esse não tendo possivelmente pode ter de maneira natural. (Mircea Eliade 1907-1986),

E pela negativa o profano é contrariado ou mesmo opõe se e enquanto pela positiva conceitua
se como uma força a que os antropólogos e sociólogos chamam de (maná), o que não dimana
da natureza biofísica, mas do que se considera em sentido real do mundo que não é natural
nem social, mas antes sobrenatural que transcende o nosso plano de experiência comum, pois é
o completamente outro, que pode causar em quem a vive quer um sentimento de quietude e
paz propícia ao recolhimento, quer um sentimento de profunda perturbação emocional, que se
pode traduzir em actos convulsivos e mais forte .

2.PRESSUPOSTOS RELOGIOSOS ENTRE SAGRADO E PROFANO


Para Mircea Eliade, o homem toma conhecimento do sagrado porque “este se
manifesta, se mostra como qualquer coisa de absolutamente diferente do profano” e
propôs o termo hierofania para indicar o ato da manifestação do sagrado; sendo
prático, porquanto pois exprime conteúdo etimológico, a saber que “algo real”.
As religiões não são mais do que o encadeamento de hierofanias. Nelas, encontramo-
nos diante de algo misterioso: a manifestação de uma realidade diferente, que não
pertence ao nosso mundo, onde considera como paradoxo que se destaca da seguinte
forma: “Manifestando o sagrado, um objeto qualquer torna-se outra coisa, e contudo,
continua a ser ele mesmo, porque continua a participar do seu meio cósmico que
envolve e que o sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no mundo,
assumidas pelo homem ao longo da sua vida e apresentar as dimensões específicas
da experiência religiosa, salientar as suas diferenças com a experiência profana do
Mundo no decurso do tempo.

Todo homem religioso tem horror da homogeneidade do espaço profano. Assim como
na nossa existência do dia-a-dia, na consolidação do nosso mundo particular, que nos
permitem estruturar a nossa própria orientação, de forma semelhante para o homem
religioso há a imperiosa necessidade de encontrar o espaço sagrado, a partir do qual
possa se orientar no universo.
Quando o sagrado se manifesta por uma qualquer hierofania, há ruptura na
homogeneidade do espaço, mas há também revelação de uma realidade absoluta, que
se opõe à irrealidade da imensa extensão envolvente.
O autor Eliade apresenta exemplos concretos da permanência, em nossa vida
cotidiana, dessas experiências primordiais a experiência primeira do espaço sagrado
constitui a base a partir da qual se desenvolve a arquitetura domiciliar e religiosa ,pelo
mito,forma uma parte da mentalidade qual se chamou arquitetura sacra , o esmo que
dizer que todos os símbolos e rituais concernentes aos templos, às cidades e às casas
derivam, em última instância, da experiência primária do espaço sagrado”.

AS INDICAÇÕES FORMAIS NA INTERPRETAÇÃO DAS GENESES


O termo de “indicações formais” é resultado de um aperfeiçoamento que o jovem opera
na distinção inicialmente realizada nas Investigações lógicas e principalmente nas
Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica.
É preciso distinguir nitidamente as relações de generalização e especialização de um
tipo essencialmente outro de relações, a passagem do material à generalidade no
formal lógico puro ou, inversamente, a materialização de um formal lógico.

A ideia de uma da vida religiosa com estes traços metodológicos de escolha


desta epístola como fonte daquele saber fático que procura transformou-se em
fundamento dogmático” ( Mircea Eliade 2010, p. 61). A interpretação de géneses
irá fracassar, propositadamente, como acesso ao novo testamento no sentido de
uma fenomenologia da vida fática das religiões.

O SAGRADO E O PROFANO NO MUNDO MODERNO


O mundo, é detentor de grandes culturas do passado que o homem religiosos
conhece, e que não é impossível que esses homens tenham existido até mesmo em
níveis arcaicos de cultura, embora os documentos não os registrem ainda. Mas foi só
nas sociedades modernas que o homem a religioso se desenvolveu plenamente. O
homem moderno a religioso assume uma nova situação existencial: Reconhece se
como o único sujeito e agente da história e conhecer as situações assumidas pelo mesmo
homem religioso, compreender seu universo espiritual é, em suma, fazer avançar o
conhecimento geral do homem.

É verdade que a maior parte das situações assumidas pelo homem religioso das sociedades
primitivas e das civilizações arcaicas há muito tempo foram ultrapassadas ultrapassada, mas não
desapareceram sem deixar vestígios, contribuíram para que nos tornássemos aquilo que somos
hoje; fazem parte, portanto, da nossa própria história.

CONCLUSÃO
O trabalho foi concluído a partir de inspiração do sujeito através de obras de autores cujo os
nomes constam na bibliografia do trabalho recomendo pelo docente da cadeira para
abordagem dos temas e não só, também pelo fornecimento de realização de trabalhos, e
material de ajuda disponível pelo docente da cadeira de modo a possibilitar execução do
trabalho necessário no processo de ensino e aprendizagem.

Todavia, os conteúdos estruturados são o resultado das situações existenciais imemoriais,


sobretudo das situações críticas, e é por essa razão que o consciente apresenta uma aura
religiosa. Toda crise existencial põe de novo em questão, ao mesmo tempo, a realidade do
mundo e a presença do homem no Mundo: em suma, a crise existencial é “religiosa”, visto que,
aos níveis arcaicos de cultura, o ser confunde se com o sagrado. Conforme vimos, é a
experiência do sagrado que funda o mundo, e mesmo a religião mais elementar é, antes de
tudo, uma ontologia.

Em outras palavras, na medida em que o inconsciente é o resultado de inúmeras experiências


existenciais, não pode deixar de assemelhar-se aos diversos universos religiosos. Pois a religião
é a solução exemplar de toda crise existencial, não apenas porque é indefinidamente repetível,
mas também porque é considerada de origem transcendental e, portanto, valorizada como
revelação recebida de um outro mundo. A solução religiosa não somente resolve a crise, mas,
ao mesmo tempo, torna a existência “aberta” a valores que já não são contingentes nem
particulares, permitindo assim ao homem ultrapassar as situações pessoais e, no fim das contas,
alcançar o mundo do espírito.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Tacchi Vennuri, Storia delle Religioni, 2 volumes, Torino, 1949.

Widengren, G., Religionens r~ãrld, Estocolmo, 1945; 2á ed., 1953.

“Evolutionism and the Problems of the Origin of Religion”, Ethnos, Estocolmo, 1945, vol. 10, pp.
57-96.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia,Martins Fontes, S. Paulo, 2003

. ALVES, Fátima, et al. A Chave do Saber –Introdução à Filosofia 10º Ano, Porto editora, Porto,
1998

ALVES, Fátima et al. A Chave do Agir - Introdução à Filosofia 10º Ano, Texto editora, Lisboa,
1997

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda et al. Filosofando. Introdução à Filosofia; 2ª edição, S. Paulo,
1993

Você também pode gostar