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Antipsicóticos

Antiparkinsonianos

Prof. Dra. Carolina Pinto Vieira


ANTIPSICÓTICOS OU NEUROLÉPTICOS

Ação psicotrópica Parassimpático


o Efeitos sedativos e psicomotores
o Tratamento de distúrbios sintomáticos da
psicose (Esquizofrenia)
o Utilizados como “calmantes’’ em outros
distúrbios psíquicos
ESQUIZOFRENIA

➢ O termo esquizofrenia foi Parassimpático


criado por Eugen
Bleuler, em 1911, que determinou que a
desorganização de pensamento era o principal
sintoma da patologia, e o termo usado para
designar tal doença significa: mente fendida ou
dividida.
ESQUIZOFRENIA

➢ Sintomas positivos
Parassimpático
o Delírios (convicções ilusórias – acreditar ser outra
pessoa)

o Alucinações (sensação de que estão a ver, ouvir,


cheirar, saborear ou tocar em coisas que não estão
realmente lá). Alucinações sensoriais (ouvir vozes),
muitas vezes críticas ou de comando.
ESQUIZOFRENIA

➢ Sintomas negativos
Parassimpático
o Isolar-se da família e dos amigos e evitar atividades
sociais;
o Ter dificuldade em sentir ou expressar emoções;
o Sentir falta de energia e motivação;
o Deixar de ter interesse nas atividades do dia a dia.
FISIOPATOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA

➢ O termo esquizofrenia foi Parassimpático


criado por Eugen
Bleuler, em 1911, que determinou que a
desorganização de pensamento era o principal
sintoma da patologia, e o termo usado para
designar tal doença significa: mente fendida ou
dividida.
FISIOPATOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA

➢ Teoria neuroquímica
Parassimpático
***Aumento de dopamina (via mesolímbica)

Hipótese glutaminérgica: redução da expressão do


receptor NMDA
RECEPTORES DE DOPAMINA

▪ Dopamina (NT) – família das catecolaminas

▪ Receptores D1, D2, D3, D4, D5


Parassimpático
▪ Importante no sistema de comportamento motivado a recompensa

▪ Também está envolvida no controle dos movimentos, aprendizado,

humor, emoções, cognição e memória

▪ Precursor natural da adrenalina e da noradrenalina

▪ Estimulante do sistema nervoso central

▪ Desregulação da dopamina – (falta) Parkinson

(excesso) Esquizofrenia
Objetivo terapêutico
➢ Tem como base a hipótese do antagonista do
Parassimpático
receptor dopaminérgico na ação dos antipsicóticos

Com a via mesolímbica bloqueada, os sintomas da


psicose positivos serão diminuídos
➢ Outras vias dopaminérgicas importantes que também
podem sofrer influência medicamentosa

Parassimpático
Via nigro-estriada: a utilização de bloqueadores de
receptores dopaminérgicos para evitar a psicose, pode
Parassimpático
alcançar esta via e gerar efeitos indesejados extra piramidais

Deficiência de dopamina e excesso de acetilcolina


Fisiológico: Dopamina suprime a atividade da acetilcolina
Efeitos extra piramidais

o Dificuldade para se manter calmo;


Parassimpático
o Sensação de estar inquieto, mexendo muito os pés, por
exemplo;
o Alterações do movimento, como tremores, movimentos
involuntários (discinesia), espasmos musculares (distonia)
ou movimentos de inquietude, como mexer as pernas
frequentemente ou não conseguir ficar parado (acatisia)
Via mesocortical: o uso de bloqueadores de receptores
dopaminérgicos, ao afetar esta via, cria o aparecimento de
sintomas negativos da psicose comoParassimpático
efeitos adversos.

Via túbero-infundibular: bloquear a dopamina desta via


significa inibir a inibição da secreção da prolactina, o
que faz com que haja a liberação deste hormônio
(desenvolve na mulher as glândulas mamárias e, no
homem, (ginecomastia).
Neurolépticos
típicos:
Bloqueiam os
Parassimpático
receptores
dopaminérgicos
(D2)
Neurolépticos atípicos:
Bloqueiam os
Parassimpático
receptores
serotonina e dopamina
(5HT2a, H1, D4)

Efeito adverso:
agranulocitose
Risperidona
Parassimpático

Neurolépticos atípicos:
Bloqueiam os receptores
serotonina e dopamina
(5HT2a, D2)
DOENÇA DE PARKINSON

• Doença neurológica degenerativa progressiva do SNC


Parassimpático
• Acomete principalmente sistema motor.

• 1% da população com mais de 60 anos.

• A principal característica observada em pacientes é a

intensa perda de neurônios cerebrais dopaminérgicos

predominantemente na região nigra.


Parassimpático
O que leva a morte desses neurônios?
➢ Geração de espécies reativas de oxigênio ou espécies
reativas de nitrogênio em condições de estresse
Parassimpático
oxidativo possui importante papel na patogênese
neurodegenerativa e na progressão doença.
Parassimpático
Apesar de extensas pesquisas, ainda não há nenhum
tratamento definitivo para a doença.

Parassimpático
Fármacos utilizados clinicamente atuam de forma

dopaminomimética, como precursores de dopamina

(levodopa) e/ou agonistas de receptores

dopaminérgicos, tais como pramipexol ou

bromocriptina.
Classes terapêuticas:

1. Primeira escolha:
LEVODOPA Parassimpático
Precursor imediato da dopamina

L-aminoácido aromático
descarboxilase
Levodopa Dopamina

• Enzima existe em quantidade muito maior nos tecidos periféricos que


no cérebro (SNC), é preciso usar doses elevadas de levodopa.
• Causa tolerância farmacodinâmica.
• Muito fenômeno on-off (meia vida de 1 a 3 hs).
Classes terapêuticas:

1. Primeira escolha:
LEVODOPA Parassimpático
Precursor imediato da dopamina

L-aminoácido aromático
descarboxilase
Levodopa Dopamina

• Enzima existe em quantidade muito maior nos tecidos periféricos que


no cérebro (SNC), é preciso usar doses elevadas de levodopa.
• Causa tolerância farmacodinâmica.
• Muito fenômeno on-off (meia vida de 1 a 3 hs).
Classes terapêuticas:

Parassimpático
A carbidopa inibe a transformação
do levodopa em dopamina nos
tecidos periféricos, sobrando mais
levodopa para ser transformada em
dopamina
PRAMIPEXOL ou BROMOCRIPTINA
Agonistas de receptores de dopamina (D2).
Parassimpático
Dopaminomiméticos.
Monoterapia ou associado a levodopa.
Meia vida mais longa que a levodopa.
Menos fenômeno on-off.
Segunda escolha:
ANTICOLINÉRGICOS CENTRAIS (Biperideno, Metixeno)
Bloqueia a ação da acetilcolina
Efeito sobre o tremor
Parassimpático
Eficácia terapêutica baixa
Efeitos colaterais: confusão mental
Terceira escolha:

INIBIDORES DA CATECOL-O-METIL TRANSFERASE (COMT)

Catalisa: o-metilação da levodopa Parassimpático


3- o-metildopa.

Usados em associação com a Levodopa.

Ajuda a diminuir a tolerância farmacodinâmica da levodopa.

Hepatotóxica

(Tolcapone, Entacapone)
Terceira escolha:
SELEGILINA Parassimpático
Inibição irreversível da MAO.

Monoterapia ou associada a Levodopa.

Não potencializa a ação da tiramina.

Metabólito: desmetilselegilina, metilanfetamina e anfetamina

(insônia e ansiedade).
Parassimpático

carolina.vieira@unifenas.br

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