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Trabalho de pesquisa
Tema: Funções Didácticas
Trabalho de pesquisa
Tema: Funções Didácticas
Professora: Floriana
1. Introdução ............................................................................................................................... 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 10
4. Bibliografia ........................................................................................................................... 11
1. Introdução
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2. Funções didácticas
Neste ponto, o trabalho vai fazer uma abordagem do tema tomando em conta três pontos
essenciais nomeadamente: o conceito de funções didácticas, as principais funções didácticas e
a relação que pode estabelecer entre as diferentes funções didácticas no PEA.
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas
funções estão estruturadas e sistematizadas.
Segundo Pilleti (1991) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora
nesta mesma fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a
eficiência da assimilação da matéria.
Cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflecte as regularidades
do processo de ensino aprendizagem, é proposto o tempo da sua duração, conteúdo, método
dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive as actividades concretas
dos alunos (Pilleti:1991).
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, início
de uma certa actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores
que determinam a conduta.
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Introdução e Motivação decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta
desempenha grande papel para o sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar
o aluno para o início da aula e sua fase seguinte. Esta preparação tem 3 objectivos fundamentais:
Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom
discurso da aprendizagem;
Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para novo conteúdo;
Motivar permanentemente com o fim de manter o interesse e a atenção dos alunos
através de avaliação de estímulos.
Segundo Lebaneo (1994) Introdução, e a parte da entrada da aula que conduz ao aluno
para estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave,
apresenta a problemática de forma resumida.
No contexto de sala de aula, usa-se a introdução de enquadramento em que o problema
enquadra-se a propósito do título, de clara a sua importância e actualidade, apresenta-se síntese
do trabalho antecipando a tese que será desenvolvida, tem frases genéricas e pouco coerentes
adequados a todos.
A Motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que lhe favoreça
determinado tipo de conduta. Consiste em oferecer ao aluno os estímulos e incentivos
apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz (PILETTI, 2007:233).
Olhando para esta abordagem, pode-se concluir que a motivação tem dois campos
nomeadamente: campo psicológico (em que ela é o processo que se desenvolve no interior do
indivíduo e o impulsiona a agir mental ou fisicamente em função de algo) e campo didáctico
em que a motivação é o processo de incentivo destinado a desencadear impulsos no interior
do indivíduo, a fim de predispô-lo na participação das actividades.
Numa aula sempre é aconselhável que haja a motivação. Nisso, a introdução de uma
aula é antecedida ou ocorre com a motivação.
Em didáctica não se introduz uma aula sem motivar para tal observa-se um ciclo
motivacional como o abaixo:
No ciclo motivacional, o estímulo rompe e cria uma necessidade de tensão conduzindo-
o a um comportamento ou acção capaz de atingir uma satisfação. Quando o comportamento ou
acção do indivíduo encontra uma barreira, esta gera uma frustração.
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O domínio e consolidação é o momento da aula em que se realizam acções com a
finalidade de sistematizar, reflectir e aplicar (Pillet:1991).
Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos,
para isso o professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de
exercícios e actividades praticas para solidificar a compreensão. Ainda neste aspecto é preciso
que os conhecimentos sejam organizados, aprimorados e fixados na mente dos alunos afim de
que sejam disponíveis para orienta-los nas situações concretas de estudo de vida, do mesmo
modo em paralelo com os conhecimentos e através deles é preciso aprimorar a formação de
habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora dos conhecimentos.
Não vale a pena adiantar com a matéria, sob a pena de que os alunos tenham apenas
pequenas recordações do que viram, sem poder por em prática e muito menos aproveitar-se do
conteúdo aprendido para as aprendizagens posteriores através de repetição, sistematização e
aplicação, que constituem o suporte metodológico através das quais se torna realidade o
domínio e consolidação da matéria.
Através da repetição, o professor deve:
Reafirmar os conhecimentos e capacidades fundamentais
Controlar o nível de situação inicial dos alunos e
Obter uma base para avaliar a cada aluno ou todo o grupo.
A aplicação constitui o centro do PEA e é a etapa superior do aumento e
desenvolvimento de capacidades através da resolução de problemas e tarefas em situações
análogas e novas. Este método é a ponte para a prática profissional visto que se desenvolvem
as capacidades que devem possibilitar aos alunos o poder de aproveitar a teoria e posteriormente
colocar os seus conhecimentos no trabalho produtivo.
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modo a se decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como
um todo.
Segundo Pilleti (1991), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a
finalidade de medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno.
Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar
as mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção
especial e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências.
O próprio aluno deve perceber que a avaliação é um meio e, para isso, o professor deve explicar-
lhe os objectivos da mesma e analisar com ele os resultados alcançados.
Através do controlo e avaliação o professor ou educador pode providenciar se
necessário retificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
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3. Conclusão
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4. Bibliografia
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