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Índice

1. Introdução........................................................................................................................4
2. Objectivos....................................................................................................................................5
2.1 Objetivo geral............................................................................................................................5
2.1.2 Objectivos específicos............................................................................................................5
2.2 Metodologia...............................................................................................................................5
3. Breve historial do processo de ensino e aprendizagem (PEA)....................................................6
3.1 Aprendizagem............................................................................................................................6
3.1.2 Tipos de aprendizagem...........................................................................................................6
3.2 Ensino.........................................................................................................................................6
3.2.1 Relação entre o ensino e aprendizagem..................................................................................7
4. O papel do professor no processo ensino – aprendizagem..........................................................7
4.1 O papel da escola no processo de ensino-aprendizagem...........................................................7
4.1.2 Papel da família no processo de ensino-aprendizagem...........................................................8
5. Estrutura Dinâmica do Processo de Ensino e Aprendizagem......................................................9
5.1 Função Didática de Introdução e Motivação.............................................................................9
5.1.2 Mediação e Assimilação.........................................................................................................9
5.2 Domínio e consolidação............................................................................................................10
5.2.1 Controle e avaliação...............................................................................................................10
6. Métodos de ensino.......................................................................................................................10
6.1 Métodos de ensino (LIBANÊO)................................................................................................10
7. Meios de Ensino...........................................................................................................................10
7.1 Classificação dos meios de ensino na aprendizagem.................................................................11
8. Conclusão......................................................................................................................................13
9. Referência bibliográfica.................................................................................................................14
1. Introdução
Este presente trabalho versa sobre o tema “processo de ensino e aprendizagem”, mais
também conhecido como PEA. O processo de ensino e aprendizagem é definido como um
sistema de trocas de informações entre professores e alunos, que deve ser pautado na
objetividade daquilo que há necessidade que o aluno aprenda. Não podemos realizar um
ensino meramente superficial, mas um ensino que vise à aprendizagem e o desenvolvimento
dos alunos. Desta forma, o ensino realizado aos alunos pelo professor deve visar uma
aprendizagem que modifique o pensamento dos alunos.
Portanto, o ato de ensinar não pode ser percebido como algo mecânico e, portanto que não
necessita de reajustes constantes, a forma de ensinar, os meios utilizados, e a forma de
avaliação devem passar por um processo que permita que a aprendizagem seja realmente
alcançada. Para isso este deve ter plena noção de seu papel como mediador dos alunos. Assim
esse trabalho se justifica por ter a finalidade de colocar os questionamentos de Libâneo (1994)
em contraponto com a atual realidade vivenciada pelos educadores, mostrando o significado
de alguns conceitos e o grande papel que o professor tem em todo processo.
Dessa forma, o objetivo deste trabalho é também de fazer uma abordagem sobre o papel do
professor no processo de ensino-aprendizagem e suas responsabilidades. É mostrar como a
presença do professor é importante no ato educativo, sendo um aprendiz e não o que ensina,
pois a sua aprendizagem é proporcional à do aluno. Propõe-se analisar aspectos concernentes
ao processo de ensino e aprendizagem, portanto traremos uma grande relação sobre os
conceitos que se empregam para os termos “ensinar” e “aprender”. Ser professor ao contrário
do que muitos pregam levando em conta o senso comum, não tem haver meramente com uma
vocação, mas passa por todo um processo onde aquele que deseja ser educador precisa
compreender cada situação da qual ele irá se deparar durante seu trabalho.
2. Objectivos
2.1 Objetivo geral
 Compreender o processo de ensino e aprendizagem
2.1.2 Objectivos específicos
 Identificar métodos e meios de ensino no processo de ensino-aprendizagem
 Caracterizar o processo de ensino-aprendizagem e o seu papel
 Compreender Estrutura Dinâmica do Processo de Ensino e Aprendizagem.
2.2 Metodologia
No que diz respeito à metodologia do trabalho, privilegiamos a pesquisa bibliográfica.
Segundo Gil (2008) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em matérias já
elaborados, em destaque, os livros e artigos científicos. Neste sentido, o autor deixa bem claro
que apesar de todos estudos usarem a pesquisa bibliográfica, existem estudos que são feitos
apenas pela pesquisa bibliográfica, em que o autor ou pesquisador não precisa deslocar-se ao
campo, apenas buscando o que já foi escrito nos livros e artigos científicos.
Portanto, este método serviu para reunir conhecimentos através da consulta de materiais que
receberam tratamento legal como livros e artigos, cuja temática está relacionada com o tema
em debate.
3. Breve historial do processo de ensino e aprendizagem (PEA)
O ensino e aprendizagem são tão antigos quanto a própria humanidade. Nas tribos primitivas
os filhos aprendiam com os pais a atender suas necessidades, a superar as dificuldades do
clima e a desenvolver-se na arte da caca. No decorrer da história da humanidade, o ensino e
aprendizagem foram adquirindo cada vez maior importância. Por isso, com o passar do tempo
muitas pessoas começaram a se dedicar exclusivamente a tarefas relacionadas com ensino.
Também surgiram as escolas que são instituições voltadas a essas tarefas.
Conclui-se assim hoje, mais do que nunca, é necessário reflectir sobre o ensino e
aprendizagem. E as perguntas que logo de início fazem todas as pessoas que passam a reflectir
sobre tal assunto, não têm respostas prontas, por isso, as questões sobre educação exigem uma
atitude de constante abertura para novas reflexões.
Segundo (LIBÂNEO, 1994), processo de aprendizagem consiste num ato dialético, onde o
professor atua como mediador entre as experiências sociais concretas que tem o aluno e o
saber novo que tem a escola a lhe ensinar. Ocorre, então, a contraposição entre o
conhecimento que traz o aluno ao novo conhecimento que este adquire, gerando assim um
saber mais evoluído e fundamentado em suas experiências sociais, por este motivo, o processo
torna-se significativo, motivador e mais interessante para o aluno.
3.1 Aprendizagem
Aprender é o processo de assimilação de qualquer forma de conhecimento, desde o mais
simples onde a criança aprende a manipular os brinquedos, aprende a fazer contas, lidar com
as coisas, nadar, andar de bicicleta etc., até processos mais complexos onde uma pessoa
aprende a escolher uma profissão, lidar com as outras. Dessa forma as pessoas estão sempre
aprendendo (LIBÂNEO, 1994).
Portanto, para que se possa haver aprendizagem é necessário que haja todo um processo de
assimilação onde o aluno com a orientação do professor passa a compreender, refletir e aplicar
os conhecimentos que foram obtidos, assim à aprendizagem é observada com a colocação em
prática por parte do aluno dos conhecimentos que foram transmitidos durante uma aula ou
atividade.
Para que se possa haver a aprendizagem é preciso um processo de assimilação ativa que para
ser efetivo necessita de atividades práticas em várias modalidades e exercícios, nos quais se
pode verificar a consolidação e aplicação prática de conhecimentos e habilidades (LIBÂNEO,
1994). É de conhecimento, entretanto, que tal prática não anula as outras, mas que o processo
de assimilação ativo é composto de diversos componentes como os objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas.
Ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento. Para que se
tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso que o professor como sendo
um transmissor de conhecimentos se utilize de métodos e técnicas adequadas que tenham base
não apenas no contexto geral como o local, assim a necessidade básica do aluno será encarada
como uma ponte para o ensino e não como um obstáculo.
Segundo Libâneo (1994, p. 90) “a relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não é
uma simples transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende.” Ele mesmo
concluiu que é algo bem diferente disso “é uma relação recíproca na qual se destacam o papel
dirigente do professor e a atividade dos alunos.” Dessa forma podemos perceber que “O
ensino visa estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo de aprendizagem dos
alunos.”
3.1.2 Tipos de aprendizagem
Aprendizagem motora ou motriz: consiste na aprendizagem de hábitos que incluem desde
simples habilidades motoras por exemplo, aprender a andar e a dirigir u automóvel, aprender a
escrever e a falar.
Aprendizagem cognitiva: abrange a aquisição de informações e conhecimentos. Pode ser
uma simples informação sobre os factos ou suas interpretações, com base em conceitos,
princípios e teorias por exemplo, a aprendizagem das regras gramaticais, aprender os
princípios e teorias educacionais.
Aprendizagem afetiva ou emocional: diz respeito aos sentimentos e emoções por exemplo,
aprender a apreciar o belo através das obras de arte. A aprendizagem afetiva tem uma serie de
implicações pedagógicas. Ela é decorrência do clima da sala de aula, da maneira de tratar o
aluno, de respeito e da valorização da pessoa do aluno e assim por diante.
3.2 Ensino
Ensinar envolve toda uma estrutura que tem por finalidade alcançar a aprendizagem do aluno
através de conteúdo. A relação de ensino e aprendizagem não deve ter como base a
memorização, por outro lado os alunos também não devem ser deixados de lado sozinhos
procurando uma forma de aprender o assunto, o professor nesse caso sendo apenas um
facilitador (LIBÂNEO, 1994).
Segundo LIBÂNEO (1994, p. 91) “O processo de ensino, ao contrário, deve estabelecer
exigências e expectativas que os alunos possam cumprir e, com isso, mobilizem suas energias.
Tem, pois o papel de impulsionar a aprendizagem e, muitas vezes, a precede.”
Para que os alunos possuam um ponto de vista que fuja do empírico e do senso comum é
preciso conteúdos com caráter científico e sistemático, dentre os diversos pontos que o autor
cita, vale destacar que o aluno precisa ter assimilado o conteúdo anterior antes que um novo
seja transmitido. E o professor anos após anos necessita de um aprimoramento e atualização
da matéria que leciona (LIBÂNEO, 1994).
3.2.1 Relação entre o ensino e aprendizagem
São Tomas De Aquino diz que o professor está na mesma situação de um médico ou de um
lavrador. O médico e o lavrador funcionam como agentes externos, pois a cura do doente ou
sucesso da plantação dependem da natureza do doente ou da qualidade do solo. Da mesma
forma, o professor também é um agente externo. Ele colabora na aprendizagem do aluno, mas
este depende do próprio aluno.
4. O papel do professor no processo ensino - aprendizagem
Durante muito tempo a prática educativa era centrada no professor. Este repassava os
conteúdos e os alunos absorviam ou memorizavam sem qualquer reflexão ou indagação. Ao
final, o conteúdo era cobrado em forma de uma avaliação. Esse tipo de informação; repassada
e memorizada, destoa completamente da proposta de um novo ensino na busca da produção
do conhecimento. Essa prática pedagógica em nada contribui para o aspecto cognitivo do
aluno.
Portanto, hoje, não se pede um professor que seja mero transmissor de informações, ou que
aprende no ambiente acadêmico o que vai ser ensinado aos alunos, mas um professor que
produza o conhecimento em sintonia com o aluno. Não é suficiente que ele saiba o conteúdo
de sua disciplina. Ele precisa não só interagir com outras disciplinas, como também conhecer
o aluno. Conhecer o aluno faz parte do papel desempenhado pelo professor pelo fato de que
ele necessita saber o que ensinar, para que e para quem, ou seja, como o aluno vai utilizar o
que aprendeu na escola em sua prática social.
Dessa forma, Libâneo (1998, p.29) afirma que o professor medeia à relação ativa do aluno
com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas considerando o
conhecimento, a experiência e o significado que o aluno traz à sala de aula, seu potencial
cognitivo, sua capacidade e interesse, seu procedimento de pensar, seu modo de trabalhar.
Nesse sentido o conhecimento de mundo ou o conhecimento prévio do aluno tem de ser
respeitado e ampliado.
Importa referir que, ensinar bem não significa repassar os conteúdos, mas levar o aluno a
pensar, criticar. Percebe-se que o professor tem a responsabilidade de preparar o aluno para se
tornar um cidadão ativo dentro da sociedade, apto a questionar, debater e romper paradigmas.
Cury (2003, p.127) afirma que “a exposição interrogada gera a dúvida, a dúvida gera o
estresse positivo, e este estresse abre as janelas da inteligência. Assim formamos pensadores,
e não repetidores de informações”.
4.1 O papel da escola no processo de ensino-aprendizagem
Sabe-se que a escola não é responsável sozinha pelas transformações sociais, porém é nela
que acontece a intervenção pedagógica, resultando no processo de ensino/aprendizagem. É
preciso então, que ela tenha consciência da sua importância para desenvolver no educando a
formação crítica e dar condições para que ele possa participar das decisões da sua comunidade
local ou mundial.
A escola, enquanto instituição social, é um dos espaços privilegiados de formação e
informação, em que a aprendizagem dos conteúdos deve estar em consonância com as
questões sociais que marcam cada momento histórico. Ou seja, deve estar relacionada ao
cotidiano dos alunos, desde o aspecto local ao global.
Para Alves (1994, p.23) “o corpo não suporta um conhecimento morto que não possa ser
integrado com a vida.” Diante disso, a escola deve deixar de ser uma agência transmissora de
informações e transformar-se num lugar onde a informação seja produzida e o conhecimento
seja significante. O educando afirma sua identidade através do conhecimento e competências
adquiridos na escola.
Segundo Libâneo (1998, p. 45) A formação de atitudes e valores, perpassando as atividades
de ensino, adquire, portanto, um peso substantivo na educação escolar, por que se a escola
silencia valores, abre espaço para os valores dominantes no âmbito social.
Dessa forma, a escola, diante das transformações que ocorrem no mundo, não pode deixar de
recolocar valores humanos fundamentais como o reconhecimento da diversidade e das
diferenças, da justiça, assim como o respeito à vida como suporte de convicções.
A escola não é a que detém o saber, mas é a responsável por preparar o aluno para as
exigências postas pela sociedade. Ela não deve resumir-se ao papel de repassar conteúdos que
não estejam norteados com a realidade do aluno, como num processo “bancário”, ou seja, ou
seja, o acúmulo de conhecimento que o educando não sabe mobilizar quando sai da escola,
frente as suas aspirações pessoais.
4.1.2 Papel da família no processo de ensino-aprendizagem
A relação família e escola é inerente ao processo educativo. A família sofre influências
externas no convívio com a comunidade sendo relevante no processo educacional. Pode-se
afirmar que os valores morais que são orientados pela família fazem com que os educandos
reconheçam a escola como espaço de exercício de cidadania, com direitos, deveres, normas e
regras, uma vez que as instituições escola e família têm objetivos comuns, no sentido de
formação do caráter, de construção de conhecimento e de autoafirmação de cada um deles.
Algumas vezes a família não tem consciência da importância de seu apoio junto à instituição
escolar do filho. No entanto, a participação efetiva daquela na educação da criança é essencial
para que esta consiga atingir seu objetivo. A família é o suporte para que a educação da
criança prevaleça na sua vida escolar. Diante disso, o acompanhamento de perto do que se
desenvolve é fundamental no processo de aprendizagem, uma vez que não envolve apenas o
aspecto cognitivo do educando, mas a formação de pessoas como seres constituintes de uma
sociedade de valores morais e ético.
Para corroborar com a ideia acima Chalita (2004, p.17) diz que “por melhor que seja a escola,
por mais bem preparados que estejam seus professores, nunca vai suprir a carência deixada
por uma família ausente”.
É preciso também que a sociedade, não apenas os setores ligados à educação, promova acções
relacionadas ao cotidiano, para que a família compreenda os objetivos traçados pela escola,
assim como a sua corresponsabilidade no processo educativo.
Para Chalita (2004, p.20) “a família tem a responsabilidade de formar o caráter, educar para
os desafios da vida, de perpetuar valores éticos e morais”. É fundamental que o educando
tenha valores constituídos na família, para que junto à escola ele possa ampliar outros valores,
respeitando e contribuindo para a realização do processo educativo.
5. Estrutura Dinâmica do Processo de Ensino e Aprendizagem.
Através das aulas o processo de ensino possibilita o encontro entre os alunos e a matéria do
ensino.
Para a realização da aula requer uma instrução didática, ou seja, requer etapas ou passos mais
ou menos constantes que estabelecem a sequência do ensino de acordo com a matéria
ensinada, estas etapas também podem ser chamadas de funções didáticas, a saber:
 Função Didática de Introdução e Motivação;
 Função Didática de Mediação e Assimilação;
 Função Didática de Domínio e Consolidação
 Função Didática de Controlo e Assimilação.
Segundo Piletti as funções Didáticas são orientações para o professor dirigir o processo
completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didática dominante, embora nesta
mesma fase se registam o envolvimento das restantes, com o fim de assegurara eficiência da
assimilação da matéria.
5.1 Função Didática de Introdução e Motivação
Na estrutura da aula, esta função aparece como sendo a primeira, mas ao decorrer da sua
aplicação na aula, ocorre ao mesmo tempo com as outras funções didáticas, isto é, esta função
incorpora elementos doutras funções didáticas.
Para Libanêo, a introdução e motivação inclui perguntas parta averiguar se os conhecimentos
anteriores estão efetivamente disponíveis e prontos para o conhecimento novo, aqui a tarefa
do professor está em estimular os alunos investiga-los a emitir opiniões próprias sobre o que
aprenderam, faze-los ligar os conteúdos a coisas ou eventos Cotidiano. A correção do TPC
pode tornar importante fator de reforço e consolidação da aula. O professor nessa função
conseguiu ser feliz, visto que, quando chegavam na sala de aulas, saudavam os alunos onde
preocupando-se em saber posição em que os alunos se encontravam.
5.1.2 Mediação e Assimilação
Nesta função didática, o professor explicava os conteúdos da sua aula do plano diário, na qual
para levar os alunos a perceberem mais fácil davam exemplos concretos que estão próximos
do aluno.
Por exemplo, quando perguntar aos alunos se conhecem indústria e eles dão exemplo de
padarias que usam maquinas para fabricar o pão e como também algumas carpintarias que
usam as maquinas e a energia. Na mediação e assimilação o professor explica o conteúdo com
uma boa analise, síntese, sistematização, generalização e demonstração. Nesta fase o professor
executa o que planificou, por tanto é a fase que requer mais habilidade do professor. Aqui ele
deve exercer mais do que em outras fases a sua função da liderança motivando os alunos para
que aprendam, utilizando métodos, recursos e procedimentos, o professor procurara criar uma
situação favorável a aprendizagem.
5.2 Domínio e consolidação
De acordo Piletti (2004), são realizados neste momento os exercícios de consolidação
aplicados pelo professor que levam à fixação e formação de habilidades e hábitos, bem como
auxiliam a sistematização da matéria. O professor orienta a resolução de alguns exercícios de
consolidação; acompanha a resolução dos exercícios e esclarecer as dúvidas.
Conforme Caires & Almeida (2001), nesta função Didática é notável “O resumo da aula feito
mediante a participação e contribuição do instruído e do formador, registado no quadro de
forma clara e legível pelo formador.”
5.2.1 Controle e avaliação
Esta função acompanha todo o Processo de Ensino e Aprendizagem e formam, ao mesmo
tempo, a conclusão das unidades de ensino ou unidades temáticas.
6. Métodos de ensino
Antes de mais nada importa referir que, etimologicamente, método quer dizer ″ caminho para
chegar a um fim″. Representa a maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar
um objetivo. É também forma de disciplinar o pensamento e as acções para obter maior
eficiência no que se deseja realizar. Existem distintas definições em relação ao conceito de
métodos de ensino.
Os métodos de ensino devem definir-se como ″as formas de organizar a actividade cognitiva
dos alunos, que assegura o domínio dos conhecimentos, dos métodos do conhecimento e da
atividade prática, assim como a educação do aluno no processo docente″.(SKATKIN)
Métodos de ensino ″são um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos
utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o processo de ensino em
função da aprendizagem dos alunos (LIBANÊO)
6.1 Métodos de ensino (LIBANÊO)
Métodos de trabalho independente - consiste em tarefas dirigidas e orientadas pelos
professor para que os alunos os resolvam de forma independente e criativa. Conforme o autor,
as tarefas podem acontecer em qualquer momento da aula como tarefa preparatória, tarefa de
assimilação de conteúdo ou tarefa de elaboração pessoal.
Método de elaboração conjunta - consiste numa forma de interação ativa entre o professor e
o aluno visando a obtenção de novos conhecimentos e habilidades bem como a fixação e
consolidação de outro já adquiridos. Segundo Libanêo, o caráter pedagógico da elaboração
conjunta está no fato de que tem como referência um tema de estudo determinado que
interessa aos alunos e, portanto, queria falar sobre ele.
Método de trabalho em grupo - consiste em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a
grupos fixos ou variáveis cuja a finalidade é obter a cooperação dos alunos na realização da
tarefa. Atividades especiais são aquelas que completam os métodos de ensino contribuindo
para assimilação ativa dos conteúdos: o estudo do meio, o jornal escolar, a assembleia dos
alunos, o museu escolar, o tetro, a biblioteca escolar etc.
7. Meios de Ensino
Os meios de ensino também denominados recursos didáticos são elementos que auxiliam na
execução do processo de ensino-aprendizagem. São muito importantes porque aproximam o
aluno à realidade, facilitam a percepção e compreensão dos conteúdos e tornam o ensino mais
ativo e concreto. O ensino sem os meios de ensino na aprendizagem pode ser “cego” e
insignificante, principalmente para os alunos das classes iniciais. Assim, encoraja-se aos
professores a apostarem no seu uso.
É o veículo utilizado pelo professor para comunicar-se com o educando, a fim de transmitir-
lhe mensagens de maneira mais simples, objetiva e direta possível.
Os recursos didáticos são todo e qualquer material físico, do professor, o aluno, as tecnologias
de informação e comunicação, utilizados no contexto de ensino-aprendizagem, a fim de
auxiliar o professor na transmissão da sua mensagem para o educando eficientemente realizar
a sua aprendizagem. Assim, o recurso didático, seja qual for a sua modalidade, é aquele que
incentiva, facilita ou possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a
ligação entre a palavra e a realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se efetuasse em
situação real da vida.
7.1 Classificação dos meios de ensino na aprendizagem
Os meios de ensino-aprendizagem são classificados em recursos naturais, pedagógicos,
tecnológicos, culturais ou da comunidade, etc. Mas também podem ser classificados em
visuais, auditivos e audiovisuais.
a) Recursos Naturais
Os recursos naturais são os elementos de existência real na natureza, água, pedra, animais.
b) Recursos Tecnológico
São aqueles que envolvem matérias digitais como por exemplo: internet, gravador, televisão,
computador…
c) Recursos Pedagógico
São todos aqueles elementos que auxiliam a aprendizagem como por exemplo: quadro, livro,
cartaz, álbum, seriados e outros.
d) Recursos Culturais ou da Comunidade:
São aquele que aproxima-a se dos aspectos ligado a comunidade aos aspectos físicos como
por exemplo: biblioteca, museu, exposições artística.
Os recursos da comunidade incluem os homens e mulheres; suas actividades diárias; formas e
instrumentos de produção; culinária; instrumentos musicais; arte; danças das mulheres e dos
homens; o papel dos líderes locais; histórias locais; lugares de culto, etc.
Os recursos da comunidade apresentam várias vantagens, tais como: trazer o valor da vida real
à aprendizagem que se realiza na escola; reduzir o nível de abstração; abrir dupla via de
comunicação entre a escola e a comunidade; ajudar o aluno a avaliar o que o mundo espera
dele e constitui fontes de motivação.
O uso dos recursos didáticos tem por objetivo motivar e despertar o interesse dos alunos;
favorecer o desenvolvimento das capacidades de observação; aproximar o aluno à realidade;
visualizar ou concretizar os conteúdos de aprendizagem; oferecer informações; permitir a
fixação da aprendizagem; ilustrar noções mais abstratas; e desenvolver a experimentação
concreta.
Conclusão
Neste trabalho podemos notar que o processo de ensino e aprendizagem não é algo simples,
ele engloba diversas medidas que devem ser tomadas ou evitadas para que o aprendizado do
aluno realmente aconteça. Portanto, é necessário assim, que o professor realize uma
planificação de suas aulas levando em consideração as necessidades dos alunos, a melhor
maneira de aplicar um conteúdo, o melhor método e técnica a ser usada em determinados
momentos. Perceber o contexto social dos alunos também é importante para que seu conteúdo
e exemplos sejam presentes na realidade dos alunos e para que possa tornar o processo de
ensino e aprendizagem efetivo.
Portanto, o presente artigo proporcionou também a compreensão da importância do papel do
professor no ensino dos alunos. Pois a função do professor é articular de maneira que todos os
alunos se desenvolvam de forma eficaz. Neste caso, para garantir o sucesso da aprendizagem
é necessário o rompimento das fronteiras, sem diferenciar o ensino para cada aluno. O que
garantirá o bom desempenho será a exploração dos conhecimentos de cada aluno. Nesse
sentido, o professor deve estar preparado para uma nova forma de ensino, que visa a
aprendizagem dos alunos.
Compreendemos também que as funções didáticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades. Portanto, cada
fase ou passo da aula corresponde a uma só função didática dominante, embora nesta fase
registamos o envolvimento de algumas funções didáticas, que tem como fim de assegurar a
eficiência da assimilação da matéria.
Entretanto, nos finais deste artigo em grupo elaborado, elucida-nos sobre os métodos de
ensino que são definidos como um conjunto de acções, passos, condições externas e
procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o processo
de ensino em função da aprendizagem dos alunos.
Referências Bibliográficas
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 12ª Ed. São Paulo: Gente, 2004
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante,
2003.
LIBÂNEO, J. C. O processo de ensino na escola. São Paulo: Cortez, 1994. P. 77-118.
LIBÂNEO, J. C. Os métodos de ensino. São Paulo: Cortez, 1994. P. 149-176.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências educacionais
e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
PILETT, C. Didáctica geral. 23ªed, editora ática. São Paulo, 2004

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