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Tramitação e As Formas de Processo Penal Alex
Tramitação e As Formas de Processo Penal Alex
Introdução ......................................................................................................................... 4
1. Objectivos.................................................................................................................. 4
8.2. Actos que podem ser delegados pelo Ministério Público ao Serviço Nacional de
Investigação Criminal- SERNIC ...................................................................................... 9
Conclusão ....................................................................................................................... 12
Introdução
1. Objectivos
A presente obra tem como ponto fulcro estudar e compreender a tramitação e as formas
de processo, sejam elas comuns ou especiais.
O tema das denúncias relaciona-se com a matéria da tramitação porque as denúncias são
uma das formas de obtenção da notícia do crime. A denúncia corresponde a um
momento preliminar que antecede a notícia do crime e a promoção do inquérito. As
denúncias acontecem por diversas vicissitudes e há vários debates sobre o tema. O que é
ponto assente é que são fonte de obtenção da notícia do crime, sejam anónimas ou
assinadas. Porém, hoje o tema é muito mais profundo do que isto e discute-se muito, por
exemplo, o facto de a lei não fazer qualquer exigência em termos de formalidade. Há
que fazer referência a quatro tópicos que têm sido muito discutidos.
1. A denúncia pode ser feita verbalmente ou por escrito e não está sujeita a formalidades
especiais.
2. A denúncia verbal é reduzida a escrito e assinada pela entidade que a receber e pelo
denunciante, devidamente identificado. É correspondentemente aplicável o disposto no
número 3 do artigo 105.
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No nosso ordenamento jurídico ver sobre as denúncias nos artigos 285 á 289 do CPP.
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Que problemas é que podem existir para o processo penal? A possibilidade de existirem
denúncias falsas obriga a um maior controlo da sua veracidade. Se olharmos para o
compreendemos que se a denúncia for anónima não há obrigatoriedade de abertura de
inquérito. Portanto não se pode dizer que a denúncia anónima é proibida, mas se não
houvesse esta protecção seria muito mais fácil manipular o processo penal.
5. Processo Comum
O Processo Comum aplica-se a todos os casos a que não corresponda processo especial-
CFR ao nº 2 in fine do artigo 305 do CPP. O Processo Especial aplica-se aos casos
expressamente designados na Lei.
6. Processo Especial
1. Processo Sumário;
2. Processo Sumaríssimo;
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Durante a Instrução, o Ministério Público tem que estar em condições de gerir todos os
actos que devam integrar a Instrução, sabendo que a Instrução não dura a de eterno, ou
seja, está sujeita a prazos legais, pelo que é necessário dar primazia a diligências úteis
para o esclarecimento dos factos.
A direcção da Instrução pelo Ministério Público prevalece mesmo nas situações em que
a Instrução é realizada pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal, pois, aquele
actua sob a directa orientação do Ministério Público e na sua dependência funcional-
artigo 308 do CPP.
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A resposta consta do artigo 309 do CPP, que indica o magistrado do Ministério Público
que exerce funções no local em que o crime tiver sido cometido.
8.2. Actos que podem ser delegados pelo Ministério Público ao Serviço Nacional
de Investigação Criminal- SERNIC
Tal como nos referimos no módulo 5, o Ministério Público pode delegar ao SERNIC
(órgão auxiliar), o encargo de realização de quaisquer diligências relativas à instrução
nos termos do artigo 315 nº 1 do CPP, com excepção do que estabelece o nº 2 do artigo,
ora mencionado (artigo 315).
A delegação de actos de Instrução dos processos-crime, pode ser operada não só pela
remessa dos autos ao SERNIC, como pode ser feita pela colocação dos agentes do
SERNIC à ordem do Ministério Público, é o que estabelece o artigo 317 do CPP.
Durante a Instrução o Ministério Público deve garantir a junção aos autos das Certidões
e Certificados do Registo Criminal do arguido que se afigurem necessárias à Instrução,
à audiência preliminar ou ao julgamento.
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Não confundamos o prazo da Instrução, com o prazo da prisão preventiva, pois, são
situações distintas.
O prazo de 6 meses a que se refere o nº 1 do artigo 323 do CPP, pode ser desde que
devidamente fundamentado, elevado para:
Do arquivamento ou;
Da dedução da acusação.
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Conclusão
Referencias Bibliográficas