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BIODEGRADAÇÃO DA

QUERATINA
Isolamento e caracterização de
microrganismo isolado de água
residual de abatedouro de frango

Eng. Agr. MSc. Daniel M. Tapia T.


• Queratina
Cadeia de polipeptídios: responsável pela resistência a
atividade das proteases.
Pontes de disulfeto: responsáveis pela estabilidade e
resistência à degradação da queratina
 Proteases produzidas intracelular
ou extracelularmente

Queratinases ou
 Agem melhor em substratos
enzimas
queratinolíticas compactos do que outras
proteases

 Induzíveis (queratina como


indutor exógeno )
Mecanismos da queratinolise

 Processo proteolítico de degradação da proteína


uma vez que o substrato é essencialmente
proteína 95% (queratina)

Apenas para fungos

Queratinolise Microrganismos produtores de


mecânica micélio
Pressão do micélio e penetração
do substrato queratinoso
Mecanismos da queratinolise

Sulfitólise Redução das pontes de dissulfeto

Alto teor de cisteína na farinha de penas

Dermatofitos e não-dermatofitos

Cisteína livre ou Como fonte de


combinada enxofre e nitrogênio
Importância

Fungos
Médica dermatofiticos
Metabolismo da cisteína

Enxofre inorgânico e outros produtos

Excesso de enxofre excretado


de volta ao meio

Oxidação sulfato Oxidação sulfito


pH neutro ou alcalino
Cisteína

S-sulfocisteína
Cis – S – S – Cis +H2SO3 Cis – SH + Cys – SSO3

Queratina
desnaturação
Proteases (queratinase)

Excreção do sulfito

Sulfitolise das pontes de dissulfeto


Microrganismos produtores de queratinase
 Streptomyces pactum
 Bacillus licheniformes
 Chrysosporium keratinophilum
 Aspergillus fumigatus
 Trichophyton mentagrophytes

Trichophyton rubrum
Trichophyton gallinae
G. penicolloideus
Streptomyces sp. A 11
S. brevicaulis
• Biodigestor
• Depenadora
Isolamento
• Poço
Amostras (6 locais) •Água de escaldamento
• Filtro
•Após decantador

Amostras: Diluições até 10-6


Plaqueamento: Em meio contendo farinha de penas
como fonte de carbono e nitrogênio.
Estufa: 35oC até observar formação de colônias
Gram de colônias isoladas em meio contendo farinha de penas,
Aum. 1000X – Cocos Gram positivos em pequenas cadeias
Gram de colônias isoladas em meio contendo farinha de
penas, aum. 100X – Cocos Gram positivos em pequenas
cadeias e com pequena formação de pseudohifas.
Gram de colônias isoladas em agar sangue aum. 1000x.
Apresentando grande formação de pseudohifas
Detalhes das pseudohifas _ aum. 1000X
A
B

Colônias em agar sangue aum_ 100X


A _ Colônia isolada B_ Diversas colônias
 A identificação do
microrganismo foi
realizada através do rRNA
16S
 Comparação com as
sequências depositadas
no GENBANK
 Streptomyces
Atividade queratinolítica do microrganismo isolado

 Meio liquido com farinha de penas 35oC 175 rpm.

 Alíquotas de 1 mL retiradas e colocadas em

tubos contendo meio liquido e penas (limpas e

autoclavadas) por até 10 dias


Aminoácidos
Nutrição Animal
Serina – cisteina - prolina

Industrial Curtume
Cosméticos

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