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DIGESTÃO E

ABSORÇÃO
Prof. Dr. Miguel Angelo da Silva Medeiros
Órgãos do sistema disgestório

Podem ser divididos


 Trato gastrintestinal – tubo contínuo que inclui:

boca, a faringe, o esôfago, o estômago,o intestino


delgado e o intestino grosso.

 Estruturas acessórias – dentes, língua, glândulas


salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
Nutrientes
↓ hidrólise
Absorvidos

● fontes de energia
● materiais p/ formar e renovar estruturas do
corpo
Digestão / Absorção (nutrientes)
 Trato Gastrointestinal (TGI)
 Glândulas salivares
 Fígado
 Pâncreas
 Secreção
 Digestão
 Absorção
 Secreção → fluidos / substâncias

Processos digestivos
Ex: Suco pancreático → Enzimas → intestino
Digestão

Polissacarídeos / proteínas / Lipídios / Ác. Nucleicos

Monossacarídeos, aminoácidos, ácidos Graxos,
Glicerol, Nucleosídios

Absorvidos
Absorção
↓ ≠s
Produto da digestão
↓ transportado
Luz intestinal
↓ através
Células da mucosa (Enterócitos)

Circulação
Boca

Bolo alimenta
↓ umedecido p/ saliva
Estômago
↓ ação mecânica
Intestino delgado
(digestão e absorção)
Saliva

Bolo alimentar

Saliva
● umedece (água)
● Lubrifica (mucina)
● Enzimas (↓ função digestiva)
( ↓ tempo, pH ácido)
Suco gástrico

Células mucosa estomacais

HCl
Pepsinogênio
Muco (protetor, lubrificante)
Células parietais

HCl
↓ converte
Pepsinogênio (céls. Principais)

Pepsina
↓ inicia (hidrolisa)
Digestão das proteínas
Secreção

HCl

H +, Cl-

Membrana luminal
Suco pancreático
↓ secreção exócrina
Bicarbomonato

Secreção enzimas
↓ hidrolisar
Alimentos
Bicarbonato
↓ neutraliza
Ácido estômago
↓ condições
pH intestino delgado
↓ ação enzimas digestivas
pH + / - 7
Fluido intestinal
↓ secretado céls. Mucosa
intestinal
Água, eletrólitos, mucinas
↓ lubrificar / proteger
Mucosa
↓ ajudar
Equilíbrio H2O, Eletrólitos
Fígado

Bile
↓ passa
Vesícula biliar
↓ liberada
Colédoco

Duodeno
Alimentos
↓+/-
Digeridos

Intestino delgado
↓↑
Bile

Sais biliares / Lecitina
↓ agem
Detergentes na digestão dos alimentos
Digestão e absorção de proteínas
Animais monogástricos
Proteínas ingeridas
↓ enzimas
Hidrolisadas

Aminoácidos

Trato gastrointestinal
Estomago

Proteínas
↓ estimulam
Gastrina
↓ estimula
HCl
(céls. Parietais das gls. Gástricas)
+
Pepsinogênio
(céls. Principais)
Mucosa intestinal
↓ ≠s
Enterócitos
↓ especializadas
Digestão e absorção dos alimentos
Enterócitos
↓ executam
Transporte passivos / ativos
↓ através
Membrana

Absorção

Atividades metabólicas através de suas organelas
Obs: O suco gástrico tem o pH 1,5 a 2,5 (atua como
antissépticos)
Acidez (pH 1,5 a 2,5)

Proteínas (desnatura)
↓ tornando
Ligações peptídicas

Acessíveis a hidrólise enzimáticas
Pepsinogênio (inativa)
↓ ação da própria célula
Pepsina ativa (suco gástrico)
↓ hidrolisar
Proteínas
Ácido (estomago)
↓ pH baixo
Intestino delgado
↓ ativa
Secreção secretina (sangue)

Pâncreas
↓ secreta
Bicarbonato

Intestino delgado

Neutralizando HCl gástrico
pH ↑ (7)

Intestino delgado
↓ digestão das proteínas
A digestão das ptns completada no duodeno
↓ enzimas proteolíticas
Pâncreas
↓ hidrolisam
Peptídeos
 Enzimas
 Tripsina

 Quimiotripsina

 Carboxipeptidade

 Elastase


Zimogênios inativos
 Tripsinogênio
 Quimiotripsinogênio
 Pró-carboxipeptidase
 Pró-elastase


 Pâncreas
Tripsinogênio
↓ enteropeptidase (céls.
Intestinais)
Tripsina
↓ converte todos
Zimogênio

Enzimas ativas
Produtos finais
↓ proteases pancreáticas
Peptídeos pequenos (2 a 6 aa) livres
↓ absorvidos
Enterócitos

Citossol

Peptídeos

Aminoácidos
↓ passam
Sangue
Ruminantes
Rumem
↓ bactérias hidrolisam
Proteínas

Aminoácidos
↓ reutilizados
Bactérias
↓ sintetizar
Próprias proteínas
Parte aa
↓ degradados
Amônia
↓ fermentação
AGV
Rumem

Uréia
↓ urease bactérias
2 moléculas amônia
↓utilizadas bactérias
Síntese

Proteínas bacteriana
Amônia excesso

Rumem
↓ absorvida
Fígado
↓ metabolizada
Uréia (ciclo da uréia)
↓ passa
Circulação

Excretada

Urina

Reciclada

Rumem
 Isso permite que o animal economize compostos
nitrogenados e obtenha proteínas a partir de fontes
de nitrogênio não proteico (uréia) utilizada na
suplementação da dieta destes animais.

 A proteína microbiana é digerida no abomaso e no


intestino da mesma forma que nos monogástrico,
com absorção de aminoácidos no duodeno e jejuno.
Digestão e absorção de lipídeos
 Lipídeos
 Triglicerídeos +++
 Importância energética
 Óleos vegetais, banhas, gorduras, carne, dentre outros
alimentos
 Fosfolipídios
 Lecitina de origem animal
 Colesterol
 Ácidos graxos livres
Estomago

Lipídeos
↓ modificações q/ ajudam
Digestão / Absorção

Intestino delgado
Triglicerídeos

Estomago
↓ hidrólise
30% do total digerido permanece 2 a 4 h
Lípase lingual

Atividade lipolítica
↓ atua
Estomago até duodeno
 A digestão dos lipídeos tem como objetivo fazer
uma emulsificação miscível integrada pelos
compostos hidrofóbicos, principalmente
triglicerídeos e colesterol, dissolvendo-os para que
se possam absorver no intestino delgado na forma
de ácidos graxos livres e monoglicerídeos.

 Os fosfolipídios, ajudam a emulsificação e ,


portanto, a absorção dos demais lipídeos.
 A verdadeira hidrólise e emulsificação das gorduras
se realiza no duodeno, devido à ação dos seguintes
fatores:
 A bile, secretada pelo fígado;
 A enzima lípase, e seu cofator a colipase, secretadas
pelo pâncreas;
 A ação mecânica dos movimentos peristálticos do
intestino.
 A ação mais importante da bile é a formação de
micelas, a fim de facilitar a digestão e absorção dos
lipídeos no intestino. A bile favorece a
emulsificação das gorduras, ou seja, causa uma
diminuição do tamanho das gotas lipídicas que
entram no intestino e são convertidas em micelas.

 Os componentes da bile têm propriedades


emulsificantes.
Animais monogástricos
Lipídeos

Intestino delgado

Ambiente adequado

Hidrólise

Absorção
Bile
↓ secretada
Fígado

Lípase
+
Cofator Colipase
↓ secretada
Pâncreas
+ Ação mecânica intestinal
Bolo alimentar
+
Bile / suco pancreático

Duodeno
 A bile favorece a emulsificação das gorduras, ou
seja, causa diminuição do tamanho dos lipídeos,
para que sejam absorvidos. A bile contém ácidos
biliares que são importantes detergentes
biológicos sintetizados pelo fígado.
Bicarbonato do sulco pancreático

pH ácido Bolo alimentar (q/ sai do estomago)

Ácidos biliares

Enzimas digestivas
Duodeno
↓ chegam
Suco pancreático
● Lípase pancreático
● Fosfolipase A2
● Colesterol esterase
Lípase pancreática
↓hidrolisa
Triglicerídeos
Triacilglicerídeos
↓a
Ácidos graxos
Monoglicerídeos
↓ cofator
Colipase (facilita ação lípase)
Fosfolipase A2
↓ hidrolisa
Fosfolipídeos
↓ cálcio
Fosfoglicerato
+
Ácidos graxos
(ativada por ácidos biliares)
Colesterol esterease
↓ hidrolisa
- Ésteres de colesterol
- Vitamina A, D, E, K (lipossolúvel)
Pós absorção (mucosa intestinal)

Ácidos graxos / Monoglicerídeos
↓ reesterificar formando
Triglicerídeos
↓ combinam
Apoproteína ou Apolipoproteína
↓ formando
Quilomicrons
↓ forma de transporte
Lipídeos

Sistema linfáticos
↓ desemboca
Circulação geral (ducto toráxico)
 Em condições normais, 95% dos triglicerídeos
são absorvidos (ligeiramente solúvel em água),
enquanto apenas 40% do colesterol (insolúvel na
água) são absorvidos, saindo o restante nas fezes.
 Quando há insuficiência na digestão e absorção e
ocorre ↑ de triglicerídeos nas fezes, tem-se
esteatorréia. Deficiência na mucosa, na liberação
de bile e sulco pancreático na luz intestinal são
causas de esteatorréia.
80%

Sais biliares
↓ absorvidos transporte ativo
Ílio
↓ restante
Absorvidos (passivamente)
↓ parte final
Jejuno / Cólon
Dentro célula mucosa intestinal Sais biliares
↓ vão
Circulação porta (entero-hepática)
↓ chega
Ligado a albumina

Fígado
↓ novamente
Eliminados

Bile
↓ indo novamente
Duodeno

Circulação entero-hepática dos sais biliares
Ruminantes
Dieta dos ruminantes

↓ lipídeos
↓ as vezes
Suplementação

Galactolipídeos (forragens)
 Alguns triglicerídeos podem estar contidos nos
cereais. Alta quantidades de gordura na dieta
podem causar ↓ do apetite e da digestibilidade de
outros nutrientes.
Bezerros lípase salivar (base língua)
↓ hidrolisa
Lipídeos
↓ integrar
TGI

● Importantes Neonatos (↓ lípase pancreática)


Microorganismo Rumem
↓ hidrolisam
Lipídeos compostos
↓ liberando
Ácidos graxos
↓ absorvidos
Intestino delgado
↓ forma
Monogliceridéos
Digestão de carboidratos

 Os principais polissacarídeos da dieta são de


origem animal ( glicogênio) e vegetal (amido,
composto de amilose e amilopectina).
Amido / Glicogênio
↓ hidrolisados (enzimas)
Trato gastrointestinal
↓ produzindo (unidades)
D-glicose livre
↓ começa
Boca (mastigação)
↓ amilase salivar
Hidrolisar

Ligações glicosídicas

α (1→4) Amido / glicogênio
↓ produzindo (mistura)
Maltose / glicose / oligossacarídeos
Curiosidade: A bolacha de água e sal gradualmente
apresenta um sabor cada vez mais doce, à medida
que mastigamos, porque o amido que elas contem
que não tem sabor é enzimaticamente hidrolisado
produzindo açúcares.
Digestão

Amido / glicogênio / outros açúcares
↓ produzindo
D-glicose
↓ continuada e completada
Intestino delgado
↓ pela ação
Amilase pancreática (pâncreas)
↓ secretada
Ducto pancreático
↓ na porção superior
Intestino delgado
OBS: Este segmento do intestino delgado, onde
ocorre a maioria da atividade digestiva, é chamado
de Duodeno.
A celulose não, consegue ser enzimaticamente
digerida e usada pela maioria dos mamíferos, por
falta de enzimas capazes de hidrolisar as ligações
β(1→4) entre os resíduos sucessivos de D-glicose
da celulose.
Resíduos não digeridos da celulose (vegetais)
↓ fornecem
Massa /Fibra (dieta)
↓ desejáveis
Motilidade apropriada do intestino
Celulose
↓ pode ser digerida por
Ruminantes
↓ apenas indiretamente
As bactérias
↓ rumem
Hidrolisam
↓ celulose
D-glicose
↓ que elas (bactérias)
Fermentam

Lactato / Acetato /Propionato → Sangue
 O lactato e o proprionato, são convertidos em
açúcar sanguíneo pelo fígado dos ruminantes.

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