Mesentério: É um órgão formado por tec.

Conjuntivo frouxo,
revestido pelo peritônio que envolve a maior parte das estruturas da
>>> O processo digestório converte o alimento em uma f ▪ A quebra de carboidratos já se
inicia na cavidade oral, por ação
▪ Desde do esôfago até o
intestino há a presença de uma
orma solúvel, possível de ser absorvida no intestino delgado
cavidade abdominal, fixando-as na parede do abdomen posterior, a qual da enzima amilase salivar ( camada muscular que auxilia na
permite a chegada de nervos, vasos sanguíneos e linfáticos aos órgãos. >>>A eliminação dos resíduos insolúveis é função do intestino Produzida pela glândula parótida) movimentação das estruturas.
grosso - Aquilo que não é passível de absorção pelo organismo ▪ A hidrólise de lipídeos e >> No estômago essa contração
proteínas se inicia a muscular vai ser importante para a
Peritônio: Membrana serosa que consiste em nível estomacal. mistura desse alimento, no
um estroma de tec. Conjuntivo ( Com fibras processo mecânico de digestão,
elásticas, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos) Glândulas anexas: Fígado, além da digestão química que já
esôfago, vesícula biliar e > Parte superior: Cavidade oral, esôfago e esta ocorrendo por meio de
revestido por céls. Mesoteliais.
Pancreas exócrino estômago. enzimas e do HCl
>>> Peritônio parietal reveste a parede
> Parte inferior: Intestino delgado (Duodeno,
abdominal e se projeta recobrindo os órgãos
jejuno e íleo) e intestino grosso ( ceco, colón
abdominais se tornando peritônio visceral
e reto)
> Estruturas Gerais do tubo digestório
▪ As cmadas ou túnicas principais e concêntricas que

SISTEMA
compõe a sua parede: a) Mucosa b)
> Inervação do tubo digestório Submucosa c) Muscular d) Adventícia ou
serosa
▪ Componente extrínseco: Fibras nervosas simpáticas e
parassimpáticas.

DIGESTÓRIO
▪ Componente intrínseco (entérico): Dois circuitos
A) Mucosa: É a camada mais interna e faz o revestimento desse
neuronais interligados, formados por neurônios
tubo
sensitivos e motores , interligados por interneurônios
Epitélio + Lâmina própria + muscular
>>> Plexo Mioentérico de Auerbach.
B) Submucosa: Localizada abaixo da mucosa, há uma extensão
>>> De forma integrada, estes sistemas controlam a
de tec. conjuntivo denso onde, em geral, encontramos
contração peristáltica das camadas musculares, atividades
estruturas importantes para o órgão o qual estão envolvidas,
das glândulas da mucosa e submucosa.
com a liberação de contúdo no lúmen.
Glândulas da submucosa: Tem sua porção secretora
localizada na submucosa, mas emitem ductos que se
Esôfago abrem na mucosa.
Características das camadas C) Muscular: Apresenta 2 camadas de músculo liso: Uma circular
Tubo muscular cuja função é Mucosa: Epitélio pavimentoso estratificado Não queratinizado + Lâmina própria +
interna, que esta em contado com a submucosa e outra
transportar o alimento da Muscular da mucosa ( definida apenas no terço final)
longitudinal, que irão auxiliar na contração desse órgão.
boca até o estômago. Possui --> Podemos encontrar glândulas na mucosa na região próxima do estômago, que são
D) Adventícia ou serosa: Atua como revestimento externo
2 esfíncteres: A) Esfíncter as glândulas cárdicas esofágicas.
Tec. Conjuntivo associado com epitélio.
esofagiano (EES) ou Submucosa: Rede de fibras colágenas e elásticas e muitos vasos sanguíneos. Possui
cricofaríngeo definido glândulas Tubulosas, que produzem muco. Juntas a mucosa e a submucosa formam
anatomic amente B) pregas longitudinais que se projetam para o lúmen. Entre essas camadas -Muscular e
Esfíncter esofagiano inferior Muscular: Varia de acordo com o segmento. No terço superior ambas as camadas são Serosa- há 2 plexos nervosos que
(EEI) ou gastroesofágico compostas por músculo estriado esquelético. No terço médio há fibras musculares lisas contém fibras e neurõnios que
definido funcionalmente. na porção mais profunda do músculo estriado. No terço inferior, as duas camadas da controlam a contração e a liberação
muscular contém células musculares lisas. dos produtos de glândulas.
No estômago …
▪ Céls D-Somatostatina (STT): Em jejum, inibe a
secreção de ácido gástrico, tanto por inibição da
atividade de céls parietais quanto na liberação de
gastrina e histamina. Após a ingestão de alimentos, cai
em consequẽncia da estimulação vagal
(parassimpática).
▪ Céls enterocromafins-Like (ECL)- Histamina: A
histamina se liga com o receptor H2 das céls parietais
para potenciar os efeitos da gastrina e da
acetilcolina sobre a secreção de HCl ---> Fármacos
que bloqueiam o receptor H2 são inibidores eficazes
da secreção gástrica.
▪ Céls P/D1- Grelina: Aumenta no período pré-prandial,
induzindo a ingestão de alimentos, cai logo após a
refeição.
Intestino delgado
Continua o processo digestório inciado no
estômago. Absorve o alimento digerido após a
ação das enzimas da mucosa intestinal do
pancreas e emulsificação da bile.
> Dividido em duodeno, jejuno e íleo.
Duodeno: parede intestinal--
> Apresenta graus de pregueamento que aument
a a superfície de absorção >>> Pregas circulares(
mucosa e submucosa)- aumento de 3x
Vilosidades(mucosa)- aumento de 10x
Microvilos-aumento 20x
Mucosa- Possui evaginações que
são as vilosidades, essas
apresentam
• Epitélio cilíndrico simples
• Apresentam enterócitos, células
caliciformes, células musculares
lisas e um capilar central
Região pilórica
Estômago
As glândulas gástricas apresentam fossetas mais profundas, > Processa o alimento quimicamente
um lúmen maior e são ramificadas. O tipo celular
▪ O estômago vazio apresenta pregas, ou rugas
Neuropódio: predominante é uma célula secretora de muco e lisozima. da mucosa gástrica
Céls enteroendócrinas secretoras de gastrina também são
Comunicação com o ▪ 3 camadas de músculo liso orientadas de
sistema nervoso abundantes. maneira diferente ( Longitudinal, circular e
entérico oblíquoa), os quais são muito importantes no
processo de digestão.
Suprimento Vascular:
3 plexos--> Subseroso, intermuscular e Glândulas
submucoso ➢ Glândulas Cárdicas - São tubulosas, com uma extremidade
Absorção de aminoácidos e enovelada e uma bertura contínua com as fossetas
peptídeos--> Enteroquinase e gástricas. São produtoras de muco (Camada protetora da
aminopeptidade degrada os mucosa estomacal) --> Presença de Bicarbonato,
Sistema
oliopeptídeos em dípeptídeos e tamponante da parede estomacal)
aminoácidos antes de entrarem ➢ Glândulas Gástricas - Produzem os componentes do suco
nos enterócitos pelos canais gástrico. Possuem 5 tipos celulares principais: i) Células
iônicos tipo simporte com o mucosas de superfície e do colo ii) Células
Digestório
Na+. As peptidades principais (Produz pepsinogênio) iii) Células
citoplasmáticas degradam os parietais ( Produz HCl) iv) Células-tronco (Renovação
dipeptideos e tripeptideos em desse epitélio)
aminoácido que vão se v) Células enteroendócrinas ( Regulação do
transportados para o metabolismo da digestão em geral)
sangue mediado por
carreadores ou difunden-se
>>>Céls mucosas: Produz mucinas. Uma camada de muco contendo 95% de água, 5% de
mucinas forma um gel insolúvel que se liga a superfície da mucosa gástrica, formando uma
barreira mucosa de 100um de espessura. Tal muco protetor aprisiona íons bicarbonato,
Absorção de açúcares --> Enzimas na membrana celular do neutralizando o microambiente adjacente a região apical da superfície da cél mucosa para um ph
microvilos incluindo lactase, maltase e sacarase alcalino.
reduzem carboidratos em monossacarídeos, para serem >>> Céls principais: Secretam grânulos de pepsinogênio, que ao serem liberados no ambiente
transportadas para os enterócitos pelas proteínas ácido do estômago são convertidas em pepsina.
carreadoras >>>Céls parietais: Produzem HCl e o fator intrínseco B12 e ficam ligadas por complexos
juncionais as céls principais.
Características distintas--> Mitocôndrias em abundância, as quais fornecem ATP
para bombear H+ para o lúmen do canalículo secretor. O canalículo secretor é
A secreção é estimulada por acetilcolina - formado pea invaginação da superfície apical na cél e contínua com a luz da
Parassimpática, vagal- e por gastrina. A histamina glândula gástrica, a qual é revestida por numerosas microvilosidades
potencia os efeitos da acetilcolina e da gastrina, >>> Céls enteroendócrinas: Espalhadas por todo epitélio desde o estômago ao reto. LIberam
após a ligação ao receptor H2. A histamina é hormônios peptídeos como a secretina, gastrinam colescistoquinina, motilinal e grelina, que
produzida pelas céls semelhantes as céls regulam a motilidade intestinal, a atividade glandular (incluindo liberação de insulina) e o
enterocromafins (ECL) consumo de alimentos
Céls de paneth
• Estão na base da cripta de lieberkuhn.
Formato piramidal e região apical com
nmerosos grânulos proteicos.
• Secretam proteínas que ficam armazenadas na
camada de muco instestinal produzida pelas
céls caliciformes e restrigem a capacidade
patogênica das bactéricas
Glândulas de Brunner
Produz uma secrção alcalina que
neutraliza o quimo ácido vindo do
estômago.
Qulífero central - Vaso central em fundo
cego. Esta na lâmina própria de um vilo
intestinal, forma um plexo vascular
linfático acima da muscular da mucosa
Intestino grosso
Formado por vários segmentos
sucessivoss- Ceco, colo ascendente,
transverso, descendente, colo sigmóide e
Ânus.
> Função
Absorção de água, sódio, vitaminas e sais
minerais
>> Superfícies lisa com criptas de
Lieberkuhn. Feixes da camada longitudinal
externa se fundem para formar tênia do
colo
Céls enteroendócrinas
• Espalhadas por todo epitélio. Liberam
hormônios peptídeos que regulam a
motilidade intestinal, atividade glandular e
consumo de alimentos.
Duodeno
céls K- GIP
céls I- Colecistoquinina
céls S- Secretina
céls M- Motilina
céls P/D1- Grelina
Submucosa intestinal é o principal local de
distribuição do fluxo sanguíneo e linfático.
Ramos do plexo vascular submucoso
suprem os capilares da muscular e da
mucosa intestinal.
Plexo capilar viloso: Supre os vilos
SISTEMA
intestinais e a porção superior de
glãndulas intestinais
Plexo capilar plericriptal: Supre a porção
inferior das glândulas intestinais
DIGESTÓRIO
Possui céls de Lieberkuhn
profundas e qauntidade maior
de células caliciformes.
Apresenta céls-tronco e
enteroendócrinas e no ceco
pode haver céls de Paneth
Apêndice --> É um divertículo do ceco, com
muitos folículos linfoides, desse modo
protegendo de certa forma toda a região do
intestino grosso e apresentam abundantes céls
caliciformes.
Jejuno
Possui vilos em formato de dedos, não tem
Íleo
Possui placas de peyer- Folículos linfoides
glândulas de brunner e possui pregas circulares
encontrados na mucosa e submucosa, não
bem desenvolvidas
tem glândulas de brunner e os vilos são mais
• Epitélio cilíndrico simples
curtos. --> Transporta antígenos e bactérias
a céls apresentadoras de antígenos, levando
a uma tolerância imunológica ou reação
Porção distal intestino inflamatória.
Defesa intestinal
céls N- Neurotensina
> Superfície do trato • Compartimentos funcionais:
céls L- GLP e INSL
gastrointestinal é vulnerável a -Epitélio associados ao folículo: Apresenta M
céls S- Secretina
microbiota. cells, membrana basal invaginada, forma
céls M- Motilina
> Céls caliciformes secreta mucinas, espaços que abrigam linfócitos e macrófagos.
céls P/d1- Grelina
limita o contato das bactérias com -Região subepitelial
os enterócitos. -Folículos linfoides
-Região interfolicular.
Barreira de permeabilidade intestinal
• Formada por junções oclusivas apicais que
unem os enterócitos. É monitorada por céls
imunocompetentes localizadas na lâmina
própria.
• Imunoglobulina A- Esta na lãmina própria, é
secretada por plasmócitos
Canal anal e ânus
• Contém pregas longitudinais chamadas de colunas anais
Reto
e as depressões entre essas colunas são os seios anais
• Sua porção superior difere do resto do
intestino grosso pela existência de pregas, >>> Dividido em 3 zonas
pregas transversas do reto. Já a mucosa é > Zona colorretal- Epitélio simples colunar como no reto.
semelhante a do cólon distal, apresentando > Zona anal de transição- Transição epitélio simpres
glãndulas tubulosas intestinais retas, que colunas da mucosa retal ao epitélio estratificado
apresentam várias céls caliciformes pavimentoso perianal
• É uma mucosa mais espessa com criptas mais > Zona pavimentosa- Epitélio estratificado pavimentoso
longas, revestidas por céls caliciformes contínuo com o perianal
> Glândulas Salivares Maiores: Sublinguais,
submandibulares e parótida
>>> Fazem parte das glândulas anexas do tubo
digestório
• Em média cerca de 500ml de saliva por dia-->
Formado por proteínas, íons, glicoproteínas e
IgA
• Regulação pelo sistema nervoso autônomo
I) Simpático- Saliva com muita proteína
II) Parassimpático- Saliva bem aquosa
>>> São envoltas por uma cápsula de tec.
Conjuntivo, que emite septos para o interior do
parênquima formando lobos e lóbulos
Histologicamente as glândulas salivares
possuem 2 componentes principais...
Porção secretora e a porção dos
ductos (carrega essa secreção)
> As unidades secretoras terminais, que de
fato produzem a saliva podem ter secreçã do
tipo seromucosas, serosas ou mucosas
> Já o sistema de ductos apresenta os
intercalares, estriado e excretor
o Os ductos intercalares possuem
epitélio simples cúbico
o Os ductos estriados ou intratubulares
possuem epitélio cilíndrico simples e
estriações radiais na região basal, além
de conter um plexo capilar no
conjuntivo circunjacente
o Os ductos excretores, localizados no
conjuntivo interlobular possui epitélio
pseudoestratificado cilíndrico, podendo
se tornar estratificado próxima
abaertura do ducto na cavidade oral
Sublinguais > Gera ácinos, principalmente
mucosos
Submandibulares > Possui túbulos
mucosos e semiluas serosas
Parótidas > Gera ácinos serosos
Parótidas: Secreta amilase salivar
( enzima que digere carboidratos)
Ânus - Formado por epitélio pavimentoso
estratificado queratinizado, mucosa contínua
Reto, canal anal e ânus
> Contém ramificações terminais da árteria retal
superior e lepxo venoso retal da submucosa das
com a pele externa
colunas anais---> Dilatação dessas veias causa as
hemorroidas.
Saliva > Camada circular externa forma o esfíncter
> Película de saliva- Se deposita nos dentes e na mucosa, protegendo-os. interno do ânus o esfíncter externo é composto
• Barreira alcalina contra ácidos, visto que possui bicarbonato por músculo estriado.
• Regula a atividade de bactérias e fungos
• Retêm água
> Antibacteriana
• Possui lisozima que ataca a parede bacteriana
• Lactoferrina- capta o ferro que indispensável ao crescimento bacteriano
• IgA- Atua contra patógenos
Fisiologia da secreção de saliva
> A secreção de água para o lúmen se dá por diferença de
concentração de íons entre as céls acinares e o meio
SISTEMA
externo
o Bomba de Na+ e K+ jogam Na+ no meio extracelular
o Cl- entra na cél acinar por uma proteína
transportadora, utilizando a baixa concentração
DIGESTÓRIO
intracelular de Na+ para internalizar Cl-
> Uma vez os receptores muscarínicos estimulados pelo
Cél Mioepitelial parassimpático o Ca+2 é liberado no citoplasma, o que
Externamente a leva a abaertura de canais de Cl- para o meio extracelular
porção secretora, o A abertura de canis de Cl- com sua saída para o lúmen
apresenta função acinar provoca a passagem de Na+ pelo espaço
contrátil - "
intercelular, que possui junções permissivas a sua
abraça" os ácinos passagem
o Secreção proteica é ativada pelo simpático
e os ductos o Devido ao fluxo osmótico a água segue os íons pelo
(ativação B-adrenérgica), mas também
auxiliando na espaço intercelulare e ainda entra nas céls acinares
parassimpática (VIP)
secreção de saliva. pelas aquaporinas
>>> Aumeno cAMP ativa PKA levando a exocitose de
> Se localizam entre o Desse modo, a saliva é isotônica
a lâmina basal e a
grânulos de proteína
membrana das céls
secretoras
> Também são
reguladas pelo SNA
Já nos ductos estridos a reabsorção de Na+ e Cl- ocorre por proteínas transpostadoras pela baixa concentração intracelular de Na+/K+ na
membrana basolateral
o Junções de oclusão não são permeáveis a água e essa cél não possui aquaporinas, então a água não consegue sair do lúmen
o Há secreção de bicarbonato
o Saliva fica hipotônica
 Pâncreas O sistema de ductos vai progressivamente aumentando em
> Localizado posteriormente ao estômago na junção com o duodeno.
Glândulas anexas diâmetro, através da convergência de ductos que se originam nos
É uma glândula tubuloacinosa composta organizada em 4 componentes anatômicos: >>> Glândulas salivares maiores, pâncreas diferentes ácinos, dando origem a um ducto excretor principal
I) Cabeça- Está em contato com exócrino, fígado e vesicular biliar >>> Ductos intercalares: primeira porção do
o duodeno Pâncreas, dentro do próprio ácino, formado
Enzimas por estas produzidas são
II) Colo- Veia porta por epitélio cúbico simples → Converge para formar para
importantíssimas, visto que finalizam o processo
III) Corpo - Aorta formar os ductos intralobulares (dentro de um mesmo
de digestão e permite que essa absorção
IV) Cauda lóbulo) e os ductos interlobulares (entre oslóbulos),epitélio
aconteça
cilíndrico simples, que no fim junta para formar o ducto
pancreático principal, epitéio cilíndrico simples alto

Estruturas histológicas Além da porção exócrina, o

o É envolto por tec conjuntivo denso, contudo pâncreas tem uma porção

SISTEMA
esse não vai formar uma cápsula, apenas endócrina, de secreção de
circunda a glândula. hormônios na circulação
o A glândula é dividida em lóbulos, formado por sanguínea >
septos de tecido conjuntivo, que se entremia Sua principal função é regular o

DIGESTÓRIO
para dentro do parênquima pancreático. metabolismo de glicose através
o A unidade histológica funcional do de hormônios secretados na
pâncreas exócrino é o ácino seroso > É corrente sanguínea.
a porção glandular que produzirá suco Ducto excretor principal
pancreático (mistura de diversas > Os ductos interlobulares vão confluir para
enzimas que vão atuar na digestão de gerar o ducto excretor principal.
proteínas, lipídeos e carboidratos no Ducto com diâmetro muito maior, composto
Cél acinar
duodeno) por um epitélio simples cilíndrico alto. Ao seu
Em sua porção apical há grânulos que contém os
redor há tecido conjuntivo denso.
zimogênios, forma inativa das enzimas produzidas por
o Percorre toda a extensão do pâncreas
essa célula.
retilíneamente coletando as secreções dos
> Conjunto de enzimas
Parte exócrina do pâncreas ductos interlobulares tributários.
•Endopeptidases -Tripsinogênio,quimiotripsinogênio:
> Em termos de volume é a maior do pãncreas o Quando chega na região da cabeça do
Clivam as proteínas em suas ligações peptídicas
• Possui lóbulos separados por tec. conjuntivo > o tec. conjuntivo pâncreas, drena diretamente no duodeno
internas
penetra por todo o parênquima e delimita regiões específicas, os pela ampola de Vater, se abrindo na região da
•Exopeptidases -Procarboxipeptidase
lóbulos. ampola de Vater (mais dilatada) na papila
proaminopeptidase: Clivam a proteína nas
•Nesses lóbulos há em grande quantidade ácinos serosos, o qual maior do duodeno. Nessa região há
extremidades carboxiterminal e aminoterminal do
representa a porção glandular exócrina e no meio deles tem as ilhotas um esfíncter circular de músculo liso
peptídeo.
pancreáticas. (esfíncter de Oddi) que controla a liberação
• Amilolíticas (alfa-amilase): Digerem os carboidratos
>>> A estrutura histológica do ácino seroso é arredondada, composta da enzima do suco pancreático.
por meio de clivagem das ligações glicosídicas dos
por células secretoras piramidais , que se abrem em uma região que vai polímeros de glicose
formar um lúmen (região onde os produtos de secreção serão liberados e • Lipases: Digerem lipídeos através da clivagem das
vão ser coletados pelo sistema de ductos). As células que formam esses ligações éster de triglicerídeos, produzindo ácidos
ácinos se chamam células acinares. No meio dos ácinos, vemos as células graxos livres, absorvidos pelos enterócitos.
centroacinares, que que vão formar o inicio do sistema de ductos • Nucleolíticas (desocirribonuclease e ribonuclease)
coletores que atuam digerindo ácidos nucleicos.
 Fígado
É a maior glândula do corpo, ele esta no
quadrante superior direito do corpo,
próximo ao estômago, conectado ao duodeno,
recebendo ramo do ducto pancreático para
juntos liberarem seus produtos de secreção na
região do duodeno, onde todas essas enzimas
vão atuar na digestão final do alimento que vem
do estômago.
o É envolto pela cápsula de Glisson (tecido
conjuntivo), contendo fibras colágenas e
elásticas.
Lóbulo hepático
É a unidade histológica funcional do fígado. Ele é
constituído por corsões de hepatócitos entreme-
ados por capilares sinusóides.
Vascularização
Recebe sangue de dois vasos sanguíneos principais:
- Veia porta: contribui com 75 a 80% do volume de
sangue aferente > traz sangue do trato digestório, do baço
e do pâncreas, ou seja, o sangue que vem rico em
nutrientes que acabaram de ser absorvidos pelo intestino
- Artéria hepática: Traz o restante do componente
sanguíneo (20 a 25%) do sangue oxigenado, que vai
permear o órgão através das artérias interlobares e depois
interlobulares, para chegar aos espaços porta que são os
locais de origem por onde esse sangue vai circular por
dentro dos lóbulos hepáticos.
Histofisiologia do pâncreas Regulação da secreção pancreática
As células centro-acinárias e as céls dos ductos A regulação das enzimas e secreção de
intercalares contribuem para a formação do suco
pancreático através da secreção de bicarbonato,
bicarbonato e água pelas células ductais vai ser
controlada por 2 estímulos:
Na+ e água. > Estímulo nervoso: Inervação parassimpática,
libera acetilcolina, reconhecida por receptores
muscarínicos localizados nas células acinares.
> -Estímulo hormonal: Liberação de 2
hormônios produzidos pelas células
enteroendócrinas duodenais na corrente
Tec. Conjuntivo Reticular
sanguínea: A) colescistoquinina: vai atuar nas
> Sustenta o parênquima
células acinais induindo a liberação dos
hepático, rico em fibras
grânulos de zimogênio. B) Secretina: se liga a
reticulares.
receptores nas células dos ductos intercalares
e nas células centro acinares, fazendo
com que essas células secretem bicarbonato,
sódio e água no sistema de ductos, compondo
o suco pancreático que atua na digestão.

SISTEMA
o Os capilares sinusóides são fenestrados >
endotélio e lâmina basal descontínuos.
o A veia central é uma vênula
o O sangue dos sinusoides hepáticos é

drenado pela vênula central no lóbulo
hepáico.
o A saída do sangue pela veia central é feita
através, no início pela veia interlobular, que
progride para as veias coletoras, delas para
as veias hepáticas e deixam o órgão através da
veia cava inferior.
Circulação de bile
Flui no sentido contrário do sangue.
> A primeira região por onde a bile é
transportada são os canalículos biliares --> Dos
canalículos biliares, essa bile chega a uma porção
de ductos biliares periportais (canais de
Hering) – região antes de chegar nos ductos
biliares – e daí eles fluem para os ductos biliares
do espaço porta.
DIGESTÓRIO
Os ductos biliares
Os ductos biliares convergem para
os ductos
biliares direito e esquerdo, saíndo do
fígado esses ductos vão se unir para
formar o ducto hepático comum,
que vai se tornar o ducto colédoco
logo após receber o outro ramo de
ducto cístico, tubo que conecta o
ducto colédoco com a vesícula
biliar, que chega para se unir ao
ducto excretor pancreático principal,
que vai se abrir na região do
duodeno, na ampola de Vater.
Tríade portal
Nos espaços porta, a junção de um ramo da
artéria hepática com o ramo da
veia porta e o ducto biliar é chamada de tríade
portal, ou seja, são as três estruturas que vão
estar localizadas juntamente no vértice do lóbulo
hepático.
>> Lóbulo hepático clássico é pelas tríades
portais
Ácino hepático
Leva em consideração o gradiente de nutrientes
que é estabelecido nos cordões de hepatócitos
em função da vascularização. As margens são
determinadas por um ramo terminal da artéria
hepática.
> O fluxo de sangue arterial dentro do sinusoide
cria um gradiente de oxigênio e nutrientes,
classificados como zona I, II e III.
Zona I: Temos um sangue ainda cheio de
oxigênio na porção de hepatócitos que estão
localizados próximo a junção da artéria hepática
com a veia porta.
Zona II: Na região mais intermediária tem
menos oxigênio se comparado a região anterior
Zona III: Na última região temos baixos níveis de
oxigênio.
Componentes do lóbulo hepático
- Capilares sinusoides -> Endotélio
frenestrado, alta troca
- Cordões de hepatócitos: constituem o
parênquima
- Tríade portal
- Estroma da glândula composto por um te-
cido conjuntivo reticular
Hepatócitos
Função exócrina: Produtos de secreção liberados
através de ductos vão ser liberados em uma
superfície > Produção de bile.
Endócrina: Produtos são produzidos pelos
hepatócitos e são liberados na corrente
sanguínea
Em termos de domínio dessas células, possuem
duas regiões principais de membrana: I - Domínio
basolateral: Entre o capilar sanguíneo e o
sinusoide existe um pequeno espaço, chamado
de espaço perissinuoidal de Disse. Há a presença
de microvilosidades. II- Domínio apical: É a
região onde um hepatócito está em contato com
o outro.
Quando o fígado é submetido a injúrias crônicas que levam a lesões sucessivas, as células
participam de um processo de regeneração, onde se tornam miofibroblastos,
contribuindo para fibriinogênese e para deposição de fibras colágenas (do tipo I e II) e de
outras proteínas de matriz extracelular. A fibrinogênese compromete a regeneração
O fluido em excesso do espaço de Disse é
transportado para o espaço de Mall, localizado na
periferia do lóbulo hepático. Esse fluido passa
pelo espaço de Mall até chegar ao vasos linfáticos
CAPILAR SINUSOIDE > CÉLULAS DE
KUPFFER
Dentro desses capilares sinusoides encontramos
tipos celulares específicos, as células de Kupffer.
• Metabolizam hemácias velhas
• Digerem hemoglobinas
• Fagocita bactérias
Espaço perissinuoidal de Disse: Separa
hepatócitos do espaço sanguíneo sinusoidal.
Matriz extracelular que é rica em fibras colágenas
dos tipos I, III (forma fibras reticulares) e IV.
Célula estrelada ou célula de
Ito.
Células responsáveis pela produção
da matriz extracelular que tem
SISTEMA
nessa região. Além disso, tem
funções adicionais: armazenamento
e liberação de retinoides, produção
e renovação da matriz extracelular e
regulação do fluxo sanguíneo pelos
DIGESTÓRIO
sinusoides
Hepatócitos características gerais:
É uma célula com extensa atividade de produção de proteínas, também possui RER e Complexo
de Golgi bem desenvolvidos.
Síntese de proteínas plasmáticas:
- Albumina: Envolvida na regulação do volume plasmático e do equilíbrio do líquido tecidual, mantendo a
pressão coloidosmótica do plasma.
- Lipoproteínas: são proteínas envolvidas no
transporte de colesterol. Como as VLDLs que são majoritariamente produzidas pelo hepatócito., dentre
outras
-Glicoproteínas: Envolvidas no transporte ,armazenamento e metabolismo do ferro. Dentre essas
proteínas temos a haptoglobina, que se liga a hemoglobina livre no plasma, a transferrina (transporte do
ferro) e a hemopexina (envolvida no transporte da heme livre no sangue). Uma vez dentro do
hepatócito, o ferro é armazenado na forma de ferritina ou convertido em grânulos de hemossiderina.
- Protrombina e fibrinogênio: Proteínas componentes da cascata da coagulação sanguínea.
- Alfa e beta- globulinas: proteínas que também ajudam a manter a pressão coloidosmótica do
plasma e agem como proteínas carreadoras para várias substâncias.
O REL também é bem desenvolvido > As enzimas
inseridas na membrana do REL participam das se-
guintes funções:
> Síntese de colesterol e sais biliares
> A conjugação da bilirrubina de esteroides e de
drogas com ácido glicurônico, que os tornam
hidrossolúveis de modo que possam ser facilmente
removidos pelo rim,
O hepatócito também está envolvido com a
reserva de glicose na forma de glicogênio.
a glicose é absorvida, fosforilada em glicose-6-
fosfato, e armazenada como glicogênio. Quando
estamos em jejum esse glicogênio pode ser
quebrado através da glicogenólise e a glicose vai
sendo liberada como fonte energética até que
haja a ingestão de alimento.
Composição da bile > É produzida pelos
hepatócitos e secretada nos canalículos biliares
espaços formados através de depressões de
membrana plasmática entre hepatócitos
adjacentes).

Transporte da bile e de
outras substâncias
orgânicas dos
hepatócitos é mediado
por transportadores
dependentes de ATP
Árvore Biliar
É o caminho que a bile vai
percorrer desde a
sua liberação nos canais
biliares pelos
hepatócitos até o duodeno,
onde vai ser secretada.
Saindo dos canalículos
biliares > Canais de Hering
> Ductos
biliares presentes
no espaço porta > Ductos
interlobulares > Ductos
septais > Ductos
segmentais > Ductos
hepáticos > Ducto
hepático comum
Os colangiócitos participam da
composição da
bile secretando íons bicarbonato
e água. O bicarbonato é
importante no duodeno para a
alcalinizar o quimo
ácido do estômago
Bilirrubina
> É o produto final do catabolismo do radical heme da hemoglobina.
> Cerca de 85% dessa bilirrubina é gerada através
da destruição de hemácias velhas que acontece no baço, hemocaterese, pelos
macrófagos.
> Na forma de bilirrubina conjugada ela é liberada na bile como constituinte
> Essa bile vai parar no intestino delgado, uma vez lá a bilirrubina
conjugada permanece intacta até que ela chegue na porção distal e na região do
colo do intestino delgado, onde será metabolizada pelas bactérias da flora
bacteriana intestinal e transformada
em urobilinogênio. Grande parte desse urobilinogênio vai ser secretado pelas
fezes, uma pequena parte retorna para o fígado (por ser reabsorvida pelos
enterócitos, passando para a circulação sanguínea e volta para o hepatócito),
enquanto uma outra parte vai ser excretada pela própria urina através da
urobilina
SISTEMA
Papel imunológico
Colangiócitos fonte de
imunoglobulina
> Imunoglobulina é a
DIGESTÓRIO
segunda maior fração de
proteínas presentes na bile
humana, depois da albumina
(produto dos hepatócitos).
Vesícula Biliar Composta por 3 túnicas
É responsável pelo armazenamento e - Mucosa - Muscular - Adventícia
concentração da bile que é secretada pelo fígado.
Os esfíncteres que controlam a secreção da bile e também das enzimas
pancreáticas não vão permitir a passagem dessas secreções.
>>> O esfíncter de Oddi em situações de jejum, esta contraído, ou seja,
impedindo a passagem de qualquer secreção por esses ductos e sua
liberação na região do duodeno, fazendo com que a bile flua para a
vesícula biliar
Bile
É uma mistura complexa de substância
orgânicas e inorgânicas.
• Principais componentes orgânicos:
ácidos biliares (chamados de sais
biliares numa forma coletiva).
Também encontramos fosfolipídeos,
colesterol, pigmentos biliares e
bilirrubina.
• Principais componentes inorgânicos:
íons sódio e cloreto.
Circulação êntero-hepática
90% dos ácidos biliares, depois de terem participado
desse processo de absorção dos lipídeos, são
reciclados, absorvidos pelos enterócitos e levados de
volta para o fígado através da veia porta.
A habilidade da vesícula biliar em concentrar a
bile de 5 a 20 vezes em relação ao seu volume
original que é produzida pelo fígado, compensa
a sua limitada capacidade de armazenamento (20
a 50 mL de líquido) e a produção contínua de
bile pelo fígado.
Depois a bile flui dos canalículos biliares para os
ductos biliares periportais - Canais de Hering -
antes de chegar no ducto biliar do espaço porta
Canal de Hering
Possui uma diferenciação de tipos ceulares, não
são mais hepatócitos > Início de formação dos
colangiócitos > Céls que vão formar essa parede
dos ductos biliares.
Funções principais da bile >>>
- Excreção de colesterol, fosfolipídios, sais
biliares, bilirrubina conjugada e eletrólitos.
- Emulsificação dessa gordura, contribuindo para
a absorção desses lipídeos pelos enterócitos.
- Transporte de IgA, importante para as
respostas de defesa na mucosa intestinal.
- Excreção de produtos metabólicos
provenientes da metabolização de drogas e
metais, que é feita pelos hepatócitos.
- Inibição do crescimento de bactérias no
intestino delgado, através da ação dos ácidos
biliares conjugados.
Regulação
Colicistoquinina chega na vesícula biliar e induz a
contração da camada de músculo liso dessa vesícula.
A vesícula biliar contrai e a bile é expulsa para fora
pelo ducto cístico em direção ao ducto colédoco
Ademais esse hormônio também age no relaxameto
do esfíncter de Oddi e juntamente com a contração da
vesícula biliar tem-se a liberação das enzimas na região
do duodeno.