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R2TI Pedro Augusto Calliari

Introdução
SAR
A

Adquirid Pneumoni
a a

Disfunçã
o

Congênit DPO
a C

Traum
a
Ventilação mecânica
• Pode salvar vidas, mas é capaz de deteriorar
a capacidade muscular.

• A fraqueza muscular: prolonga os dias em


VM e aumenta o risco de readmissã o
hospitalar e na UTI.

• Minimizar os efeitos deletérios.


Objetivo

• Descrever a patofisiologia da disfunçã o


muscular do diafragma em paciente de
UTI e como esta pode afetar os cuidados
do doente.
Efeitos na estrutura diafragmática

Ativaçã o de vias
proteolíticas

Modificaçõ es proteicas

Mediadores inflamató rios


Inatividade muscular
• Biopsias paciente em ME que estavam em VM
entre 18 e 69h x cirurgia eletiva de neoplasia
pulmonar (apresentando uma diferença de 60%
menos fibras).

• Stress oxidativo
• Expressão da caspase-3
• Aumento da codificação de RNAm para ligantes
da via proteolítica ubiquitina-proteossoma.
Canais de cálcio

• Alteraçõ es moleculares
(fosforilaçã o,
nitrosilaçã o, oxidaçã o)
aumentam a
probabilidade de
permaneceram abertos.
Mediadores inflamatórios

• Pacientes nã o em ME, (n=22) com uma media de 7


dias de ventilaçã o apresentaram 25% menos fibras
musculares comparados com paciente eletivos.
• Apresentavam quantidade significativamente maior
de neutró filos e macró fagos, sugerindo importante
papel de mediadores inflamató rios no processo de
atrofia muscular.
Efeitos na função diafragmática

• Gold standard: alteração


de pressão no tudo
endotraqueal induzida
por estimulação
magnética do nervo
frênico durante oclusão
da via aérea.
Função muscular

• A força promovida pelas fibra isoladas dos paciente


da UTI comparada com pacientes eletivos foi menor,
devido a atrofia e disfunçã o das proteínas
contrá teis.
• Estudo demonstrou que (n=85) 64% foram
diagnosticados com disfunçã o (pressã o
<11cmH2O), sendo mais evidente em paciente
sépticos do que em paciente em ventilaçã o mas sem
infecçã o.
Implicações clínicas

• Limitar a duraçã o da inatividade muscular


utilizando modos ventilató rios assistidos,
como a pressã o de suporte, assim que
clinicamente possível.

• Técnicas de monitoramento da atividade


muscular.
Pressão transdiafragmática
Monitorização contínua da atividade elétrica do
diafragma (EAdi)
Estratégias de prevenção

• Nã o existe estratégia específica.


• Corticó ides e bloqueadores neuromusculares
contribuem para a fraqueza muscular, entretanto,
períodos curtos (48h) nã o interferem.
• Nã o existem estudos em humanos comparando
ventilaçã o controlada x assisto-controlada. Em
coelhos mostrou menor perda de força em
ventilaçã o assisto-controlada.
Hipótese
• Entretanto, alguns paciente em UTI precisam de
sedaçã o e ventilaçã o controlada...
• Estudo recente com porcos, no qual foram
introduzidos estimuladores transvenosos na veia
cava superior, demonstrou atenuaçã o da perda de
massa muscular.
Estratégias de tratamento

Treinamento muscular
• Poucos estudos
• Facilita o desmame
• Protocolo?

Farmacoterapia
• Não ha droga aprovada
• Anabolizantes: GH aumenta a mortalidade
• Levosimendan: em pacientes saudáveis mehora
o desempenho muscular
Obrigado!

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