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Estudantes:

Lito Francisco Anderro Carlos


Tatiana da Conceição Martinho
Romilda Adriano Pacheleque

Curso:TMG
Título: Distúrbios de coagulação

Docente:Vidjai Sinoia
Nampula 28 de Junho
Distúrbios de
coagulação
Coagulação sanguínea é uma sequência complexa de reacções químicas que
resultam na formação de um coágulo sanguíneo.
Classificação
Os distúrbios da coagulação estão classificados em dois tipos, a saber:
distúrbios hemorrágicos e distúrbios trombóticos.
Etiologia
Estes podem ser causados por defeitos de um ou mais elementos
envolvidos no processo da coagulação:
 Vasos sanguíneos: por defeito ou dano na parede interna dos vasos
sanguíneos;
 Plaquetas: por alteração do seu número e/ou da sua função ;
 Factores da coagulação: alteração do seu número e/ou da sua função;
 Doença hepática;
 Deficiência de vitamina K.
Distúrbios hemorrágicos
associados à defeitos dos
vasos (vasculites)

Vasculite é um grupo de doenças sistémicas caracterizadas por sinais e


sintomas constitucionais e processos isquémicos relacionados à
inflamação destrutiva da parede dos vasos sanguíneos.
Etiologia
Os distúrbios podem ser de primário e secundários.
Primários: quando são causados por distúrbios genéticos, que resultam na
alteração do tecido conjuntivo da parede vascular.
Secundários: quando se associam às diversas condições ou factores (como
infecções, fármacos, neoplasias, distúrbios do tecido conjuntivo).
Quadro Clínico
Apresenta seguintes sinais e sintomas: púrpura (manchas hemorrágicas,
geralmente petéquias), úlceras dolorosas por vezes com áreas de necrose.
Diagnóstico
O diagnostico e clinico através de sinais e sintomas que o paciente vai
apresentar.
Exames auxiliares de diagnostico
Hemograma, Velocidade de Sedimentação VS;
Hemograma, VS vão revelar as condições associadas,Tipicamente as
plaquetas estão normais, excluindo as trombocitopénias.
Conduta
Ao nível de TMG,vai estabilizar e referir ou transferir.
As medidas de estabilização são:
 Administrar anti-inflamatórios não esteróides para tratar a dor (se
presentes);
 Manter os membros afectados em elevação;
 Suspensão de fármacos (incluíndo medicamentos tradicionais) em
ASSOCIADOS A
ALTERAÇÃO DE
PLAQUETAS
Trombocitopénias
Trombocitopénia à uma redução do número de plaquetas (PLQ <150.000/mm3).
Etiologia
Esta condição, pode ser causada por produção insuficiente na medula ou por
destruição excessiva.
Diminuição da produção: a insuficiente produção de plaquetas na medula óssea
pode ser de origem genética ou adquirida. As condições de origem adquirida
mais comuns no nosso contexto são infiltração neoplásica medular, HIV,
medicamentos (citostáticos, diuréticos tiazídicos, sulfonamidas, cefalosporinas,
heparina), substâncias tóxicas e alcoolismo crónico.
Aumento da destruição: a destruição excessiva pode ser de causa imunológica
(após uma transfusão, Púrpura Trombocitopénica Idiopática) ou não imunológica
(por infecções, por coagulação intravascular disseminada, hiperesplenismo).
Quadro clínico
Os sinais e sintomas típicos, consistem no aparecimento de manchas
hemorrágicas muco-cutâneas (equimoses e petéquias). Estas geralmente
aparecem de modo espontâneo ou após traumatismos (mesmo quando
ligeiros), e não desaparecem com a pressão.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito baseando-se na anamnese e no exame físico.na
presença de sangramento muco-cutâneo anormal espontâneo ou após
traumas ligeiros, que aparece de forma recorrente.
Exames auxiliares de diagnóstico
 O Hemograma;
 A Bioquímica.
O hemograma revelará uma diminuição da contagem de plaquetas.
Nalguns casos pode haver redução concomitante de Glóbulos Vermelhos
e de Glóbulos Brancos, indicando um problema ao nível da medula óssea.
Também poderá revelar presença de infecções associadas à
trombocitopenia.
A bioquímica é útil para o despiste de condições associadas, sobretudo as
doenças hepáticas associadas ao hiperesplenismo.
Conduta
Estabilizar o paciente e referir imediatamente para um nível de atenção
superior. Os cuidados de estabilização a serem prestados incluem:
 Avaliação e estabilização dos sinais vitais
 Estancamento de hemorragias activas (se presentes)
 Suspender eventuais medicamentos (incluindo medicamento
tradicional) que o paciente esteja tomando
 Evitar procedimentos invasivos
Nos pacientes com hemorragia activa e sinais de descompensação:
 Administrar concentrado de glóbulos na dose de 10 a 15 ml/kg de peso
corporal (geralmente 2 a 4 unidades nos adultos). Associar fluidoterapia
para repor a volémia e prednisona 1-2mg/kg.
DISTURBIOS HEMORRAGICOS
ASSOCIADOS A ALTERACOES
FUNCIONAIS DAS PLAQUETAS
( trombocitopatias)
As trombocitopatias são todas as condições que levam à alteração do
funcionamento normal das plaquetas.
Etiologia
As trombocitopatias podem ser de causas: Adquiridas e Congénitas.
Adquiridas: medicamentos (ampicillina, cefalosporinas, penicilina G, aspirina e
outros AINEs), tóxicos (venenos de animais peçonhentos), doenças auto-imunes,
cardiopatias, transfusões múltiplas, leucemias agudas e outras,Congénitas: raras.
Quadro clínico
O quadro clínico assemelha-se ao das trombocitopénias, com intensidade
variável dependendo do tipo de alteração.
Diagnóstico
Deve-se suspeitar de trombocitopatia, sempre que se estiver perante um caso
com sintomatologia similar à da trombocitopenia, apresentando ao hemograma,
uma contagem plaquetária normal.

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