Você está na página 1de 102

Grupo de estudos em

Análise do Comportamento

01 Bases filosóficas do behaviorismo


Bases filosóficas do behaviorismo

Entendendo conceitos para quebrar


preconceitos
Sumário
• Bases filosóficas do comportamento: Por quê entende-las?

• A perspectiva behaviorista: Porque é tão difícil de aceitar?

• Uma ciência como outras ciências: o fisicalismo não substancial

• O mecanicismo e a ciência do comportamento: o behaviorismo trata as


pessoas como robôs?

• classificação, generalização ou predição no behaviorismo: O behaviorismo


ignora a subjetividade humana?
• Livre arbítrio no behaviorismo: O ser humano é dono de suas ações?

• O determinismo no behaviorismo: Podemos prever os comportamentos humanos?

• Breve histórico sobre o behaviorismo: Como, quando e quem criou o


behaviorismo?

• A ontologia do behaviorismo e o Mentalismo: o behaviorismo aceita a ideia de


mente?

• O behaviorismo e o cognitivismo: O behaviorismo ignora pensamentos,


sentimentos e emoções?
As bases filosóficas do behaviorismo

Por quê entende-las?


Para entender análise do comportamento

• As bases filosóficas do behaviorismo


auxiliam a entender como surgiu a análise
do comportamento.
Para entender análise do comportamento

• Talvez a filosofia da ciência hoje mais


coerente em psicologia seja o behaviorismo
radical.

• Está é a filosofia que orienta a análise do


comportamento (ou análise funcional, como
é também conhecida).
Para saber se identifica ou não com a
teoria
• A partir desse estudo
é possível ver se o
estudante se há ou
não a identificação
com a teoria.
Para entender como funciona
• As bases filosóficas esclarecem sobre as
abordagens baseadas na mesma:
• O tipo de método utilizado;
• A visão de homem (visão antropológica);
• As bases epistemológicas;
• A base ontológica (a natureza da
realidade) dessa perspectiva
Epistemologia

• Dicionário: “Estudo dos postulados,


conclusões e métodos dos diferentes ramos
do saber científico, ou das teorias e práticas
em geral, avaliadas em sua validade
cognitiva, ou descritas em suas trajetórias
evolutivas, seus paradigmas estruturais ou
suas relações com a sociedade e a história;
teoria da ciência”.
A perspectiva behaviorista

Porque é tão difícil de aceitar?


Porque é tão difícil de aceitar?

• É importante entender antes que fomos


modelados a descrever o comporta mento
nos termos da linguagem do senso
comum...

• Suas definições carecem da precisão


característica de uma descrição científica.
Porque é tão difícil de aceitar?

• Os termos behavioristas para estudar o


comportamento humanos estão um tanto
quanto distantes do senso comum.

• Como se já não bastasse, seus métodos e


formas de ver o mundo também estão.
A ciência do comportamento
• A natureza é dividida e classificada de acordo com
algum sistema ou ordem e estudada sob diferentes
rótulos:
• Física;
• Química;
• Biologia;
• Mecânica;
• Astronomia;
• etc.
A ciência do comportamento

• Nestas ciências existem várias leis para


explicar os fenômenos, como por exemplo,
as leias da física:
• Lei da ação e reação;
• Lei da gravidade;
• Lei da causa e do efeito.
A ciência do comportamento

• Embora esta analogia facilite o entendimento


do pensamento behaviorista, também numa
visão reducionista e generalista, o que não é.

• Algumas pessoas tendem a achar que o


behaviorismo seria uma fórmula que poderia ser
aplicada para todas as pessoas gerando os
mesmos resultados.
A psicologia como ciência

• Vale lembrar que a psicologia se enquadra


na classe das ciências humanas.
• Filosofia.
• Direito.
• Letras.
• História.
• Serviço Social.
O fisicalismo epistemológico

• O fisicalismo epistemológico é a maneira a qual


o behaviorismo constrói seu conhecimento.

• Isso significa que o behaviorismo deve buscar


respostas para as perguntas acerca do
comportamento humano através da
investigação.
O objeto de estudo do behaviorismo

• Investiga-se como o comportamento dos


indivíduos ou grupos de indivíduo podem ser
vistos e controlados.

• Esse comportamento é pensado de maneira


análoga nas leis do comportamento pensando
num sistema como se pensa em física.
• Busca-se:
• Determinar as causas dos fenômenos do
comportamento humano;

• Prever os fenômenos através do


estabelecimento de leis que os regem;
classificação, generalização ou predição
no behaviorismo
O behaviorismo ignora a subjetividade
humana?
Cada pessoa se comporta diferente diante
dos mesmos estímulos
• Algumas pessoas podem vir a entender que
um estímulo reforçador venha a gerar as
mesmas consequências para todos os
indivíduos.

• Essa visão é equivocada.


Cara pessoa se comporta diferente diante
dos mesmos estímulos
• Achar que todos respondem do mesmo jeito
vai contra os seguintes princípios:
Filogênese Ontogênese Cultura
Cara pessoa se comporta diferente diante
dos mesmos estímulos
• O behaviorismo não descarta a análise das
variáveis que governam o comportamento
humano e o próprio ser humano como ser único.

• As resposta de uma mesma pessoa mudam


em diferentes contextos e diferentes
variáveis.
O ser humano como único em relação aos
demais
• Apelar para a individualidade única dos
seres humanos como contrária ao
determinismo.

• Como se esse argumento se aplicasse


somente a este caso especial.
O ser humano como único em relação aos
demais
• Não estamos dizendo que o ser humano
não é especial em seu sentido exsitencial,
para si ou para os demais.

• Mas não é especial como objeto de análise


cinetífica, portanto não demandando meios
diferenciais para tal.
O ser humano como único em relação aos
demais
• Insinua-se que o objeto de estudo das
outras ciências também não tem
propriedades únicas.

• Na realidade, cada evento ou fenômeno


estudado pelas outras ciências é também
único.
O ser humano como único em relação aos
demais
• Cada árvore, flor,
partícula, elemento,
membro de uma
espécie, movimento de
um pêndulo, tique-taque
de um relógio, é um
evento ou objeto único.
O ser humano como único em relação aos
demais
• Mas sua unicidade não
impede a classificação,
generalização ou predição.

• Nenhum desses fatores


tornam uma, por exemplo,
uma flor menos bela.
https://www.youtube.com/watch?v=i5iUjVDigaM
A visão de homem no behaviorismo

• A visão de ser humano


adotada pelo behaviorismo
é no sentido de um ser
com o comportamento
determinado pelo
ambiente.
A visão de homem no behaviorismo

• “É a partir dessa lógica que procuraremos


defender uma concepção de homem que primeiro
deve ser um planejador de contingências que
aumente a probabilidade de o comportamento
produzir consequências que fortaleçam a cultura,
e segundo, a partir desse planejamento, permitir
ao comportamento humano a evolução do
comportamento altruísta (Melo, 2008)”.
Livre arbítrio na perspectiva behaviorista

O ser humano é dono de suas ações?


Livre arbítrio no behaviorismo

• Outra proposição é que, o fato de não acreditar


no livre arbítrio faz distancia da visão de ser
humano agente consciente de suas ações.

• Na verdade, a noção das consequências que


governam o comportamento humano tornam o
mesmo mais consciente de suas ações.
Livre arbítrio no behaviorismo

• Assim como há leis


naturais governando os
fenômenos naturais, há
também leis que governam
o comportamento humano.
Livre arbítrio no behaviorismo

• O objetivo do behaviorismo é buscar


identificar e entender essas leis.

• À partir da identificação dessas leis /


variáveis o behaviorismo é capaz de:
• Prever o comportamento;
• Modificá-lo.
Livre arbítrio no behaviorismo

• Exemplos do entendimento das leis para


prever alguns fenômenos:
• A água ferve a 100 graus celcius;
• Indo a 60 kmh, chegarei ao destino que
fica a 60km em uma hora.
Behaviorismo - Lei da limiar
https://www.youtube.com/watch?v=DkrgoVnOy5I
Livre arbítrio no behaviorismo

• Se eu sei as variáveis que influenciam o


comportamento, então eu posso modifica-lo.

• Esse é o entendimento para a aplicação


clínica do behaviorismo.
Livre arbítrio no behaviorismo

• Determinadas técnicas que utilizar na clínica


vão alterar os comportamentos dos clientes;

• Também entendemos como o


comportamento da sociedade como
controlado.
O mecanicismo e a ciência do
comportamento
O behaviorismo trata as pessoas como
robôs?
Críticas sobre o mecanicismo e o
behaviorismo
• Merchant e Capra relacionam a filosofia skinneriana à
velha e agonizante visão de mundo mecanicista:

• “As tentativas de reduzir o comportamento humano a


probabilidades estatísticas e condicionado por
técnicas psicológicas, como aquelas desenvolvidas por
B. F. Skinner, são manifestações da penetração do
modo mecanicista de pensamento desenvolvido pelos
cientistas do século XVII” (Merchant, 1982, p. 292)”.
Skinner responder as críticas ao
behaviorismo
• Skinner era à favor de um sociedade
controlada cientificamente.

• Isto significa uma sociedade onde se usando


o método científico busca-se o controle do
comportamento das pessoas para que elas
tenham o comportamento melhor possível.
Não, não era a isso que Skinner se referia!
Ignorância quanto ao conceito de controle
e modelagem
• A confusão que se faz a esse respeito é que
muitos entendem erroneamente que é a fazer de
uma sociedade que pune as pessoas por
cometer erros.

• Também não implica no estabelecimento de


regras taxativas e de um modo padrão ou
robótico de agir.
Uma sociedade controlada

• Esse tipo de visão já existe e já é aplicada,


mas não é behaviorista! • A própria
• A mídia Interesses pessoais sociedade
Ignorância quanto ao conceito de controle
e modelagem
• Ao contrário, Skinner propõe alterar o
ambiente para modificar o comportamento.

• Estamos falando de um sociedade


planejada para que, através do controle
das variáveis do ambiente para que se
tenha os melhores comportamentos.
A sociedade controlada cientificamente
segundo Skinner
• Se existe um ambiente capaz de produzir bons
comportamentos, então vamos ter uma
sociedade muito melhor.

• Alguns exemplos dessa aplicação seria:


• Estudo de métodos de ensino;
• Estudo de fatores para a reintegração social;
• Melhores abordagens e estruturas na saúde.
A ontologia do behaviorismo e o
Mentalismo

O behaviorismo aceita a ideia de mente?


O mentalismo e a ciência empírica
• Na tentativa de explicar os fenômenos da psique
humana, as teorias psicológicas elegeram e elegem
como objeto de estudo para a psicologia:
• A mente;
• A consciência;
• A cognição;
• O pensamento;
• O comportamento;
• etc.
O mentalismo e a ciência empírica
• Para tanto, grande parte dos modelos de explicação
sugerem causas internas ao sujeito.

• Isso pode implicar em uma concepção de Homem dotado


de:
• “livre arbítrio”,
• “impulsos”,
• “hábitos”,
• “propósitos.
A linguagem do mentalismo traduzina no
behaviorismo
• Aos “fenômenos psicológicos” são
atribuídas explicações causais mentalistas.

• Mas, quando examinamos a linguagem da


mente, descobrimos que podemos
dispensar facilmente o conceito de mente
sem dispensar seu significado.
A linguagem do mentalismo traduzina
no behaviorismo
Declaração mentalista Interpretação behaviorista
• Vou guardar isto em mente • Vou me lembrar disso no futuro
• Eu tenho um bloqueio mental • Não consigo me lembrar disso
• Isto não sai de minha mente • Eu penso muito sobre isto (uma
declaração sobre o
comportamento);
Isto está me aborrecendo ( uma
declaração sobre sentimentos).
A linguagem do mentalismo traduzina
no behaviorismo
Declaração mentalista Interpretação behaviorista
• Dar um descanso para a • Eu posso parar de me
mente aborrecer com isto (outra
referência a sentim entos)
• Não se preocupe; pare de se
• Esqueça isso aborrecer; isto não é
importante
O objeto de estudo nas ciências do
comportamento
• Ao se posicionar em uma ontologia
relacional em que o comportamento é
conceituado na relação de tríplice
contingência.

• Esse é o objeto de estudo da Ciência do


Comportamento por ele proposta.
Tríplice contingência

• Comportamento
analisado: Assistir
TV

• Sujeito analisado:
João
O objeto de estudo nas ciências do
comportamento
• Sua explicação para o comportamento é baseada
no modelo de seleção pelas consequências.

• O comportamento evolui por processos de


variação e seleção nos níveis:
• Filogenético;
• Ontogenético;
• cultural (no caso da espécie humana).
História de vida do sujeito
Sa R Sc
TV Ligar Filme R+
Elo
Filme Assistir +Comercial P+

-Comercial R-
Comercial Mudar de canal
+Outro canal R+
Voltar para o
Outro canal +Comercial P+
canal do filme
-Comercial R-
Comercial Mudar de canal
+Outro canal R+
Voltar para o
Comercial Filme R+
canal do filme
Breve histórico sobre o behaviorismo

Como, quando e quem criou o behaviorismo?


Breve contexto histórico de behaviorismo

• A psicologia acadêmica predominante até o


final do século XIX e o início doséculo XX foi
a psicologia Introspectiva.

• Ela teve como seus principais


representantes Wundt e Titchener.
https://www.youtube.com/watch?v=3QpGRJKIpCQ
Breve contexto histórico de behaviorismo

• Em 1913, J. B. Watson (1913/1965) publica


“Psychology As The Behaviorist Views It” e
anuncia o rompimento com a forma de fazer
Psicologia que fora estabelecida até então;

• O artigo ficou conhecido como um


“manifesto behaviorista”.
Breve contexto histórico de behaviorismo

• Segundo Marx e Hillix


(1963), Watson foi o
fundador do Behaviorismo
com dois interesses
principais:
• um positivo;
• um negativo.
Aspecto positivo

• Propôs uma psicologia completamente


objetiva.

• Desejava aplicar as técnicas e os princípios


da psicologia animal aos seres humanos.
Aspecto positivo

• O seu principal ponto


positivo foi a
insistência na primazia
do comportamento
como fonte dos dados
psicológicos.
Aspecto negativo

• A ênfase negativa de Watson caracterizou-se


como sua posição contra os conceitos
mentalistas em psicologia e a psicologia
introspeccionista.

• Watson nunca argumentou, de forma


positiva, sobre a inexistência da consciência
como uma entidade.
Aspecto negativo

• Ele simplesmente rejeitou,


em vez de explicar tais
fenômenos, concentrando
seus argumentos sobre as
dificuldades metodológicas
da introspecção.
Alguns dos principais postulados de
Watson foram:
• a) o comportamento seria um composto de
elementos de resposta, podendo ser analisado
por métodos científicos, naturais e objetivos;

• b) o comportamento compõe-se de secreções


glandulares e movimentos musculares; assim
era visto como redutível a processos físico-
químicos;
Alguns dos principais postulados de
Watson foram:
• c) o comportamento é rigorosamente
determinado por uma relação de causa e efeito e

• d) os processos conscientes não podem ser


cientificamente estudados e representam
tendências de uma fase pré-científica da
psicologia.
Bases filosóficas do behaviorismo

O behaviorismo e o mentalismo
Visões de homem das abordagens

• Cada teoria posiciona-se em uma ontologia


na qual defende seu objeto de estudo.

• A partir desse objeto, provê descrições e


explicações para a construção de uma
concepção de Homem e de mundo.
Ontologia (visão) do behaviorismo

• O behaviorismo abre mão de qualquer


metafísica de substância.

• Para o behaviorismo a realidade não é


uma substância.
Atribuição ao divino para os fenômenos

• Antigamente achava-se que


havia uma força misteriosa ou
divina que atraia a maçã para
cair no chão.

• A ciência mostrou que não


havia uma força misteriosa por
trás da maçã.
O mentalismo e as instâncias mentais

• O mesmo ocorre com o Mentalismo. A


crença que existe estados ou instâncias
mentais atrás da mente.

• Esta ideia não corresponde à realidade.


Skinner e o comportamento

• Para Skinner, tudo que


existe é o comportamento.

• A palavra comportamento
precisa ser entendida em
seu sentido amplo.
O behaviorismo não estuda o
pensamento?
• Isto pode remeter a ideia que
a análise do comportamento
não analisa o pensamento,
ainda mais por negar o
Mentalismo.

• Esta é uma ideia equivocada.


O pensamento para o behaviorismo

• Toda a interação entre o organismo e o meio


é considerada um comportamento.

• O pensamento, por sua vez, por ser uma


ação, é um comportamento, pois surge
numa relação com o ambiente.
O behaviorismo e o cognitivismo

O behaviorismo ignora pensamentos,


sentimentos e emoções?
O behaviorismo não inclui o pensamento?

• O comportamento não inclui somente a ação


física presente, observável diretamente.

• Inclui o pensamento, que é um


comportamento, interno, por ocorrer dentro
do ser e privado, pelo fato, de início, o
observador não ter acesso.
O behaviorismo não inclui o pensamento?

• Sempre que for pensar em analisar o


comportamento, pensa-se também na
relação desse comportamento com o
ambiente.

• Surge então a questão do ponto de vista


ontológico.
O behaviorismo e o pensamento

• Este modo de falar e formular questões


sobre a aprendizagem cresceu com a
metáfora da armazenagem e recuperação.

• Ela orienta as tradições cognitivas ou do


processamento de informação em
psicologia.
E o pensamento no behaviorismo?

• Você está pensando?


• Cadê o seu pensamento?
• Está fora de você?
Onde o pensamento está?
Está aqui
na R (Resposta)

Sa Sc
https://www.youtube.com/watch?v=VCOYXkau9U4&t=197s
O processamento de informações

• Processamento de
informações, é claro,
é algo que as
pessoas têm feito há
milhares de anos.
O processamento de informações

• “Elas fizeram registros do acontecimento de


muitas coisas - em pedras de argila,
papiros, pergaminhos, papel, fitas
magnéticas e, agora, placas de silício - que
armazenaram, recuperaram e responderam
a eles mais ou menos como responderam
às coisas originais”.
A metáfora do cognitivismo

• Os cognitivistas transformaram esta


prática como um modelo ou metáfora” (Skinner, 1985,
p. 292).

• Nesta tradição, o organismo é concebido como um


sistema que capta uma informação
do ambiente, a processa, armazena e, em algum
estágio, recupera e age sobre
aquela informação.
Skinner e a metáfora do cognitivismo

• Skinner, 1985, argumenta que a armazenagem


numa bateria p uma metáfora melhor para
orientar a psicologia.

• A eletricidade é colocada dentro da bateria mas


não é armazenada lá. Ao contrário, a bateria é
modificada e é esta bateria modificada que libera
eletricidade.
O determinismo no behaviorismo

Podemos prever os comportamentos


humanos?
O determinismo no behaviorismo

• Que o behaviorismo adota um tipo de


determinismo, que é mais complexo que o
que pode remeter a ideia em si.
O determinismo no behaviorismo

• O determinismo adotado em questão trata-


se de um determinismo probabilístico.

• Isto significa que não se tem como prever


de maneira exata e completa o próximo
comportamento.
https://www.youtube.com/watch?v=Gbhe4B1bvcE
https://www.youtube.com/watch?v=uBsAiO6ua_k
https://www.youtube.com/watch?v=QMxemPXGpzo&t=63s
https://www.youtube.com/watch?v=nYuHMobXwnE
Se o comportamento é determinado, então
é possível prevê-lo?
• A previsão da comportamento então é
probabilística do comportamentos.

• Isto deve-se ao fato de que não somos


oniscientes. Portanto não conhecemos
todas as causas do comportamento.
Se o comportamento é determinado, então
é possível prevê-lo?
• Dadas certas circunstas há probabilidades
de a pessoa agir de determinadas maneiras.

• Podemos dizer com base no esforço que


fizemos de conhecer os fatores que fazem a
pessoa agir assim.
Se o comportamento é determinado, então
é possível prevê-lo?
• Há então existe a possibilidade de a pessoa contraria a
previsão.

• Isto deve-se ao fato de variáveis desconhecidas.


Causas desconhecidas.
• Com relação a história passada do sujeito sobre
fatores determinantes para o comportamento;
• Com relação a história futura do sujeito durante o
caminho para a emissão do comportamento.
BIBLIOGRAFIA

1. BÁSICA: Conceitos principais / centrais;


2. COMPLEMENTAR: Auliam a entender e delimitar o conteúdo da bibliografia básica.
3. ESPECÍFICA: São aqueles materiais utilizados somente no documento.
Básica:
•CARRARA, Kester. Redimensionamento do behaviorismo radical pós-skinneriano a partir da análise do percurso histórico da crítica ao pensamento behaviorista:
implicações preliminares na área educacional. 1996.. 2v. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 1996.. Disponível em: <
http://hdl.handle.net/11449/102260>.
• CARRARA, Kester. O Mito da síntese experimental do comportamento: reflexões a partir do behaviorismo radical e do contextualismo pepperiano. 2002. 175 f. Tese
(livre-docência) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2002. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/116084>.

• Carrara, K. (2005). Behaviorismo Radical: Crítica e metacrítica, 2ª. Edição. São Paulo: Editora Unesp.

• Carrara, K. & Gonzalez, M. H. (1996). Contextualismo e mecanicismo: Implicações conceituais para uma análise da Analise do Comportamento.

•CHIESA, Mecca. Behaviorismo Radical: a filosofia e a ciência. Brasília: Celeiro, 2006.

•DE CARVALHO NETO, Marcus Bentes. Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do
comportamento. Interação em Psicologia, Curitiba, jun. 2002. ISSN 1981-8076. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3188>. Acesso em: 14
out. 2022. doi:http://dx.doi.org/10.5380/psi.v6i1.3188.

•ESTER RODRIGUES, M. BEHAVIORISMO: MITOS, DISCORDÂNCIAS, CONCEITOS E PRECONCEITOS. Educere et Educare, [S. l.], v. 1, n. 2, p. p. 141–164, 2007.
DOI: 10.17648/educare.v1i2.262. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/262. Acesso em: 14 out. 2022.

• Lopes, C. E. (2008). Resenha do livro “Behaviorismo Radical: Crítica e Metacrítica”, 2ª Edição, escrito por Kester Carrara. São Paulo: Editora Unesp (2005). Revista
Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 10(1), 119–123. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v10i1.210.

•Skinner, B. F. (1974). About behaviorism. New York: Appleton-Century-Crofts.

• MATOS, Maria Amélia e TOMANARI, Gerson Yukio e TOURINHO, Emmanuel Zagury. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. . Porto
Alegre: Artmed. . Acesso em: 14 out. 2022. , 2008
Complementar
• ALVES, Diego Zilio. A natureza comportamental da mente: behaviorismo radical e
filosofia da mente. 2009. 277 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual
Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília, 2009. Disponível em: <
http://hdl.handle.net/11449/91763>.

• Laurenti, CarolinaEDITORIAL. Psicologia em Estudo. 2011, v. 16, n. 4, pp. 509-


510. Disponível em: <>. Epub 21 Maio 2012. ISSN 1807-0329.

• Tourinho, Emmanuel ZaguryNotas sobre o Behaviorismo de ontem e de hoje.


Psicologia: Reflexão e Crítica [online]. 2011, v. 24, n. 1 [Acessado 15 Outubro
2022] , pp. 186-194. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-
79722011000100022>. Epub 08 Jun 2011. ISSN 1678-7153.
https://doi.org/10.1590/S0102-79722011000100022.

Você também pode gostar