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Dimensão interacional da

linguagem
Irandé Antunes
Toda atividade pedagógica de ensino de
português tem subjacente uma
determinada concepção de língua
Ao longo dos estudos linguísticos, duas grandes tendências têm
marcado a percepção dos fatos da linguagem:
.

✢ uma tendência centrada na língua enquanto sistema em


potencial, enquanto um conjunto abstrato de signos e de regras,
desarticulada de suas condições de realização;
✢ uma tendência centrada na língua enquanto atuação social,
enquanto atuação social, enquanto atividade de interação verba
e, assim, enquanto sistema-em-função, vinculado, portanto, às
circunstâncias concretas e diversificadas de sua atualização.
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A segunda tendência teórica possibilita uma consideração
mais ampla da linguagem
e, consequentemente,
um trabalho pedagógico mais produtivo e relevante.

A língua só existe para promover a interação.

Somente uma concepção interacionista da linguagem,


funcional e contextualizada, pode fundamentar o ensino de
língua produtivo e relevante.

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CONCEPÇÃO INTERACIONISTA,
FUNCIONAL E DISCURSIVA DA LÍNGUA
✢ A língua só se atualiza na interação, na comunicação
intersubjetiva em situações de atuação social e por meio de
práticas discursivas, materializadas em textos orais ou
escritos;
✢ OBJETO de ensino – texto
✢ estudo das regularidades textuais e discursivas do uso de
textos em atividades de leitura/escuta e produção de textos
orais e escritos e de reflexão linguística.

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✢ CONJUNTO DE PRINCÍPIOS PARA
RESPALDAR O ENSINO PRODUTIVO
DAS PRÁTICAS DE LINGUAGEM
EXPLORANDO A LEITURA

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✢ A leitura é parte da interação verbal escrita, pois implica a
participação cooperativa do leitor na interpretação e na
reconstrução do sentido e das intenções pretendidas pelo
autor.
✢ A leitura é uma atividade de acesso ao conhecimento
produzido, ao prazer estético e, ainda, uma atividade de
acesso às especificidades da escrita.

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✢ A leitura envolve diferentes processos e estratégias de
realização na dependência de diferentes condições do
texto lido e das funções pretendidas com a leitura
.

✢ A leitura não é uma atividade uniforme


✢ em cada circunstância, dependendo do tema, do nível de
formalidade e do gênero de texto lido, ou ainda, dos
objetivos e dos motivos no ato de ler devem ser
mobilizadas diferentes estratégias
✢ o grau de familiaridade do leitor com o conteúdo do texto
também interfere na leitura
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A leitura não depende apenas do contexto linguístico do texto,
mas também do contexto extralinguístico
de sua produção e circulação
.

A compreensão da leitura resulta não apenas da interpretação


dos elementos linguísticos

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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS

O CARÁTER INTERACIONAL DA PRÁTICA DE


LEITURA DE DIFENTES GÊNEROS LEVA O
PROFESSOR DE PORTUGUÊS A
CONSIDERAR O TRABALHO COM AS
SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
- LEITURA DE TEXTOS AUTÊNTICOS – em que há um
objetivo interativo, que têm autor, data de publicação, que
apareceram em algum suporte
- LEITURA INTERATIVA – o texto é o encontro de quem
escreveu e quem o lê que acontece por meio da
compreensão, do sentido; as marcas linguísticas são o
caminho que levam ao sentido e às intenções propostas pelo
outro
- LEITURA EM DUAS VIAS – entre leitura e escrita existe uma
interdependência; toda atividade de escrita deve supor uma
de leitura
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- LEITURA MOTIVADA - professor deve ajudar o aluno a
construir uma representação positiva da leitura; deve ainda
explicitar os objetivos de toda atividade de leitura
- LEITURA DO TODO – a primazia interpretativa deve ser dada
AO TODO DO TEXTO, à dimensão global; é necessário
identificar o tema dentre os tópicos tratados, isto é, a ideia
central do texto, a sua finalidade, a sua orientação ideológica,
seu argumento principal dentre os secundários
- LEITURA CRÍTICA – a leitura se torna plena quando o leitor
chega à interpretação dos aspectos ideológicos do texto; o
aluno deve perceber que nenhum texto é neutro – em cada
texto, existe uma visão e mundo
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- LEITURA DIVERSIFICADA – textos de diferentes gêneros;
com diferentes objetivos; diferentes níveis
- LEITURA APOIADA NO TEXTO – qualquer conclusão a que
se chegue pela leitura do texto deve estar apoiada nas
“pistas” do texto
- LEITURA NÃO SÓ DAS PALAVRAS EXPRESSAS - a
totalidade do sentido tem de ser encontrada em níveis que
transcendem a materialidade do texto
- LEITURA NUNCA DESVINCULADA DO SENTIDO –
qualquer atividade de leitura deve sempre propor a
compreensão do texto.
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EXPLORANDO A ESCRITA

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A ESCRITA, COMO TODA ATIVIDADE INTERATIVA, IMPLICA
UMA RELAÇÃO COOPERATIVAS ENTRE DUAS OU MAIS
PESSOAS
✢ a atividade escrita é uma atividade de interativa de
expressão, de manifestação das ideias, informações,
intenções, crenças que supõe um “tu”, que é o parâmetro
das decisões do produtor do texto
✢ Todo texto deve ter leitor, o destinatário, para que se decida
o que vai ser escrito.

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A ESCRITA, NA DIVERSIDADE DE SEUS USOS, CUMPRE FUNÇÕES
COMUNICATIVAS SOCIALMENTE ESPECÍFICAS E RELEVANTES
✢ A escrita responde a um propósito funcional qualquer, isto é, possibilita
uma atividade interacional em relação com os diversos contextos
sociais
A ESCRITA VARIA, NA SUA FORMA, EM DECORRÊNCIA DAS
DIFERENÇAS DE FUNÇÃO QUE SE PROPÕE A CUMPRIR E,
CONSEQUENTEMENTE, EM DECORRÊNCIA DOS DIFERENTES
GÊNEROS EM QUE SE REALIZA
✢ Os gêneros evidenciam a natureza altamente complexa da realizações
linguísticas: elas são diferentes, mutáveis, em atendimento à variação
dos fatores contextuais e dos valores pragmáticos, mas também são
prototípicas, estáveis, atendendo à natureza das instituições sociais
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A ESCRITA, COMO TODA ATIVIDADE INTERATIVA, IMPLICA
UMA RELAÇÃO COOPERATIVAS ENTRE DUAS OU MAIS
PESSOAS
✢ a atividade escrita é uma atividade de interativa de
expressão, de manifestação das ideias, informações,
intenções, crenças que supõe um “tu”, que é o parâmetro
das decisões do produtor do texto
✢ Todo texto deve ter leitor, o destinatário, para decidir o que
vai ser escrito.

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A ESCRITA SUPÕE CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO E
RECEPÇÃO DIFERENTES DAS ATRIBUÍDAS À FALA - são
diferentes condições de produção: na escrita, há tempo para a
elaboração, o que permite rever e recompor o discurso

A ESCRITA COMPREENDE ETAPAS DISTINTAS E


INTEGRADAS DE REALIZAÇÃO (PLANEJAMENTO.
OPERAÇÃO E REVISÃO) QUE IMPLICAM DA PARTE DE
QUEM ESCREVE UMA SÉRIE DE DECISÃOES - elaborar um
texto escrito que implica apenas o ato de escrever, mas sim
várias etapas, interpendentes e intercomplementares que vão
desde o momento do planejamento até o momento posterior da
revisão e da reescrita
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ETAPA DO PLANEJAMENTO:
a) Delimitar o tema de seu texto e aquilo que lhe dará
unidade e os tópicos envolvidos
b) Eleger objetivos
c) Escolher o gênero
d) Delimitar o critério de ordenação de ideias
e) Prever as condições de seus leitores
f) Escolher as formas linguísticas

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ETAPA DA ESCRITA - corresponde a pôr no papel, registrar o
que foi planejado
.

ETAPA DA REVISÃO E DA REESCRITURA - momento de


verificar:
a) Se os objetivos foram cumpridos
b) Se conseguiu desenvolver o tema
c) Se há clareza e coerência nos desenvolvimento das ideias
d) Se há encadeamento entre os vários segmentos do texto
e) Decidir o que fica e o que sai

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1.PLANEJAR 2. ESCREVER 3. REESCREVER
E a etapa para o sujeito: É a etapa para o sujeito É a etapa para o sujeito:
ampliar seu repertório pôr no papel o que foi planejado rever o que foi escrito
delimitar o tema e escolher o realizar a tarefa motora de confirmar se os objetivos foram
ponto de vista a ser tratado escrever cumpridos
eleger o objetivo, a finalidade cuidar para os itens planejados avaliar a continuidade temática
com que vai escrever sejam todas cumpridos
escolher os critérios de   observar a concatenação entre os
ordenação das ideias, das períodos, entre os parágrafos
informações
prever as condições dos   avaliar a clareza do que foi
possíveis leitores comunicado
Considerar a situação em que o   avaliar a adequação do texto às
texto vai circular condições da situação
decidir quanto às estratégias   rever aspectos da superfície do
textuais que podem deixar seu texto, a formulação linguística, a
texto adequado à situação divisão em parágrafos
Estar seguro quando ao que   rever o tema pretendido pelo texto
pretende dizer - estar seguro
quanto ao núcleo de suas
ideias e de suas intenções
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A ESCRITA, ENQUANTO SISTEMA DE CODIFICAÇÃO, É REGIDA PRO
CONVENÇÕES GRÁFICAS, OFICIALMENTE IMPOSTAS – as regras
ortográficas devem ser estudadas, exploradas e progressivamente
dominadas

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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
UMA ESCRITA DE AUTORIA DOS ALUNOS – os alunos
devem se sentir “sujeitos” de um certo dizer que circula na
escola ou mesmo fora dela, exercitando a participação social
pelo recurso da escrita
UMA ESCRITA DE TEXTOS – é preciso que os alunos
escrevam textos relacionados com o que se passa no
ambiente social em que vivem os alunos
UMA ESCRITA DE TEXTOS SOCIALMENTE RELEVANTES
– os textos que os alunos escrevem devem corresponder aos
diferentes usos sociais da escrita, de gêneros que tem uma
função social determinada, conforme as práticas vigentes na
sociedade
UMA ESCRITA FUNCIONALMENTE DIVERSIFICADA – as
diferenças formais dos textos devem ser correspondentes às
funções que determinado texto tem que cumprir 24
UMA ESCRITA DE TEXTOS QUE TÊM LEITORES – como atos concretos de
uso da linguagem, o textos devem dirigir-se a alguém concreto
.

UMA ESCRITA CONTEXTUALMENTE ADEQUADA – o bom texto não é o


mais correto, mas o adequado à situação em que se insere o evento
comunicativo
.

UMA ESCRITA MOTODOLOGICAMENTE ADEQUADA – é necessário que se


crie, com os alunos, a prática do planejamento, do rascunho, da revisão

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UMA ESCRITA ORIENTADA PARA A COERÊNCIA GLOBAL – o professor
deve dar atenção a atividades em que se trabalhe os aspectos centrais da
organização e da compreensão de textos, tais como a clareza e a precisão
da linguagem, a adequação das expressões à função do texto e aos
elementos da sua situação, o encadeamento dos vários segmentos do texto,
vem como o sentido, a relevância e o interesse daquilo que é dito.

UMA ESCRITA ADEQUADA TAMBÉM EM SUA FORMA DE SE


APRESENTAR – aspectos da superfície do texto (gramática, ortografia,
pontuação, organização das partes do texto) devem ser mobilizados em sua
relação com a coerência, com a informatividade e com a expressividade em
função do que se pretende dizer.

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ORALIDADE

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A oralidade, como uma prática discursiva, apresenta a mesma
dimensão interacional que a leitura e a escrita.
.

Por isso, os princípios que devem ser considerados na oralidade


não diferem dos que já foram apresentados.
.

É importante destacar ainda que, embora o texto oral e o texto


escrito tenham suas especificidades, não existem diferenças
essenciais ou oposições entre eles.
.

Um e outro servem à interação verbal sob a forma de diferentes


gêneros, da diversidade dialetal e de registro que qualquer uso
de linguagem implica.

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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS

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UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA A COERÊNCIA GLOBAL
.

UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA A ARTICULAÇÃO ENTRE


OS DIVERSOS TÓPICOS E SUBTÓPICOS DA INTERAÇÃO
.

UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA AS SUAS


ESPECIFICIDADES
.

UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA A VARIEDADE DE


GÊNEROS DE DISCURSO ORAIS
.

UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA FACILITAR O CONVÍVIO


SOCIAL
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UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA SE RECONHECER O
PAPEL DA ENTONAÇÃO, DAS PAUSAS E DE OUTROS
RECURSO SUPRA-SEGMENTAIS NA CONSTRUÇÃO DO
SENTIDO
.

UMA ORALIDADE QUE INCLUA MOMENTOS DE APRECIAÇÃO


DAS REALIZAÇÕES ESTÉTICAS PRÓPRIAS DA LITERATURA
IMPROVISADA, COMO A DOS CANTADORES E REPENTISTAS
.

UMA ORALIDADE ORIENTADA PARA DESENVOLVER A


HABILIDADE DE ESCUTAR COM ATENÇÃO E RESPEITO OS
MAIS DIFERENTES TIPOS DE INTERLOCUTORES.

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EXPLORANDO A GRAMÁTICA

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A GRAMÁTICA COMPREENDE O CONJUNTO DE REGRAS
QUE ESPECIFICAM O FUNCIONAMENTO DE UMA LÍNGUA
- não existe língua sem gramática, sem seu conjunto de regras
- todo falante conhece as regras particulares da gramática da
sua própria língua
- aprender uma língua é adquirir, entre outras coisas, o
conhecimento das regras de formação dos enunciados dessa
língua

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REGRAS DE GRAMÁTICA – são normas, são orientações acerca de
como usar a unidades da língua, de como combiná-las, para que se
produzam certos efeitos, em enunciados funcionalmente inteligíveis,
contextualmente interpretáveis e adequados aos fins pretendidos na
interação
São regras de gramática, então,
✢ a descrição de como empregar os pronomes
✢ como usar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo
✢ Como estabelecer relações semânticas entre as partes do texto
(relações de tempo, causa, comparação, oposição etc.)
✢ Quando e como usar o artigo definido e indefinido
✢ Como expressar exatamente o que se quer pelo uso da palavra no lugar
certo na posição certa
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NÃO SÃO REGRAS DE GRAMÁTICA – não são regras de uso, mas
questões metalinguísticas de definição e classificação das unidades da
língua:
- subdivisão das conjunções e seus respectivos nomes
- a subclassificação de cada subclasse de pronomes e a função sintática de
cada uma
- a classificação do tipo de oração
- as diferentes funções sintáticas do SE e do QUE

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No ensino da metalinguagem, o que se pretende é que o aluno saiba o
NOME que as coisas da língua têm.
.

A competência pretendida é a que procura desenvolver é sempre de


identificar, a de reconhecer qualquer coisa.
.

Daí os exercícios de grifar, circular, completar palavras ou orações sem


nenhuma preocupação em saber para que servem estas coisas, para que
foram usadas ou que efeitos provocam em textos orais e escritos.
.

A escola perde muito tempo com questões de mera nomenclatura e de


classificação, enquanto o estudo dos usos e das regras dos usos da língua
não tem vez.

Assim, a questão não é ensinar ou não gramáticas, mas discernir o objeto de


ensino: as regras (as particularidades) de como se usa a língua nos mais
variados gêneros.
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A GRAMÁTICA EXISTE NÃO EM FUNÇÃO DE SI MESMA, MAS
EM FUNÇÃO DO QUE AS PESSOAS FALAM E OUVEM, LEEM
E ESCREVEM NAS PRÁTICAS SOCIAIS DE USO DA LÍNGUA

A GRAMÁTICA REFLETE AS DIVERSIDADES DA LÍNGUA

A GRAMÁTICA EXISTE EM FUNÇÃO DA COMPREENSÃO E DA


PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

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A GRAMÁTICA DE UMA LÍNGUA DEVE SER OBJETO DE
UMA DESCRIÇÃO RIGOROSA E CONSISTENTE

O conhecimento que o falante tem das regras que especificam o uso de


sua língua é um conhecimento implícito, intuitivo, ou seja, não requer,
em princípio, que se saiba explicá-lo ou explicitá-lo.
No entanto, esse saber implícito pode ser enriquecido e ampliado com o
conhecimento explícito dessas mesmas regras.
Esse é o objetivo das descrições gramaticais, ou seja, das descrições de
como as regras de gramática se ampliam aos diversos contextos de uso
da língua.
É evidente que o saber explícito das regras implicadas nos usos da
língua constitui um competência a mais que favorece o uso relevante e
adequado. 38
EXISTEM REGRAS E DESCRIÇÕES GRAMATICAIS QUE
PARTICULARIZAM O USO DA NORMA PADRÃO DA LÍNGUA
OU O USO LINGUÍSTICO DO GRUPO DE PRESTÍGIO DA
SOCIEDADE
As variações linguísticas que provêm do uso da língua incluem
aquelas que especificam a norma padrão
Em geral , o uso dessa norma é exigido em situações formais
de interação

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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
ESSES PRINCÍPIOS FUNDAMENTAM UMA COMPREENSÃO
FUNCIONA E DISCURSIVA DA GRAMÁTICA E COLOCAM
COMO NECESSIDADE DE O PROFESSOR PROPOR UM
TRABALHO COM:

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UMA GRAMÁTICA QUE SEJA RELEVANTE – selecionar noções
e regras que sejam úteis e aplicáveis à compreensão e à
produção, ou seja, aos usos sociais da linguagem
.

UMA GRAMÁTICA QUE SEJA FUNCIONAL – privilegiar o


estudos das regras desses usos sociais da língua, isto é, de
suas aplicação em textos
.

UMA GRAMÁTICA CONTEXTUALIZADA - as questões


gramaticais estão naturalmente incluídas na interação verbal,
uma vez que ela é condição indispensável para produção e
interpretação de textos

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UMA GRAMÁTICA QUE TRAGA UM TIPO DE INTERESSE
– o estudo da gramática deve ser desafiador para que se
desfaça a ideia de que estudar a língua é difícil
.

UMA GRAMÁTICA QUE LEVE À FLUÊNCIA LINGUÍSTICA


– as normas devem ser estudadas para que o uso das
regras seja efetivado ou até mesmo subvertido, conforme o
que pretenda com o uso da linguagem, os efeitos
pretendidos
.

UMA GRAMÁTICA QUE PREVÊ MAIS DE UMA NORMA –


é necessário que se procure estudar a norma padrão, a
mais socialmente prestigiada, mas não como a única certa.
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