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Fisiopatologia
A rinite consiste em uma inflamação das cavidades nasais, espaço central na cabeça que se
divide, pelo septo nasal, em duas fossas nasais. Onde provoca irritação, inchaço e obstrução do
nariz, o que dá origem a coriza e uma sequência de espirros.
A rinite pode ser aguda ou crônica. A primeira costuma durar menos de quatro semanas,
enquanto a segunda apresenta uma duração superior a 12 semanas, prolongando os sintomas e
desconfortos da doença.
Ela está classificada em quatro grupos.
RINITE ALÉRGICA
RINITE NÃO ALÉRGICA
RINITE INFECCIOSA
RINITE MISTA
Rinite infecciosa
Trata-se do tipo mais frequente, que é popularmente conhecido como resfriado comum. Sua
causa está relacionada a vírus ou bactérias autolimitadas, ou seja, que ocorrem por um período
determinado. Nesse caso, o vírus fica nas membranas mucosas do nariz, bem como nas cavidades
sinusais, causando a infecção do trato superior.
Rinite alérgica
Basicamente, a rinite alérgica acontece como uma reação imunológica do corpo quando
partículas estranhas ao organismo são inaladas. Elas são chamadas de alérgenos, como poeira,
fungos, ácaros, medicamentos e pelos de animais.
Rinite não alérgica
Por sua vez, a rinite não alérgica é definida como uma condição que acarreta espirros crônicos,
além de entupimento do nariz e coriza. Apesar de se parecer com a rinite alérgica, ela se
diferencia por não englobar o sistema imunológico.
Rinite mista
Esse tipo pode se manifestar em decorrência de mais de um agente causador, como vírus e
bactérias simultaneamente. Seus sintomas se assemelham aos dos outros tipos citados
anteriormente.
As glândulas mucosas são A permeabilidade
estimuladas, levando ao vascular é aumentada,
aumento das secreções. levando á exsudação
plasmática.
MECANISMO
Os nervos sensitivos Ocorre vasodilatação,
são estimulados, levando á congestão
causando espirros e nasal.
prurido.
Alterações hormonais
Não são apenas os fatores externos que causam rinite. Alterações hormonais que ocorrem no corpo
humano, como puberdade, ciclo menstrual, gravidez, menopausa, e mudanças endócrinas, como
hipotireoidismo, contribuem para o aparecimento da doença. Em alguns casos raros, o distúrbio se
manifesta no ato sexual.
Fatores de risco
Há algumas pessoas que estão mais suscetíveis a desenvolver os sintomas da rinite e passar por
quadros mais graves. Esse é o caso de quem já tem doenças do trato respiratório, como
bronquite e asma, além de pacientes com conjuntivite alérgica ou dermatite. Normalmente, os
principais fatores de risco para ter rinite são:
Genética
Contato com ar excessivamente poluído;
Permanência em ambientes mal ventilados, quentes ou úmidos.
Farmacoterapia
Para realizar o tratamento correto, é importante identificar a causa da rinite, mas às vezes isso
pode ser um desafio.
Se a rinite não é alérgica, alguns tratamentos podem incluir aumentar a umidade do ar, evitar
temperaturas extremas, descansar de atividades que possam agravar os sintomas e usar
medicamentos para aliviar a inflamação e os demais desconfortos.
Se a rinite é alérgica, a melhor maneira de tratá-la é evitar o contato com o alérgeno que está
causando a reação. Medicamentos como anti-histamínicos orais, anti-histamínicos associados
aos descongestionantes, outros fármacos como corticosteroides orais. Geralmente, para o
tratamento da rinite alérgica, os anti-histamínicos de segunda geração são preferíveis aos de
primeira geração.
Tratamento Medicamentoso
CLASSE MEDICAMENTOSA FÁRMACO