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PSICOLOGIA ESCOLAR E PROBLEMAS

DE APRENDIZAGEM I

Profa. Rita de Cássia A. Marinho

1. Sociedade, Educação e Psicologia


Educação “bancária” e educação libertadora
Paulo Freire

NARRADORES - DISSERTADORES

O Narração/Dissertação – educador é o sujeito que conduz os


educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado.

O Educando - recipiente vazio que o educador enche.


O Quanto mais depósitos, melhor será o educador.
O Quanto mais se deixa encher, melhor educando será.
 Desta forma, a educação se torna um ato de
depositar, em que os educandos são depositários e o
educador depositante (Educação Bancária).

 Não há criatividade, não há transformação, não há


saber.

 Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma


doação dos que se julgam sábios, aos que se julgam
não saber (Ideologia da Opressão, alienação da
ignorância).
O educador é: Educação bancária
a. O que educa, os educandos, os que são educados;
b. O que sabe, os educandos, os que não sabem;
c. O que pensa, os educandos, os pensados;
d. O que diz a palavra, os educandos, os que escutam;
e. O que disciplina, os educandos, os disciplinados;
f. O que opta e prescreve sua opção, os educandos os que seguem;
g. O que atua, os educandos, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação do
educador;
h. Escolhe o conteúdo programático, os educandos, jamais ouvidos nesta escolha, se
acomodam a ele;
i. Identifica a autoridade do saber com sua autoridade, que opõe antagonicamente à
liberdade dos educandos, os quais devem se adaptar as suas determinações;
j. É o sujeito do processo, os educandos, meros objetos.

(FREIRE, 1981, p. 56)


O Quanto mais se exercitam os educandos nos depósitos
que lhe são feitos, menos estes desenvolverão consciência
crítica, que os inseria no mundo como sujeitos
transformadores dele.

O Concepção passiva, que serve de dominação.


Educação Libertadora
 Problematizadora, que serve a libertação.
Educador educa enquanto é educado, ambos se
tornam sujeitos do processo e crescem juntos,
mediatizados pelo mundo.

 Os educandos vão desenvolvendo seu poder


de capacitação e de compreensão do mundo,
suas relações com ele através de um processo
de transformação.
Referências

O PATTO, Maria Helena S. INTRODUÇÃO À


PSICOLOGIA ESCOLAR. 3.ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo. 1997. Parte I. Cap. 7. p.
54-70.

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