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OS RESQUÍCIOS DA CONCEPÇÃO BANCÁRIA DE EDUCAÇÃO NO

ENSINO DA MATEMÁTICA: UM RELATO A PARTIR DAS


EXPERIÊNCIAS DO PIBID IFTO CAMPUS PALMAS

Jair José Maldaner 1

Isabella Alves Fernandes2

Eixo Temático 6: Educação e Ensino de Ciências Exatas e Biológicas

Resumo Esse artigo refere-se a uma pesquisa realizada em uma sala de 1º

ano do ensino médio numa escola da rede pública estadual na cidade de Palmas-

TO. Seu principal objetivo é identificar os resquícios da concepção bancária de

educação no cotidiano escolar, em especial, no ensino da matemática. O referencial

teórico se baseia nas idéias de Paulo Freire e sua pedagogia libertadora que critica

a concepção bancária e preconiza a educação problematizadora. Os resultados

indicam que a concepção bancária de educação está presente no cotidiano da sala

de aula no ensino da matemática.

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Professor do IFTO-Campus Palmas, Licenciado em Filosofia, Mestre em Educação (Unb), coordenador do
subprojeto do PIBID MEC/CAPES/IFTO da área de matemática, líder do grupo de pesquisa CNPq/IFTO-
Campus Palmas Educação, Trabalho e Tecnologia. Email jair@ifto.edu.br
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Aluna do curso de licenciatura em matemática do IFTO-Campus Palmas, bolsista do PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) MEC/CAPES/IFTO subprojeto de matemática.
Palavras-Chave Educação Problematizadora, Educação Bancária, Metodologias de
Ensino; Ensino de Matemática.

Abstract This article refers to a study conducted in a room of one year of high school
in a public school in the state in Palmas-TO. Its main objective is to identify the remains of
the banking concept of education at school, especially in the teaching of mathematics. The
theoretical framework is based on the ideas of Paulo Freire and their liberating pedagogy
criticizing the bank design and problem-based education advocates. The results indicate that
the banking concept of education is present in everyday classroom teaching of mathematics.

keywords Emancipatory Education, Banking Education, Teaching Methods, Teaching


of Mathematics.

Introdução

Desde tempos imemoriais, a educação tem sido negligenciada. Ela era disponibilizada
apenas para poucos, geralmente aos nobres ou membros da Igreja na idade Média; e a
burguesia a partir da Idade Moderna. As classes populares só foram perceber o poder que
poderiam ter com o conhecimento, a partir da revolução Francesa, no século XVIII. Eles
entenderam que se pudessem dominar a escrita, a leitura e a capacidade de contar, poderiam
ter algum reconhecimento dentro da sociedade. Hoje em dia, a educação é aberta para todas as
classes sociais; quem estuda têm uma visão da educação como forma de ascensão social e
econômica.
Porém, a verdadeira função da escola e de seu currículo educacional está sendo
esquecida, a de formar cidadãos capazes de pensar criticamente a realidade que vivem. Para
Monroe (1983, p. 372) “o currículo é a introdução da criança na vida e a educação escolar, a
sua preparação para a vida. Deve, portanto, realmente apresentar a vida como é e como deve
ser; a escola deve efetivamente preparar para essa vida.”
Um dos principais educadores deste século, que defende este modelo de escola como
contribuição para a vida, foi o brasileiro Paulo Freire. Ele defendia uma concepção libertadora
da educação. “Toda a sua obra é voltada para uma teoria do conhecimento aplicada à
educação, sustentada por uma concepção dialética em que educador e educando aprendem
juntos numa relação dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa teoria,
num processo de constante aperfeiçoamento.” (Gadotti, 2008, p. 253). Sua pedagogia é uma
pedagogia libertadora, onde o educador deve proporcionar aos educandos maneiras mais
práticas e problematizadas de abordar seus conteúdos.

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O Ensino da matemática na atualidade

Na escola, a criança é ensinada de acordo com as normas e condutas morais


estipuladas pelo meio em que vivem. Ela também aprende conhecimentos que darão base,
posteriormente, para se tornar um profissional qualificado. Entre estes conhecimentos estão a
matemática, a língua portuguesa, história, geografia e ciências, conhecimentos estes que estão
explícitos ou não no cotidiano.
Talvez, dentro destes conhecimentos, a disciplina mais difícil de relacionar com o dia-
a-dia seja a matemática. Apesar de utilizá-la largamente durante toda a vida, as pessoas não
conseguem enxergá-la, pois a associam apenas a fórmulas e complicados teoremas. Também
existe a rejeição por grande parte dos estudantes com essa disciplina, exatamente pela
dificuldade que encontram de tornar útil o que aprendem. Contudo, a matemática é
fundamental para todos os ramos que decidimos escolher para a nossa vida. Dificilmente você
encontrará situações do dia-a-dia que não estejam entrelaçados com ela.
Hoje em dia, muitos estudantes a cercam de “pré-conceitos”. Para a maior parte deles,
a “fama” da matemática já vem de bem antes de sua introdução na vida escolar. Conceitos
como “o bicho de sete cabeças”, “a coisa mais complicada do mundo” entre outros só
fortalecem esta visão distorcida do ensino da matemática. Assim, a aceitação e a compreensão
dela na escola poderão ser afetadas de acordo com o grau de informações errôneas que cada
um obtiver.
Outro fator que é de grande importância é a postura e a didática dos professores,
principalmente de séries iniciais. Muitas vezes, uma boa apresentação da matéria faz com que
o aluno se aproxime mais dos conteúdos. Se este aluno tiver uma boa base, provavelmente
obterá êxito em séries posteriores.
Nas séries posteriores, porém, eles encontram outro obstáculo ainda maior, pois a
maioria de nossos educadores ainda insistem em aplicar uma pedagogia tradicional que não se
importa com a verdadeira aprendizagem de seus alunos, e sim em passar todos os conteúdos
programados para aquela série.
De acordo com Vichessi (2008, p. 28) um estudo do Instituto de Estatística da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), realizado
em 2005 e 2007 em escolas primárias de 11 países da América Latina, da Ásia e da África,
revelou que o Brasil é um dos líderes na utilização de métodos mecânicos. Alguns dados do

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estudo mostram que:
 91,6% copiam conteúdos do quadro negro.
 64,2% recitam tabelas e fórmulas.
 63,8% das classes repetem sentenças.
Analisando o primeiro dado, pode-se verificar que copiar só terá sentido se o aluno
participou da elaboração do material, isto é, a simples cópia do quadro não dará conhecimento
ao aluno se ele não estiver ciente do que está escrito no quadro.
No segundo, a simples recitação de tabelas e fórmulas não irá introduzir o conteúdo ao
aluno. Para se ter a capacidade de analisar e compreender as tabelas e fórmulas é necessário
conhecer sua composição para depois compreender como elas funcionam.
Na terceira, a simples recitação de sentenças não irá promover no aluno a aprendizagem
que ele necessita. A sentença deve ser compreendida e não repetida. (VICHESSI, 2008, p. 28)
Este modelo de ensino é característico da pedagogia tradicional, uma educação mecânica
que não proporciona aprendizagem verdadeira. Paulo Freire denominou esta concepção de
educação bancária.

Concepção Bancária x Concepção Problematizadora

Hoje em dia, a prática da maioria dos docentes se baseia apenas em passar os


conteúdos para os alunos. Esta maneira de educar é denominada concepção bancária onde o
aluno é apenas uma “caixa” onde o professor deve realizar “depósitos” de conhecimento. No
final, segundo esta visão, o aluno sairia com todas as informações aprendidas ou
simplesmente decoradas.
Segundo a concepção bancária de educação

a) o educador é o que educa; os educandos, os que são educados;


b) o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem;
c) o educador é o que pensa; os educandos, os pensados;
d) o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam
docilmente;
e) o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados;
f) o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos, os que
seguem a prescrição;
g) o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que
atuam, na atuação do educador;
h) o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos, jamais
ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele;

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i) o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade
funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes
devem adaptar-se às determinações daquele;
j) o educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos, meros
objetos. (FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 2005, p.68)

Nesta concepção, a única visão do educador é a de passar o conhecimento sem se


interessar se neste processo, o aluno pôde ou não identificar e aplicar este conhecimento em
sua vida. Mas o que ela realmente faz é iludir o aluno fazendo ele pensar que realmente
aprendeu, quando na verdade apenas memorizou matérias que serão rapidamente esquecidas
com o passar do tempo. Para Piletti (1993, p.97), “na escola, o professor é considerado o
depositário de todos os conhecimentos, enquanto os alunos são vistos como seres ignorantes,
destituídos de qualquer cultura, que devem estar dispostos a aceitar o que é transmitido pelo
professor.”
Contrapondo-se à educação bancária, Paulo Freire propõe a educação
problematizadora. Segundo ele:

Enquanto na concepção bancária – permita-se-nos a repetição insistente – o


educador vai “enchendo” os educandos de falso saber, que são conteúdos
impostos, na prática problematizadora, vão os educandos desenvolvendo o
seu poder de captação e de compreensão do mundo que o seu lhes aparece,
em suas relações com ele, não mais como uma realidade estática, mas como
uma realidade em transformação, em processo. (FREIRE, 2005, p.82).

Ela também mostra que professor e aluno devem aprender juntos em um processo
onde ao mesmo tempo em que se educa também se é educado, quando neste processo aluno e
professor trocam informações. O aluno não é uma “tabula rasa” como se supunha, ele ao
entrar na escola já traz algum conhecimento, pois a educação não se restringe apenas aos
muros da escola, o simples fato de conviver na sociedade, conversando, observando e
participando, já é uma forma de aprendizagem.
Ainda segundo Freire (2005, p.78), “ a educação libertadora, problematizadora, já não
pode ser o ato de depositar, ou de narrar, ou de transferir, ou de transmitir “conhecimento” e
valores aos educandos, meros pacientes, à maneira da educação bancária, mas um ato
cognoscente.”
Segundo Piletti (1993, p.84) “é o próprio indivíduo que se educa. Se cada um não
organizar e reorganizar suas experiências, ninguém o fará por ele. A não ser que o indivíduo
se transforme em mero autômato, a responder automaticamente aos estímulos externos, para

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os quais foi condicionado.” Freire também defende essa idéia, em Educação e Mudança ele
diz que “o homem deve ser o sujeito de sua própria educação. Não pode ser o objeto dela. Por
isso, ninguém educa ninguém.” (Freire, 1979, p. 28)
O aluno possui sim uma carga de conhecimento que ele poderá transmitir ao professor.
O professor aprende ao ensinar e o aluno aprende quando o professor dá margem para a
discussão dos conteúdos e quando este mesmo conteúdo é problematizado, isto é, quando o
professor traz para o aluno situações que o aluno irá vivenciar em seu cotidiano.
Um exemplo de como esta concepção é viável, citaremos uma reportagem da revista
Nova Escola (MOÇO, 2008, p. 68-71). A reportagem conta a experiência da educadora Vânia
Horner de Almeida que, incomodada com a memorização e repetição contida nas aulas de
matemática, resolveu inovar. Em quatro turmas de 5ª a 8ª série da EMEF Procótipo Faria, ela
desenvolveu um projeto didático que relacionava alguns conteúdos matemáticos com a
realidade que seus alunos vivenciavam. Assuntos como operações básicas, porcentagem,
médias, frações, estatística e representações gráficas foram relacionadas à produção de leite e
derivados, principal fonte de renda da região. Para os alunos, esta era a realidade em que
viviam, pois a maioria deles tinha pais criadores de gado leiteiro ou que trabalhavam no ramo.
Para os alunos de 5ª e 6ª série, os problemas ajudaram a introduzir os conteúdos, enquanto nas
classes de 7ª e 8ª série, problemas mais complexos ajudavam a retomar estes conteúdos, que
não estavam totalmente aprendidos. Mas não é apenas com este assunto que o conteúdo deve
ser relacionado. Cada professor deve desenvolver seu projeto de acordo com o contexto de
sua comunidade.

A concepção bancária dentro da sala de aula: Relato de experiência a


partir do PIBID IFTO campus Palmas

A concepção bancária ainda continua presente nas salas de aula. Constatamos isso a
partir da observação de aulas e posterior aplicação de uma metodologia alternativa de ensino
no Centro de Ensino Médio Santa Rita de Cássia, em Palmas, em uma sala de 1º ano do Ensino
Médio. Esta metodologia corresponde a uma pesquisa realizada por meio do PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) MEC/CAPES/IFTO-CAMPUS
PALMAS subprojeto de matemática. Seu principal objetivo é a busca e o aprimoramento de
novas metodologias para o ensino da matemática.
A metodologia consistiu na aplicação de uma lista de exercícios explorando o

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conteúdo por eles já estudado no início do ano, no caso funções do 2º grau. A proposta da
metodologia, porém não era apenas obter a resolução dos exercícios e sim ver como eles
resolveriam e quais suas principais dificuldades. Para isso, cada exercício foi resolvido
simultaneamente e sua realização foi discutida por toda a sala.
Foi constatado que, apesar de terem estudado bastante recentemente a matéria, muitos
alunos já não se lembravam do que haviam estudado e tiveram dificuldades em responder as
questões, que eram razoavelmente fáceis. Segundo Paulo Freire (2005, p.66), “em lugar de
comunicar-se, o educador faz “comunicados” e depósitos que os educandos, meras
incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem.” Isto já não é mais educação, é
sim um processo inadequado onde o aluno não é o criador de ideias, mas sim um
memorizador delas. Ainda segundo Freire (1979, p. 69), “não cria aquele que impõe, nem
aqueles que recebem; ambos se atrofiam e a educação já não é educação.
Pode-se analisar a partir desta metodologia, como a concepção bancária atua sobre o
aluno. Se fosse verdadeira a idéia de aprendizagem nesta concepção, a maioria dos alunos não
teria a menor dificuldade na resolução das questões, pois todo o conhecimento ainda estaria
em sua memória. A realidade é que os alunos não aprendem, simplesmente decoram para
passar de ano. No final do Ensino Médio eles pouco se lembram do que estudaram. Piletti
demonstra sua opinião no seguinte trecho:

Na maioria dos casos, o aluno não é alguém a quem se oferecem condições


de, a partir de conhecimentos existentes, elaborar seu próprio conhecimento
de realidade. Recebe sem discutir conhecimentos sedimentados, prontos e
acabados, que deve restituir nas provas. O mais grave, porém, é que esses
conhecimentos são selecionados em função dos interesses daqueles que
querem conservar a atual situação. Aqueles conhecimentos que favorecem a
criatividade e o espírito crítico, como as artes e a filosofia, são relegados a
um plano secundário, quando não totalmente esquecidos. (PILETTI,1993,
p.96)

Uma forma de mudar esta realidade é investindo em aulas que explorem mais a
concepção problematizadora. Os alunos têm que ver qual o sentido do conteúdo dentro de
suas vidas. Também os professores têm vontade de ensinar desta forma, desejam mostrar que
a matemática não é apenas uma matéria do currículo escolar e sim uma disciplina presente no
cotidiano de todos. Claro que nem sempre é possível ensinar utilizando este método, nestes
casos a escolha de materiais concretos e jogos seriam de grande utilidade.
Porém a utilização destes não deve vir para substituir o professor e sim auxiliá-lo na
explicação dos conteúdos, pois como afirma Fiorentini e Miorim:

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O professor não pode subjugar sua metodologia de ensino a algum tipo de
material porque ele é atraente ou lúdico. Nenhum material é válido por si só.
Os materiais e seu emprego sempre devem, estar em segundo plano. A
simples introdução de jogos ou atividades no ensino da matemática não
garante uma melhor aprendizagem desta disciplina. (FIORENTINI e
MIORIM, 1990, p. 04)

Mas será que este método que Paulo Freire defende não seria mais uma utopia
educacional incapaz de funcionar? Seria loucura deixar para trás todo um sistema educacional
formado e utilizado a séculos? Seria, se este método não tivesse sido testado e não tivesse
obtido êxito. As primeiras experiências que Paulo Freire realizou na cidade de Angicos, no
Rio Grande do Norte, em 1962 revelam que ele conseguiu alfabetizar 300 trabalhadores em
apenas 45 dias. O seu método correspondia exatamente no que foi retratado neste artigo, ele
partiu de situações cotidianas desses trabalhadores, desenvolveu uma didática onde estas
situações estariam estritamente relacionadas ao conteúdo.

Considerações Finais

Atualmente, nossas escolas passam por um momento muito complicado. Evasões e


reprovações em níveis altíssimos, alunos saindo sem aprenderem verdadeiramente,
professores mal qualificados, falta de inovações no currículo e nas metodologias, falta de
estrutura física e pedagógica, entre outros problemas formam a realidade de nossas escolas.
Sabe-se que é muito difícil ensinar quando, durante todo o ano é cobrado dos docentes o
cumprimento do programa de conteúdos. Apesar de o cronograma de cada série ser extenso é
dever do professor amenizar estes problemas inovando e aprimorando suas aulas.
Uma das possíveis soluções é a utilização da contextualização dos conteúdos durante
as aulas. O professor deve demonstrar para seus alunos qual a aplicação dos conteúdos
aprendidos em sala de aula. Para o aluno, esta demonstração será importante pois facilitará a
sua visão de que tudo o que ele aprende tem uma utilidade, e que servirá no seu
desenvolvimento como cidadão, pois como Paulo Freire um dia falou: “A transformação da
educação não pode antecipar-se à transformação da sociedade, mas esta transformação
necessita da educação”.

Referências

FIORENTINI, Dario; MIORIM, Maria Ângela. Uma reflexão sobre o uso de materiais

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concretos e jogos no Ensino da Matemática.
Matemática. Disponível em

<http://www.matematicahoje.com.br/telas/sala/didaticos/recursos_didaticos.asp?aux

=C>, Publicado no Boletim SBEM-SP.Ano 4 - nº 7. 1990.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido.


Oprimido Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005.

____________. Educação e Mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979.

GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8 ed. Ática, 2008.

MOÇO, Anderson. Contas do Cotidiano; In Revista Nova Escola. Jun.Jul.2008. Ano XXIII;
nº 213; Editora Abril. pp. 68-71;

MONROE, Paul. História da Educação. 15 ed. – São Paulo: Nacional, 1983.

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 12 ed. São Paulo: Ática,1993.

VICHESSI, Beatriz. Didática: Mais importante que copiar e decorar é compreender. In


Revista Nova Escola; Agosto 2008; Ano XXIII, nº 214; Editora Abril. p.28.

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