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INFORMAÇÃO E

DOCUMENTAÇÃO
JURÍDICA
(INFODOC)
2022/2023 – 2.º semestre
Turma B
Prof. Doutor Lúcio T. Feteira
29 março 2023 – Sumário

1) Apresentação e introdução da UC
2) Pesquisa, seleção e tratamento de informação e
documentação jurídica: considerações gerais
3) Pesquisa de informação e documentação jurídica:
3.1 Fontes de direito: noção, classificação e
relevância no âmbito da disciplina
3.2 A Lei: publicação e vigência
2. PESQUISA, SELEÇÃO E TRATAMENTO
DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
JURÍDICA
Considerações gerais
Pesquisa, seleção e tratamento de informação e
documentação jurídica: considerações gerais (1)

o Pesquisar implica um trabalho prévio de delimitação da informação em função do


objeto (o quê) e objetivo (para quê) da pesquisa, da identificação das fontes (onde) e da
seleção do método (como)
o Selecionar implica avaliar criticamente para (i) excluir/incluir e (ii) hierarquizar/definir
prioridades
o Tratar significa (i) extrair, (ii) processar e (iii) sintetizar informação relevante de
acordo com determinados critérios e métodos. Questões de substância, forma e ética
o Informação e documentação jurídica engloba também informação e documentação
juridicamente relevante (ou seja, em que o elemento jurídico não é imediatamente
percetível ou convive com outros elementos não jurídicos). Exemplos: um artigo de
opinião sobre uma alteração legislativa; um post num blog; informação num site sobre
uma determinada instituição.
Pesquisa, seleção e tratamento de informação e
documentação jurídica: considerações gerais (2)

■ Porquê / para quê a InfoDoc?


■ A informação e documentação jurídicas revestem-se de determinadas características que
recomendam alguns cuidados na sua pesquisa, seleção e tratamento:
Volume Dificuldade de acesso/descodificação
Desatualização rápida Diversidade
Proliferação das fontes Interdisciplinaridade
Necessidade de rigor e precisão
3. FONTES DE DIREITO
Noção, classificação e relevância
Considerações gerais sobre
fontes de direito
■ As fontes do direito permitem-nos saber qual o direito vigente numa
determinada ordem jurídica
■ Noção: fontes de direito (modos de criação do direito) vs fontes de
conhecimento do direito (modos de revelação do direito) – critério
da produção de juridicidade
■ Classificação: critério da eficácia (imediatas vs mediatas); critério da
origem (internas (art. 1,º do CC) vs externas (art. 8,º da CRP);
critério da intencionalidade (fontes intencionais vs não intencionais)
Fontes externas (art. 8.º CRP)
Artigo 8.º 
Direito internacional 
1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte integrante do
direito português. 
2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas
vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto vincularem
internacionalmente o Estado Português. 
3. As normas emanadas dos órgãos competentes das organizações internacionais de que Portugal
seja parte vigoram diretamente na ordem interna, desde que tal se encontre estabelecido nos
respetivos tratados constitutivos. 
4. As disposições dos tratados que regem a União Europeia e as normas emanadas das suas
instituições, no exercício das respetivas competências, são aplicáveis na ordem interna, nos
termos definidos pelo direito da União, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de
direito democrático.
Fontes externas (art. 8.º CRP)
O artigo 8.º da CRP abrange: 
■ Direito internacional geral (n.º 1)
■ Direito internacional convencional (n.º 2) – tratados, acordos, convenções, pactos,…
■ Direito da União Europeia (n.ºs 3 e 4) — Direito da União primário e secundário
Algumas notas sobre as fontes externas:
a) O art. 8.º da CRP não trata da posição interna das normas de DIP recebidas no
ordenamento jurídico português (ver arts. 277.º/1, 278.º/1, 204.º e 281.º)
b) Distinção entre diferentes regimes de receção das normas de DIP (receção automática
plena vs receção automática condicionada)
c) Primazia na aplicação do Direito da União (primário – Tratados — e secundário —
regulamentos, diretivas, etc.) sobre o direito interno
3.1. DIREITO INTERNO
Considerações gerais sobre a teoria das fontes
A Lei: sentido, tipologia e publicação
Considerações gerais sobre a teoria das
fontes (1)
Artigo 1.º do CC
(“Fontes imediatas”)
1. São fontes imediatas do direito as leis e as normas corporativas.
2. Consideram-se leis todas as disposições genéricas provindas dos órgãos
estaduais competentes; são normas corporativas as regras ditadas pelos
organismos representativos das diferentes categorias morais, culturais,
económicas ou profissionais, no domínio das suas atribuições, bem como os
respectivos estatutos e regulamentos internos. 
3. As normas corporativas não podem contrariar as disposições legais de
carácter imperativo.
Considerações gerais sobre a teoria das
fontes (2)
1) Normas corporativas
Sentido útil?
a) Atos normativos de entes autónomos do Estado (e.g. ordens profissionais)
b) Disposições emanadas por organismos privados mas de aplicação geral e
abstrata (e.g. convenções coletivas de trabalho)
2) Costume é fonte de direito?
Cfr. art. 348.º/1 CC
Considerações gerais sobre a teoria das
fontes (3)
■ Doutrina: não é fonte de direito, embora não deixe de influenciar a interpretação e
aplicação do direito
■ Jurisprudência: não é fonte de direito (ausência de um sistema de precedente
obrigatório), embora:
- num processo pendente o tribunal deve acatar as decisões proferidas em via de
recurso por um tribunal superior (art. 5.º/2 da LOFTJ) ;
- exista uma exigência de uma jurisprudência constante, ou seja, de uma interpretação e
aplicação uniforme do direito nos casos análogos, decorre da lei (art. 8.º/3 do CC e art.
13.º/1 da CRP);
- os tribunais superiores podem proceder à uniformização de jurisprudência (≠ da
fixação de jurisprudência por via dos assentos) de modo a evitar ou resolver decisões
contraditórias sobre a mesma questão jurídica, podendo a mesma ter efeitos retroativos.
Considerações gerais sobre a teoria das
fontes (4)
■ Jurisprudência: a ordem jurídica portuguesa admite a
jurisprudência normativa (fonte mediata de direito) em duas
circunstâncias:
(i) declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade de
normas pelo TC (art. 281.º/1 e 3 da CRP); e
(ii) declaração da ilegalidade de normas administrativas com
força obrigatória geral pelos tribunais administrativos (art. 76.º do
CPTA)
A Lei: sentido e tipologia (1)
■ Lei em sentido material (normas jurídicas caracterizadas pela
generalidade e abstração) e lei em sentido formal (normas
jurídicas emanadas de um órgão com competência legislativa)
■ Órgãos com competência legislativa:
- Assembleia da República
- Governo
- Assembleia Legislativa Regional
A Lei: sentido e tipologia (2)
■ Lei em sentido material (ato normativo emanado de um órgão
sem competência legislativa ou fora do exercício dessa
competência) e lei em sentido formal (ato normativo emanado
de um órgão com competência legislativa (e no exercício da
mesma)).
■ Exemplos: art. 13.º/1 da CRP (igualdade perante a lei); art.
18.º/2 e 3 da CRP (restrição de direitos liberdades e garantias)
■ Atos normativos (art. 112.º da CRP)
A Lei: sentido e tipologia (3)
Artigo 112.º da CRP
(“Actos normativos”)
1. São actos legislativos as leis, os decretos-leis e os decretos legislativos regionais. 
2. As leis e os decretos-leis têm igual valor, sem prejuízo da subordinação às correspondentes leis dos decretos-
leis publicados no uso de autorização legislativa e dos que desenvolvam as bases gerais dos regimes jurídicos. 
3. Têm valor reforçado, além das leis orgânicas, as leis que carecem de aprovação por maioria de dois terços,
bem como aquelas que, por força da Constituição, sejam pressuposto normativo necessário de outras leis ou
que por outras devam ser respeitadas. 
4. Os decretos legislativos têm âmbito regional e versam sobre matérias enunciadas no estatuto político-
administrativo da respectiva região autónoma que não estejam reservadas aos órgãos de soberania, sem prejuízo
do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 227.º 
5. Nenhuma lei pode criar outras categorias de actos legislativos ou conferir a actos de outra natureza o poder
de, com eficácia externa, interpretar, integrar, modificar, suspender ou revogar qualquer dos seus preceitos. 
6. Os regulamentos do Governo revestem a forma de decreto regulamentar quando tal seja determinado pela
lei que regulamentam, bem como no caso de regulamentos independentes. 
7. Os regulamentos devem indicar expressamente as leis que visam regulamentar ou que definem a
competência subjectiva e objectiva para a sua emissão; 
8. A transposição de actos jurídicos da União Europeia para a ordem jurídica interna assume a forma de lei,
decreto-lei ou, nos termos do disposto no n.º 4, decreto legislativo regional. 
A Lei: sentido e tipologia (4)
Tipologia dos atos legislativos:
■ Leis da AR: leis constitucionais (art. 166.º/1), leis orgânicas
(art. 166.º/2), leis de valor reforçado (art. 112.º/3) e leis
ordinárias (art. 166.º/3)
■ Decretos-Leis do Governo (art. 198.º/1)
■ Decretos legislativos regionais (art. 112.º/4)
10 Mar 2023 – Sumário

1) Pesquisa de informação e documentação jurídica:


3.2 A Lei: publicação, publicidade e vigência
3.3 Jurisprudência: organização judiciária, tipologia,
estrutura da decisão judicial e acesso à jurisprudência
3.2. DIREITO INTERNO
A Lei: publicação, publicidade e vigência
Enquadramento constitucional (1)
Artigo 119.º 
Publicidade dos atos
1. São publicados no jornal oficial, Diário da República: 
a) As leis constitucionais; 
b) As convenções internacionais e os respetivos avisos de ratificação, bem como os restantes avisos a elas
respeitantes; 
c) As leis, os decretos-leis e os decretos legislativos regionais; 
d) Os decretos do Presidente da República; 
e) As resoluções da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das regiões autónomas; 
f) Os regimentos da Assembleia da República, do Conselho de Estado e das Assembleias Legislativas das
regiões autónomas; 
g) As decisões do Tribunal Constitucional, bem como as dos outros tribunais a que a lei confira força
obrigatória geral; 
h) Os decretos regulamentares e os demais decretos e regulamentos do Governo, bem como os decretos dos
Representantes da República para as regiões autónomas e os decretos regulamentares regionais; 
i) Os resultados de eleições para os órgãos de soberania, das regiões autónomas e do poder local, bem como
para o Parlamento Europeu e ainda os resultados de referendos de âmbito nacional e regional. 
2. A falta de publicidade dos atos previstos nas alíneas a) a h) do número anterior e de qualquer ato de conteúdo
genérico dos órgãos de soberania, das regiões autónomas e do poder local, implica a sua ineficácia jurídica. 
3. A lei determina as formas de publicidade dos demais atos e as consequências da sua falta.
Enquadramento constitucional (2)
■ O artigo 119.º CRP consagra o princípio da publicidade dos atos com
conteúdo genérico provenientes dos órgãos de soberania, das regiões
autónomas e do poder local (corolário do princípio do Estado de direito
democrático)
■ Consequências: em regra, a ignorância da lei não aproveita a ninguém (art.
6.º CC); há, no entanto, exceções (ver art. 17.º/1 do CP - “1. Age sem culpa
quem actuar sem consciência da ilicitude do facto, se o erro lhe não for
censurável.”)
■ O art. 119.º contém um elenco não exaustivo seja por a CRP impor a
publicação de outros atos (ver art. 131.º/2), seja por a lei ordinária poder
ordenar a publicação em DR de outros atos para além dos referidos no 119.º/1
■ Publicação vs publicidade (ver n.º 3 do art. 119.º)
Enquadramento constitucional (3)
■ “convenções internacionais e os respetivos avisos de ratificação,
bem como os restantes avisos a elas respeitantes” (al. b) do n.º 1) —
ver art. 8.º/2 CRP
■ ”decisões do Tribunal Constitucional” (al. g), do n.º 1) — ver Lei n.º
74/98, de 11 Nov (Lei Formulária)
■ “[decisões] dos outros tribunais a que a lei confira força obrigatória
geral” (al. g) do n.º 1)
■ Sanção associada à falta de publicidade (n.º 2): ineficácia jurídica
(i.e. a validade do ato não é afetada, apenas a sua oponibilidade a
terceiros)
■ Publicidade dos “demais atos” (n.º 3)?
Enquadramento legal: CC
Artigo 5.º
(Começo da vigência da lei)
1. A lei só se torna obrigatória depois de publicada no jornal oficial.
2. Entre a publicação e a vigência da lei decorrerá o tempo que a própria lei fixar ou, na falta de
fixação, o que for determinado em legislação especial.

Artigo 7.º
(Cessação da vigência da lei)
1. Quando se não destine a ter vigência temporária, a lei só deixa de vigorar se for revogada por
outra lei. 
2. A revogação pode resultar de declaração expressa, da incompatibilidade entre as novas disposições
e as regras precedentes ou da circunstância de a nova lei regular toda a matéria da lei anterior. 
3. A lei geral não revoga a lei especial, excepto se outra for a intenção inequívoca do legislador. 
4. A revogação da lei revogatória não importa o renascimento da lei que esta revogara.
Enquadramento legal: CC
Além dos casos de cessação da lei expressamente admitidos no
art. 7.º/1 do CC (caducidade e revogação (expressa ou tácita)),
importa ainda incluir:
a) declaração de inconstitucionalidade ou de ilegalidade com
força obrigatória geral pelo TC (art. 281.º e 282.º da CRP
b) declaração de ilegalidade com força obrigatória geral de
regulamentos administrativos pelo STA (arts. 72.º e 76.º do
CPTA)
c) formação de costume contra legem
Enquadramento legal: Lei Formulária
■ Análise de alguns pontos da Lei n.º 74/98, de 11 de novembro
(Lei Formulária):
a) Publicação e registo da distribuição (art. 1.º): valor jurídico;
data do diploma; versão que faz fé
b) Vigência / vacatio legis e contagem de prazos (art. 2.º): início
da vigência; prazo subsidiário. Ver art. 279.º (“Cômputo do
termo”) do CC quanto à contagem dos prazos
c) Publicação e séries do DR (art. 3.º); ver também o
Regulamento da publicação de atos em DR
Enquadramento legal: Lei Formulária
d) Retificações (art. 5.º): admissibilidade; procedimento; prazo; e vigência
e) Alterações e republicação (art. 6.º): identificação das alterações anteriores; casos
em que é obrigatória a republicação do diploma
f) Identificação (art. 7.º)
g) Numeração e apresentação (art. 8.º)
h) Leis consolidantes (art. 11.º-A) – distinguir da versão consolidada de um
diploma
i) Formulário dos diplomas – disposições gerais (art. 9.º); ver também, para os
diferentes diplomas, os arts. 10.º, 11.º, 12.º a 16.º
Ver também o Regulamento de publicação de atos em DR em especial os arts. 7.º
(organização da 2.ª série do DR), 9.º (tipologia dos atos publicados na 2.ª série) e
15.º (admissibilidade de suplementos)
3.2 DIREITO INTERNO
3.2.2. A Lei: a competência legislativa e o processo legislativo; outras
competências da AR
Processo legislativo comum (1)
A iniciativa legislativa cabe aos Deputados ou aos Grupos Parlamentares (projetos de lei) e
também ao Governo ou às Assembleias Legislativas Regionais (propostas de lei). Também
grupos de cidadãos eleitores podem exercer o direito de iniciativa legislativa junto da
Assembleia da República, bem como participar no procedimento legislativo a que derem
origem, nos termos do artigo 167.º da Constituição e da Lei n.º 17/2003 de 4 de junho (os
projetos de lei assim apresentados devem ser subscritos por um mínimo de 20.000 cidadãos
eleitores).
Depois de ser admitida pelo Presidente da Assembleia, a iniciativa é objeto de um parecer da
comissão especializada permanente a quem foi distribuída em função da respetiva matéria,
seguindo-se o seu debate na generalidade, sempre feito em reunião Plenária, que termina com
a votação na generalidade (sobre as linhas gerais da iniciativa). Segue-se um debate e votação
na especialidade (artigo por artigo), que pode ser feito em Plenário ou em Comissão. 
Há matérias cujo debate e votação na especialidade é obrigatório em Plenário (eleições para
os titulares dos órgãos de soberania, referendo, partidos políticos, criação ou modificação
territorial das autarquias locais, etc.).
Processo legislativo comum (2)
O texto final é submetido a uma votação final global sempre feita em Plenário. A iniciativa,
uma vez aprovada, passa a designar-se Decreto da Assembleia da República. O Decreto,
assinado pelo Presidente da Assembleia da República, é enviado ao Presidente da República
para promulgação.
Após a promulgação, o decreto assume a designação de Lei, é enviado ao Governo para
referenda (assinatura do Primeiro-Ministro) e depois remetido à Imprensa Nacional para
publicação na 1.ª série do Diário da República. 
O Presidente da República pode exercer o seu direito de veto, ou por considerar que o diploma
aprovado pela Assembleia da República contem normas que contrariam a Constituição
(requerendo então o parecer do Tribunal Constitucional), ou por razões políticas que deverão
constar de mensagem fundamentada. No caso de haver normas consideradas inconstitucionais,
a Assembleia pode aprovar alterações ao diploma, enviando-o, de novo, para promulgação.
No entanto, qualquer que seja a razão do veto, a Assembleia pode sempre confirmar por
maioria absoluta dos Deputados em funções (ou maioria de dois terços para certas matérias) o
texto do diploma anteriormente aprovado. Se assim for, o Presidente da República tem,
obrigatoriamente, de promulgar o diploma, no prazo de 8 dias.
Outras competências da AR (1)
Competências de fiscalização
- Apreciação de DL do Governo: a apreciação de decretos-lei visa a sua alteração ou
cessação de vigência e constitui um instrumento de fiscalização da atividade legislativa do
Governo, permitindo à Assembleia da República corrigir eventuais deficiências detetadas
em diplomas do Executivo, bem como obrigar ao debate em torno da matéria do decreto-lei
em apreciação. O requerimento de apreciação deve ser subscrito por, pelo menos, dez
Deputados, e entregue, por escrito, na Mesa da Assembleia da República, nos 30 dias
subsequentes à publicação do decreto-lei no Diário da República.
- Inquéritos parlamentares (ver o regime jurídico dos inquéritos parlamentares – Lei n.º
5/93, de 01.03, alterada pela última vez pela Lei n.º 29/2019, de 23.04); as comissões de
inquérito constituem um subtipo das comissões parlamentares eventuais (ver aqui)
Competências relativamente a outros órgãos
Aprovação do programa do Governo, votação de moções de censura e de confiança,
aprovação dos estatutos político-administrativos das RAs, eleição de juízes para o TC, …
Outras competências da AR (2)
■ Regimento da Assembleia da República:
https://www.parlamento.pt/Legislacao/Documents/Legislacao_
Anotada/RegimentoAR_Simples.pdf

■ Organização da AR: Presidente, Mesa, comissão permanente,


conferência de líderes, comissões parlamentares (permanentes
e eventuais), conferência dos presidentes das comissões
parlamentares.
■ Diário da Assembleia da República: é o jornal oficial da AR,
composto por duas séries (I e II séries) e, no âmbito da II Série,
por cinco subséries (II Série A, B, C, D e E), sendo de
publicação exclusivamente online

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