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MEIOS DE CONTRASTE

3º semestre – Tecnólogo em Radiologia


Disciplina Meios de Contraste

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


QUÍMICA ORGÂNICA

O Carbono está representado pela letra C e é


escrito assim:
C
O Carbono pode formar cadeias carbônicas
saturadas
Fechadas
C C C C
C C
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
Abertas
QUÍMICA ORGÂNICA

O Carbono pode formar cadeias carbônicas


insaturadas

C C C C

C C C C C C

Abertas e fechadas
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CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO

Carbono primário: ligado um outro átomo de carbono.


Carbono secundário: ligado a dois outros carbonos.
Carbono terciário: ligado a três outros carbonos.
Carbono quaternário: ligado a quatro outros átomos de
carbono

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CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS
Aberta ou Acíclica ou Alifática

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Fechadas ou Cíclicas

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FUNÇÕES QUÍMICAS
HIDROCARBONETOS: FENOL:

ÁLCOOL: ÉTER:

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FUNÇÕES QUÍMICAS

ALDEÍDO: ÁCIDO
CARBOXÍLICO:

CETONA: ÉSTER:

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FUNÇÕES QUÍMICAS

AMINA:

AMIDA:

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Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
RADIOGRAFIA X MEDICINA NUCLEAR
Raio X Raio Gama
Medicina Nuclear

Raio X Detector
Raio X Detector Detector
gama gama
Raios gama, originam-se dentro do
A radiografia é uma técnica de corpo do paciente após a administração
diagnóstico em que se registra a de um radiofármaco. Sendo por tanto
permeabilidade dos tecidos aos utilizado para formar imagens em uma
raios X. câmara gama.
Dose do agente: Baixa
Dose do Agente: Alta
Toxicidade: Baixa
Toxicidade : Elevada
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MEDICINA NUCLEAR: Princípio
fisiológico

Material
radioativo

A Medicina Nuclear obtém as imagens através da


administração de radiofármacos e medindo externamente a radiação
emitida que atravessa o organismo.
Assim, em Medicina Nuclear não ocorrem efeitos farmacológicos, sendo
uma técnica não invasiva que permite avaliar a função e não só a morfologia do
órgão. Do ponto de vista do paciente, as técnicas são simples e apenas requerem
administração endovenosa, oral ou inalatória de um radiofármaco e as reações
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adversas são baixas.
FARMACOLOGIA:

É o estudo das substâncias que interagem


com sistemas vivos por meio de processos
químicos.

 FARMACOCINÉTICA

O que o organismo faz sobre a droga.

 FARMACODINÂMICA

O que a droga faz no organismo.

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RELAÇÕES ENTRE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

DROGA ORGANISMO

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
•Vias de administração •Local de ação
•Absorção •Mecanismo de ação
•Distribuição •Efeitos
•Biotransformação
•Eliminação

Concentração no local do receptor

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Dose da droga
administrada

ABSORÇÃO

Concentração da droga na Droga nos tecidos


DISTRIBUIÇÃO
circulação sistêmica de distribuição
FARMACOCINÉTICA

ELIMINAÇÃO

Concentração da droga Droga metabolizada


no local de ação ou excretada

Efeito farmacológico

FARMACODINÂMICA
Resposta clínica

Toxicidade Eficácia
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira Farmacologia
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FARMACOCINÉTICA:

 ABSORÇÃO

 DISTRIBUIÇÃO

 BIOTRANSFORMAÇÃO

 EXCREÇÃO

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ABSORÇÃO:
Refere-se ao movimento da droga de seu local
de administração à circulação.

Locais: mucosa oral Dependentes da via de administração:


Ingestão oral
intestino
Adminstração sublingual (ex. nitroglicerina)

músculos Adminstração parenteral (i.v., intramuscular, subcut)

Administração transdérmica (adesivos estrogênicos,


pele de nitroglicerina, insulina)

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FATORES ENVOLVIDOS NA ABSORÇÃO

LIGADOS AO MEDICAMENTO
•Lipossolubilidade
•Peso molecular
•Grau de ionização
•Concentração

LIGADOS AO ORGANISMO
•Vascularização do local
•Superfície de absorção
•Permeabilidade capilar

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pKa é o pH no qual metade do fármaco
está na forma IONIZADA. A maioria dos fármacos
consiste em ácidos ou
bases fracas, presentes
em solução sob as
formas ionizada e não-
ionizada.
Em geral, as moléculas
não-ionizadas são mais
lipossolúveis e podem
difundir-se facilmente
pela membrana celular.
Por outro lado,
moléculas ionizadas
geralmente não
conseguem penetrar na
membrana lipídica pois
são pouco
lipossolúveis.

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


A partição do pH tem várias conseqüências importantes:

1- A acidificação da urina acelera a excreção de bases fracas e rtarda


a de ácidos fracos;
2- A alcalinização da urina tem efeito oposto: reduz a execreção de
bases fracas e aumenta a de ácidos fracos;
3- o aumento do pH plasmático faz com que a substância fracamente
ácida sejam extraídos do SNC para o plasma. Por outro lado, a
redução do pH resulta na concentração da substância no SNC.

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DISTRIBUIÇÃO :

Proporção de distribuição da droga pelo organismo,

após haver alcançado a circulação sistêmica

Fatores dependentes:

• Lipossolubilidade e do grau de ionização da droga

• Tamanho da molécula ou complexo droga-proteína

• pH local

• vascularização do tecido

Ex: * Coração, fígado, t. digestivo, rins, cérebro e órgãos com ↑ perfusão (> 0.5 L/Kg/min)

** Músculos, algumas vísceras e tegumentos com média perfusão (0.5 L/Kg/min)

*** Tecido adiposo com ↓ perfusão (0.02 L/Kg/min)


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BIODISPONIBILIDADE:

Proporção de uma dose adminstrada que atinge a


circulação sistêmica

Droga
Fatores dependentes:
Sist. porta hepático
• velocidade e magnitude de absorção da droga
1a passagem
• fração de droga absorvida após metabolização

Circulação sistêmica
I.V. = 5mg
Ex: Propanolol
Oral = 40mg a 80mg Fração dependente
da metabolizacao
hepática
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
METABOLISMO DAS DROGAS
Representação esquemática

Metabolismos de FASE I : convertem o fármaco original em um metabólito


mais polar através de oxidação, redução ou hidrólise. O metabólito
resultante pode ser farmacologicamente inativo, menos ativo ou, às vezes,
mais ativo que a molécula original. Algumas drogas polares são
conjugadas na sua forma original sem passarem por reações da Fase I.

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


METABOLISMO DAS DROGAS

Fase 1 Fase 2
Droga Conjugado

Metabólito da droga
com atividade Conjugado
Droga modificada

Metabólito inativo
da droga Conjugado

Droga

Lipofílico Hidrofílico
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EXCREÇÃO RENAL

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• As unidades anatômicas funcionais do rim são os
néfrons.

• O sangue arterial passa em primeiro lugar pelos


glomérulos que filtram parte do plasma.
• Muitas substâncias também são secretadas nos
túbulos proximais.
• A maior parte da água é reabsorvida ao longo do
néfron, seqüencialmente pelos túbulos proximais,
distais e coletores.
• Numerosas substâncias também podem ser
reabsorvidas pelo epitélio tubular e liberadas no
líquido intersticial renal e, a seguir, no plasma.
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
• As drogas são, na sua maior parte, removidas do corpo
através da urina, na forma inalterada ou como
metabólitos polares (ionizados)

• As substâncias lipofílicas (apolares) não são eliminadas


suficientemente pelo rim

• As drogas lipofílicas são metabolizadas, em sua maioria,


em produtos mais polares, que são, então, excretados na
urina

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FARMACOCINÉTICA - EXCREÇÃO

Representação esquemática da Características da droga (lipossolubilidade,


reabsorção e secreção no néfron. peso molecular), reabsorção e secreção.
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira Farmacologia
CÁPSULA DE BOWMAN
Filtração de todas as
substâncias de baixo TÚBULO PROXIMAL
peso molecular Secreção ativa de algumas drogas
eletrolíticas fracas, especialmente
ácidos.
Reabsorção de água

ALÇA DE HENLE
Reabsorção de água TÚBULO DISTAL
Excreção passiva e
reabsorção
de drogas lipossolúveis.
Reabsorção de água
TUBOS COLETORES
Reabsorção de água

URINA

Esquema de um néfron localizandoProfa


filtração glomerular, reabsorção e secreção tubulares
Daniela Rodrigues de Oliveira
Depuração (“Clearance”)
- A eliminação das drogas do organismo pode ocorrer tanto por modificação

metabólica quanto por excreção (predominantemente renal).

- A remoção de uma droga do organismo é quantificada como seu clearance ou

depuração, expresso pelo volume do plasma do qual a droga é completamente

eliminada por unidade de tempo (ex. ml/min)

- Taxa de eliminação, normalizada com a Concentração de um fármaco;


- Volume de líquido biológico (sangue ou plasma) que contém a quantidade da droga
removida pelo rim (na depuração renal) ou ainda metabolizada pelo fígado
(depuração hepática) na unidade de tempo - ml/min ou ml/min/kg [Cl tot = Clrim + Clhep
+ Cloutros ]
- É extremamente relevante para estabelecer a dose da droga em tratamento de longo
prazo.
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
Tempo de meia vida (t ½)

• É o tempo necessário para que a concentração


plasmática de determinado fármaco seja reduzida
pela metade

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


PERÍODO DE LATÊNCIA
 tempo entre a administração
até o aparecimento do primeiro efeito

EFEITO MÁXIMO
 geralmente atingido quando a concentração da
droga chega ao máximo

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Ateracoes Fisiologicas do envelhecimento que interferem na farmacocinética

Absorção: Metabolismo:

• ↓ da producao de acido gastrico • ↓ massa hepatica


• aumento do pH gastrico • ↓ fluxo sanguineo hepatico
• ↓ da motilidade gastrointestinal • ↓ capacidade metabolica hepatica
• ↓ do fluxo sanguineo
• ↓ da superficie de absorcao

Distribuição: Excreção:

• ↓ massa muscular total • ↓ do fluxo sanguineo renal


• aumento gordura corporea • ↓ da TFG
• ↓ proporcao de agua • ↓ funcao tubular renal
• ↓ da albumina plasmatica
• alteracao relativa da perfusao tissular

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS
FÁRMACOS

1) Via ENTERAL

2) Via PARENTERAL

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Enteral:

a) Oral
b) Sublingual
c) Retal

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Enteral
Oral:

Via mais comum.Sujeita a vários


fatores que podem interferir na
absorção do fármaco.
Absorção basicamente pelo
estômago e duodeno.
Efeito da primeira passagem pelo
fígado limita as ação de muitas drogas
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
Administração Enteral
 Sublingual

Passa diretamente para a circulação


sistêmica evitando o efeito de primeira
passagem pelo intestino e fígado.

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Enteral
 Retal

Também limita o efeito da primeira


passagem hepática.Não sofre ação das
enzimas digestivas.Indicação em casos de
intolerância gástrica

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Parenteral

Usada para administração de


fármacos que sofrem alterações
importantes no trato gastrintestinal ou de
difícil absorção.
Possibilita melhor controle das
dosagens administradas

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Parenteral

a) Intravascular(intravenosa/intraarterial)
b) Intramuscular
c) Subcutânea

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Parenteral
 Intravascular

Via parenteral mais comum.


Sem efeito de primeira passagem
pelo fígado.
Pronto efeito e grau alto de controle
de níveis circulantes

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Administração Parenteral
 Intravascular

Problemas:
a) Impossibilidade de manobras de
remoção da droga
b) Contaminação por microorganismos
c) Reações adversas por altas
concentrações infundidas no
paciente Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
Administração Parenteral
 Intramuscular

Liberação mais lenta que a


administração intravascular.
Aplicação em “veículos” aquosos ou
oleosos

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Administração Parenteral
 Subcutânea

Similaridade com a administração


intramuscular,com diminuição dos riscos
da administração intravascular

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Outras formas de administração de drogas:

a) Inalatória
b) Intranasal
c) Intratecal/intraventricular
d) Tópica
e) Transdérmica
f) Intracardíaca

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
HISTÓRICO:

Wilhelm Conrad Roentgen(1845-1923)


 1895 - ampola de Crookes  RX
RX da mão da sua esposa
 1901- 1º Prêmio Nobel da Física

 Importância:
 Radiodiagnóstico;
 Radioterapia;
 Industrial
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
HISTÓRICO:
MEIOS DE CONTRASTES

 1923 – 1º Meio de Contraste – IODETO DE


POTÁSSIO – moderada radiodensidade, porém
alta toxicidade.
 1930 – Primeira geração de contrastes iodados
urográficos

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


HISTÓRICO:
MEIOS DE CONTRASTES

 1950 – Segunda geração - Contrastes


triiodados

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


HISTÓRICO:
MEIOS DE CONTRASTES
 1960 – Terceira geração – Dímeros

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


DEFINIÇÃO:
MEIOS DE CONTRASTES
 São substâncias agentes de diagnósticos,
compostos químicos, capazes de aumentar a
definição de imagens utilizadas nos distintos
métodos de diagnóstico imagenológico.

 Os métodos de diagnóstico que utilizam


as propriedades dos raios-X, bem como os de
outra natureza, necessitam de meios de
contraste para diferenciar as densidades dos
tecidos humanos.
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
DENSIDADES DOS TECIDOS HUMANOS
 Ossos - alta % de cálcio - tecido denso - absorvem muito RX –
radiopaco.

 Tecidos moles – elevada quantidade de água (densidade 1) – absorvem


pouco RX.

 Ordem crescente por densidade:


1. Ar (pulmão, trato digestivo)
2. Tecido adiposo
3. Músculo
4. Cartilagem
5. Fibras elásticas e colágenos
6. Osso

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DENSIDADES DOS TECIDOS HUMANOS

 Maior densidade - absorve mais a radiação - mais claro


resulta o filme - estrutura hiperdensa

 Menor densidade - absorve menos a radiação - mais


escuro resulta o filme - estrutura hipodensa

A espessura de tecidos semelhantes também podem


resultar em tonalidades diferentes

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


MEIOS DE CONTRASTES

 O contraste em um filme de Raio-X é causado


pela variação de absorção do material que está
sendo irradiado
 A absorção depende:
1. Número atômico dos átomos presentes na
molécula
2. Concentração destas moléculas
3. Espessura do segmento irradiado

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES

Capacidade de absorver radiação

 Negativos - absorvem menos radiação que


os tecidos adjacentes (radiotransparentes)

 Positivos - absorvem mais radiação que os


tecidos adjacentes (radiopacos)

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


 RX de tórax
Os ossos, os pulmões preenchidos pelo ar, o
coração e os outros tecidos produzem um contraste
“natural”

 RX de abdomen
- Órgãos de composição similar, diferenças de
absorção muito pequenas, mínimo contraste, pouca
definição das imagens

- A introdução de substâncias de baixa densidade


(gases) dentro de órgãos ou estruturas circundantes
reduz a absorção = meios de contraste negativos

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


 Substâncias com alta densidade
radiológica contém átomos de número
atômico alto (bário ou iodo)
Tais substâncias aumentam a
absorção de raios-X no corpo e são
conhecidas como meios de contraste
positivo

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES

 Solubilidade

 Inssolúveis - não dissolvem na água nem em


gorduras
 Hidrossolúveis - dissolvem na água
 Lipossolúveis - dissolvem em gorduras

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


 LIPOFILIA

“ Distribuição entre solvente orgânico imiscível em água e


um tampão aquoso com possibilidade de regulação do pK
( coeficiente de partição)”
- Grupo ácido (COOH) e a presença de átomos de oxigênio
e nitrogênio nas cadeias laterais reduzem a lipofilia.
- Grupos metila nas cadeias laterais aumenta a lipofilia.

Meios de contraste para urografia, angiografia e mielografia


devem ser muito lipofílicos.

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES
 OSMOLALIDADE (miliiosmol/Kg): número de partículas livres
por quilo de água; representa o poder osmótico que a solução exerce
sobre as moléculas de água.
1. Alta osmolalidade : Monômeros iônicos, que apresentam, o
grupo carboxila no carbono 1 do anel benzênico triiodado. A
ionização do grupo carboxila torna o agente solúvel em água.
***o aumento da osmolalidade está relacionado com
inúmeras reações adversas dos meios de contrastes Ex: diatrizoato
(urografia, Hypaque)
2. Baixa osmolalidade : 3 tipos: Monômeros não iônicos, dímeros
iônicos e dímeros não-iônicos
- ausência do grupo carboxila;
- apresentam grupos hidrofílicos nas cadeias carbônicas laterais
dos carbonos 1,3 e 5 do anel benzênico triiodado.
- nas concentrações usuais. 25-76% - 290-860 mOSM/Kg
(Monômeros não iônicos)
- iohexol (omnipaque), o iopamidol (Iopaminon) e o iopromide
(Ultravist)
Profa Daniela Rodrigues de Oliveira
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES
2. Baixa osmolalidade :

- Dímeros iônicos:
- junção de 2 monômeros eliminando-se grupo carboxila;
- Agente angiográfico ioxaglato (hexabrix) – osmolalidade em
solução de 600 mOSM/Kg

- Dímeros não-iônicos:
- junção de 2 monômeros não iônicos, contém 6 átomos de iodo
para cada partícula em solução (razão 6:1)
- são de mais baixa osmolalidade, mais viscosos, com pouca
utilidade clínica.
- Ex: iodotrol (Isovist) e o iodixanol (Visipaque)

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTES

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


MEIOS DE CONTRASTES E SUAS INDICAÇÕES:
Explorações radiográficas – Meios de Contrastes Iodados:

 ANGIOGRAFIA – cracteriza o estudo radiográfico do sistema vascular Ex: angiografia


cerebral, cardíaca, linfoangiografia, artriografia e venografia

 UROGRAFIA – trato urinário. Ex: urograma (pielograma), cystograma, pielografia


intravenosa, urografia retrógrada.

 BRONCOGRAFIA – brônquios. Ex: broncograma.

 COLECISTOGRAFIA – vesícula biliar e ductos biliares. Ex: colangiografia, colescistograma.

 MIELOGRAFIA - medula espinal.

 SALPINOGRAFIA _ útero e das tubas uterinas

 SIALOGRAFIA - ductos salivasres

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira


 Ressonância Magnética (RM)

 Ultrassonografia

RADIOFÁRMASCOS

 Medicina Nuclear

Profa Daniela Rodrigues de Oliveira

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