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• CALORIAS:
– As necessidades variam entre os pacientes
– A ascite aumenta o gasto de calorias
levemente
– Pacientes com cirrose e sem ascite: 120%
em média do gasto de energia , mas podem
aumentar para 150-175% se houver ascite,
infecção ou má absorção ou esgotamento
nutricional - 25 a 35 calorias/Kg
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• CARBOIDRATOS:
– Desafio na insuf. Hepátic – 50 a 60% VET
– Pacientes cirróticos metabolicamente estáveis se
comportam da mesma maneira que indivíduos em inanição
prolongada
– A insuf. Hepática reduz a produção e utilização periférica de
gliocse
– A intolerância a glicose ocorre em 2/3 dos pacientes com
cirrose e 10 a 37% desenvolverão o diabetes- devido a RI
( insulina aumentada e depuração diminuída, mas há um
defeito no receptor de insulina)
– Aumentar a oferta de carboidratos complexos
– Hipoglicemia de jejum: disponibilidade diminuída de
glicose a partir de glicogênio , diminuição da
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• LIPÍDIOS:
– Na cirrose, os ácidos graxos livres, glicerol e corpos
cetônicos plasmáticos estão aumentados no
estado de jejum
– O corpo prefere os lipídios como um substrato de
energia e a lipólise é aumentada com a mobilização
ativa de depósitos de lipídeos. A capacidade de
armazenagem não está prejudicada
– Recomendado 25-40%
– Esteatorréia: utilizar TCM ( não necessitam de sais
biliares e formação de micela)ou TCL e dieta com
baixo teor de gordura.
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• PROTEÍNA:
– Mais controverso e complexo
– Cirrose: doença catabólica com quebra proteica aumentada
e ressíntese inadequada resultando no esgotamento dos
estoques proteicos viscerais e perda muscular, além de
utilização proteica aumentada
– Necessidade média de 0,8 g/Kg/dia- atingir equilíbrio para a
cirrose estável
– Hepatite complicaa ou cirrose sem encefalopatia - 0,8 a 1
g/Kg/dia
– Para promover acúmulo de nitrogênio -1,2 a 1,3 g/Kg/dia
– Em situações de estresse como hepatite alcóolica ou
doença descompensada ( sepse, infecção, sangramento,
ascite grave)- 1,5 g/Kg/dia
– Pacientes com encefalopatia: restrição de protéina
ALIMENTOS CONTRA-
INDICADOS PARA DIETA RICA
EM AACR
• Queijo
• Gema de ovo
• Carne de vaca
• Carne de porco
• Frango e derivados
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• VITAMINAS E MINERAIS:
– Suplementação é necessária em todos os pacientes com cirrose: devido
às drogas , papel do fígado, alteração no metabolismo de sais biliares
– Vitamina A: não alcoolistas com cirrose seja suplementada com 5000
a 15000UI. Com cirrose alcoólica pode haver toxicidade com sua
suplementação e o etanol pode potencializar a lesão hepática causada
por excesso da vitamina A. O mesmo risco pode ocorrer com o uso do
betacaroteno
– Vitamina D: Sua suplementação pode não conseguir deter a
progressão da osteoporose e osteopenia. Se recomenda 25-OH D3
– Vitamina E: Não há recomendação para estes pacientes
– Vitamina K : sua deficiência provoca equimoses fáceis e, às vezes,
sangramento evidente de varizes esofágicas ou hemorróidas.
Recomendada sua suplmentação na hipoprotrombinemia
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• VITAMINAS E MINERAIS:
– Tiamina ( encefalopatia de Wernicke)- Diminuição da
ingestão, absorção e armazenamento hepático, aumento da
excreção urinária
– Riboflavina ( diminuição da ingestão e ativação vitamínica)
– Vitamina C ( baixa ingestão)
– Piridoxina ( dimimuição da ingestão, ativação e
armazenamento hepático , aumento da excreção urinária)
– Cianocobalamina ( diminuição da ingestão e absorção.
Liberação dos radicais proteícos e ligação ao fator intrínsico
prejudicado)
– Folato ( diminuição da ingestão, absorção, captação,
ativação e armazenamento hepático, alta excreção urinária-
anemia megaloblástica)
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• VITAMINAS E MINERAIS:
- Ácido pantotênico ( diminuição da ingestão e ativação
vitamínica)
– Niacina ( diminuição da ingestão, ativação e
armazenamento hepático)
– Não suplementar o cobre e nem o manganês
– Ferro ( diminuição da ingestão, aumento das perdas
sanguíneas por hemorragia )
– Zinco ( Diminuição da ingestão, absorção e armazenamento
hepático, aumento da excreção urinária )
– Magnésio ( diminuição da ingestão, aumento da excreção
urinária e fecal )
– Cálcio ( diminuição da ingestão, absorção, aumento da
excreção urinária e fecal
– Selênio ( diminuição da ingestão)
TERAPIA NUTRICIONAL NA
HEPATOPATIA
• LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS:
– Comum a retenção de líquidos e ascite
– Restrição de sódio ( 2 g /dia) e fluido ( 1 a 1,5 L/dia)
dependendo da gravidade do edema e ascite. Em caso
grave 500 a 700 ml /dia
– Terapia diurética: hoponatremia, hipocalcemia,
hipomagnesemia, hipocalemia, acidose hipoclorêmica
• OUTROS:
– Maior fracionamento e menor volume
– Oferta de suplementos calóricos
– NE: quando as necessidades por via oral não estiverem
sendo atendidas, encefalopatia hepática
– NParenteral: intolerância do uso da via digestiva e no
TERAPIA NUTRICIONAL NA RESSECÇÃO
E TRANSPLANTE HEPÁTICOS
• RESSECÇÃO HEPÁTICA: comum quando as áreas-problema podem ser
localizadas por meio de tomografia e arteriografia
• Necessidades calórico-proteicas aumentadas – regeneração celular
hepática e causa ( câncer)
• TRASNPLANTE HEPÁTICO: em caso de desnutrição , indicado TN antes
do transplante.
• Fase aguda pós-transplante: necessidades aumentadas dos nutrientes
para promover cicatrização, deter a infecção , fornecer energia para
recuperação e reabastecer os estoques corpóreos esgotados
• Necessidades proteicas aumentadas
• TNE
• Efeitos colaterais de drogas pós-transplante: anorexia, transtorno
gastrointestinal, hipercatabolismo, diarréia, hiperglicemia, hiperlipidemia,
retenção de sódio, hipertensão, hipercalemia, hipercalciúria, obesidade,
osteoporose
• Fase crônica pós transplante as necessidades são ajustadas para impedir
ou tratar problemas de obesidade, hiperlipidemia, hipertensão, diabtes
mellitus e osteopenia
PRÉ - TRANSPLANTE
CALORIAS Alto teor calórico
PROTEÍNA Teor moderado de ptn – 1 a 1,5g/Kg
dia
GORDURA Conforme necessário
CARBOIDRATO Alto teor de carboidrato ( complexo e
simples)
SÓDIO 2 a 4 g/dia
LÍQUIDO Restringir 1000 a 1500 ml/dia
CÁLCIO 800-1200 mg/dia
VITAMINAS Suplemento diarío de multivitaminas
e minerais até RDA. Hidro e lipo
adicionais conforme necessário
PÓS – TRANSPLANTE IMEDIATO- 2 MESES
CALORIAS Teor calórico moderado
PROTEÍNA Alto teor de ptn – 1,2 a 1,75g/Kg dia
GORDURA 20-30%
CARBOIDRATO Alto teor de carboidrato ( complexo e
simples)- 70%
SÓDIO 2 a 4 g/dia
LÍQUIDO Conforme necessário
CÁLCIO 800-1200 mg/dia
VITAMINAS Suplemento diarío de multivitaminas
e minerais até RDA. Hidro e lipo
adicionais conforme necessário
PÓS – TRANSPLANTE A LONGO PRAZO
CALORIAS Manutenção do peso
PROTEÍNA Teor moderado de proteína – 1
g/Kg/dia
GORDURA Baixo teor de gordura – até 30%
CARBOIDRATO Simples reduzido
SÓDIO 2 a 4 g/dia
LÍQUIDO Conforme necessário
CÁLCIO 1200-1500 mg/dia
VITAMINAS Suplemento diarío de multivitaminas
e minerais até RDA para o primeiro
ano de transplante
FISIOLOGIA E FUNÇÕES DA
VESÍCULA BILIAR
• A vesícula
biliar está
sobre a
superfície do
lobo direito do
fígado
FISIOLOGIA E FUNÇÕES DA VESÍCULA
• A função principal: BILIAR
– Concentrar ( água e elétrólitos)
– Armazenar
– Excretar bile produzida no fígado
• Constituintes principais da bile:
– Colesterol, bilirrubina, sais biliares, imunoglobulinas
• Bilirrubina:principal pigmento da bile, derivado da liberação
de hemoglobina da destruição da hemácia
• Transportada até o fígado, onde é conjugada e excretada
através da bile
• Sais biliares: feitos pelas células hepáticas a partir do
colesterol
• Essenciais para a digestão e absorção de gorduras, vitaminas
lipossolúveis e alguns minerais
• Excretados no intestino delgado através da bile sendo
reabsorvidos no sistema portal
• OBS: A bile é a via excretória prímária para os minerais cobre
e manganês
DOENÇAS DA VESÍCULA BILIAR
• DOENÇAS MAIS COMUNS: colelitíase, coledocolitíase,
colecistite, câncer do ducto biliar
COLELITÍASE
- Formação de cálculos biliares na ausência de infecação
da vesícula biliar
- Todos os cálculos se formam dentro da vesícula
- Afeta milhões de pessoas e causa morbidade significativa
- A maioria dos cálculos são assintomáticos
- Coledocolitíase: se desenvolve quando as pedrs se
introduzem nos ductos biliares , produzindo obstruções ,
dor e cólicas. Se a passagem de bile para o dudoeno for
interrompida, a colecistite pode se desenvolver.
- Complicação: absorção dos lipídios é prejudicada e sem
os pigmentos biliares as fezes se tornam de cor claras
( acólicas). Mais tardiamente: icterícia, dano hepático,
pancreatite.
COLELITÍASE
• TIPOS DE CÁLCULOS:
- Colesterol ( maioria )
- Bilirrubina
- Sais de cálcio
• CAUSAS :
- Sexo feminino
- Gravidez
- Idade
- His´toria familiar
- Obesidade
- Distribuição corpórea central de gordura
- Drogas ( diminuidores de lipídeos, anticoncepcionais
orais e estrógenos )
- Perda de peso rápido ( desvio jejunoileal e gástrico e
jejum ou grande restrição de calorias)
- Alta ingestão de gorduras por longos períodos
COLELITÍASE
• TRATAMENTO:
- Remoção cirúrgica da vesícula biliar ( colecistectomia)
– grandes, numerosas e calcificadas
- Pode ser realizada por uma laparotomia aberta
tradicional ou laparoscopia
COLECISTITE
- Inflamação da vesícula biliar
- Pode ser crônica ou aguda
- Causada por cálculos biliares que obstruem os ductos
biliares, a bile sobe de volta e retorna à circulação.-
levando a pigmentação amarelada da pele e
descoloração dos olhos ( bilirrubina) típica da icterícia
- Colecistite acalculosa não é provocada por pedra e
surge quando a vesícula e sua bile estão estagnadas.
- Sintomas: dor abdominal no quadrante superior ,
náuseas, vômitos, flatulência
- Tratamento: cirúrgico
COLANGITE AGUDA
• A inflamação dos ductos biliares
• Paciente precisam de ressucitação com fluidos e
antibióticos de amplo espectro
COLANGITE ESCLEROSANTE
- Pode resultar em sepse e insuficiência hepática
- Utilização de antibióticos de amplo espectro
COLESTASE
- É uma condição de construção semelhante ao depósito
na vesícula biliar devido à ausência de estimulação ou
liberaçao da bile
- Causas: Pacientes sem alimentação oral ou enteral por
um período prolongado ( NPT)
- Tratamento: estímulo de motilidade intestinal e biliar e
secreções por alimentações enterais mínimas
TRATAMENTO NUTRICIONAL DOS
DISTÚRBIOS DA VESÍCULA BILIAR
• Não há um tratamento dietético específico para prevenção em
indivíduos suscetíveis
• Fatores correlacionados: obesidade, dietas hiperlipídicas, jejum
prolongado
• COLECISTITE AGUDA:
– Baixo teor de gordura na dieta para impedir as contrações na
vesícula biliar ( GERAL)
– Alimentações orais são descontinuadas
– NPP pode ser indicada se o paciente for desnutrido
– Dieta reassumida: baixo teor de gordura ou 30-45 g de gordura
por dia
• COLECISTITE CRÔNICA:
– Dieta de baixo teor de gordura a longo prazo com 25 a 30% de
lipídios ( restrição severa é proibida ,porque a gordura no
intestino é importante para alguma estimulação e drenagem do
trato biliar)
– Correção da flatulência e inchaço ( excluir estes alimentos )
– Administração de vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis pode
ser benéfica
TRATAMENTO NUTRICIONAL DOS
DISTÚRBIOS DA VESÍCULA BILIAR
• CIRURGIA DA VESÍCULA BILIAR:
– Alimentações orais são usualmente retomadas após
o retorno dos sons intestinais e após retirada da
sonda de drenagem nasogástrica
– Progredir a dieta até uma dieta regular
– Na ausência da vesícula, a bile é excretada pelo
fígado diretametne no intestino
– O trato biliar se dilata formando uma bolsa simulada
com o decorrer do tempo , permitindo que a bile seja
presa de uma maneira similar à vesicula biliar original
DOENÇAS DO PÂNCREAS EXÓCRINO
PANCREATITE
• É uma inflamação do pâncreas
• Pode variar de suave e autolimitante a grave, com
autodigestão , necrose e hemorragia de tecido pancreático
• Classificação: aguda ou crônica( destruição pancreática
extensa com prejuízo da função exócrina e endócrina)
• Manifestações clínicas:
– Edema
– Exsudato celular
– Necrose de gordura
– Dor
– Piora com a ingestão alimentar
– Náuseas, vômitos, distensão abdominal e esteatorréia
• Avaliação laboratorial:
– Elevação de níveis séricos de amilase ou lipase ( mais
confiável)
DOENÇAS DO PÂNCREAS EXÓCRINO
PANCREATITE
• Causas:
– Alcoolismo crônico
– Doença do trato biliar
– Hipertrigliceridemia
– Trauma
– Certas drogas
– Cálculos biliares
– Hipercalcemia
– Infecções por vírus
DOENÇAS DO PÂNCREAS EXÓCRINO
PANCREATITE
• CRITÉRIO DE RANSON PARA CLASSIFICAR A GRAVIDADE DA
PANCREATITE:
– Idade acima de 55 anos
– Contagem de leucócitos maior do que 16000/m3
– Nível sanguíneo de glicose maior que 200 mg/100 ml
– Desidrogenase láctica maior que 350UI?L
– Aspartato transaminase maior que 250UI? L
Durante as primeiras 48 horas:
- Diminuição do hematócrito em mais que 10 mg/dL
- Aumento de nitrogêncio da uréia sanguínea em mais que 5
mg/dL
- PO2 arterial menor que 60 mmHg
- Sequestro de fluido maior que 6000 Ml
- Nível sérico de cálcio menor que 8 mg /mL
OBS: 2 sinais ou menos indicam mortalidade O; 3 a 5 sinais
prognosticam mortalidade de 10 a 20% ; 6 ou mais, mortalidade
ultrapassa 50%
TRATAMENTO NUTRICIONAL NOS
DISTÚRBIOS PANCREÁTICOS
• PANCREATITE AGUDA
– Estimulação mínima do pâncreas e bile
– Via oral é suspensa
– Hidratação endovenosa
– NE nasojejunal abaixo do ângulo de Treitz- em caso de
estabilidade após 5 a 7 dias em dieta zero
– Em situações menos graves: dieta líquida sem resíduo
com pouca gordura
– Monitorado: dor, náusea , vômito, triglicerídeos, glicose,
Cálcio ( hipoalbuminemia, espaçamento terciário de líquido)
– Progressão da dieta conforme tolerância , e com baixo teor
de gordura
– Na pancreatite aguda moderada a grave: NParenteral
– Fracionamento aumentado e volume reduzido
TRATAMENTO NUTRICIONAL NOS
DISTÚRBIOS PANCREÁTICOS
• PANCREATITE AGUDA
– Calorias: aumentada ( resulta em estado hipermetabólico e
catabólico)
– Protéinas: aumentada ( intensa proteólise muscular e
baixos níveis de albumina, transferrina e linfócitos)- 1,5 a
2,5 g/Kg/dia- uso de glutamina
– Pacreatite grave prolongada: NPT. Excluir gordura só em
caso de hipertrigliceridemia ( deve ser abaixo de 300 mg/dL)
– É utilizado um antagonista do receptor de H2 e
somatostatina ( inibidor da secreção pancreática), enzimas
pancreáticas
– Vantagens da NE: manutenção da integridade intestinal e
da barreira da mucosa intestinal diminuindo o risco de
translocação bacteriana, menor custo e menor complicações
– indicação dieta elementar
TRATAMENTO NUTRICIONAL NOS
DISTÚRBIOS PANCREÁTICOS
• PANCREATITE CRÔNICA
– Evolui insidiosamente por vários anos. Decorrente
da inflamação persistente do pâncreas , que leva a
uma deficiência funcional , com comprometimento
da absorção , desenvolvimento de diabetes –
associado ao consumo de bebidas alcoólicas
– É caracterizada por ataques recorrentes de dor
abdominal que são precipitados pela alimentação
– Náusea, vômitos ou diarréia – DESNUTRIÇÃO
– Há aumento do GEB, perda de peso
– Evitar refeições : ricas em gorduras( <20%%)
devido a esteatorréia e álcool
TRATAMENTO NUTRICIONAL NOS
DISTÚRBIOS PANCREÁTICOS
• PANCREATITE CRÔNICA
- Suplementação com enzimas digestivas
pancreáticas
– Má absorção de vitaminas lipossolúveis em casos
de esteatorréia e uso de TCM
– Deficiência de B12
– Uso de antiácidos para aumentar o pH ácido, pela
diminuição da produção de bicarbonato
– Atenção : Intolerância à glicose- tratamento similar
ao de diabetes
TRATAMENTO NUTRICIONAL NOS
DISTÚRBIOS PANCREÁTICOS
• CIRURGIA PANCREÁTICA
– Utilizado para casos de carcinoma pancreático:
pancreaticoduodenectomia ( procedimento de Whipple)
– Colecistectomia, vagotomia ou uma gastrectomia parcial
podem também ser feitas durante a cirurgia
– O ducto pancreático é reanastomosado ao jejuno
– Pode resultar em insuficiência pancreática parcial ou
completa, dependendo da extensão da ressecção
pancreática
– Tratamento similar ao da pancreatite crônica
Bombeiro
• O fígado é um dos órgãos mais importantes
envolvidos no metabolismo e armazenamento
de nutrientes. Quando participa do metabolismo
dos carboidratos , armazena glicose como
glicogênio. Como é denominado esse processo?
• A) Glicogenólise
• B) Glicogênese
• C) Gliconeogênese
• D) Glicemia
• E) Fenômeno do amanhecer
Bombeiro
• Uma importante hipótese na patogênese da
encefalopatia hepática considera o desequilíbrio
entre os níveis de aminoáciedos aromáticos e
ramificados. Considerando esta hipótese você
prescreveria uma dieta rica em :
• A) Tirosina, fenilalanina e triptofano
• B) Valina, leucina e isoleucina
• C) Metionina, histidina e asparagina
• D) Lisina, glutamina e treonina
• E) Gicina, serina e glutamina
Bombeiro
• A maioria dos parâmetros de avaliação
nutricional é afetado pela doença hepática,
tornando a avaliação difícil. Qual o parâmetro
que demonstra maior confiabilidade e validade?:
• A) Dosagem de albumina , transferrina e pré-
albumina ligada ao retinol
• B) 3-metil-histidina
• C) ÌNdice creatinina-altura
• D) Avaliação subjetiva global
• E) Antropometria
Bombeiro
• A pressão elevada dentro do fígado aumenta a
pressão na veia porta, desenvolvendo a
hipertensão portal. Qual a principal complicação
da hipertensão portal?
• A) Esteatose hepática
• B) Hemorragia maciça das varizes esofago-
gástricas
• C)Encefalopatia hepática
• D)Insuficiência hepática
• E) Linfagiectasia
Bombeiro
• A terapia nutricional na doença hepática não
deverá contemplar:
• A) 25 a 35 Kcal/Kg peso seco estimado
• B) 25 a 40% de calorias como gordura
• C) 0,8 a 1,0 g/KG de peso seco/dia de proteína
( hepatite não complicada e cirrose sem
encefalopatia )
• D) 1,5 g /Kg de peso /dia de proteína ( hepatite
alcoólica ou doença descompensada , sepse,
infecção, sangramento gastrointestinal )
• E) > 3g/dia de sódio ( hiponatremia )
Bombeiro
• Destaca-se na conduta nutricional para
pacientes portadores de pancreatite crônica:
• A) Refeições volumosas com alimentos
gordurosos
• B) Administração de vitamina B12 por via oral
• C)Substituição de parte da gordura da dieta
por triglicerídeos de cadeia média
• D) Dieta dividida em três refeições diárias
• E) Dieta hiperglicídica
SEAD
• Com relação a formação da bile, é correto
afirmar que:
• A) É sintetizada na vesícula biliar
• B) É sintetizada e armazenada na vesícula biliar
• C)É sintetizada no hepatócito e armazenada
na vesícula biliar
• D) É sintetizada pelo pâncreas
• E) É sintetizada pelo pâncreas e armazenado na
vesícula biliar
SEAD
• Para pacientes com quadros de
encefalopatia hepática sistêmica portal, o
tipo de proteína usada deve ser:
• A) Restrita a 0,3 g/Kg/dia
• B) Sem alteração
• C) de fonte vegetal
• D) de fonte animal
• E) de fonte vegetal e animal
UERJ
• Um paciente alcoólatra foi internado para
tratamento da tuberculose. No décimo dia de
medicação antiturbeculose, apresentou
irritabiliade, depressão, hipertrofia das papilas
gustativas e seborréia na região nasolabial:
• A) Biotina
• B) Niacina
• C) Riboflavina
• D) Piridoxina
UERJ
• Para o tratamento dietoterápico de pacientes portadores
de pancreatite crônica , prescrevem-se TCM . Dentre as
vantagnes de sua utilização , podem –se citar:
• A) Diminuição do estimulo pancreático , aumento da
absorção de gorduras e equilíbrio do balanço
nitrogenado
• B)Aumento do estímulo pancreático, aumento da
absorção de gorduras e equilíbrio do balanço
nitrogenado
• C) Diminuição do estímulo pancreático, diminuição da
absorção de gorduras e aumento da incidência de
diarréia
• D) Aumento do estímulo pancreático , diminuição da
absorção de gorduras e desequilíbrio do balanço
nitrogenado
UERJ
• A desnutrição proteico-calórica vigente na
pancreatite crônica resulta da seguinte
alteração fisiológica:
• A) Constipação intestinal
• B) aumento da secreção de insulina
• C) aumento da secreção de gastrina
• D) Diminuição na síntese de fator
intrínsico
• E) Deficiência na secreção de enzimas
proteolíticas
UERJ
• Dos itens abaixo, o único que não faz
parte dos cuidados dietoterápicos na
colecistite crônica:
• A) Dieta hipolipídica
• B) Redução ponderal
• C) Aumento da ingestão hídrica
• D) Aumento da ingestão de fibras
• E) Redução da ingestão de colesterol
UERJ
• O cuidado nutricional a ser dado ao paciente
cirrótico visa a algumas características em
relação á dieta adequada, tais como:
• A) Hipercalórica, hipossódica, hipolipídica e
rica em vitaminas
• B) Hipercalórica, hipoproteica , hiperlipídica e
rica em vitaminas
• C) Hipercalórica, hiperproteica, hiperlipídica e
pobre em líquidos
• D) Hipercalórica, hiperproteica, hipolipídica e
pobre em liíquidos
UERJ
• A desnutrição no paciente alcoólatra crônico,
portador de cirrose, geralmente ocorre pelos
efeitos do álcool sobre o processo metábólico
normal, resultando em má absorção de
algumas vitaminas , tais como :
A) Vitamina D, tiamina, ácido fólico, vitamina
B12
B) Vitamina D, niacina, ácido ascórbico,
vitmamina B12
C) Ácido ascórbico, tiamina, ácido fólico, vitamina
B12
D) Ácido ascórbico, niacina, ácido fólico e
vitamina B12
SECRETARIA DO ESTADO
• A suplementação de vitaminas e minerais é
necessária em todos os pacientes com
insuficiência hepática devido ao papel íntimi
do fígado no transporte , armazenamento, e
metabolismo dos nutrientes além dos efeitos
colaterais das drogas. O paciente hepatopata
com sangramento, em uso de antibióticos e
colestiramina deverá receber suplemnteo
principalmente de :
A) Tiamina
B) Folato
C) Vitamina K
D) Niacina
E) Zinco
SECRETARIA DO ESTADO
• Considera-se a amônia um importante fator
etiológico no desenvolviment da encefalopatia
hepática. A principal fonte de amônia nesta
situação clínica é :
A) A produção endógena pelo TGI a partir da
degradação bacteriana e sangue
proveniente da hemorragia do TGI
B) Aminoácidos de cadeia ramificada
C) Aminoácidos de cadeia aromática
D) Ácidos graxos de cadeia curta
E) Ácido gama- aminobutírico
SECRETARIA DO ESTADO
• A terapia nutricional na doença hepática pode
reverter a desnutrição , com resultados clínicos
satisfatórios. Você não deverá considerar na terapia
nutricional do cirrótico estável:
A) Oferta de 25 a 30 Kcal /Kg de peso seco
B) O carboidrato deve fornecer maior parte das calorias
não proteicas
C) As necessidades de proteínas variam de 0,8 a 1 g /Kg
de peso seco /dia
D) A ingestão de fluido é usualmente restrita para 1,0 a
1,5 L/dia dependendo da gravidade do edema e da
ascite
E) Suplementação de cobre e manganês em função
dos nveis reduzidos de cobre sérico
SECRETARIA DO ESTADO
• Após um transplante de fígado
preconiza-se uma dieta com baixa
probabilidade de crescimento bacteriano,
devendo-se excluir:
A) Queijos
B) Vegetais cozidos
C) Frutas cozidas
D) Carne cozida
SECRETARIA DO ESTADO
• Para pacientes que sofrem de colecistite
ou colelitíase aguda, o tratamento
costuma ser a remoção cirúrgica da
vesícula ( colecistectojmia) . A dieta
prescrita após a cirurgia deve ser:
A) Hipercalórica
B) Hipolipídica
C) Hipoproteica
D) Restrita em líquidos
SECRETARIA DO ESTADO
• Durante a crise aguda de colescistite
preconiza-se a retirada de um nutriente
que estimula o esfíncter e Oddi. Este
nutriente é:
A) Gordura
B) Proteína
C) Carboidrato
D) Vitamina K
SECRETARIA DO ESTADO
• O alcoolismo crônico é a causa mais comum
de cirrose hepática. O cuidado nutricional de
um alcoolista crônico, com diagnótico de
cirrose hepática, hipoalbuminemia, e depleção
de reservas subcutâneas de gordura deve
incluir uma dieta:
A) Hipercalórica, hipolipídica, com
suplementação de vitaminas do complexo
B
B) Hiperproteica, hipolipídica e com aporte
elevado de sódio
C) Hiperproteica, hiperlipídica e com restrição de
líquidos e sódio
D) Hipercalórica, hipoproteica e com restrição de
líquidos e magnésio