Epistemologia

genética
Mateus Machado Lima
Jean piaget
Jean piaget
Jean piaget
Jean piaget

• Cidade de nascimento: Neuchâtel - Suiça

Jean piaget

• Cidade de nascimento: Neuchâtel - Suiça

• 9 de agosto de 1896 / 16 de setembo de 1980

Jean piaget

• Cidade de nascimento: Neuchâtel - Suiça

• 9 de agosto de 1896 / 16 de setembo de 1980

• Biólogo, possuia interesse pela natureza e pela biologia

Jean piaget

• Cidade de nascimento: Neuchâtel - Suiça

• 9 de agosto de 1896 / 16 de setembo de 1980

• Biólogo, possuia interesse pela natureza e pela biologia

• Interesse pela Psicologia e Filosofia

Um problema
espistemológico
 Um problema
espistemológico

Epistemologia
 Um problema
espistemológico

Epistemologia
 Um problema
espistemológico
Episteme = Conhecimento

Epistemologia
 Um problema
espistemológico
Episteme = Conhecimento

Epistemologia
Logia = Estudo
 Um problema
espistemológico
Episteme = Conhecimento

Epistemologia
Logia = Estudo

• Estuda como o ser humano adquire e justifica seus conhecimentos,

visa encontrar condições necessárias e suficientes para o resultado de
uma afirmação.
Um problema
espistemológico
 Um problema
espistemológico

Menor
conhecimento
 Um problema
espistemológico

Menor
conhecimento
 Um problema
espistemológico

Maior
Menor
conhecimento
conhecimento
 Um problema
espistemológico
A posteriori:
 Um problema
espistemológico
A posteriori: é o conhecimento empírico, que se origina da experiência
direta com o mundo empírico, são conhecimentos baseados em
experiências sensoriais diretas.
 Um problema
espistemológico
A posteriori: é o conhecimento empírico, que se origina da experiência
direta com o mundo empírico, são conhecimentos baseados em
experiências sensoriais diretas.
Ex:
Quando alguém diz “está chovendo lá fora”.
 Um problema
espistemológico
A posteriori: é o conhecimento empírico, que se origina da experiência
direta com o mundo empírico, são conhecimentos baseados em
experiências sensoriais diretas.
Ex:
Quando alguém diz “está chovendo lá fora”.

Está é uma afirmação que vem da experiência de ter ido lá fora e

constatado que de fato está chovendo, por meio dos orgãos dos sentidos.
 Um problema
espistemológico
A priori:
 Um problema
espistemológico
A priori: é o conhecimento que não depende da experiência sensorial
direta. São conhecimentos gerais, universais e diretos que podem ser
aplicados independentemente de situações especifícas.
 Um problema
espistemológico
A priori: é o conhecimento que não depende da experiência sensorial
direta. São conhecimentos gerais, universais e diretos que podem ser
aplicados independentemente de situações especifícas.
Ex:
Afirmações matemáticas e lógicas:
 Um problema
espistemológico
A priori: é o conhecimento que não depende da experiência sensorial
direta. São conhecimentos gerais, universais e diretos que podem ser
aplicados independentemente de situações especifícas.
Ex:
Afirmações matemáticas e lógicas:

“Uma linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos”.

Um problema
espistemológico

Maior
Menor
conhecimento
conhecimento
 Um problema
espistemológico
• O problema em questão é como passar de um estado de conhecimento
limitado e baseado na experieência sensorial (a posteriori) para um
estado de de conhecimento mais amplo e abstrato, que não dependo
da experiência sensorial (a priori).

Maior
Menor
conhecimento
conhecimento
 Um problema
espistemológico

• Piaget abordou esse problema epistemológico, deixando o terreno da

filosofia e foi buscar respostas no campo da experimentação
científica;

• Tornou-se então um pesquisador do desenvolvimento cognitivo

infantil
 uMA PSICOLOGIA DA
INTELIGÊNCIA
• Piaget percebeu que poderia responder as questões epistemológicas
relacionadas ao conhecimento estudando como as “categorias” de
conhecimento se desenvolvem ao longo da vida de uma pessoa, da
infância até a idade adulta.
 uMA PSICOLOGIA DA
INTELIGÊNCIA
• Piaget percebeu que poderia responder as questões epistemológicas relacionadas ao
conhecimento estudando como as “categorias” de conhecimento se desenvolvem ao
longo da vida de uma pessoa, da infância até a idade adulta.

• O que o levou a uma teoria sobre o desenvolvimento da inteligência, uma psicologia

genética, para complementar sua epistemologia

• Concentrou sua pesquisa na psicologia infantil, tentando entender como as categorias

cognitivas se desenvolvem desde os estagios iniciais até os mais avançados
O que significa a genética?
O que significa a genética?
 O que significa a genética?

• Não se refere a termos biológicos, como genes e hereditariedade;

 O que significa a genética?

• Não se refere a termos biológicos, como genes e hereditariedade;

• Origem: A abordagem piagetiana é “genética”, pois busca o sentido

de estudar o desenvolvimento do conhecimento humano desde o
“início”, sua “gênese”: sua origem até o estágio mais avançado,
acompanhando cada etapa desse processo.
 uMA PSICOLOGIA DA
INTELIGÊNCIA

• Em vez de usar testes pré-elaborados, Piaget empregou uma abordagem clínica, na qual
realizava entrevistas abertas com os sujeitos de sua pesquisa para entender os processos
cognitivos. Ele estava mais interessado em compreender como as pessoas pensam e
resolvem problemas do que em simplesmente medir sua competência intelectual. Como
oindivíduo formula suas concepções sobre o mundo que o cerca, como resolve problemas,
como explica fenômenos naturais.
 Uma concepção de educação

• Quando falamos em método piagetiano, estamos nos referindo a uma abordagem de pesquisa,
e não a uma estratégia de trabalho pedagógico. Isso significa que o foco de Piaget estava na
compreensão do desenvolvimento cognitivo das crianças, em vez de ser uma estratégia
pedagógica prática para ensinar.
 Uma concepção de educação

• Quando falamos em método piagetiano, estamos nos referindo a uma abordagem de pesquisa,
e não a uma estratégia de trabalho pedagógico. Isso significa que o foco de Piaget estava na
compreensão do desenvolvimento cognitivo das crianças, em vez de ser uma estratégia
pedagógica prática para ensinar.

• A pedagogia tecnicista é caracterizada pela ênfase na medição de resultados quantitativos,

muitas vezes usando testes padronizados. Em contraste, a perspectiva de Piaget na educação é
mais centrada nas particularidades cognitivas de cada aluno e em como eles constroem o
conhecimento.
 perspectiva construtivista

• A perspectiva piagetiana valoriza a atuação ativa do aluno no processo de aprendizado. Em

vez de focar apenas em acertos ou erros nas atividades escolares, a ênfase está na promoção
do progresso intelectual de cada aluno. Isso significa que as atividades devem ser desafiadoras
e motivadoras para os alunos.
 perspectiva construtivista

• A perspectiva piagetiana valoriza a atuação ativa do aluno no processo de aprendizado. Em

vez de focar apenas em acertos ou erros nas atividades escolares, a ênfase está na promoção
do progresso intelectual de cada aluno. Isso significa que as atividades devem ser desafiadoras
e motivadoras para os alunos.

• Se destaca a ideia de que a aprendizagem é um processo ativo e individualizado em que os

alunos constroem seu conhecimento por meio da interação com o ambiente e da adaptação de
seus esquemas cognitivos. Essa abordagem é contrastada com a pedagogia tecnicista e
enfatiza que o verdadeiro conhecimento surge quando os alunos estão ativamente envolvidos
na construção de seu entendimento em vez de simplesmente memorizar informações
Assimilação, acomodação e equilibração
 Assimilação, acomodação e equilibração

• Piaget propôs que o desenvolvimento cognitivo ocorre por meio da interação entre
assimilação (incorporar novas informações aos esquemas cognitivos existentes),
acomodação (ajustar ou modificar os esquemas para lidar com novas informações) e
equilibração (busca contínua por um estado de equilíbrio entre assimilação e
acomodação). Esse processo é fundamental para a construção do conhecimento à
medida que as pessoas interagem com o mundo ao seu redor.
Assimilação
 Assimilação
• É o processo pelo qual o sujeito (a pessoa que está aprendendo) incorpora novas informações
ou experiências ao seu conhecimento existente, utilizando os esquemas cognitivos que já
possui.
 Assimilação
• É o processo pelo qual o sujeito (a pessoa que está aprendendo) incorpora novas informações
ou experiências ao seu conhecimento existente, utilizando os esquemas cognitivos que já
possui.

• Esquemas cognitivos são estruturas mentais que representam o conhecimento e as

habilidades de uma pessoa.
 Assimilação
• É o processo pelo qual o sujeito (a pessoa que está aprendendo) incorpora novas informações
ou experiências ao seu conhecimento existente, utilizando os esquemas cognitivos que já
possui.

• Esquemas cognitivos são estruturas mentais que representam o conhecimento e as

habilidades de uma pessoa.

• Na assimilação, o sujeito tenta encaixar a nova informação dentro dos esquemas cognitivos
existentes, mesmo que isso envolva uma simplificação ou interpretação das novas
informações à luz do conhecimento prévio.
Assimilação
 Assimilação

• Quando uma criança que já aprendeu a pegar objetos com a mão tenta pegar uma pequena bola,
ela usa seu esquema cognitivo existente de "pegar" para assimilar a nova experiência. Ela pode
ajustar seu aperto e tentar aplicar seu conhecimento anterior para segurar a bola, mesmo que a
tarefa seja mais complexa do que pegar objetos maiores.
acomodação
 acomodação

• É o processo subsequente à assimilação.

 acomodação

• É o processo subsequente à assimilação.

• Quando a assimilação não é suficiente para lidar com a nova informação ou experiência, o
sujeito precisa modificar seus esquemas cognitivos existentes para acomodar a nova informação
de maneira mais precisa e abrangente.
 acomodação

• É o processo subsequente à assimilação.

• Quando a assimilação não é suficiente para lidar com a nova informação ou experiência, o
sujeito precisa modificar seus esquemas cognitivos existentes para acomodar a nova informação
de maneira mais precisa e abrangente.

• Em outras palavras, a acomodação envolve ajustar ou expandir os esquemas cognitivos para se

adaptar às novas situações.
acomodação
 acomodação

• No exemplo da criança e da bola, a acomodação ocorre quando a criança percebe que seu
esquema cognitivo existente de "pegar" não é suficiente para lidar com a bola, dada sua forma e
tamanho. Ela precisa ajustar seus movimentos das mãos e dos dedos para acomodar as
características específicas da bola e aprender a segurá-la de maneira eficaz.
equilibração
 equilibração

• A equilibração é o processo geral que envolve a interação entre assimilação e acomodação.

 equilibração

• A equilibração é o processo geral que envolve a interação entre assimilação e acomodação.

• Piaget argumenta que o desenvolvimento cognitivo ocorre quando o sujeito busca um estado
de equilíbrio entre suas estruturas cognitivas existentes (assimilação) e a necessidade de
ajustar ou modificar essas estruturas (acomodação) para acomodar novas informações ou
experiências.
 equilibração

• A equilibração é o processo geral que envolve a interação entre assimilação e acomodação.

• Piaget argumenta que o desenvolvimento cognitivo ocorre quando o sujeito busca um estado
de equilíbrio entre suas estruturas cognitivas existentes (assimilação) e a necessidade de
ajustar ou modificar essas estruturas (acomodação) para acomodar novas informações ou
experiências.

• O equilíbrio não é um estado fixo, mas sim um estado provisório, pois o mundo está em
constante mudança, e novas situações desafiam continuamente o sujeito a buscar um novo
equilíbrio.
equilibração
 equilibração

• No exemplo dado, quando a criança aprende a pegar a bola com sucesso, ela alcança um
estado de equilíbrio temporário entre seu conhecimento prévio de pegar objetos e a nova
habilidade de pegar uma bola. Esse equilíbrio é uma forma de conhecimento, mas logo é
desafiado novamente por novas situações ou objetos que requerem assimilação e
acomodação adicionais.
Biologia e ambiente
Biologia e ambiente

Qual o papel de um educador?

Biologia e ambiente

Qual o papel de um educador?

Qual o papel do ambiente?

Biologia e ambiente

Qual o papel de um educador?

Qual o papel do ambiente?

Qual o papel da escola?

Desenvolvimento Cognitivo na
Educação
 Desenvolvimento Cognitivo na
Educação
• Pensar na escola por meio dos conceitos piagetianos implica visualizar o papel do professor como
alguém que facilita o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
 Desenvolvimento Cognitivo na
Educação
• Pensar na escola por meio dos conceitos piagetianos implica visualizar o papel do professor como
alguém que facilita o desenvolvimento cognitivo dos alunos.

• Isso envolve a criação de situações desafiadoras que levem os alunos a perceber o desequilíbrio entre o
que já sabem e os conteúdos que estão sendo ensinados.
 Desenvolvimento Cognitivo na
Educação
• Pensar na escola por meio dos conceitos piagetianos implica visualizar o papel do professor como
alguém que facilita o desenvolvimento cognitivo dos alunos.

• Isso envolve a criação de situações desafiadoras que levem os alunos a perceber o desequilíbrio entre o
que já sabem e os conteúdos que estão sendo ensinados.

• Além disso, o ambiente de aprendizagem também deve ser organizado de maneira a favorecer a ação
do aluno na construção de seu conhecimento.
Natureza Ambiente
 Natureza Ambiente
Há uma questão clássica abordada por Piaget, da relação entre a capacidade intelectual e a influência
do ambiente. Existem duas perspectivas em debate:
 Natureza Ambiente
Há uma questão clássica abordada por Piaget, da relação entre a capacidade intelectual e a influência
do ambiente. Existem duas perspectivas em debate:

• A primeira é a visão pré-determinista, que afirma que a inteligência é em grande parte determinada pela
herança genética;
 Natureza Ambiente
Há uma questão clássica abordada por Piaget, da relação entre a capacidade intelectual e a influência
do ambiente. Existem duas perspectivas em debate:

• A primeira é a visão pré-determinista, que afirma que a inteligência é em grande parte determinada pela
herança genética;

• A segunda é a visão ambientalista, que argumenta que o ambiente desempenha um papel fundamental,
independentemente dos fatores biológicos.
 Natureza Ambiente

• A Visão de Piaget:
 Natureza Ambiente

• A Visão de Piaget: O processo de conhecer de Piaget sugere que todos os indivíduos têm o potencial de
conhecer por meio dos mesmos processos cognitivos, ou seja, assimilação e acomodação.
 Natureza Ambiente

• A Visão de Piaget: O processo de conhecer de Piaget sugere que todos os indivíduos têm o potencial de
conhecer por meio dos mesmos processos cognitivos, ou seja, assimilação e acomodação.

• Piaget não defende uma visão estritamente pré-determinista, mas sim que todos os seres humanos
nascem com um potencial que os capacita a conhecer, e esse potencial é o mesmo em todas as pessoas,
uma vez que fazem parte da mesma espécie humana.
Ambiente Escola
 Ambiente Escola
• Papel do Ambiente: Piaget reconhece que o ambiente em que uma pessoa vive pode afetar
positivamente ou negativamente seu desenvolvimento cognitivo. Portanto, ele não exclui a influência
do ambiente. O ambiente, incluindo as condições materiais e culturais de vida, pode interferir na
trajetória de desenvolvimento cognitivo de um indivíduo.
 Ambiente Escola
• Papel do Ambiente: Piaget reconhece que o ambiente em que uma pessoa vive pode afetar
positivamente ou negativamente seu desenvolvimento cognitivo. Portanto, ele não exclui a influência
do ambiente. O ambiente, incluindo as condições materiais e culturais de vida, pode interferir na
trajetória de desenvolvimento cognitivo de um indivíduo.

• Papel da Escola: O texto destaca que a escola é um dos ambientes que podem favorecer ou prejudicar o
desenvolvimento intelectual dos alunos. O professor desempenha um papel importante na criação de
experiências de aprendizagem que permitam aos alunos interagir com o conhecimento formalizado e
desenvolver suas habilidades cognitivas.
A teoria do desensolvimento cognitivo
Quatro Grandes Períodos de
Desenvolvimento
 Quatro Grandes Períodos de
Desenvolvimento
• Piaget identificou quatro grandes períodos de desenvolvimento cognitivo que as pessoas atravessam em
sequência, de acordo com uma determinação biológica. Esses períodos constituem bases para o
próximo estágio de desenvolvimento, e as aquisições feitas em um estágio são precondições para o
seguinte.
Marcos Cronológicos Indicativos
 Marcos Cronológicos Indicativos

• Embora Piaget tenha estabelecido marcos cronológicos para cada período de desenvolvimento, essas
idades demarcatórias são apenas indicativas e não estritamente definidas. Isso significa que o ritmo de
desenvolvimento pode variar de indivíduo para indivíduo, e as transições entre os estágios não ocorrem
necessariamente em idades específicas.
 Marcos Cronológicos Indicativos

• Embora Piaget tenha estabelecido marcos cronológicos para cada período de desenvolvimento, essas
idades demarcatórias são apenas indicativas e não estritamente definidas. Isso significa que o ritmo de
desenvolvimento pode variar de indivíduo para indivíduo, e as transições entre os estágios não ocorrem
necessariamente em idades específicas.
• Variações Individuais:
 Marcos Cronológicos Indicativos

• Embora Piaget tenha estabelecido marcos cronológicos para cada período de desenvolvimento, essas
idades demarcatórias são apenas indicativas e não estritamente definidas. Isso significa que o ritmo de
desenvolvimento pode variar de indivíduo para indivíduo, e as transições entre os estágios não ocorrem
necessariamente em idades específicas.
• Variações Individuais: O desenvolvimento cognitivo varia de indivíduo para indivíduo,
tanto em termos de ritmo quanto em termos qualitativos. Isso é importante na educação,
pois significa que não se pode presumir que um aluno está pronto para aprender
determinados conceitos com base apenas em sua idade.
 Benefícios para a Educação

• Apesar das complexidades envolvidas na aplicação da teoria de Piaget à educação, as contribuições

dessa teoria podem ser valiosas. Os professores podem ajustar suas metodologias de ensino e conteúdos
com base nas características de seus alunos, tornando o processo de aprendizagem mais eficaz.
O universo não representado
Sensório-Motor
 Sensório-Motor
• Este estágio ocorre entre os 0-2 anos e a principal característica é a ausência de
representações mentais ou imagens mentais dos objetos. Em vez disso, o conhecimento é
baseado em impressões sensoriais e movimentos motores. A criança age diretamente sobre
os objetos que pode ver, ouvir, tocar e saborear, sem formar imagens mentais desses
objetos.
 Sensório-Motor
• Este estágio ocorre entre os 0-2 anos e a principal característica é a ausência de
representações mentais ou imagens mentais dos objetos. Em vez disso, o conhecimento é
baseado em impressões sensoriais e movimentos motores. A criança age diretamente sobre
os objetos que pode ver, ouvir, tocar e saborear, sem formar imagens mentais desses
objetos.

• Processo de Assimilação:
 Sensório-Motor
• Este estágio ocorre entre os 0-2 anos e a principal característica é a ausência de
representações mentais ou imagens mentais dos objetos. Em vez disso, o conhecimento é
baseado em impressões sensoriais e movimentos motores. A criança age diretamente sobre
os objetos que pode ver, ouvir, tocar e saborear, sem formar imagens mentais desses
objetos.

• Processo de Assimilação: Durante o período sensório-motor, a assimilação é o processo

predominante. A assimilação começa com a simples utilização de reflexos inatos que
permitem à criança interagir com os objetos e incorporá-los a seus referenciais cognitivos.
Por exemplo, um reflexo de apreensão leva ao desenvolvimento do esquema cognitivo de
agarrar.
 Sensório-Motor
• Processo de Acomodação: Posteriormente à assimilação, ocorre o processo de acomodação.
A acomodação envolve modificações nos esquemas cognitivos do sujeito em resposta às
interações com os objetos. No exemplo dado, a criança precisa acomodar seu esquema de
agarrar para se adaptar às características específicas de um objeto, como uma bola.

• Desenvolvimento de Esquemas Cognitivos: Durante este período, a criança desenvolve

uma variedade de esquemas cognitivos de ação, como esquemas de olhar, agarrar e morder.
Esses esquemas são utilizados para interagir com o ambiente. À medida que a criança
cresce, esses esquemas são coordenados e combinados em sequências mais complexas.
 Sensório-Motor
• Realidade Sensorial e Motora Limitada: A inteligência da criança está restrita à experiência
sensorial e motora imediata. Isso significa que a criança não é capaz de conceber a
existência de objetos que não estejam em seu campo visual. Por exemplo, se um objeto
desaparece de sua visão, a criança pode acreditar que ele deixou de existir.

• Reações Circulares: À medida que a criança amadurece durante o período sensório-motor,

ela começa a realizar "reações circulares", ou seja, procedimentos repetitivos que
inicialmente são realizados apenas para o prazer da repetição. Posteriormente, esses
procedimentos podem ser aplicados a situações novas e desconhecidas.
 Sensório-Motor
• Experiência Ativa e Acomodação: Piaget destaca a importância da experiência ativa da
criança, por meio da qual ela acomoda seus esquemas cognitivos para resolver problemas.
Isso é exemplificado pela criança que puxa uma almofada para alcançar um objeto distante,
desenvolvendo um novo esquema cognitivo chamado de "conduta do suporte."

• Em resumo, o período sensório-motor é caracterizado pela ausência de representações

mentais e pela interação direta com o ambiente por meio de impressões sensoriais e
movimentos motores. Durante esse estágio, a criança desenvolve esquemas cognitivos de
ação e começa a coordená-los em sequências mais complexas à medida que experimenta
ativamente o mundo ao seu redor.
 Sensório-Motor
• Experiência Ativa e Acomodação: Piaget destaca a importância da experiência ativa da
criança, por meio da qual ela acomoda seus esquemas cognitivos para resolver problemas.
Isso é exemplificado pela criança que puxa uma almofada para alcançar um objeto distante,
desenvolvendo um novo esquema cognitivo chamado de "conduta do suporte."

• Em resumo, o período sensório-motor é caracterizado pela ausência de representações

mentais e pela interação direta com o ambiente por meio de impressões sensoriais e
movimentos motores. Durante esse estágio, a criança desenvolve esquemas cognitivos de
ação e começa a coordená-los em sequências mais complexas à medida que experimenta
ativamente o mundo ao seu redor.
Representação, linguagem e socialização
 Pré-Operatório
• Durante o segundo período 1que ocorre aproximadamente dos 2 aos 7 anos de idade, a
característica mais marcante é a transição da ação direta para a representação mental.
 Pré-Operatório
• Durante o segundo período 1que ocorre aproximadamente dos 2 aos 7 anos de idade, a
característica mais marcante é a transição da ação direta para a representação mental.

• A criança começa a desenvolver a capacidade de representar objetos e eventos em sua

mente por meio de imagens mentais e símbolos. Isso marca uma mudança significativa na
forma como a criança compreende o mundo.
 Pré-Operatório
• Invenção e Resolução de Problemas: Uma criança desenvolve uma conduta complexa por
meio da invenção. Isso significa que a criança é capaz de criar novos meios para alcançar
um objetivo sem depender apenas da experimentação direta. Isso sugere a capacidade de
raciocínio e solução de problemas, que são características do estágio pré-operacional.
 Pré-Operatório
• Invenção e Resolução de Problemas: Uma criança desenvolve uma conduta complexa por
meio da invenção. Isso significa que a criança é capaz de criar novos meios para alcançar
um objetivo sem depender apenas da experimentação direta. Isso sugere a capacidade de
raciocínio e solução de problemas, que são características do estágio pré-operacional.

• Desenvolvimento da Linguagem: Durante esse estágio, a linguagem oral se desenvolve

rapidamente. Inicialmente, a criança usa palavras de forma muito particular e específica
para identificar objetos, pessoas e ações em seu ambiente imediato. Isso reflete o
desenvolvimento da capacidade de abstração e generalização.
 Pré-Operatório
• Convenções Linguísticas: À medida que a criança cresce, sua linguagem deixa de ser
composta por expressões altamente pessoais e se torna mais alinhada com as convenções
linguísticas da sociedade em que vive. Isso marca o início da socialização da linguagem,
onde a comunicação se baseia nas normas da cultura em que a criança está inserida.

• Socialização e Desenvolvimento: O desenvolvimento da linguagem e da capacidade de

representação mental durante este estágio é fundamental para a socialização da criança. Ela
começa a interagir com os outros de maneira mais sofisticada, sendo capaz de compartilhar
ideias, opiniões e pontos de vista.
Pré-Operatório
 Pré-Operatório
Falta de Reversebilidade:
 Pré-Operatório
Falta de Reversebilidade: Isso significa que as crianças nesse estágio têm dificuldade em
compreender que a quantidade de substância permanece a mesma, mesmo quando sua
aparência ou disposição muda. As crianças não conseguem entender a reversibilidade da
operação.
 Pré-Operatório

• Em resumo, o estágio pré-operacional é marcado pela transição da ação direta para a

representação mental, o desenvolvimento da linguagem e a socialização da criança.
É um período crucial em que a criança começa a desenvolver habilidades cognitivas
e linguísticas mais avançadas, que são essenciais para a compreensão do mundo e
para a interação social.
O universo concreto
Operatório-Concreto
 Operatório-Concreto
• Desenvolvimento da Reversibilidade: No final do período pré-operatório, por volta dos 7
anos de idade, as crianças começam a desenvolver a capacidade de reversibilidade do
pensamento. Isso significa que elas podem realizar operações mentais que envolvem a
compreensão de que as transformações físicas não alteram necessariamente a quantidade
subjacente de substância.
 Operatório-Concreto
• Desenvolvimento da Reversibilidade: No final do período pré-operatório, por volta dos 7
anos de idade, as crianças começam a desenvolver a capacidade de reversibilidade do
pensamento. Isso significa que elas podem realizar operações mentais que envolvem a
compreensão de que as transformações físicas não alteram necessariamente a quantidade
subjacente de substância.

• Período das Operações Concretas:

 Operatório-Concreto
• Desenvolvimento da Reversibilidade: No final do período pré-operatório, por volta dos 7
anos de idade, as crianças começam a desenvolver a capacidade de reversibilidade do
pensamento. Isso significa que elas podem realizar operações mentais que envolvem a
compreensão de que as transformações físicas não alteram necessariamente a quantidade
subjacente de substância.

• Período das Operações Concretas: O terceiro período, denominado "operatório-concreto,"

ocorre dos 7 aos 12 anos, aproximadamente. Neste estágio, as crianças adquirem a
capacidade de realizar operações mentais com esquemas de ação previamente
representados. Isso significa que elas podem pensar em termos de ações mentais e realizar
operações com base em conceitos e ideias abstratas.
 Operatório-Concreto
• Caráter Concreto das Operações: Durante o período das operações concretas, as operações
mentais ainda são concretas, o que significa que dependem de dados empíricos ou
experiências anteriores. As operações não podem ser realizadas apenas em um nível
abstrato ou simbólico; elas precisam ter tido uma base na experiência sensorial e motora
anterior do indivíduo.
 Operatório-Concreto
• Caráter Concreto das Operações: Durante o período das operações concretas, as operações
mentais ainda são concretas, o que significa que dependem de dados empíricos ou
experiências anteriores. As operações não podem ser realizadas apenas em um nível
abstrato ou simbólico; elas precisam ter tido uma base na experiência sensorial e motora
anterior do indivíduo.

• Compreensão de Operações: As crianças nesse estágio são capazes de compreender e

realizar operações mentais com sucesso em situações concretas. Isso significa que elas
podem resolver problemas, compreender conceitos matemáticos e realizar tarefas
cognitivas que envolvem a manipulação de informações concretas. No entanto, as
operações ainda são limitadas ao nível concreto e não alcançam o nível abstrato.
 Operatório-Concreto
• Limitações do Pensamento: Nesse estágio as crianças ainda têm limitações em seu
pensamento, como a necessidade de referências concretas para compreender conceitos
abstratos. Fazer abstrações, formular hipóteses e desenvolver raciocínios lógico-
matemáticos são habilidades que ainda não foram adquiridas nessa fase e que o
pensamento das crianças ainda não compreende regras lógicas de forma necessária.
 Operatório-Concreto

• Em resumo, o estágio das operações concretas é marcado pelo desenvolvimento da

capacidade de reversibilidade do pensamento e pela capacidade de realizar
operações mentais em situações concretas com base em experiências sensoriais e
motora. As crianças desse estágio podem lidar com conceitos e ideias concretas,
mas ainda não são capazes de lidar com operações puramente abstratas ou
simbólicas.
O universo Formal
Operatório-Formal
 Operatório-Formal
• Transformação dos Esquemas Cognitivos: O período operatório-formal, que ocorre
geralmente entre os 12 e os 16 anos de idade, é caracterizado pela transformação dos
esquemas cognitivos que antes eram capazes de realizar operações concretas. Agora, esses
esquemas são capazes de operar com base em realidades imaginadas como possíveis.
 Operatório-Formal
• Transformação dos Esquemas Cognitivos: O período operatório-formal, que ocorre
geralmente entre os 12 e os 16 anos de idade, é caracterizado pela transformação dos
esquemas cognitivos que antes eram capazes de realizar operações concretas. Agora, esses
esquemas são capazes de operar com base em realidades imaginadas como possíveis.

• Adaptação Ativa: O desenvolvimento cognitivo, de acordo com a teoria de Piaget, envolve

uma adaptação ativa do indivíduo ao mundo ao seu redor. Isso significa que o indivíduo
não é apenas um receptor passivo de influências ambientais, mas também um agente ativo
na construção do conhecimento.
 Operatório-Formal
• Compreensão Superior da Realidade: O pensamento formal permite ao indivíduo uma
compreensão superior da realidade. Isso significa que ele pode raciocinar de maneira
abstrata e elaborar mentalmente hipóteses sobre eventos que ainda não ocorreram. O
pensamento abstrato possibilita a compreensão de conceitos complexos e a formulação de
ideias sobre sociedades alternativas, sistemas filosóficos e outros.
 Operatório-Formal
• Revolta Adolescente: Piaget mencionou que as angústias da adolescência, conhecida como
"crise da adolescência", são frequentemente determinadas pelo futuro, diferentemente da
teoria freudiana, que atribuía essas angústias a desejos reprimidos na infância. Os jovens
podem se revoltar contra autoridades e situações estabelecidas ao visualizar um futuro para
o qual eles não têm meios de realizar.
 Operatório-Formal
• Ensino Escolar no Período Operatório-Formal: Na escola, este é o momento em que os
conteúdos das matérias podem ser apresentados de maneira mais abstrata e verbal. No entanto,
é importante definir como esses conteúdos devem ser apresentados e em que sequência para
garantir que sejam compreendidos pelos alunos. O desenvolvimento das ferramentas cognitivas
durante esse período é crucial para a inserção ativa do indivíduo na sociedade e para a
compreensão dos processos sociais e políticos.

• Transição Longa: A transição do pensamento concreto para o formal é uma jornada que ocorre
durante os anos da adolescência e pode ser gradual. Portanto, os professores devem estar
cientes dessa transição e considerar a inserção gradual de conteúdos que exigem habilidades de
pensamento formal.
 A psicologia genética na escola

• Desenvolvimento Cognitivo na Educação: Sob a perspectiva do paradigma piagetiano, a educação deve

estar alinhada com o desenvolvimento cognitivo do aluno. Isso significa que os educadores devem
organizar atividades que sejam apropriadas para as diferentes etapas do desenvolvimento das crianças.

• Transposição da Teoria para a Prática: As ideias de Piaget não fornecem diretamente instruções
específicas para os educadores. Portanto, para aplicar sua teoria à prática educacional, é necessário
realizar estudos e pesquisas que desenvolvam metodologias específicas adaptadas à situação
escolar.
 A psicologia genética na escola

• Fases do Desenvolvimento Cognitivo: O texto destaca a importância de entender as diferentes fases do

desenvolvimento cognitivo de acordo com a teoria de Piaget. Por exemplo, nas etapas pré-escolares, o
foco deve ser permitir a progressão do pensamento pré-operatório para o operatório-concreto. A
alfabetização e o ensino de operações aritméticas devem ser adaptados às habilidades cognitivas
individuais de cada criança, em vez de serem baseados apenas na idade cronológica.
 A psicologia genética na escola

• Ênfase nas Operações Concretas: Durante a fase operatória-concreta, que abrange aproximadamente
dos 7 aos 12 anos, as crianças desenvolvem a capacidade de realizar operações mentais com base em
experiências concretas. O ensino deve enfatizar a compreensão concreta de conceitos, evitando a
transmissão puramente verbal de conteúdos.

• É importante os educadores adaptarem suas práticas de ensino de acordo com o estágio de

desenvolvimento cognitivo de cada aluno. Isso implica reconhecer as limitações do pensamento das
crianças em estágios específicos e utilizar abordagens pedagógicas que sejam apropriadas para o
desenvolvimento cognitivo de cada fase.
A teoria da sociabilidade
 A teoria da sociabilidade

• Desenvolvimento da Sociabilidade: Piaget argumenta que o desenvolvimento intelectual de uma

criança está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de sua sociabilidade. Isso significa que à
medida que uma criança progride intelectualmente, ela também progride em sua capacidade de
interagir e se socializar com os outros.
 A teoria da sociabilidade

• Desenvolvimento da Sociabilidade: Piaget argumenta que o desenvolvimento intelectual de uma

criança está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de sua sociabilidade. Isso significa que à
medida que uma criança progride intelectualmente, ela também progride em sua capacidade de
interagir e se socializar com os outros.

• Egocentrismo Inicial: No início do desenvolvimento, as crianças são egocêntricas, o que significa

que veem o mundo apenas a partir de sua própria perspectiva. Eles não conseguem distinguir entre
seu eu e o mundo ao seu redor.
 A teoria da sociabilidade

• Processo de Socialização: A socialização é o processo pelo qual as crianças se movem do estado

egocêntrico inicial para um estado mais socializado. Isso envolve a transição das ações focadas apenas
na satisfação individual para ações refletidas e pensadas que consideram os parâmetros do grupo social.
 A teoria da sociabilidade

• Processo de Socialização: A socialização é o processo pelo qual as crianças se movem do estado

egocêntrico inicial para um estado mais socializado. Isso envolve a transição das ações focadas apenas
na satisfação individual para ações refletidas e pensadas que consideram os parâmetros do grupo social.

• Descentração: A descentração é um conceito importante na teoria de Piaget. Refere-se à capacidade

de uma pessoa enxergar as coisas por meio de diferentes perspectivas e ângulos, superando o
egocentrismo inicial. Esse desenvolvimento cognitivo é essencial para a compreensão objetiva da
realidade.
 A teoria da sociabilidade

• Desenvolvimento da Personalidade: Piaget argumenta que o desenvolvimento da personalidade atinge

seu ápice quando uma pessoa atinge a autonomia. Isso não significa simplesmente a submissão do
indivíduo ao coletivo, mas sim a capacidade de empregar parâmetros sociais em seus julgamentos
morais e de agir de forma autônoma, mas em conformidade com as normas sociais.
 A teoria da sociabilidade

• Interação e Conhecimento: Piaget enfatiza que a verdadeira fonte do conhecimento e do

desenvolvimento psicológico é a interação do indivíduo com o objeto e com outros indivíduos. Isso
implica compartilhar competências cognitivas e entender objetivamente a realidade por meio dessa
interação.

• Autonomia e Sociedade: O conceito de autonomia de Piaget não é uma mera conformidade às

normas sociais, mas sim a capacidade de agir de acordo com essas normas de forma autônoma,
baseada na compreensão e na internalização dessas normas.
A teoria da sociabilidade

• No geral, a teoria da sociabilidade de Piaget destaca a importância da interação social

e do desenvolvimento cognitivo em conjunto. Ela também ressalta que o progresso
intelectual está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da capacidade de interagir
com o mundo e com os outros de forma mais sofisticada, o que tem implicações
significativas na educação e no entendimento do desenvolvimento humano.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO