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ATUALIDADES EM Prof. Dra.

Hayana Arruda
COVID-19
COMO FUNCIONA
 Estrutura do Coronavírus

 Proteína S – Fixação do vírus nas células do


Sistema Respiratório
 Proteína E – Presente no envelope viral,
atuando na montagem do vírus
 Proteína M – Presente na bicamada lipídica,
atua na estrutura e replicação viral
 Proteína N – Presente no nucleocapsídeo,
atuando como envoltório do RNA
COMO FUNCIONA
COMO FUNCIONA
 Ataque às células de revestimento das fossas nasais, fundo do nariz, garganta (trato
respiratório superior)

 Os sintomas são reflexo da tentativa de combate


ao vírus por parte do sistema imunológico

 Sintomas agravados quando o vírus chega no trato


respiratório inferior
MECANISMOS DE COMBATE
 Antígeno – Corpo estranho que infecta o organismo e estimula a produção de
anticorpos

 Anticorpo – Substância específica para o antígeno com função de eliminá-lo


MECANISMOS DE COMBATE
 Células com antígeno (corpo estranho) envolvem o vírus e exibem peptídeos que
fazem parte dele
 Linfócitos T auxiliares são ativados
 Ativação dos Linfócitos B e Linfócitos T citotóxicos
 Linfócitos B – Produção de anticorpos. Impedem
a infecção do vírus e marcam a célula para
destruição
 Linfócitos T citotóxicos – Identificam e destroem
as células infectadas
MECANISMOS DE COMBATE
 Sabão, sabonete, detergente etc.
MECANISMOS DE COMBATE
 Álcool 70%

 < 70% - Não é suficiente para a quebra


 > 70% - Evapora rapidamente, sem tempo para a
quebra
MECANISMOS DE COMBATE
 Máscaras
MECANISMOS DE COMBATE
MECANISMOS DE COMBATE
MECANISMOS DE COMBATE
MECANISMOS DE COMBATE
MECANISMOS DE COMBATE
MECANISMOS DE COMBATE
 Vacinas – Estratégias coletivas de saúde
 Imunidade de rebanho -

 Aprovadas pela Anvisa:


Butantan/CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca/Oxford

 Butantan/CoronaVac
Cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por calor ou produto químico
 Eficiência – Eficácia geral 50,38%; 100% para evitar casos graves; 78% para evitar casos leves
MECANISMOS DE COMBATE
 Vacinas

 Aprovadas pela Anvisa:


Butantan/CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca/Oxford

 AstraZeneca/Oxford
Vetor viral não replicante – Vírus vivo que não tem capacidade de se replicar no organismo.
Modificado para carregar instruções de proteção de parte da Proteína S. Ao entrar na célula,
passa a exibir na superfície a Proteína S que é detectada pelo sistema imune.
 Eficiência – 62% quando aplicadas em duas doses completas; 90% quando aplicada com
meia dose, seguida de outra completa.
MECANISMOS DE COMBATE
 Aprovadas pela Anvisa:
Butantan/CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca/Oxford

 Pfizer
Tecnologia do RNAm. Imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA.
O RNAm mimetiza parte a Proteína S, permitindo a entrada na célula. Cópia não nociva que
desencadeia resposta do sistema imunológico. Precisa ser estocada a -75°C.
 Eficiência – 95%
TESTES DE ANTICORPOS
 Anticorpo não é a única resposta imune

 Neutralizante
 Sinalizadores do sistema imune
 Respostas de Linfócitos T
 Células de memória
VARIANTES
 Mutações mínimas que podem levar ao não reconhecimento da resposta imune (pequenas
variações na Proteína S, não alteram o reconhecimento)
 Estudos preliminares – Indícios de que a CoronaVac protege contra a variante P.1 (ou qualquer
outra variante) que é a variante mais circulante no Brasil – Maioria dos casos de Manaus é de P.1
 50% após pelo menos a primeira dose
 70% após 5 semanas da segunda dose (espaçamento maior, aumenta a eficácia)
 Resultado esperado por ser uma vacina inativada, que trabalha com o vírus inteiro (mais alvos)
 Outras vacinas têm como alvo apenas a Proteína S (genéticas e vetorizadas) – África do Sul
vacinas não funcionam
 A vacina funciona melhor em quem já teve a doença
REINFECÇÃO
 Resposta imune comum de qualquer patógeno – Celular e Humoral (extracelular)
 Em teoria, desenvolvemos resposta de memória celular e humoral
 100% das pessoas tiveram resposta de memória – 50% resposta celular e humoral,
25% resposta humoral, 25% resposta celular
 Podemos ter anticorpos não neutralizantes – Reinfecção
 Anticorpo mais neutralizante é contra a Proteína S
 Novas variantes – Estruturas diferentes que as células memorizadas podem não
reconhecer
REINFECÇÃO
Em resumo:

 Produção de anticorpos de células de defesa não neutralizantes (não


necessariamente para a proteína S)
 Novas variantes
KIT COVID
 Vários remédios que nunca foram testados em conjunto – Azitromicina,
Hidroxicloroquina e Ivermectina
 Individualmente podem não fazer mal, mas na junção deles e modificação das doses
pode trazer consequências graves – Sequelas hepáticas e renais (gente em fila de
transplante)
 Os estudos realizados comprovam a não eficácia com complicação do quadro
 A própria empresa da Ivermectina relatou que não tem serventia para a Covid
 Hidroxicloroquina – Desliga a função do fígado de detoxificar (renovação celular)
 Usados para doenças de resposta autoimune com acompanhamento médico

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