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MICOSES
SUBCUTÂNEAS
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
Esporotricose e Cromoblastomicose
Características Gerais
Patogenia
Quadro Clínico
Diagnóstico
Epidemiologia
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Características Gerais
Agente etiológico: Sporothrix schenckii
Fungo dimórfico que vive em vegetações.
Cresce na forma de bolor, produzindo hifas septadas e
ramificadas e conídios.
Em culturas, as colônias jovens são de coloração negra e
brilhante e com o envelhecimento se tornam felpudas.
Produção de pequenos tumores subcutâneos.
A maioria dos indivíduos apresenta anticorpos específicos a
esporotriquina.
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Patogenia
Trauma na pele
Penetração do S.
schenckii
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Quadro Clínico
Cutâneo localizada ou dermo-epidérmica
Resulta de reinfecção cutânea.
Apresenta-se como lesões pleomórficas.
Cutâneo-linfática
Extrategumentar ou visceral
A infecção pode ser adquirida por traumatismo ou inalação
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Quadro Clínico
Disseminação por via linfática e
hematogênica para fígado, baço,
sistema nervoso, pulmões...
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Diagnóstico
Amostras: Material de biópsia ou exsudatos de lesões
ulcerativas.
Exame microscópico:
Direto com KOH(10-40%): Baixa positividade.
Corados pelo Giemsa e GRAM.
Células leveduriformes, ovais, globosas ou em forma de
charuto.
Cultura: Período de 4 a 12 dias.
Sorologia: Aglutinação em partículas de látex, ELISA, FC,
IF...
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Diagnóstico
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
1. Esporotricose
Epidemiologia
Tem distribuição mundial.
Mais frequente em clima tropical e temperado.
É endêmica na América do Sul, destacando- se o
Brasil.
Ocorre em todas as faixas etárias, sem distinção racial.
Predominância do sexo masculino.
Pessoas com atividades associadas a terra.
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose (cromomicose)
Características Gerais
Ocorre por inoculação traumática de fungos residentes em solo
e vegetações.
Ocasionada por fungos dematiáceos, com paredes
melaninizadas.
Os agentes são: Phialophora verrucosa, Fonsecaea pedrosoi,
Rhinocladiella aquaspersa, Fonsecaea compacta e
Cladosporium carrionii;
As colônias são compactas, de coloração acastanhada a preta,
aveludas e enrugadas.
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose (cromomicose)
Patogenia
Inoculação dos fungos por traumatismos na pele
Meses a anos
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose
(cromomicose)
Quadro Clínico
As lesões são polimórficas,
caracterizando-se por
nódulos, lesões papulosas,
eritêmato- descamativas,
verrucosas com ou sem
ulceração.
As lesões se localizam
principalmente nos
membros inferiores.
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose (cromomicose)
Diagnóstico
Amostras: Raspados ou biópsia das lesões.
Exame microscópico:
Direto com KOH(10-40%): Células globosas, ovaladas, de
parede espessa, de coloração castanha, com ou sem
septação interna (corpos fumagóides).
Cultura em meio de Sabouraud por 2 a 4 semanas.
Fonsecaea pedrosoi: Colônias de maturação lenta(14
dias), veludosa, marrom-escuro, verde-oliva ou negro,
plano ou rugoso.
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose (cromomicose)
Diagnóstico
Cladosporium carrionii: Colônias de maturação
muito lenta (21 dias), veludosa, marrom ou verde-
oliva escuro, recobertas por micélio algodonoso e
cinza.
Rhinocladiella aquaspersa: Colônias de maturação
rápida (7 dias), veludosa, verde escuro ou preto.
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose (cromomicose)
Diagnóstico
Dr. José de Souza Soares
Micoses Subcutâneas
2. Cromoblastomicose (cromomicose)
Epidemiologia
Tem distribuição mundial.
Pacientes do sexo masculino são os mais acometidos.
Ocorre principalmente em indivíduos com atividades
associadas ao campo.