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CARDIOLOGIA
CORRENTE DE LESÃO
SUBENDOCÁRDICA E
SUBEPICÁRDICA
8° SEMESTRE
CURSO DE MEDICINA
UNIFACS, 2024
CASO CLÍNICO
• IDENTIFICAÇÃO:
J.M.S, sexo masculino, 62 anos, negro, aposentado, natural e residente de
Salvador.
• QUEIXA PRINCIPAL
Forte dor no peito a 10 dias.
FONTE: SANARFL
CASO CLÍNICO
• HMA
Dor em aperto em região precordial com início há 10 dias agravada após
moderado esforço físico e com piora progressiva a 1 hora. No momento, cursa com
dor de intensidade 9/10, desconforto em região de dorso e membro superior
esquerdo. Refere, ainda, palpitações, náuseas e tonturas.
• ANTECEDENTES PESSOAIS
Hipertenso, diabético, obeso e tabagista. Refere realizar tratamento para
hipertensão e diabetes não sabe informar o nome da medicação
FONTE: SANARFL
CASO CLÍNICO
• ANTECEDENTES FAMILIARES
Hipertenso, diabético, obeso e tabagista. Refere realizar tratamento para
hipertensão e diabetes não sabe informar o nome da medicação
• EXAME FÍSICO
Regular estado geral, Lúcido e orientado em tempo e espaço, afebril, leve
cianose em extremidades, anictérico, hidratado, taquipneico, taquicárdico. Apresenta
sudorese, edema em MMII (1+/4+), pulsos irregulares e estase de jugular.
Na ausculta cardíaca, apresenta bulhas arrtímicas normofonéticas em 3 tempos, ritmo de
galope, com discreto sopro sistólico em foco aórtico e sopro diastólico em foco mitral.
Dados vitais: PA 170/130 mmHg FC 128 bpm FR 26irpm SaO287%
FONTE: SANARFL
CASO CLÍNICO
EXAMES COMPLEMENTARES
ECG
Segmento ST supradesnivelado
em V1 a V6, D1 e aVL (lesão
subepicárdica anterior extensa)
ECOCARDIOGRAM
A
FONTE:
YOUTUBE
CASO CLÍNICO
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES LABORATORIAIS
• Troponina T ultrassensível: 0,050
ng/ml
• CPK MB: 4,0 ng/ml
FONTE: ECG
ESSENCIAL
CORRENTE DE LESÃO
A corrente de lesão ou injúria miocárdica corresponde a um grau de
comprometimento perfusional maior do que a isquemia isoladamente, já cursando
com mudanças na estrutura tecidual –como a ocorrência de edema – mesmo na
ausência de necrose, oque ainda caracteriza um potencial de reversibilidade.
A lesão pode envolver as camadas subepicárdicas, subendocárdicas ou ser
transmural.
FONTE: ATLAS DE
ECG
CORRENTE DE LESÃO
SUBENDOCÁRDICA
O vetor formado segue em direção a área de injúria, alterando
principalmente o seguimento ST
NO EXEMPLO AO LADO
Depressão do segmento ST em D1, D2, D3,
aVF, V2 a V6 (lesão subendocárdica anterior
extensa e inferior), com elevação de ST apenas
em aVR
FONTE: ABC DO IMAGEM: ATLAS DE ECG,
ECG
CORRENTE DE LESÃO
SUBEPICÁRDICA
No final do processo de despolarização ventricular, a camada subepicárdica é incapaz de
despolarizar-se por completo, permanecendo eletropositiva em relação ao músculo normal
(endocárdio), completamente despolarizado.
Vetor de lesão que aponta para o epicárdio comprometido.
NO EXEMPLO AO LADO
Elevação do segmento ST em D2, D3 e aVF
(lesão subepicárdica inferior)