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Movimento político-militar que acaba com o Brasil

imperial e instaura no país uma República federativa. A


proclamação da República é feita pelo marechal
Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889,
no Rio de Janeiro.
 A questão da escravidão (1850-1888): das leis que abolem o
tráfico, o cativeiro de crianças e idosos até a homologação da
Lei Áurea (1888);
 O movimento republicano: Manifesto Republicano (RJ 1870) e
a Fundação do Partido Republicano Paulista (SP 1873);
 Conflito co a Igreja (1872): Prisão dos Bispos de Olinda (D.
Vital) e de Belém-PA (D. Macedo).
 A Questão Militar : Depois da Guerra do Paraguai (1865-
1870) o Exército Brasileiro foi adquirindo importância
nacional, mas a monarquia não reconhecia.
 Em dezembro de 1870, políticos, intelectuais e profissionais
liberais lançam no Rio de Janeiro o Manifesto Republicano .
Defendem um regime presidencialista, representativo e
descentralizado. No ano seguinte, o governo sanciona a
primeira lei contra a escravatura. Daí por diante, as campanhas
republicana e abolicionista caminham paralelas.
 Partido Republicano – Em 1873, é fundado o Partido
Republicano Paulista (PRP), com a proposta básica de
defender os princípios e ideais republicanos. Apesar da
crescente simpatia popular, a campanha não avança e o
PRP elege poucos candidatos.
 Para os republicanos “históricos”, que formam o núcleo político-
ideológico do movimento, fica cada vez mais claro que o novo
regime não será conquistado apenas com propaganda política e
atuação eleitoral. Apesar de suas evidentes dificuldades, a monarquia
continua sólida. Diante desse quadro, republicanos “exaltados” e
militares positivistas, como Benjamim Constant, defendem a
intensificação da mobilização popular.
 Para os republicanos “históricos”, que formam o núcleo político-
ideológico do movimento, fica cada vez mais claro que o novo
regime não será conquistado apenas com propaganda política e
atuação eleitoral. Apesar de suas evidentes dificuldades, a monarquia
continua sólida. Diante desse quadro, republicanos “exaltados” e
militares positivistas, como Benjamim Constant, defendem a
intensificação da mobilização popular.
 O Governo Imperial percebendo da difícil situação apresentou a
Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas que
incluía liberdade religiosa e de ensino, autonomia para as províncias
e mandato temporário para os senadores. Mas essas reformas
chegaram tarde demais.
 Conspiração – O último abalo da monarquia é o fim da
escravidão, em 13 de maio de 1888. O império perde o
apoio de escravocratas, que aderem à República. Liderados
pelos republicanos “históricos”, civis e militares,
conspiram contra o império. Comandante de prestígio, o
Marechal Deodoro da Fonseca é convidado para comandar
o golpe. A 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, à
frente de suas tropas, o militar proclama a República. O
antigo regime não resiste, mas também não há euforia
popular. Dom Pedro II e a família real embarcam para
Portugal dois dias depois. Deodoro da Fonseca assume a
chefia do novo Governo Provisório.
 Instituição do Federalismo;
 Separação entre Igreja e Estado: Registro civil de nascimento e
o casamento civil;
 Criação de novos símbolos nacionais;
 Promulgação da lei da grande naturalização.
 Governo e Estado: Sistema presidencialista e federalista;
 Divisão dos Poderes em Três: Executivo, Legislativo e
Judiciário;
 Voto Aberto: para homens brasileiros maiores de 21 anos,
excluindo analfabetos, mendigos, soldados, religiosos,
estrangeiros e mulheres.
Floriano Peixoto
Campos Sales
Afonso Pena
Hermes da Fonseca
Delfim Moreira
Artur Bernades

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