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8.3.TARV Seguimento PED Maio 2013
8.3.TARV Seguimento PED Maio 2013
Seguimento da Criança em
TARV
Objectivos de Aprendizagem
2
Actividade
3
Seguimento Após o Início do TARV
4
Seguimento Antes do Início do
TARV
Frequência às Consultas Análises de Lab: 6/6m
5
Seguimento em Cada Consulta (1)
7
1. Avaliação Clínica
• Anamnese
• Exame físico completo:
• Avaliação do crescimento e desenvolvimento
• Identificar as possíveis IOs
• Re-estadiar a criança
• Acertar a dose do medicamento com o peso da criança
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2. Avaliação dos Efeitos
Secundários
A diferença na avaliação das crianças que
fazem o seguimento no Serviço TARV e aquelas
que ainda não estão é a seguinte: nas crianças
em TARV, deve-se avaliar e procurar sinais e
sintomas de efeitos secundários do tratamento
anti-retroviral e também pesquisar sobre a sua
adesão ao tratamento.
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3. Avaliação da Adesão
• Pesquisar a atitude perante a administração
diária dos medicamentos.
• Pesquisar as falhas no tratamento e nas
consultas e suas razões.
• Perguntar se é sempre a mesma pessoa que dá
os ARVs.
• Pedir para fazer a demonstração da dose.
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Perguntas-chave para um
Bom Seguimento
• A criança tem estado doente?
• Como é que a criança come? Tem apetite?
• Quem é que dá os ARVs?
• A que horas toma a medicação?
• Esta a tomar o Cotrimoxazol? E como toma?
• Alguém em casa está a tomar tratamento para
tuberculose ou tem sintomas de tuberculose?
• Procurar outras preocupações por parte dos
pais.
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4. Avaliação Laboratorial
• Hemograma completo
• Bioquímica (função hepática e renal)
• Contagem de CD4
• Carga Viral anual
• Rx do Tórax (quando existir suspeita de
patologia respiratória)
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Valores Normais e Anormais (Toxicidade)
Parâmetro e valor normal Leve Moderado Grave Severo
Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4
<6,5 ou Falência
Hgb g/dl (9,4-14,7) 8,5-10 7,5-8,5 6,5-7,5 cardíaca
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Valores Normais do Hemograma na
Infância
HGB (g/dl) GB (103mm3) Fórmula percentual ± 10%
Neutrófilos Linfócitos
RN 14.9-23.7 18 (10-30) 60 30
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Critérios para Encaminhar a Criança
para o Médico (1)
Critérios Clínicos:
• Infecções oportunistas graves ou que não
melhoram ao tratamento
• Falência de crescimento ou do desenvolvimento
psicomotor
• Aparição de novas doenças definitórias de estadio
avançado (III ou IV) apesar do início do tratamento
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Critérios para Encaminhar a
Criança para o Médico (2)
• Aparição de reacções adversas graves
• Suspeita de aparição dum quadro clínico
compatível com Síndrome Inflamatório de
Reconstituição Imunológica
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Critérios para Encaminhar a
Criança para o Médico (3)
Critérios Laboratoriais:
• Função hepática ou renal alterada (>5 vezes
dos valores normais)
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Critérios para Encaminhar a Criança
para o Médico (4)
Falta de Adesão
• A falta de preparação da família ou da pessoa
que cuida da criança também pode ser um dos
motivos da falência do tratamento, que poderá
levar à falta de adesão
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Actividade
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Pontos-Chave (1)
• Na consulta de seguimento é importante avaliar os
aspectos clínicos, os laboratorais, os efeitos
secundários e a adesão ao tratamento.
• O calendário das consultas e das análises deve ser
respeitado.
Dia do início do TARV
• Depois de 14 dias (15° dia)
• Depois de 15 dias (30° dia)
• Mensal no primeiro ano
• 2/2 meses a partir do 2° ano se boa adesão e
boa resposta clínica e imunológica.
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Pontos-Chave (2)
• As análises laboratorais de 6/6 meses
• O Técnico deve reconhecer os critérios de transferência
para o médico, como falência terapêutica, reacções
adversas graves, IOs complicadas ou em caso de
qualquer dúvida em relação ao diagnóstico ou
tratamento.
• Os critérios para o Técnico transferir o paciente são:
• Clínicos
• Laboratoriais
• A falta de adesão e mudança no cuidador do paciente
deve implicar o encaminhamento da família para o
conselheiro ou psicólogo.
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