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Trabalho Saude Mental
Trabalho Saude Mental
MENTAL
ALUNOS:
• ANGELICA BONFIM
• ANA PAULA MOREIRA BATISTA
• EMILLY VITORIA RABELO DA SILVA
• KENIA CHAVES
• RAFAELA RODRIGUES
MONTALVÃO
• VIVIAM PANIAGO SE ARAUJO
TURMA: T VESPERTINO
PROFESSORA: REBECA FERREIRA
Os distúrbios psiquiátricos são um
problema de saúde pública, representando 30%
(OMS) do índice mundial de doenças. Os transtornos
mentais consistem em alterações cognitivas,
emocionais e comportamentais, que trazem prejuízos
na comunicação interpessoal e qualidade de vida,
interferindo ainda no âmbito social e ocupacional,
daqueles que apresentam tais transtornos. Nos dias
atuais tem-se aumentado gradativamente a
preocupação com a saúde mental dos trabalhadores,
visto que evolução das doenças mentais, trazem
consigo queda na produtividade do trabalhador, bem
como desgaste físico e mental por excesso de
trabalho, além do aumento do absenteísmo e
aposentadoria por incapacidade permanente.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Transtornos de personalidade geralmente começam a
Os transtornos de personalidade são
tornar-se evidentes durante o final da adolescência ou
padrões persistentes e generalizados no
início da idade adulta; embora às vezes os sinais sejam
modo de pensar, perceber, reagir e se
aparentes mais cedo (durante a infância). Traços e
relacionar que causam sofrimento
sintomas variam consideravelmente em termos de quanto
significativo à pessoa e/ou prejudicam
tempo eles persistem; muitos desaparecem com o tempo.
sua capacidade funcional.
• falta de identidade;
• dificuldade de se relacionar com outras pessoas;
• falta de respeito com outras pessoas;
• falta de empatia com os outros;
• atitudes abusivas;
• angústia;
• tristeza;
• solidão.
• Um padrão inflexível, persistente e generalizado dos traços mal-adaptativos envolvendo ≥ 2 dos seguintes: cognição (formas de
perceber e interpretar a si mesmo, outros e eventos), afetividade, funcionamento interpessoal e controle de impulsos,
• Sofrimento significativo ou funcionamento prejudicado resultante do padrão mal-adaptativo
• Estabilidade relativa e início precoce (remontando à adolescência ou início da idade adulta) do padrão
TRATAMENTO
• Psicoterapia
O tratamento dos transtornos de personalidade consiste em psicoterapia, que inclui psicoterapia individual e terapia em grupo. A terapia tem
mais probabilidade de ser eficaz quando a pessoa procura tratamento e é incentivada a mudar.
Medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas do transtorno, como depressão e ansiedade, e podem ajudar a controlar determinados
traços de personalidade, como a agressão. No entanto, os medicamentos não conseguem curar um transtorno de personalidade.
Os transtornos de personalidade podem ser particularmente difíceis de tratar, por isso, é importante escolher um terapeuta com experiência
e sem preconceitos, que consiga entender a autoimagem, as áreas de sensibilidade e as maneiras que a pessoa costuma usar para lidar com
problemas.
• Reduzir a angústia
• Ajudar a pessoa a entender que os seus problemas são internos (e não causados por outras pessoas ou situações)
• Diminuir o comportamento mal adaptativo e socialmente indesejável
• Modificar os traços de personalidade que estão causando dificuldades
O primeiro objetivo do tratamento é reduzir a angústia imediata, como a ansiedade e a depressão. Reduzir a angústia facilita o tratamento do
transtorno de personalidade. Inicialmente, o terapeuta ajuda a pessoa a identificar o que está causando a angústia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Use uma abordagem direta, franca e profissional e não uma abordagem causal ou amistosa;
• Dê cuidados persistentes, consistentes e flexíveis;
• Proporcione um ambiente de apoio e sem críticas;
• Estabeleça uma relação terapêutica ouvindo ativamente e respondendo. Evite indagar demais a respeito de sua vida e sua história, a não
ser que isso seja relevante para o tratamento clínico;
• Não questione as crenças paranóides do paciente;
• Evite situações que ameacem a autonomia do paciente;
• Encoraje-o a continuar a terapia para ter resultados ótimos.
SINDROME DO PÂNICO
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que se caracterizada por crises inesperadas. Entre os principais sintomas
estão o medo, insegurança e desespero, aparentemente sem qualquer risco real.
Essas crises de ansiedade provocam sintomas físicos e psicológicos, como vamos detalhar mais a frente.
Além disso, a pessoa tem dificuldade nas atividades do dia a dia, além de uma preocupação constante de um novo episódio, que pode
ocorrer, inclusive, durante o sono.
SÍNDROME DO PÂNICO SINTOMAS
DIAGNOSTICO SINDROME DO
PANICO
Os critérios diagnósticos acima são de suma importância para realizarmos um correto diagnóstico diferencial de
outras condições clínicas que podem ser semelhantes às apresentadas na síndrome do pânico. São exemplos
de diagnósticos diferenciais:
Outros transtornos mentais: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático,
fobia social ou fobia específica;
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico
estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA
ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.
A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma
causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar
relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco
ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas.
Embora nenhum destes fatores pareça ter forte correlação com aumento e/ou diminuição dos riscos, a exposição a agentes
químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como ácido valpróico) durante a gestação,
prematuridade (com idade gestacional abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas,
infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são considerados fatores contribuintes para o
desenvolvimento do TEA.
FATORES DE RISCO PARA UM
COMPONENTE GENETICO
MERCUR
VENUS SATURN
Y
DIAGNOSTICO
O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir
das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de
instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento
infantil são sensíveis para detecção de alterações sugestivas de TEA,
devendo ser devidamente aplicados durante as consultas de puericultura
na Atenção Primária à Saúde. O relato/queixa da família acerca de
alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança tem
correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso,
valorizar o relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da
criança.
O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida. No geral, uma
criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais:
Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos,
expressar as próprias emoções e fazer amigos
Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo
Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade
de imaginação
Se você acha que seu filho (ou a criança pela qual você é responsável) não está se desenvolvendo conforme os marcos apresentados na
caderneta da criança, procure um profissional de saúde da Atenção Primária à Saúde (Posto ou Unidade Básica).
É neste local que deve ser feita a avaliação inicial e definição da necessidade de encaminhamento para um especialista.
Embora ainda não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar (diferentes
profissionais), a criança pode desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.
Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas dificuldades ou impedida de frequentar qualquer lugar público.
TRASNTORNO DE HUMOR
Os transtornos do humor são transtornos de saúde mental nos
quais as alterações emocionais consistem em períodos prolongados de
tristeza excessiva (depressão), de exaltação excessiva ou de euforia (mania),
ou ambos. A depressão e a mania representam os dois extremos opostos, ou
polos, dos transtornos do humor.
Os transtornos do humor também são conhecidos como
transtornos afetivos. Afeto significa estado emocional que se expressa por
meio de gestos e expressões faciais.
As principais
Venus características
has a beautiful dos pet
name and is the second transtornos de humor
incluem mudanças acentuadas no humor, pensamento e
comportamento, como já dito. As pessoas que sofrem
desse distúrbio podem experimentar estados de ânimo
Saturn is composed
extremo, comomostly of hydrogen
episódios de and heliumou hipomania (no
mania
caso de transtornos afetivos) ou episódios de depressão
(no caso de transtornos depressivos).
It’s a gas giant and the biggest planet in the Solar System
SINAIS E SINTOMAS
TIPOS DE TRASNTORNO BIPOLAR
Transtorno afetivo bipolar
O transtorno afetivo bipolar é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por episódios de mania, hipomania e depressão.
Durante os episódios de mania ou hipomania, as pessoas se sentem felizes, energizadas e persistentes, com
pensamentos acelerados e falta de sono.
Durante os episódios de depressão, elas podem sentir-se tristes, desesperadas e sem energia, com perda de interesse
em atividades que antes lhe davam prazer.
Episódio depressivo
Este tipo é caracterizado por episódios repetidos de depressão ao longo do tempo, com períodos de remissão entre eles.
Os sintomas sãoVenus
semelhantes aos do episódio depressivo, mas o transtorno depressivo recorrente surge quando a pessoa
tem, pelo menos, dois episódios de depressão em um período de dois anos.
No transtorno depressivo maior, o uso de medicamentos é indicado nos quadros moderados e graves, enquanto
nos leves é priorizado o tratamento não farmacológico. Algumas orientações gerais acerca da medicação nos quadros
depressivos são importantes. O tratamento deve ser iniciado com medicações de primeira escolha. Ademais, a medicação
deve ser usada por tempo suficiente em dose suficiente para que faça efeito, de forma que só assim será possível avaliar com
precisão os efeitos da terapia em cada caso. Esse tempo costuma ser de oito a doze semanas ou de quatro a oito semanas
após atingir a dose máxima. Indica-se que o fármaco seja iniciado em dose mínima ou até mesmo em subdose para que a
tolerância do paciente seja respeitada, fazendo-se aumentos graduais até dose suficiente, que pode ser tanto a dose máxima
do medicamento quanto a dose máxima tolerada pelo paciente. Em cada dose, deve-se esperar de duas a quatro semanas
para então avaliar a efetividade. Quanto aos efeitos colaterais, eles são bastante idiossincráticos. Por fim, não foi comprovada
a superioridade de um fármaco antidepressivo em relação a outro, de forma que a prescrição deve levar em consideração o
perfil e os sintomas de cada paciente. Quanto à escolha do fármaco, devido ao fator genético envolvido, também é
interessante consultar o histórico familiar de uso desses medicamentos, de forma a seguir com a mesma droga.
Contaminação, que faz com que haja a necessidade de limpeza, lavagem ou evitação compulsiva do objeto que está
contaminado (presumido). O objeto em questão costuma ser difícil de evitar (ex. fezes, urina, pó ou germes). A resposta
emocional mais comum é a ansiedade, mas vergonha e nojo obsessivos (pelo objeto) também são evidentes e os
indivíduos costumam acreditar que a contaminação é espalhada objeto/objeto ou pessoa/pessoa com mínimo contato.
Dúvida patológica, caracteriza-se por uma obsessão de dúvida e é acompanhada pela compulsão de ficar verificando.
Os indivíduos sempre se sentem culpados – acreditam que esqueceram ou cometeram algo – e duvidam
obsessivamente de si mesmos.
Pensamentos intrusivos, existem pensamentos intrusivos sem uma compulsão acompanhada. Essas obsessões
tendem a ser pensamentos repetitivos de atos agressivos ou sexuais, que são repreensíveis pelo indivíduo. Ideias
suicidas também podem ser obsessivas e por isso uma avaliação cuidadosa sobre os riscos de suicídio deve sempre ser
feita.
Simetria é a necessidade de simetria ou precisão, o que pode acarretar uma compulsão de lentidão. Os indivíduos
podem demorar horas para realizarem atos por conta dessa necessidade (ex. fazer a barba)
Existem outros padrões de sintomas compulsivos: puxar o cabelo, roer as unhas, obsessões religiosas, acúmulo,
masturbação, etc.
DIAGNOSTICO
• Para o diagnóstico de TOC, o DSM-V institui os critérios a seguir:
TRATAMENTO
• Estudos bem controlados mostram que a farmacoterapia , a terapia comportamental, ou uma combinação de ambas,
possuem ação efetiva, resultando numa redução significativa dos sintomas de pacientes com TOC. A decisão sobre
qual terapia usar se baseia no julgamento e na experiência médicos, além de na aceitação do paciente das várias
modalidades.
• Os fármacos mais utilizados são Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina, fluvoxamina (Luvox),
paroxetina, sertralina, citalopram), clomipramina (a dosagem deve ser titulada para cima por 2 ou 3 semanas) – ambos
possuem melhores desfechos de combinados com a terapia comportamental. Caso o tratamento não obtenha sucesso,
normalmente há o aumento da primeira droga com a adição de valproato, lítio ou carbamazepina. Outras drogas podem
ser experimentadas como: venlafaxina, pindolol e os IMAOs, especialmente fenelzina.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Considerar os rituais do usuário e tentar dialogar sobre o assunto sem gerar constrangimento ao usuário, não interferindo ou impedindo
quanto a realização do ritual;
• Se atentar quanto à hostilidade e controle do ambiente por parte do paciente que é um movimento que pode gerar conflito e o
afastamento não pretendido; Inserir o paciente a mudança de rotina de forma gradativa, considerando técnicas que favoreçam a
empatia do usuário ao tratamento;
• Apresentar aceitação ao paciente e buscar junto à pessoa a diminuição do sofrimento que pode ser observada na diminuição da
intensidade do comportamento;
• Contribuir com a expressão de sentimentos, por meio do acolhimento e comunicação terapêutica;
• Não criticar o comportamento do paciente, se colocando empático e presente no projeto terapêutico singular; Orientar a família sobre a
sintomatologia e comportamento da doença, inserindo-a ao PTS;
• Contribuir para o enfrentamento do estresse procurando construir junto ao paciente do serviço e sua família;
• Planejar junto ao paciente as atividades no domicilio e medidas de redução da ansiedade;
• Planejar junto ao usuário as atividades que podem ser realizadas no trabalho para diminuição da ansiedade;
• Planejar junto ao usuário as atividades de laser redutoras de ansiedade; Sempre reavaliar as atividades propostas junto ao paciente;
BORDELINE
• Também conhecida como Transtorno de Personalidade
Limítrofe, a Síndrome de Borderline faz com que uma pessoa
esteja sempre no limite entre uma emoção e outra. Assim, ela
pode alternar momentos de intensa alegria e tristeza em um
curto espaço de tempo. A principal diferença entre essa
condição e o Transtorno Bipolar é que as mudanças acontecem
de maneira mais rápida, podendo levar o indivíduo a mudar
subitamente de humor várias vezes em um mesmo dia.
Por conta desses sintomas, causados principalmente pelo descontrole emocional, um indivíduo com borderline pode se
envolver em situações perigosas ou que causem outros tipos de prejuízos, como: fazer uso de substâncias ilegais;
automutilação; atentar contra a própria vida; se envolver em brigas; dirigir de maneira imprudente; gastar dinheiro sem
pensar.
DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
• O diagnóstico da Síndrome de Borderline deve ser dado por um profissional da área da saúde mental,
baseado em análises feitas sobre as informações relatadas pelo paciente durante a consulta e o seu
comportamento, propriamente dito. Além disso, são realizados alguns tipos de exames para descartar outros
tipos de doença que possam estar se manifestando através de sintomas parecidos, como o Transtorno
Bipolar, problemas na tireoide, esquizofrenia e depressão.
• Com o diagnóstico em mãos é possível dar início ao tratamento correto, que costuma incluir medicação e
psicoterapia. Enquanto os remédios atuam para tratar sintomas específicos, a terapia entra em cena como
uma forma de autoconhecimento, para que o paciente se conheça melhor e, aos poucos, comece a aprender
a identificar e a controlar as suas emoções.
• Vale lembrar que o apoio de pessoas próximas é fundamental para que o paciente se sinta verdadeiramente
acolhido e siga as indicações médicas à risca, aumentando assim as chances de sucesso. Por isso, em muitos
casos, é interessante que a família também participe de algumas sessões de terapia, para aprender a lidar
com a situação de forma positiva e evitar o abandono ou o excesso de proteção.
COMO LIDAR COM PESSOAS COM BORDELINE
Se você tem um familiar ou amigo que está apresentando esses sintomas ou já foi diagnosticado com a Síndrome de Borderline,
saiba que existem formas de ajudá-lo e acolhê-lo nesse momento delicado. Veja quais são as medidas que se pode tomar.
• Busque Informações: procurar informações em fontes confiáveis, como em livros e sites especializados, e também
conversando com profissionais da área da saúde mental, é uma ótima maneira de entender melhor o que está se passando na
vida do seu ente querido.
• Cuide de Si: por mais que exista outra pessoa com um problema e que precise da sua atenção, é essencial que também cuide
de si. Afinal, você precisará estar se sentindo bem física e mentalmente para oferecer o seu melhor ao outro e realmente poder
ajudá-lo.
• Incentive o Tratamento: seguir o tratamento à risca é fundamental para que os sintomas sejam controlados e o indivíduo
possa levar uma vida normal. Portanto, incentive-o e o ajude, seja acompanhando-o nas consultas, lembrando o horário da
medicação, enfim, demonstrando o seu apoio.
• Participe de Grupos de Apoio: existem diversos grupos, online e presenciais, que oferecem apoio aos familiares de pacientes
que sofrem de Borderline. Trocar experiências com essas pessoas pode ser uma ótima maneira de aprender a lidar melhor com
o problema e perceber que não está só.
• Comunique-se de Forma Clara: lembre-se que alguém que tem Borderline já passa por problemas para equilibrar as suas
emoções, que são extremamente intensas, portanto, evite se mostrar irritado em relação a ele. Opte sempre por se comunicar
de forma clara e com tranquilidade, sem se exaltar.
• Mantenha a Atenção: em momentos de crise, o indivíduo pode se descontrolar a ponto de se machucar ou atentar contra a
própria vida. Nesse sentido, é muito importante que a família se mantenha atenta ao ouvir comentários envolvendo esse tipo de
atitude, a fim de evitar que ameaças se concretizem.
A Síndrome de Borderline é um transtorno que, apesar de delicado e impactar em toda a vida de um indivíduo, pode ser
controlado. Quando o tratamento é realizado da forma correta e há o apoio das pessoas próximas, é possível ter os sintomas
reduzidos e, assim, levar uma vida normal.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• 1) Identificação Projetiva e a pessoa com Borderline
• A pessoa com Borderline possui uma defesa inconsciente que se chama Identificação Projetiva.
• Ou seja, ao sentir algum tipo de angústia que nega em si, a pessoa com o transtorno tende a projetar esse
sentimento no outro ao ponto de provocar esse outro até que de fato o veja expressar o que lhe foi projetado
• Assim, o outro se tornar um “depósito” acusações de tudo que a pessoa com Transtorno de personalidade
Borderline nega internamente, como raiva, inveja, ciúmes, etc.
• E conscientes dessas ações, nossa reação ou de quem convive com uma pessoa com transtorno é de não
“sintonizar” com sentimentos projetados, não reagir ao que está sendo provocado. Essa não é uma tarefa fácil
principalmente em relações vulneráveis.
• 2) Integrar as partes
• Geralmente, a pessoa com esse tipo de transtorno tende a valorizar e idealizar o outro de forma extrema ao
ser gratificado e, desvalorizar totalmente, quando frustrado.
• Este tipo de atitude pode prejudicar a relação. Dessa forma, ao ser alvo de desse extremo entre amor e ódio,
sempre sinalize que você tem pontos positivos e negativos.
• 3) Faça a pessoa refletir sobre seus atos
• As pessoas com borderline apresentam dificuldades de interpretar o estado mental de si mesma e dos outros,
por isso, muitas vezes, interpretam de forma equivocada.
• Ou seja, uma simples falta de resposta pode ser vista como abandono
• Então, estimule a pessoa a sempre a refletir e falar sobre seus sentimentos e dos outros de forma a ajudá-la a
reparar interpretações distorcidas.
• 4) Não abandone a pessoa com Borderline
• Ao se sentir atacado e desvalorizado, não se cale ou ignore, sempre sinalize como está se sentindo e, caso se
ausente, deixe claro quando vai voltar.
• O silêncio e ausência por muito tempos são experimentadas como medo ao abandono que só agrava as crises de
ansiedade, raiva e impulsividade.
• 5) Estabeleça limites claros
• Limites dão sustentação e barreiras aos impulsos. Mantenha limites e regras bem claros na relação e os cumpra
rigorosamente.
• É importante saber que esses limites são testados se são confiáveis. Contudo, não viole as regras estabelecidas.
• Ao manter um posicionamento firme, você é um modelo de estabilidade a ser introjetado.
• 6) Fique atento aos riscos
• No caso da pessoa machucar a si mesma ou ameaçar cometer suicídio, a melhor medida a se tomar é procurar por
ajuda profissional, por se tratar de uma emergência o tratamento psiquiátrico é indicado nestes casos.
• Enfim, na relação com pessoas com Transtorno de personalidade Borderline as duas partes envolvidas ficam
abaladas.
ESQUIZOFRENIA
• - Delírios
• - Alucinações
• - Discurso desorganizado (p. ex., freqüente descarrilamento ou
incoerência)
• - Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico
• - Sintomas negativos, isto é, embotamento afetivo, alogia ou abulia
• F20.0 Esquizofrenia paranoide: tipo mais comum de esquizofrenia, possui o delírio perquiritório e de grandeza.
Muito comum as alucinações auditivas, mas todas as outras estão presentes;
• F20.1 Esquizofrenia hebefrênica: manifestação mais abrupta, o comportamento é pueril e bizarro: paciente se agita
corporalmente, movimento do corpo e fala. Perda da realidade e delírios não estruturados;
• F20.2 Esquizofrenia catatônica: tipo menos frequente de esquizofrenia, traz uma disfunção motora para a pessoa,
dificultando-a de se movimentar e também gera diminuição da fala;
• F20.3 Esquizofrenia indiferenciada: quando há vários sinais ou sintomas relacionados ao transtorno esquizofrênico
mas não se enquadra em um diagnóstico;
• F20.4 Depressão pós-esquizofrênica: comum a pessoa após a fase aguda e ou de crise passar por curto ou longo
período de depressão o que caracteriza sua definição;
• F20.5 Esquizofrenia residual: é uma esquizofrenia crônica que existentes a anos. Apresenta comportamento
excêntrico, pensamentos não lógicos e inapropriados, e acompanha muito tempo a pessoa;
• F20.6 Esquizofrenia simples: empobrecimento aparente do pensamento e dos afetos, isolamento social e familiar.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
As intervenções de enfermagem podem facilitar os a transição que a pessoa vivencia numa situação de saúde/doença, quer seja pela via
da redução dos sinais e sintomas ou contribuindo para sua ressocialização.
A pessoa em sofrimento psíquico que possui transtorno esquizofrênico, possui uma desorganização de pensamento, que pode alterar
muito a sua rotina de vida, por tanto, é comum este ser tratado com austeridade pela sociedade.
• Sabendo disso o enfermeiro deve:
• Dar atenção ao discurso do usuário sem julgamento;
• Manter expressão corporal adequada diante das queixas e discurso da pessoa;
• Avaliar as a necessidade de realizar falas de negação para a pessoa, verificando sempre a questão do vínculo e empatia relacionado;
• Caso haja necessidade de contenção física, espacial ou medicamentosa, explicar a pessoa a função terapêutica, nessa condição o
usuário deve ser avaliado de 1 em 1 hora;
• Toda medicação administrada deve ser explicita e informada a pessoa com sofrimento psíquico;
• Avaliar as questões familiares da pessoa;
• Constituir projeto terapêutico singular ou imediato junto com a pessoa em sofrimento e se possível com a participação dos envolvidos;
• Avaliar a condição motora da pessoa, já que os antipsicóticos geram efeitos extrapiramidais, como: discinesia tardia, tremor, acatisia
etc;Avaliar problemas relacionados a fala e a comunicação do usuário;
• Avaliar e intervir no processo de rescocialização do usuário;
• Estimular o usuário a fazer atividades terapeuticas;
CONCLUSÃO
• Todos os dias, milhares de pessoas recebem o diagnóstico
de doença mental no mundo. Dentre elas temos a
Depressão, Transtorno de Humor, Transtorno de Déficit de
Atenção, Transtornos de Personalidade, Transtorno de
Ansiedade e muitas outras doenças que podem afetar
crianças, jovens, adultos e idosos.
• De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
mais de 01 bilhão de pessoas sofrem com doenças
mentais em todo o mundo, aproximadamente 10% de toda
a população mundial. O quadro é muito preocupante!
• O Brasil lidera o ranking de casos de depressão e
ansiedade na América Latina - com mais de 23 milhões de
padecentes e quase 19 milhões em todo o país,
respectivamente - sendo consideradas as principais
causas de suicídio (dados mundiais). Além dessa posição
assustadora, o Brasil também ocupa o terceiro lugar no
ranking mundial das doenças mentais.
BIBLIOGRAFIA
• https://jrmcoaching.com.br/blog/sindrome-de-borderline-quais-os-sintomas-e-o tratamento/?
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8oZteB2AcL93Qxmy8B-I9RoCQ-kQAvD_BwE.
• https://br.topbrandsforyou.com/web?q=tudo%20sobre%20saude
%20mental&o=1672275&akid=1000000911tby143650474746kwd-
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• https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental
• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_saude_mental.pdf