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SAÚDE

MENTAL
ALUNOS:
• ANGELICA BONFIM
• ANA PAULA MOREIRA BATISTA
• EMILLY VITORIA RABELO DA SILVA
• KENIA CHAVES
• RAFAELA RODRIGUES
MONTALVÃO
• VIVIAM PANIAGO SE ARAUJO
TURMA: T VESPERTINO
PROFESSORA: REBECA FERREIRA
Os distúrbios psiquiátricos são um
problema de saúde pública, representando 30%
(OMS) do índice mundial de doenças. Os transtornos
mentais consistem em alterações cognitivas,
emocionais e comportamentais, que trazem prejuízos
na comunicação interpessoal e qualidade de vida,
interferindo ainda no âmbito social e ocupacional,
daqueles que apresentam tais transtornos. Nos dias
atuais tem-se aumentado gradativamente a
preocupação com a saúde mental dos trabalhadores,
visto que evolução das doenças mentais, trazem
consigo queda na produtividade do trabalhador, bem
como desgaste físico e mental por excesso de
trabalho, além do aumento do absenteísmo e
aposentadoria por incapacidade permanente.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
Transtornos de personalidade geralmente começam a
Os transtornos de personalidade são
tornar-se evidentes durante o final da adolescência ou
padrões persistentes e generalizados no
início da idade adulta; embora às vezes os sinais sejam
modo de pensar, perceber, reagir e se
aparentes mais cedo (durante a infância). Traços e
relacionar que causam sofrimento
sintomas variam consideravelmente em termos de quanto
significativo à pessoa e/ou prejudicam
tempo eles persistem; muitos desaparecem com o tempo.
sua capacidade funcional.

Cerca de 10% da população geral e até metade dos pacientes


psiquiátricos em unidades hospitalares e ambulatoriais têm
Os traços de personalidade representam transtorno de personalidade. No geral, não há distinções
padrões de pensamento, percepção, claras em termos de sexo, classe socioeconômica e raça. As
reação e relacionamento que causas do transtorno de personalidade variam de acordo com
permanecem relativamente estáveis ao a doença, mas geralmente são ocasionados pela interação dos
longo do tempo. genes com o ambiente. Ou seja, o paciente nasce com a
predisposição genética da doença e os fatores ambientais
aumentam a sua incidência.
SINTOMAS DO TRANSTORNO DE
PERSONALIDADE
Os sintomas do transtorno de personalidade dependem do tipo de doença,
geralmente aparecem em forma de:

• falta de identidade;
• dificuldade de se relacionar com outras pessoas;
• falta de respeito com outras pessoas;
• falta de empatia com os outros;
• atitudes abusivas;
• angústia;
• tristeza;
• solidão.

Existem diversos sintomas que indicam um transtorno de personalidade. É essencial


buscar a ajuda de um profissional qualificado para identificar as causas e a melhor
forma de se curar do problema
Como age o transtorno de personalidade
cérebro
Tipos transtorno de personalidade

Earth is the third planet Neptune is the fourth-


from the Sun and the one largest planet in the Solar
where we live on System

Saturn is the ringed one. It’s a gas giant and the


It’s composed mostly of biggest planet in the Solar
hydrogen and helium System
DIAGNOSTICO
Transtornos de personalidade são subdiagnosticados. Quando as pessoas com transtornos de personalidade procuram
tratamento, as principais queixas frequentemente envolvem depressão ou ansiedade, em vez de manifestações do transtorno de
personalidade. Depois que os médicos suspeitam de um transtorno de personalidade, eles avaliam as tendências cognitivas, afetivas,
interpessoais e comportamentais utilizando critérios diagnósticos específicos. Ferramentas diagnósticas mais sofisticadas e
empiricamente rigorosas estão disponíveis para médicos mais especializados e acadêmicos.

O diagnóstico do transtorno de personalidade requer:

• Um padrão inflexível, persistente e generalizado dos traços mal-adaptativos envolvendo ≥ 2 dos seguintes: cognição (formas de
perceber e interpretar a si mesmo, outros e eventos), afetividade, funcionamento interpessoal e controle de impulsos,
• Sofrimento significativo ou funcionamento prejudicado resultante do padrão mal-adaptativo
• Estabilidade relativa e início precoce (remontando à adolescência ou início da idade adulta) do padrão
TRATAMENTO
• Psicoterapia
O tratamento dos transtornos de personalidade consiste em psicoterapia, que inclui psicoterapia individual e terapia em grupo. A terapia tem
mais probabilidade de ser eficaz quando a pessoa procura tratamento e é incentivada a mudar.

Medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas do transtorno, como depressão e ansiedade, e podem ajudar a controlar determinados
traços de personalidade, como a agressão. No entanto, os medicamentos não conseguem curar um transtorno de personalidade.

Os transtornos de personalidade podem ser particularmente difíceis de tratar, por isso, é importante escolher um terapeuta com experiência
e sem preconceitos, que consiga entender a autoimagem, as áreas de sensibilidade e as maneiras que a pessoa costuma usar para lidar com
problemas.

• Princípios gerais do tratamento


Ainda que os tratamentos variem de acordo com o tipo de transtorno de personalidade, os tratamentos geralmente buscam

• Reduzir a angústia
• Ajudar a pessoa a entender que os seus problemas são internos (e não causados por outras pessoas ou situações)
• Diminuir o comportamento mal adaptativo e socialmente indesejável
• Modificar os traços de personalidade que estão causando dificuldades
O primeiro objetivo do tratamento é reduzir a angústia imediata, como a ansiedade e a depressão. Reduzir a angústia facilita o tratamento do
transtorno de personalidade. Inicialmente, o terapeuta ajuda a pessoa a identificar o que está causando a angústia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Use uma abordagem direta, franca e profissional e não uma abordagem causal ou amistosa;
• Dê cuidados persistentes, consistentes e flexíveis;
• Proporcione um ambiente de apoio e sem críticas;
• Estabeleça uma relação terapêutica ouvindo ativamente e respondendo. Evite indagar demais a respeito de sua vida e sua história, a não
ser que isso seja relevante para o tratamento clínico;
• Não questione as crenças paranóides do paciente;
• Evite situações que ameacem a autonomia do paciente;
• Encoraje-o a continuar a terapia para ter resultados ótimos.
SINDROME DO PÂNICO
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que se caracterizada por crises inesperadas. Entre os principais sintomas
estão o medo, insegurança e desespero, aparentemente sem qualquer risco real.

Essas crises de ansiedade provocam sintomas físicos e psicológicos, como vamos detalhar mais a frente.

Além disso, a pessoa tem dificuldade nas atividades do dia a dia, além de uma preocupação constante de um novo episódio, que pode
ocorrer, inclusive, durante o sono.
SÍNDROME DO PÂNICO SINTOMAS
DIAGNOSTICO SINDROME DO
PANICO

São critérios diagnósticos:

Ataques de pânico recorrentes e inesperados com os sintomas acima


especificados;
Pelo menos um dos ataques foi acompanhado de um ou mais dos
sintomas: Preocupações persistentes com ataques adicionais ou suas
consequências (medo de perder o controle, ter um ataque cardíaco ou
enlouquecer), ou uma alteração mal adaptativa significante no
comportamento em relação ao ataque (comportamentos voltados para
evitar o ataque de pânico, como exercícios ou ambientes desconhecidos);
Os ataques de pânico não são devidos ao efeito fisiológico de uma
substância ou outra condição médica, nem devidos a outro transtorno
mental.
Diagnósticos diferenciais

Os critérios diagnósticos acima são de suma importância para realizarmos um correto diagnóstico diferencial de
outras condições clínicas que podem ser semelhantes às apresentadas na síndrome do pânico. São exemplos
de diagnósticos diferenciais:

Abuso de substâncias: anfetaminas, cocaína, maconha, anticolinérgicos, simpatomiméticos ou corticosteroides;

Outros transtornos mentais: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático,
fobia social ou fobia específica;

Condições médicas gerais: insuficiência coronária, asma brônquica, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo,


feocromocitoma, hipoglicemia, arritmias cardíacas, vertigem (neurológicas, labirintites, etc.), epilepsia de lobo
temporal, abstinência do álcool e outros sedantes.
TRATAMENTO
O tratamento farmacológico da síndrome do pânico inclui os
medicamentos da classe dos antidepressivos, podendo ser usados os
inibidores seletivos de receptação de serotonina, inibidores seletivos de
receptação de serotonina e noradrenalina, ou os tricíclicos. Opta-se mais
pelos seletivos devido ao maior número de efeitos colaterais que os
tricíclicos apresentam. Estes medicamentos se mostraram amplamente
benéficos devido a sua ação direta sobre o controle da ansiedade, porém
deve-se lembrar de alertar o paciente quanto a seu efeito bifásico sobre a
mesma. Nas primeiras semanas, o antidepressivo pode aumentar agravar a
ansiedade, porém aproximadamente a partir da segunda semana este
começa a sentir sua atenuação e o consequente controle das crises. A
psicoterapia, por sua vez, é uma das abordagens que mais tem
demonstrado resultados benéficos. Ela é especialmente indicada quando há
agorafobia associada. São realizadas sessões de terapia cognitivo-
comportamental que auxilia o paciente a agir para evitar o surgimento de
novas crises. E mudança de estilo de vida, com incentivo à prática de
exercícios físicos em um contexto agradável, haja vista que estes são
acompanhados de taquicardia e sudorese e podem trazer a lembrança de
um ataque de pânico ao paciente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Realize o acolhimento da pessoa de maneira empática e sempre trabalhe a escuta ativa. É importante que a pessoa se sinta acolhida pelo
profissional de enfermagem, mesmo em momentos de crise, portanto valorize o encontro e seja sensível;
• Tranquilize o paciente, esclarecendo quanto aos sintomas. Seja claro com as informações e faça contato visual e corporal mostrando que
está no local para acolhê-lo. Muitas vezes a falta de informação pode levar a pessoa a não compreender o quadro de pânico, confundindo
com outras morbidades;
• Esclareça que os sintomas não são provenientes de um mal maior ou morte iminente. Muitas vezes, nas primeiras crises a pessoa não sabe
lidar com os sintomas e compreende o fenômeno associado com outros males;
• Esclareça e ofereça apoio no momento de crise, explicando que é realmente desagradável. Se mostre compreensível e reforce que há
caráter passageiro. Lembre-se que na maioria das vezes, a tranquilização pode ser suficiente para terminar com os sintomas mais graves.
Tentar medidas não farmacológicas sempre deve ser objetivo dos profissionais de enfermagem;
• Estimule a pessoa a realizar a respiração de forma lenta, para que os sintomas de hiperventilação diminuam, movimentos de inspiração e
expiração podem contribuir para a cessação de sintomas graves na crise;
• Estimule, quando possível, que o paciente se mantenha deitado, com olhos fechados. Estímulos podem aumentar a crise, portanto é
necessário garantir que o espaço de atendimento seja tranquilo e com o mínimo de ruídos possíveis. Observe as questões de segurança do
paciente, para evitar riscos;
• Construa um PTS imediato, compreendendo o que pode ser feito em relação a crise, quando houver. É importante construir cuidados a
partir do outro, pois a construção de cuidado sem diálogo pode proporcionar um descuido para o paciente
• Quanto ao uso dos medicamentos, os mais utilizados no tratamento são os ansiolíticos e estes são os Benzodiazepínicos
TRASNTORNO DO ASPCETRO
AUTISTA (TEA)
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico,
manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e
estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico
estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções


comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo,
considerando a neuroplasticidade cerebral.

Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA
ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.

A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma
causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar
relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco
ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas.
Embora nenhum destes fatores pareça ter forte correlação com aumento e/ou diminuição dos riscos, a exposição a agentes
químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como ácido valpróico) durante a gestação,
prematuridade (com idade gestacional abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas,
infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são considerados fatores contribuintes para o
desenvolvimento do TEA.
FATORES DE RISCO PARA UM
COMPONENTE GENETICO

Evidências indicam influência de alterações genéticas


com forte herdabilidade, mas trata-se de um distúrbio
geneticamente heterogêneo que produz heterogeneidade fenotípica
(características físicas e comportamentais diferentes, tanto em
manifestação como em gravidade). Apesar de alguns genes e
algumas alterações estarem sendo estudadas, vale ressaltar que
não há nenhum biomarcador específico para TEA.
SINAIS E SINTOMAS

MERCUR
VENUS SATURN
Y
DIAGNOSTICO
O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir
das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de
instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento
infantil são sensíveis para detecção de alterações sugestivas de TEA,
devendo ser devidamente aplicados durante as consultas de puericultura
na Atenção Primária à Saúde. O relato/queixa da família acerca de
alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança tem
correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso,
valorizar o relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da
criança.

Manifestações agudas podem ocorrer e, frequentemente, o


Mercuryobservar são sintomas
que conseguimos Venusde agitação e/ou
Saturn
agressividade, Neptune Mars
podendo haver auto ou heteroagressividade. Estas manifestações ocorrem
por diversos motivos, como dificuldade em comunicar algo que gostaria,
alguma dor, algum incômodo sensorial, entre outros. Nestes momentos é
fundamental tentar compreender o motivo dos comportamentos que
estamos observando, para então propor estratégias que possam ser
efetivas. Dentre os procedimentos possíveis temos: estratégias
comportamentais de modificação do comportamento, uso de comunicação
suplementar e/ou alternativa como apoio para compreensão/ expressão,
estratégias sensoriais, e também procedimentos mais invasivos, como
contenção física e mecânica, medicações e, em algumas situações,
intervenções em unidades de urgência / emergência
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento
motor, da linguagem e comportamental.

O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida. No geral, uma
criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais:

Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos,
expressar as próprias emoções e fazer amigos
Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo
Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade
de imaginação
Se você acha que seu filho (ou a criança pela qual você é responsável) não está se desenvolvendo conforme os marcos apresentados na
caderneta da criança, procure um profissional de saúde da Atenção Primária à Saúde (Posto ou Unidade Básica).

É neste local que deve ser feita a avaliação inicial e definição da necessidade de encaminhamento para um especialista.

Embora ainda não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar (diferentes
profissionais), a criança pode desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.

Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas dificuldades ou impedida de frequentar qualquer lugar público.
TRASNTORNO DE HUMOR
Os transtornos do humor são transtornos de saúde mental nos
quais as alterações emocionais consistem em períodos prolongados de
tristeza excessiva (depressão), de exaltação excessiva ou de euforia (mania),
ou ambos. A depressão e a mania representam os dois extremos opostos, ou
polos, dos transtornos do humor.
Os transtornos do humor também são conhecidos como
transtornos afetivos. Afeto significa estado emocional que se expressa por
meio de gestos e expressões faciais.

A tristeza e a alegria fazem parte das experiências normais do


cotidiano e são diferentes da depressão e mania, que caracterizam os
transtornos do humor. A tristeza é uma resposta natural à perda, derrota,
desilusão, trauma ou catástrofe.

O luto ou o pesar são as reações normais mais comuns perante


uma separação ou uma perda, como a morte de um ente querido, um divórcio
ou uma desilusão amorosa. Normalmente, o luto e perda não causam
depressão incapacitante persistente, exceto em pessoas predispostas a
transtornos do humor. Para algumas pessoas, a perda de um ente querido
causa uma depressão mais persistente e incapacitante, um quadro clínico
denominado transtorno do luto persistente.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO
TRASNTORNO DE HUMO

As principais
Venus características
has a beautiful dos pet
name and is the second transtornos de humor
incluem mudanças acentuadas no humor, pensamento e
comportamento, como já dito. As pessoas que sofrem
desse distúrbio podem experimentar estados de ânimo
Saturn is composed
extremo, comomostly of hydrogen
episódios de and heliumou hipomania (no
mania
caso de transtornos afetivos) ou episódios de depressão
(no caso de transtornos depressivos).
It’s a gas giant and the biggest planet in the Solar System
SINAIS E SINTOMAS
TIPOS DE TRASNTORNO BIPOLAR
Transtorno afetivo bipolar
O transtorno afetivo bipolar é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por episódios de mania, hipomania e depressão.
Durante os episódios de mania ou hipomania, as pessoas se sentem felizes, energizadas e persistentes, com
pensamentos acelerados e falta de sono.
Durante os episódios de depressão, elas podem sentir-se tristes, desesperadas e sem energia, com perda de interesse
em atividades que antes lhe davam prazer.

Episódio depressivo
Este tipo é caracterizado por episódios repetidos de depressão ao longo do tempo, com períodos de remissão entre eles.
Os sintomas sãoVenus
semelhantes aos do episódio depressivo, mas o transtorno depressivo recorrente surge quando a pessoa
tem, pelo menos, dois episódios de depressão em um período de dois anos.

Transtorno depressivo recorrente


O transtorno depressivo recorrente se caracteriza por apresentar 3 ou mais episódios de transtorno depressivo maior
acima. Isso significa que ter esse quadro é ter passado por várias crises de depressão.
Embora oscilações de humor sejam comuns, quando a tristeza persistir por mais de 2 semanas, é importante buscar ajuda
profissional, pois pode-se tratar de um episódio depressivo.
Esta é a forma mais grave que a depressão comum, pois o quadro volta mesmo após os tratamentos convencionais. É,
portanto, uma das principais causas de aposentadoria por motivos de saúde mental.
Os episódios são classificados em leve, moderado ou grave, de acordo com os sintomas apresentados. Diferentemente
dos transtornos de personalidade, como o transtorno de personalidade antissocial, o transtorno depressivo recorrente
pode ser afetado em qualquer idade e é mais comum em mulheres.
TRATAMENTO NÃO
FARMACOLOGICO

O tratamento não farmacológico é de fundamental importância para a conduta em


casos de transtornos de humor, assim como é visto em diversos outros quadros
médicos. Aqui, destacam-se a psicoterapia e a mudança nos hábitos de vida, que
serão especificados adiante em cada um dos principais transtornos de humor.

• Transtorno depressivo maior: a psicoterapia com terapia cognitivo-


comportamental é a mais indicada nesse caso. Ademais, a prática regular de
atividade física e a adoção de hábitos de vida mais saudáveis, como a cessação
do tabagismo, a higiene do sono e melhora do comportamento alimentar
também são benéficas para os pacientes.
• Transtorno bipolar: indica-se a psicoterapia, além da mudança de hábitos de
vida (alimentares, cessação do tabagismo, higiene do sono, etc). Ademais,
nesse quadro também se faz importante o reconhecimento dos estados de
depressão, hipomania e mania pelo paciente e familiares, para que os quadros
agudos possam ser melhor manejados.
TRATAMENTO FARMACOLOGICO
Nos transtornos de humor, o tratamento farmacológico deve ser individualizado, de modo a atender as
necessidades de cada paciente de acordo com seus sintomas específicos. Sendo o transtorno depressivo e o transtorno
bipolar os mais comuns, a seguir será realizada explicitação das terapias medicamentosas para essas patologias, além de ser
feita uma revisão geral acerca do uso de cada classe de medicamentos.

No transtorno depressivo maior, o uso de medicamentos é indicado nos quadros moderados e graves, enquanto
nos leves é priorizado o tratamento não farmacológico. Algumas orientações gerais acerca da medicação nos quadros
depressivos são importantes. O tratamento deve ser iniciado com medicações de primeira escolha. Ademais, a medicação
deve ser usada por tempo suficiente em dose suficiente para que faça efeito, de forma que só assim será possível avaliar com
precisão os efeitos da terapia em cada caso. Esse tempo costuma ser de oito a doze semanas ou de quatro a oito semanas
após atingir a dose máxima. Indica-se que o fármaco seja iniciado em dose mínima ou até mesmo em subdose para que a
tolerância do paciente seja respeitada, fazendo-se aumentos graduais até dose suficiente, que pode ser tanto a dose máxima
do medicamento quanto a dose máxima tolerada pelo paciente. Em cada dose, deve-se esperar de duas a quatro semanas
para então avaliar a efetividade. Quanto aos efeitos colaterais, eles são bastante idiossincráticos. Por fim, não foi comprovada
a superioridade de um fármaco antidepressivo em relação a outro, de forma que a prescrição deve levar em consideração o
perfil e os sintomas de cada paciente. Quanto à escolha do fármaco, devido ao fator genético envolvido, também é
interessante consultar o histórico familiar de uso desses medicamentos, de forma a seguir com a mesma droga.

Os antidepressivos de primeira escolha geralmente são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina


(ISRS). Esses medicamentos possuem efeitos colaterais leves (a saber: enjoo, diarreia, tremores, sintomas extrapiramidais,
inquietação, insônia, perda/ganho de peso, disfunções sexuais, efeitos anticolinérgicos e raramente síndrome serotoninérgica
– efeito grave), baixa toxicidade e menor interação com outros medicamentos, de forma que sua utilização costuma ser bem
aceita. Devem ser receitados para utilização por via oral, com dose única diária, geralmente pela manhã (com exceção da
paroxetina e da fluvoxamina, devido a terem como efeito colateral possível o sono).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Os profissionais de enfermagem devem sempre valorizar a sintomática e


não negligenciar os sintomas que podem ser confundidos com outras
condições clínicas. Não menospreze os sentimentos do usuários e muito
menos os sintomas que, para a pessoa, causam intenso sofrimento. Na
maioria das vezes o acolhimento já diminui os sintomas quando a pessoa
está em crise e por isso, devemos investir em tecnologias leves, ou seja,
em tecnologias do cuidado que se apoiem na comunicação e em técnicas
de acolhimento e escuta sensível. Mostrar para a pessoa que você se
importa não é um ato humanitário, mas uma técnica para alívio dos
sintomas. Em associação com outras doenças como agorafobia, cuidar
da condição espacial do cuidado, valorizando as áreas de cuidado,
evitando locais com muitas pessoas ou com trânsito de pessoas. Caso
seja relacionada às psicoses observar sintomas psicóticos e prescrever
cuidados a equipe. Lembre-se sempre construa o cuidado. Este não é
unidirecional, mas sim construído no diálogo.
TRASNTORNO OBSESSIVO
COMPULSIVO (TOC)
O transtorno obsessivo-compulsivo é caracterizado por
obsessões, compulsões ou ambas. As obsessões são ideias, imagens
ou impulsos recorrentes, persistentes, indesejados, que provocam
ansiedade e são intrusivos. As compulsões (também conhecidas como
rituais) são determinadas ações ou atos mentais que a pessoa se sente
impelida a praticar para tentar diminuir ou evitar a ansiedade causada
pelas obsessões.
A maioria dos casos de pensamentos e comportamento
obsessivos-compulsivos está relacionada a preocupações com danos ou
riscos.
O médico diagnostica o transtorno quando a pessoa tem
obsessões, compulsões ou ambas.
O TOC é diferente dos transtornos psicóticos, que são
caracterizados pela perda do contato com a realidade, embora em uma
pequena minoria dos casos de TOC a percepção esteja ausente. O TOC
também é diferente do transtorno de personalidade obsessiva-
compulsiva, embora pessoas com esses transtornos possam apresentar
as mesmas características, como ser metódico, confiável ou
perfeccionista.
FATORES PRÉ DISPONENTE
Existem diversas pesquisas que buscam compreender
completamente a causa do TOC. Dentre as principais estão listados
três fatores: biologia, genética e meio ambiente.

Acredita-se que algumas alterações que acontecem no


nosso corpo e cérebro e a predisposição genética com possíveis
distúrbios nos genes, favorecem o aparecimento do transtorno.
Portanto, estudos mostram que o TOC é genético, mas não é o fator
único ou central. Outra questão a ser levada em consideração é o
meio externo, como as infecções, situações estressantes e o estilo de
vida do indivíduo. Sendo assim, o meio ambiente também pode ter
uma influência grande nesse quesito.

Além disso, fatores psicológicos também podem


corroborar para que o TOC dê as caras. Pessoas que aprenderam de
forma errada como lidar com seus medos e ansiedades, podem
encontrar nos rituais a segurança e confiança necessárias para
conseguirem realizar uma atividade.
SINTOMAS
O TOC é um transtorno que nem sempre é associado como um
distúrbio. Isso acontece pelo uso errado da sua terminologia, além das
confusões do termo com algumas manias existentes.

Por conta disso, é fundamental saber identificar os sinais que o


Transtorno Obsessivo Compulsivo dá. Dessa forma, é possível buscar
ajuda o quanto antes para tratar essa questão dificultadora.

Vale ressaltar que o TOC pode ser refletido em um pensamento


obsessivo ou em alguma atitude compulsiva. É importante fazer tal
distinção para entender melhor a extensão do transtorno.

Sendo assim, esses sintomas interferem em diferentes aspectos da


vida e causam alterações no comportamento, pensamento e emoções
dos envolvidos. Como consequência, muitos sentem medo da situação
e evitam repetir contextos em que podem provocar esses sentidos.
QUADRO CLINICO
O TOC tem 4 padrões principais de sintomas:

Contaminação, que faz com que haja a necessidade de limpeza, lavagem ou evitação compulsiva do objeto que está
contaminado (presumido). O objeto em questão costuma ser difícil de evitar (ex. fezes, urina, pó ou germes). A resposta
emocional mais comum é a ansiedade, mas vergonha e nojo obsessivos (pelo objeto) também são evidentes e os
indivíduos costumam acreditar que a contaminação é espalhada objeto/objeto ou pessoa/pessoa com mínimo contato.

Dúvida patológica, caracteriza-se por uma obsessão de dúvida e é acompanhada pela compulsão de ficar verificando.
Os indivíduos sempre se sentem culpados – acreditam que esqueceram ou cometeram algo – e duvidam
obsessivamente de si mesmos.

Pensamentos intrusivos, existem pensamentos intrusivos sem uma compulsão acompanhada. Essas obsessões
tendem a ser pensamentos repetitivos de atos agressivos ou sexuais, que são repreensíveis pelo indivíduo. Ideias
suicidas também podem ser obsessivas e por isso uma avaliação cuidadosa sobre os riscos de suicídio deve sempre ser
feita.

Simetria é a necessidade de simetria ou precisão, o que pode acarretar uma compulsão de lentidão. Os indivíduos
podem demorar horas para realizarem atos por conta dessa necessidade (ex. fazer a barba)
Existem outros padrões de sintomas compulsivos: puxar o cabelo, roer as unhas, obsessões religiosas, acúmulo,
masturbação, etc.
DIAGNOSTICO
• Para o diagnóstico de TOC, o DSM-V institui os critérios a seguir:
TRATAMENTO
• Estudos bem controlados mostram que a farmacoterapia , a terapia comportamental, ou uma combinação de ambas,
possuem ação efetiva, resultando numa redução significativa dos sintomas de pacientes com TOC. A decisão sobre
qual terapia usar se baseia no julgamento e na experiência médicos, além de na aceitação do paciente das várias
modalidades.

• Os fármacos mais utilizados são Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina, fluvoxamina (Luvox),
paroxetina, sertralina, citalopram), clomipramina (a dosagem deve ser titulada para cima por 2 ou 3 semanas) – ambos
possuem melhores desfechos de combinados com a terapia comportamental. Caso o tratamento não obtenha sucesso,
normalmente há o aumento da primeira droga com a adição de valproato, lítio ou carbamazepina. Outras drogas podem
ser experimentadas como: venlafaxina, pindolol e os IMAOs, especialmente fenelzina.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Considerar os rituais do usuário e tentar dialogar sobre o assunto sem gerar constrangimento ao usuário, não interferindo ou impedindo
quanto a realização do ritual;
• Se atentar quanto à hostilidade e controle do ambiente por parte do paciente que é um movimento que pode gerar conflito e o
afastamento não pretendido; Inserir o paciente a mudança de rotina de forma gradativa, considerando técnicas que favoreçam a
empatia do usuário ao tratamento;
• Apresentar aceitação ao paciente e buscar junto à pessoa a diminuição do sofrimento que pode ser observada na diminuição da
intensidade do comportamento;
• Contribuir com a expressão de sentimentos, por meio do acolhimento e comunicação terapêutica;
• Não criticar o comportamento do paciente, se colocando empático e presente no projeto terapêutico singular; Orientar a família sobre a
sintomatologia e comportamento da doença, inserindo-a ao PTS;
• Contribuir para o enfrentamento do estresse procurando construir junto ao paciente do serviço e sua família;
• Planejar junto ao paciente as atividades no domicilio e medidas de redução da ansiedade;
• Planejar junto ao usuário as atividades que podem ser realizadas no trabalho para diminuição da ansiedade;
• Planejar junto ao usuário as atividades de laser redutoras de ansiedade; Sempre reavaliar as atividades propostas junto ao paciente;
BORDELINE
• Também conhecida como Transtorno de Personalidade
Limítrofe, a Síndrome de Borderline faz com que uma pessoa
esteja sempre no limite entre uma emoção e outra. Assim, ela
pode alternar momentos de intensa alegria e tristeza em um
curto espaço de tempo. A principal diferença entre essa
condição e o Transtorno Bipolar é que as mudanças acontecem
de maneira mais rápida, podendo levar o indivíduo a mudar
subitamente de humor várias vezes em um mesmo dia.

• O nome borderline, que significa limite em português, foi dado


porque, no passado, as doenças de ordem mental eram
classificadas em neuroses ou psicoses. Então, quando esse
transtorno foi descoberto, os médicos perceberam que ele não
se encaixava em nenhuma dessas categorias, pois se
posicionava no limite entre as duas classificações.
CAUSAS
• As causas do transtorno podem tanto estar relacionadas à genética, quanto a um desequilíbrio ocorrido no
cérebro e a experiências traumáticas vividas na infância, como o bullying e outros tipos de abuso, por
exemplo. É algo bastante delicado que deve ser tratado com muita seriedade, principalmente por parte dos
familiares e amigos. O preconceito e os julgamentos apenas farão com que o indivíduo que está passando
pelo problema sofra ainda mais e possa ter os seus sintomas agravados.
SINTOMAS
O sintoma mais marcante em um indivíduo portador da Síndrome de Borderline é a mudança súbita de humor e a forma
intensa com a qual ele experimenta as emoções. Além desses, existem outros sinais que ajudam a identificar o transtorno.
Veja quais são eles.

• Medo de sofrer abandono por parte de amigos e familiares;


• Alterações intensas de humor, podendo sair de um estado de depressão para euforia em um curto espaço de tempo;
• Agir de forma impulsiva e sem considerar os riscos envolvidos;
• Relacionar-se com outras pessoas de forma intensa e instável;
• Todas as emoções são sentidas de uma forma extremamente intensa e o indivíduo não consegue se controlar;
• Sentir-se inseguro e inadequado;
• Sensação de grande vazio interior.

Por conta desses sintomas, causados principalmente pelo descontrole emocional, um indivíduo com borderline pode se
envolver em situações perigosas ou que causem outros tipos de prejuízos, como: fazer uso de substâncias ilegais;
automutilação; atentar contra a própria vida; se envolver em brigas; dirigir de maneira imprudente; gastar dinheiro sem
pensar.
DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
• O diagnóstico da Síndrome de Borderline deve ser dado por um profissional da área da saúde mental,
baseado em análises feitas sobre as informações relatadas pelo paciente durante a consulta e o seu
comportamento, propriamente dito. Além disso, são realizados alguns tipos de exames para descartar outros
tipos de doença que possam estar se manifestando através de sintomas parecidos, como o Transtorno
Bipolar, problemas na tireoide, esquizofrenia e depressão.

• Com o diagnóstico em mãos é possível dar início ao tratamento correto, que costuma incluir medicação e
psicoterapia. Enquanto os remédios atuam para tratar sintomas específicos, a terapia entra em cena como
uma forma de autoconhecimento, para que o paciente se conheça melhor e, aos poucos, comece a aprender
a identificar e a controlar as suas emoções.

• Vale lembrar que o apoio de pessoas próximas é fundamental para que o paciente se sinta verdadeiramente
acolhido e siga as indicações médicas à risca, aumentando assim as chances de sucesso. Por isso, em muitos
casos, é interessante que a família também participe de algumas sessões de terapia, para aprender a lidar
com a situação de forma positiva e evitar o abandono ou o excesso de proteção.
COMO LIDAR COM PESSOAS COM BORDELINE
Se você tem um familiar ou amigo que está apresentando esses sintomas ou já foi diagnosticado com a Síndrome de Borderline,
saiba que existem formas de ajudá-lo e acolhê-lo nesse momento delicado. Veja quais são as medidas que se pode tomar.
• Busque Informações: procurar informações em fontes confiáveis, como em livros e sites especializados, e também
conversando com profissionais da área da saúde mental, é uma ótima maneira de entender melhor o que está se passando na
vida do seu ente querido.
• Cuide de Si: por mais que exista outra pessoa com um problema e que precise da sua atenção, é essencial que também cuide
de si. Afinal, você precisará estar se sentindo bem física e mentalmente para oferecer o seu melhor ao outro e realmente poder
ajudá-lo.
• Incentive o Tratamento: seguir o tratamento à risca é fundamental para que os sintomas sejam controlados e o indivíduo
possa levar uma vida normal. Portanto, incentive-o e o ajude, seja acompanhando-o nas consultas, lembrando o horário da
medicação, enfim, demonstrando o seu apoio.
• Participe de Grupos de Apoio: existem diversos grupos, online e presenciais, que oferecem apoio aos familiares de pacientes
que sofrem de Borderline. Trocar experiências com essas pessoas pode ser uma ótima maneira de aprender a lidar melhor com
o problema e perceber que não está só.
• Comunique-se de Forma Clara: lembre-se que alguém que tem Borderline já passa por problemas para equilibrar as suas
emoções, que são extremamente intensas, portanto, evite se mostrar irritado em relação a ele. Opte sempre por se comunicar
de forma clara e com tranquilidade, sem se exaltar.
• Mantenha a Atenção: em momentos de crise, o indivíduo pode se descontrolar a ponto de se machucar ou atentar contra a
própria vida. Nesse sentido, é muito importante que a família se mantenha atenta ao ouvir comentários envolvendo esse tipo de
atitude, a fim de evitar que ameaças se concretizem.
A Síndrome de Borderline é um transtorno que, apesar de delicado e impactar em toda a vida de um indivíduo, pode ser
controlado. Quando o tratamento é realizado da forma correta e há o apoio das pessoas próximas, é possível ter os sintomas
reduzidos e, assim, levar uma vida normal.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• 1) Identificação Projetiva e a pessoa com Borderline
• A pessoa com Borderline possui uma defesa inconsciente que se chama Identificação Projetiva.
• Ou seja, ao sentir algum tipo de angústia que nega em si, a pessoa com o transtorno tende a projetar esse
sentimento no outro ao ponto de provocar esse outro até que de fato o veja expressar o que lhe foi projetado
• Assim, o outro se tornar um “depósito” acusações de tudo que a pessoa com Transtorno de personalidade
Borderline nega internamente, como raiva, inveja, ciúmes, etc.
• E conscientes dessas ações, nossa reação ou de quem convive com uma pessoa com transtorno é de não
“sintonizar” com sentimentos projetados, não reagir ao que está sendo provocado. Essa não é uma tarefa fácil
principalmente em relações vulneráveis.
• 2) Integrar as partes
• Geralmente, a pessoa com esse tipo de transtorno tende a valorizar e idealizar o outro de forma extrema ao
ser gratificado e, desvalorizar totalmente, quando frustrado.
• Este tipo de atitude pode prejudicar a relação. Dessa forma, ao ser alvo de desse extremo entre amor e ódio,
sempre sinalize que você tem pontos positivos e negativos.
• 3) Faça a pessoa refletir sobre seus atos
• As pessoas com borderline apresentam dificuldades de interpretar o estado mental de si mesma e dos outros,
por isso, muitas vezes, interpretam de forma equivocada.
• Ou seja, uma simples falta de resposta pode ser vista como abandono
• Então, estimule a pessoa a sempre a refletir e falar sobre seus sentimentos e dos outros de forma a ajudá-la a
reparar interpretações distorcidas.
• 4) Não abandone a pessoa com Borderline
• Ao se sentir atacado e desvalorizado, não se cale ou ignore, sempre sinalize como está se sentindo e, caso se
ausente, deixe claro quando vai voltar.
• O silêncio e ausência por muito tempos são experimentadas como medo ao abandono que só agrava as crises de
ansiedade, raiva e impulsividade.
• 5) Estabeleça limites claros
• Limites dão sustentação e barreiras aos impulsos. Mantenha limites e regras bem claros na relação e os cumpra
rigorosamente.
• É importante saber que esses limites são testados se são confiáveis. Contudo, não viole as regras estabelecidas.
• Ao manter um posicionamento firme, você é um modelo de estabilidade a ser introjetado.
• 6) Fique atento aos riscos
• No caso da pessoa machucar a si mesma ou ameaçar cometer suicídio, a melhor medida a se tomar é procurar por
ajuda profissional, por se tratar de uma emergência o tratamento psiquiátrico é indicado nestes casos.

• Enfim, na relação com pessoas com Transtorno de personalidade Borderline as duas partes envolvidas ficam
abaladas.
ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia não é uma “dupla personalidade”


como muitas pessoas imaginam com base em seu
nome. A doença é chamada em esquizo (fragmentada
ou partida) frenia (mente) porque faz com que suas
vítimas sofram profundas deficiências na capacidade
de pensar com clareza e sentir emoções normais. É,
provavelmente, a doença mais devastadora tratada
pelos psiquiatras.
CAUSAS
Atualmente existe um consenso entre os investigadores de que a esquizofrenia é mais bem conceitualizada como uma
doença de “múltiplas causas”. Os indivíduos podem carregar uma predisposição genética, mas essa vulnerabilidade não é
“liberada” a menos que outros fatores também intervenham.
Embora a maioria desses fatores sejam considerados ambientais, no sentido de que não estão codificados no DNA e
poderiam potencialmente produzir mutações ou influenciar a expressão genética, também são considerados biológicos e não
psicológicos e incluem fatores como:
• - Lesões no nascimento;
• - Má nutrição materna;
• - Abuso de substâncias por parte da mãe.
• Obs 2.: Os estudos atuais sobre a neurobiologia da esquizofrenia examinam uma multiplicidade de fatores,
abrangendo genética, anatomia (sobretudo mediante exames de neuroimagem estruturais), circuitos funcionais
(por exames de neuroimagem funcionais), neuropatologia, eletrofisiologia, neuroquímica, neurofarmacologia e
neurodesenvolvimento.
SINTOMAS
No mínimo dois dos seguintes quesitos, cada qual presente por uma porção
significativa de tempo durante o período de 1 mês (ou menos, se tratados
com sucesso):

• - Delírios
• - Alucinações
• - Discurso desorganizado (p. ex., freqüente descarrilamento ou
incoerência)
• - Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico
• - Sintomas negativos, isto é, embotamento afetivo, alogia ou abulia

Obs 1.: Apenas um sintoma desses citados é necessário quando os delírios


são bizarros ou as alucinações consistem em vozes que comentam o
comportamento ou os pensamentos da pessoa, ou duas ou mais vozes
conversando entre si.
DIAGNOSTICO
• A esquizofrenia é um tipo de psicose caracterizada por períodos de alucinações e delírios (sintomas psicóticos). Considerada
uma doença psiquiátrica complexa, ela pode se tornar assustadora para quem a vivencia e para quem convive com alguém
com o transtorno, dado que seus sintomas, quando não tratados, levam ao prejuízo ou a perda da autonomia e livre-arbítrio
do indivíduo.
• No Brasil, estima-se que existam 1,75 milhão de pessoas vivendo com o transtorno – censo do IBGE de 2000. A palavra
esquizofrenia vem do grego esquizo, que significa “dividir” e frenia que, por sua vez, quer dizer algo próximo de “mente”. Os
primeiros sinais da esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, surgem na adolescência e começo da vida adulta, entre 15
e 25 anos; dificilmente eles aparecem antes dos 12 anos ou depois dos 40.
• Familiares e amigos formam a principal rede de apoio da pessoa com esquizofrenia, e, quase sempre, são os primeiros a
notar os sintomas da doença. Lidar com as diferentes situações é bastante desafiador, principalmente para a família, que na
maior parte dos casos, apresenta reações que variam entre dois extremos: do conformismo à não aceitação. Ambos trazem
prejuízos ao tratamento, na medida em que as possibilidades não são investigadas e as particularidades não são
observadas, limitando, assim, a capacidade de recuperação do paciente.
• Com frequência, o convívio com esse transtorno mental se torna menos árduo quando aliado ao tratamento adequado, que
pode reverter os quadros de crise intensa, uma das causas de maior sofrimento para a pessoa com esquizofrenia e sua rede
de apoio.
• Idealmente, o tratamento deve envolver uma equipe multidisciplinar, que avalia o paciente de acordo com o tipo e a fase da
doença, além da condição social em que ele está inserido. Em geral, o uso de medicação deve ser associado ao
acompanhamento psicossocial. A partir dessa abordagem conjunta e contínua, na maioria dos casos, a pessoa com
esquizofrenia é capaz de se reintegrar à vida social e ter uma rotina normal, sem a necessidade de internações ou
isolamento.
• Muitos pacientes, entretanto, abandonam o tratamento devido à falta de conhecimento sobre a doença, às ideias de
perseguição ou ao desconforto com os efeitos colaterais das medicações. Além disso, muitos deles apresentam sentimentos
de desesperança e vergonha decorrentes do estigma associado ao transtorno.
TRATAMENTO
• Os remédios que silenciam a paranoia existem desde os anos 1970 e evoluíram enormemente de lá para cá. Os
antipsicóticos do passado causavam muitos efeitos colaterais.
• As medicações mais recentes, conhecidas genericamente como segunda geração, provocam menos eventos
adversos graves – isso porque interferem em outras substâncias da química cerebral, como a serotonina o que traria
uma proteção neuronal extra. Por essa razão, o ideal é dar preferência a essas opções mais novas durante as
primeiras incursões terapêuticas. Caso a tentativa inicial não dê conta do recado , aí, sim, o médico parte para as
drogas antigas (primeira geração). Se nem mesmo essas funcionarem, o plano C é a clozapina, a medicação
pioneira no campo da esquizofrenia. Como ela afetar os glóbulos brancos, o protocolo de uso exige fazer um exame
de sangue todas as semanas para ver se está tudo ok.
• boa-nova na luta contra a esquizofrenia foi a chegada das injeções de longa ação. Elas utilizam os mesmos
princípios ativos dos comprimidos, que foram por muito tempo a única alternativa disponívelna farmácia. Uma
simples picada fornece uma dose que dura duas semanas ou até um mês, dependendo do tipo e do fabricante.
• Quando pílulas ou injeções não foram capazes de equilibrar o cérebro, resta ainda a eletroconvulsoterapia, que
envolve a aplicação de correntes elétricas em determinadas regiões da cabeça. O métodomudou demais e não é
mais aquele festival de choques do passado, que novelas e filmes teimam em repetir. Hoje em dia ela é segura, fica
restrita a algumas áreas do crânio e produz muito menos traumas.
• Outra ideia estudada em algumas universidades é o emprego da estimulação transcraniana, um aparelho emissor de
ondas magnéticas que traria um efeito parecido. Mas ainda faltam evidências paracomprovar que a proposta é
realmente boa. Deve demorar mais alguns anos para que ela vire uma realidade.
TIPOS DE ESQUIZOFRENIA

• F20.0 Esquizofrenia paranoide: tipo mais comum de esquizofrenia, possui o delírio perquiritório e de grandeza.
Muito comum as alucinações auditivas, mas todas as outras estão presentes;
• F20.1 Esquizofrenia hebefrênica: manifestação mais abrupta, o comportamento é pueril e bizarro: paciente se agita
corporalmente, movimento do corpo e fala. Perda da realidade e delírios não estruturados;
• F20.2 Esquizofrenia catatônica: tipo menos frequente de esquizofrenia, traz uma disfunção motora para a pessoa,
dificultando-a de se movimentar e também gera diminuição da fala;
• F20.3 Esquizofrenia indiferenciada: quando há vários sinais ou sintomas relacionados ao transtorno esquizofrênico
mas não se enquadra em um diagnóstico;
• F20.4 Depressão pós-esquizofrênica: comum a pessoa após a fase aguda e ou de crise passar por curto ou longo
período de depressão o que caracteriza sua definição;
• F20.5 Esquizofrenia residual: é uma esquizofrenia crônica que existentes a anos. Apresenta comportamento
excêntrico, pensamentos não lógicos e inapropriados, e acompanha muito tempo a pessoa;
• F20.6 Esquizofrenia simples: empobrecimento aparente do pensamento e dos afetos, isolamento social e familiar.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
As intervenções de enfermagem podem facilitar os a transição que a pessoa vivencia numa situação de saúde/doença, quer seja pela via
da redução dos sinais e sintomas ou contribuindo para sua ressocialização.
A pessoa em sofrimento psíquico que possui transtorno esquizofrênico, possui uma desorganização de pensamento, que pode alterar
muito a sua rotina de vida, por tanto, é comum este ser tratado com austeridade pela sociedade.
• Sabendo disso o enfermeiro deve:
• Dar atenção ao discurso do usuário sem julgamento;
• Manter expressão corporal adequada diante das queixas e discurso da pessoa;
• Avaliar as a necessidade de realizar falas de negação para a pessoa, verificando sempre a questão do vínculo e empatia relacionado;
• Caso haja necessidade de contenção física, espacial ou medicamentosa, explicar a pessoa a função terapêutica, nessa condição o
usuário deve ser avaliado de 1 em 1 hora;
• Toda medicação administrada deve ser explicita e informada a pessoa com sofrimento psíquico;
• Avaliar as questões familiares da pessoa;
• Constituir projeto terapêutico singular ou imediato junto com a pessoa em sofrimento e se possível com a participação dos envolvidos;
• Avaliar a condição motora da pessoa, já que os antipsicóticos geram efeitos extrapiramidais, como: discinesia tardia, tremor, acatisia
etc;Avaliar problemas relacionados a fala e a comunicação do usuário;
• Avaliar e intervir no processo de rescocialização do usuário;
• Estimular o usuário a fazer atividades terapeuticas;
CONCLUSÃO
• Todos os dias, milhares de pessoas recebem o diagnóstico
de doença mental no mundo. Dentre elas temos a
Depressão, Transtorno de Humor, Transtorno de Déficit de
Atenção, Transtornos de Personalidade, Transtorno de
Ansiedade e muitas outras doenças que podem afetar
crianças, jovens, adultos e idosos.
• De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
mais de 01 bilhão de pessoas sofrem com doenças
mentais em todo o mundo, aproximadamente 10% de toda
a população mundial. O quadro é muito preocupante!
• O Brasil lidera o ranking de casos de depressão e
ansiedade na América Latina - com mais de 23 milhões de
padecentes e quase 19 milhões em todo o país,
respectivamente - sendo consideradas as principais
causas de suicídio (dados mundiais). Além dessa posição
assustadora, o Brasil também ocupa o terceiro lugar no
ranking mundial das doenças mentais.
BIBLIOGRAFIA
• https://jrmcoaching.com.br/blog/sindrome-de-borderline-quais-os-sintomas-e-o tratamento/?
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8oZteB2AcL93Qxmy8B-I9RoCQ-kQAvD_BwE.
• https://br.topbrandsforyou.com/web?q=tudo%20sobre%20saude
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3cd288e77aca&qo=semQuery&ad=semA&ag=fw&an=google_s
• https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental
• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_saude_mental.pdf

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