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FACULDADE EDUFOR

CURSO: ODONTOLOGIA
ESTOMATOLOGIA

QUEILITE ACTINICA
Adrielle de Jesus Ferreira Chagas
Alessandra de Jesus Silva Sarmento
Calebe Silva martins santos
Dante Westphalen Neto
Emanuell da Costa Alves Silva
Erick johnny Franco Queiroz
Jacqueline Ferreira Pinheiro
Jhennyfer de Paula
Maria Letícia de Araújo da Silva
Sthefany da Conceição Sousa Machado
Valery Kartlen Barros da Silva Prof.: Ms Caroline Carvalho
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é conhecer sobre queilite actínica no
que diz respeito:

• Aos fatores de riscos


• Aspectos clínicos
• Histopatológico
• Medidas preventivas
INTRODUÇÃO
A radiação ultravioleta (UV) é estimada como o mais
importante fator de risco ambiental para o desenvolvimento do câncer de
pele.
INTRODUÇÃO
A Queilite é o nome dado a processos inflamatórios ocorrentes
nos lábios. Estas inflamações ocorrem por vários fatores. Geralmente são
lesões pré-malignas e a causa está relacionada a exposições
prolongadas e diárias ao sol. (NEVILLE, 2004).

As principais formas da doença incluem:

• A queilite actínica
• A angular
• A de contato
• A esfoliativa
ACTINI ANGUL
É CA
uma condição ARÉ caracterizada por
degenerativa do epitélio inflamação, fissuração e
de revestimento, quase maceração dos ângulos
exclusivamente do lábio
inferior.
QUEILITE da boca

CONTAT ESFOLIATI
Cursa da O
mesma VAAfeta o vermelhão
dos lábios e é
maneira, só que em caracterizada por uma
toda a extensão produção crônica
labial, e não apenas excessiva de ceratina
nos ângulos, com posterior
formando também escamação
pequenas bolhas,
cheias de líquido
QUEILITE ACTÍNICA
A queilite actínica é uma lesão de lábio inferior definida como uma
condição degenerativa do epitélio de revestimento, causada pela ação da
radiação ultravioleta do sol sobre os lábios, sendo considerada uma lesão
cancerizável (Carcinoma espinocelular - 6 a 10%) que pode evoluir para carcinoma.
ETIOLOGIA

Em 1923 sua etiologia foi


relacionada à incidência dos raios solares.
LOCALIZAÇÃO
Predominantemente, afeta a região dos lábios inferiores
o qual é mais exposto aos raios. O lábio superior também é
afetado, porém em menor grau.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Os sinais clínicos da QA são sútis, mas podem causar desconforto e
inconveniência, sendo o diagnóstico precoce da lesão importante para reduzir os riscos de
desenvolvimento para o câncer. Na maioria das vezes, os casos de QA são assintomáticos,
sendo que os pacientes consideram as alterações no lábio como próprias do envelhecimento,
não procurando assistência ou tratamento especializado.

 MAIS COMUM EM PESSOAS COM MAIS DE 45 ANOS

 PREDILEÇÃO PELO GÊNERO MASCULINO.

 EVOLUÇÃO LENTA.

+45
CARACTERISTICAS CLÍNICAS

 Nas alterações precoces incluem: atrofia da borda do vermelho


do lábio inferior, superfície lisa e com áreas de manchas pálidas.
 Perda do limite de transição entre o vermelhão e a parte cutânea
do lábio.
 Descamações do lábio
 Erosões,
 Ulcerações,
 Perda da elasticidade,
A intensidade e a presença de um ou mais
 Mudanças na cor, desses sinais não é suficiente para o
 Elevação tecidual, diagnóstico da QA, visto que nem sempre
 Leucoplasias se relacionam com a severidade
histopatológica da lesão.

 A PROGRESSÃO DAS LESÕES ULCERADAS, DESENVOLVIDOS EM UM


OU MAIS SÍTIOS, PODEM SUGERIR A PROGRESSÃO DE UM CEC EM

ESTÁGIO INICIAL.
TIPOS DE LESÃO
LEVE: Em casos de displasia leve, o tratamento geralmente é baseado
na orientação dos pacientes para evitar a exposição solar contínua.
TIPOS DE LESÃO

MODERADA: Nos casos de displasia moderada a severa, além da


manutenção das medidas de prevenção, a literatura sugere a realização de
vermelhectomia (remoção total ou parcial da região de vermelhão do lábio do
paciente).
TIPOS DE LESÃO
Nos casos em que o paciente já apresenta diagnóstico histopatológico de
carcinoma in situ ou invasivo, o encaminhamento para o médico cirurgião de cabeça e
pescoço deve ser feito para remoção da lesão com devida segurança e a realização
de outros tratamentos caso necessário (TRAGER, et al., 2021; BAKIRTZI, et al. 2021).
FATORES DE RISCO PARA
MALIGNIZAÇÃO
A probabilidade de malignização pode ser mais
elevada quando associada a outros fatores carcinogênicos, por
exemplo, o álcool e o fumo, nas suas mais variadas formas e
acentuando-se nos fumantes de cigarros sem filtro devido ao
calor gerado pela queima do tabaco e absorção pela mucosa de
seus produtos tóxicos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SE
IMPÕE DENTRE AS MULTIPLICIDADE DE
DERMATOSES, SEJA DE NATUREZA
NEOPLÁSICA BENIGNAS OU MALIGNAS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

HERPES SIMPLES
A forma aguda de queilite actínica
deve ser diferenciada do herpes simples,
porém o surgimento do herpes simples tem
também como fator desencadeadeante
comum a exposição solar.

QUEILITE ACTÍNICA AGUDA


GOOGLE IMAGENS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA QA CRÔNICA:
Pode ser feito com o lupus eritematoso, líquen plano e queilites
de contato.

LÚPUS ERITEMATOSO

GOOGLE IMAGENS
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
São fundamentais para o
diagnóstico, tratamento e
prognóstico do paciente.
Dentre elas:
• A disceratose
• A hiperplasia
• A atrofia
• A displasia epitelial, a qual é o
achado mais comum e importante
indicador de transformação
maligna nas lesões de QA.
Imagem: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-16102019-105809/publico/PaulaSilvaFerreira.pdf
MEDIDAS PREVENTIVAS
São a melhor forma de evitar a Queilite Actínica.
Os Cirurgiões Dentistas são essencias para uma boa educação e
orientação dos seus pacientes.
Algumas medidas preventivas:

• Protetorlabial
• Chapéu de aba larga
• Evitar exposição prolongada ao sol
• Fazer controle clinico periodicamente
TRATAMENTO

• A lesão pode ser removida com a aplicação


local de cremes específicos para destruir as
células alterada
• Nos casos mais graves, com procedimentos
cirúrgicos.
• Peeling com ácido tricloroacético a 50%
• Vermelhectomia
• Laser de CO2
• Dermoabrasão
TERAPIA FOTODINÂMICA
A terapia fotodinâmica é um método moderno, que permite não só
eliminar as células malignas, mas também prevenir o aparecimento de novas
lesões. É um método pouco invasivo, que associa a utilização de uma luz
especial a um creme aplicado nas áreas afetadas.
CONCLUSÃO

• A Queilite Actínica acomete principalmente homens acima de 45 anos;


• A prevenção é a melhor forma de reduzir a ocorrência de QA;
• É fundamental que o cirurgião-dentista participe das ações preventivas e
terapêuticas da queilite actínica no trabalho interdisciplinar com a
equipe de saúde da família;
• Quando identificar alguma alteração, procurar o CD para diagnostico, e
iniciar tratamento de imediato. Isso evitará a evolução para casos mais
graves
REFERÊNCIAS
Azevedo,m. Freitas, l. Kussaba, s. - Queilite actínica: revisão de literatura. Disponível em:
http://cathedral.ojs.galoa.com.br/index.php/cathedral/article/view/38/3 , acessado em: 05/09/2023

Cintra, j. Torres, s. Silva, m. Junior, l. Filho, j. Junqueira, j. Queilite actínica: estudo epidemiológico entre
trabalhadores rurais do município de piracaia - sp - rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. Vol.67 no.2 sao paulo 2013.

Ferreira, paula silva. O uso da microscopia confocal de refletância na avaliação de queilite actínica: padrões
pareados com HISTOLOGIA E SINAIS PRECOCES DE EVOLUÇÃO PARA CARCINOMA ESPINOCELULAR – PAULA
SILVA FERREIRA. – São paulo, 2019. Tese (doutorado) – faculdade de medicina da unidade de são paulo. Programa de
dermatologia.

Juchen, p.P. Et. Al. Riscos à saúde da radiação ultra violeta. Ver. Soc. Bras. Cirurgia plástica., V.13, n.2, 1998.

Piccelli, h. R. S. Avaliação clínica, histopatológica e imunohistoquímica de 48 casos de queilite actínica. Dissertação


(mestrado em genética) universidade de católica de goiás. Goiânia, maio de 2008.

Trager, m. H. Et al. Actinic cheilitis: a systematic review of treatment options. Journal of the european academy of
dermatology and venereology, v. 35, n. 4, p. 815-823, 2021.

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