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Desliga-se da albumina.
Levada pelas ligandinas Y e Z até o
retículo endoplasmático para conjugação.
Combina-se com ácido glicurônico
(glicuroniltransferase) Pigmento
hidrossolúvel e polar ( bilirrubina direta).
EXCREÇÃO DA
BILIRRUBINA
No RN
Diminuição da captação hepática de bilirrubina.
Diminuição da capacidade de conjugação
(glicuroniltransferase).
Meia vida mais curta das hemácias.
Maiores índices hematimétricos.
Exacerbação da circulação entero-hepática
OUTROS FATORES ASSOCIADOS AO
AUMENTO DA BILIRRUBINA NEONATAL
-Cabeça e pescoço
-Tronco até umbigo
-Hipogástrico e coxas
-Mãos e pés incluindo palmas e plantas
Adaptado de: Kramer, L.: Advancement of dermal icterus in the jaundiced newborn, Am. J. Dis. Child. , 118:454-458,1969
EFEITOS NOCIVOS DA
HIPERBILIRRUBINEMIA
Exsangüineotransfusão: Remoção da
bilirrubina intravascular.
FOTOTERAPIA
Horas de Vida BI
24 – 48 h > 15
> 48 h > 18
Horas de Vida BI
< 12 h > 10
< 18 h > 12
< 24 h > 14
Campello (2004)
RN com peso ao nascer < 2500g
Peso ao Nascer Sem Complicação Com complicação
Gramas Bilirrubina Indireta (mg%) Bilirrubina Indireta (mg%)*
< 1000 g 10 10
1000 – 1249 g 13 10
1250 – 1499 g 15 13
1500 – 1999 g 17 15
2000 – 2499 g 18 17
> 2500 g 22 20
ESTUDO BASEADO
EM CASOS CLÍNICOS
CASO I
RNT, AIG, do sexo masculino, nascido de
parto normal com 37 semanas e 4 dias de
idade gestacional (DUM), líquido amniótico
claro e sem grumos, chorou logo ao nascer,
não necessitando de manobras de
reanimação. Ao exame físico ainda na sala de
parto apresentava, bossa serossanguínea em
parietais, sem malformações evidentes.
Apgar de 7/9. Foi amamentado nas
primeiras 2 horas após o parto e após este
período foi encaminhado ao ALCON.
CASO I (Cont.)
Mãe G2 P1 A1, refere ter feito pré-natal
(7 consultas), porém sem cartão de
acompanhamento.
Teste rápido realizado na sala de parto:
não reagente.
Colhido sangue de RN para Tipagem
sanguínea, Coombs direto e TORCHS.
Caso I (Cont.)
No ALCON, RN evoluiu com boa
sucção ao seio materno, eliminação de
mecônio e diurese presente. Com cerca
de 18 horas de vida apresentou icterícia
zona III de Kramer.
Caso I (Cont.)
Solicitado hemograma completo e
bioquímica sérica que revelaram:
Hemoglobina de 11 g/dl, HT: 38%,
Reticulócitos: 9%, leucócitos de 15.000,
Plaquetas: 250.000. BI: 17 mg%; BD:
0,5mg%.
Estratificação de risco
em RN com > 35 semanas
c
Caso I (Cont.)
Colocado sob fototerapia azul e realizada
exsanguineotransfusão.
Exames colhidos ao nascimento revelaram:
Mãe: O +, CI positivo (1/64)
RN: O Negativo, CD positivo.
Exames laboratoriais sorológicos revelaram
sorologias não reagentes.
Incompatibilidade por determinantes
antigênicos menores (Subgrupos)
ICTERÍCIA PRECOCE
Hemólise
Incompatibilidade ABO, RH ou por
determinantes antigênicos menores (subgrupos C.
E, Kell, Duffy etc).
Hemoglobinopatias
Deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-
desidrogenase)
Infecções congênitas
CMV, rubéola, toxoplasmose ...
Sepse neonatal
Hematomas, equimoses ...
Caso II
RNPT de 34 semanas e 3 dias, AIG, do sexo
masculino, em aleitamento materno
exclusivo, desenvolve icterícia no segundo
dia de vida que se intensifica no dia
seguinte, zona II de Kramer.
Exames laboratoriais revelam BI de
13mg/dl, BT de 13,7 mg/dl, hemoglobina de
16 g/dl e reticulócitos de 5%. Mãe A negativo
e RN O positivo, coombs direto e indireto
negativos.
Icterícia fisiológica
ICTERÍCIA TARDIA
Após 24h
Icterícia fisiológica
Inicia-se após as primeiras 24 horas de vida, apresenta
um pico e regressão espontânea.
É mais visível quanto maior o tecido celular
subcutâneo.
Níveis de no máximo 12mg/dl para o RNT e de
15mg/dl no RNPT, com duração de 1 semana e 2
semanas respectivamente.
Velocidade de aumento da bilirrubina inferior à
5mg/dl em 24h.
ICTERÍCIA TARDIA
Formas mais prolongadas