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APRESENTAÇÃO GINECOLOGIA

HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL:
É uma condição em que há um acúmulo excessivo de bilirrubina no sangue de um recém-nascido. A
bilirrubina é um pigmento amarelo que é produzido quando as hemácias do corpo são quebradas em um
processo natural do corpo de fagocitose, sendo então os restos. *Icterícia é a cor amarelada da pele e dos
olhos;

-METABOLISMO

A bilirrubina produzida da degradação das (hemácias) no organismo, formam a bilirrubina não conjugada ou
indireta, a qual liga-se à proteína albumina do soro, então é transportada para o fígado, e metabolizada pelos
hepatócitos, onde é conjugada com o ácido glucurônico que transforma em bilirrubina conjugada ou direta pela
ação da enzima uridina difosfogluconurato glucuronosiltransferase (UGT), que a transforma em hidrossolúvel.
Após ela é excretada para o duodeno através das vias biliares. Nos adultos, ela é reduzida por bactérias
intestinais a urobilina (pigmento amarelo produto dessa redução) e, então, excretada. * Em RN a quantidade de
bactérias no trato digestório são menores, de modo que menos bilirrubina é reduzida a urobilina e excretada.
O RN também têm a enzima beta-glucuronidase presente no intestino, que desconjuga a bilirrubina tornando
a indireta novamente (lipossolúvel), assim, pode ser reabsorvida e retornará para a circulação entero-hepatica.

Trata-se de um problema clínico mundial, que afeta cerca de 481.000 recém-nascidos (RN) a cada ano,
onde 114.000 morrem e por volta de 63.000 sobrevivem com sequelas moderadas ou graves.

HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL:
1 cabeça, 2 torax, 3 abdomen, 4 pernas, 5 membros

Tem progressão céfalo-caudal e pode ser avaliada por digitopressão sobre áreas determinadas da pele,
sob luz natural, as chamadas Zonas de Kramer. É uma estimativa clínica.
Os níveis séricos de bilirrubina que causam icterícia variam com a cor da pele e a região do corpo, porém
a icterícia é visível na esclerótica (camada externa do globo ocular) com um nível de 2 a 3 mg/dL e na face
com 4 a 5 mg/dL.
Com o aumento dos níveis, a icterícia avança na direção da cabeça para os pés, aparecendo no umbigo.

*GRÁFICO DE BHUTANI: determina o risco de hiperbillirrubinemia significante para RN >35 semana e PN


peso ao nascer > 2.000g
Vertical Bilirrubina Sérica em mg/dl e Horizontal Idade Pós-natal em horas até 144H (6 dias);
*Nível sérico: refere-se a quantidade de substância presente na corrente sanguínea.

Zona de risco alta: percentil >95


Zona de risco intermediária alta: P 75-95 (considera uso de fototerapia)
Zona de risco intermediária baixa: P 40-75
Zona de risco baixa: P <40
SINAIS E SINTOMAS:

- Coloração amarelada da pele e dos olhos que chamamos de icterícia;


- Urina e fezes com coloração escura
- Sonolência excessiva
- Pouca alimentação e dificuldade de ganhar peso
- Inquietação e choro constante
- Dificuldade de acordar ou se manter acordado

CLASSIFICAÇÃO

- Não conjugada também chamada de indireta: bilirrubina com concentração igual ou superior
a 2 mg/dl.
- Conjugada, chamada de direta: bilirrubina superior a 1 mg/dl. se Hiperbilirrubinemia >5mg/dl.

DE ACORDO COM NÍVEIS / BILIRRUBINA TOTAL:


Significante (sérica >15-17 mg/dl) Grave (>25 mg/dl) - risco de lesão neurológica “encefalopatia” e Extrema
(>30 mg/dl).
Nível sérico: refere-se a quantidade de substância presente na corrente sanguínea.

Quase toda a hiperbilirrubinemia no período neonatal imediato é não conjugada, o que é chamado
bilirrubina indireta, e bilirrubina conjugada é denominada bilirrubina direta.

DIAGNÓSTICO: Taxa BT é > 5mg/dl


● Exame físico: Digito pressão na pele do RN;
● Mensuração transcutânea: Este é um exame não invasivo, não doloroso, em que o aparelho
emite uma luz na região do tórax do recém-nascido dosando o valor da bilirrubina. Este valor
é colocado em um gráfico (BHUTANI) que relaciona a BT mg/dl com as horas de vida do
bebê, indicará ou não o tratamento da icterícia com fototerapia.
● Mensuração Sérica: Dosagem de bilirrubina sérica de BT (através de exames de sangue
que medem os níveis de bilirrubina no RN). Além disso, pode realizar um exame físico visual
para avaliar a coloração da pele e dos olhos do bebê. (zona de kramer, zona 3 risco
elevado)
A concentração de bilirrubina no RN pré-termo: > 10 mg/dL ou no RN a termo >18 mg/dL , exames adicionais,
incluindo hematócrito, esfregaço de sangue, e Outros exames:
- TS (tipagem sanguínea e fator RH);
- Coombs direto (avalia os glóbulos vermelhos direto do RN) e indireto (avalia o soro do sangue
MATERNO);
- Em caso de coombs negativo avalia-se a taxa de hemoglobina com contagem de reticulócitos
(hemácias imaturas);

DIAGNÓSTICO: imagem bilirrubinômetro e como é posicionado no RN


CAUSAS: Produção aumentada. Redução na captação hepática. Conjugação diminuída.

Existem várias causas de hiperbilirrubinemia neonatal, podendo citá-las:


- Icterícia fisiológica: Ocorre em quase todos os recém-nascidos sendo tardia após as 24 horas de vida.
Devido a meia vida mais curta das hemácias RN que aumenta a produção de bilirrubina; e conjugação
deficiente devido à imaturação do fígado em processar a bilirrubina e converter para direta e também do
sistema gastrointestinal (nível baixo de bactérias intestinais / urobilina); Consequentemente - Aumento do tempo
da circulação êntero-hepática.
Meia vida das hemácias: A termo: 60-70 dias; Pré termo: 35-50 dias. Adulto 120 dias
- fisiológica nível sérico acima de 5 mg/dl não ultrapassando 12,9 mg/dl

- Icterícia ligada à amamentação ao seio: Aparece precocemente na primeira semana de vida.


Causada pelo baixo aporte de leite, levando ao aumento da circulação entero-hepática de bilirrubina e a
desidratação. O aumento da circulação êntero-hepática também pode resultar da redução bacteriana intestinal
que converte a bilirrubina a metabólitos não reabsorvíveis.

- Icterícia pelo leite humano: Aparece após 1 semana de vida, com pico por volta de 2 semanas. Ocorre
por uma interferência de fatores presentes no leite materno como a enzima Beta Glicuronidase que faz a
desconjugação da bilirrubina direta para indireta e leva ao aumento da reabsorção.

- Hiperbilirrubinemia patológica por doença hemolítica: Icterícia aparece nas primeiras 24 h, após a
primeira semana de vida, ou demora > 2 semanas.

Algumas das causas patológicas mais comuns são: Anemia hemolítica imunitária ou não; Reabsorção de
hematoma; Sepse;

FATOR DE RISCO:

- Incompatibilidade Rh (mãe negativa e RN positivo), sistema ABO (mãe O e RN A ou B);


- Idade Gestacional de 35 a 36 semanas, e RN pequeno para idade gestacional (devido a taxa
eritrocitária ser menor);
- Uso de Ocitocina no parto;
- Dificuldade do aleitamento materno exclusivo e perda de peso >7% do ao nascer;

CONSEQUÊNCIAS:

- Neurotoxidade é a principal consequência da hiperbilirrubinemia neonatal.

● Encefalopatia aguda pode ser seguida por uma variedade de deficiências neurológicas,
incluindo paralisia cerebral e deficits senso-motores; a cognição geralmente é poupada.

● Icterícia nuclear é a forma mais grave de neurotoxidade. A icterícia nuclear refere-se à lesão
cerebral provocada pela deposição de bilirrubina não conjugada nos gânglios da base e
núcleos do tronco encefálico, causada pela hiperbilirrubinemia aguda ou crônica.
TRATAMENTO: FOTOTERAPIA - Depende da gravidade da condição.
Em casos leves, é recomendado o aumento da alimentação do bebê para aumentar as evacuações e
eliminar a bilirrubina, minimizando portanto a circulação êntero-hepática da bilirrubina.

Icterícia do leite do peito: pode ser prevenida ou reduzida aumentando-se a frequência das mamadas. Se
o nível de bilirrubina continuar a subir > 18 mg/dL, a troca temporária do leite materno por fórmulas pode ser
apropriada; A suspensão do aleitamento materno por apenas 1 ou 2 dias, avaliar se reduziu. Há ganho de
peso normalmente.

Fórmulas usadas na alimentação podem reduzir a incidência e a gravidade da hiperbilirrubinemia;

O TRATAMENTO DEFINITIVO:

Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de FOTOTERAPIA com ondas de (425 a 475 nm), onde o
bebê é exposto à luz fluorescentes para ajudar a quebrar a bilirrubina que se encontra na superfície da pele.
facilitando seu metabolismo e sua eliminação.

O RN fica despido, com o uso de proteção ocular e de fraldas para proteção das gônadas(células sexuais) e
para proporcionar uma maior superfície de exposição .

Em casos raros, pode ser necessário realizar uma EXSANGUINEOTRANSFUSÃO, onde o sangue do bebê
é substituído por sangue doado. É indicada quando valores maiores que 17-19 mg/dl que a fototerapia não
reverteu, ou por incompatibilidade de RH.
Técnica: puxa-empurra, por meio da veia umbilical, duração média 60-90 min, após mantêm em fototerapia.

*TABELA DE INDICATIVO DE FOTOTERAPIA E EXSANGUINEOTRANSFUSÃO PARA RN


Existe para indicativo de acordo com os níveis séricos e idade em horas em RN > ou = a 35 sem. e para
menores de acordo com peso ao nascer; valores variam

FOTOTERAPIA: IMAGEM APARELHO BILITRON

- Distância do aparelho convencional entre 20 a 50cm acima do RN;


- CUIDADOS: verificar a temperatura a 3/3 horas, obs. sinais de queimaduras, mudar de posição
frequentemente o RN; Aumentar a oferta hídrica; Proteger os olhos com cobertura radiopaca (papel
carbono/gases)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Os cuidados de enfermagem para um bebê com hiperbilirrubinemia neonatal incluem:

- Monitorar atentamente os níveis de bilirrubina no sangue do bebê. COMO? Pressão suave da pele pode
revelar a presença da icterícia. Se esbranquiçada não tem presença.

- Antes da alta hospitalar é importante o bebe evacuar devido conter Bilirrubina nas fezes e assim evitar a
reabsorção pelo intestino.

- Realizar a fototerapia conforme prescrição médica, incluindo proteger os olhos do bebê dos raios de luz.

- Assegurar que o bebê esteja se alimentando adequadamente e promover a amamentação sempre que
possível. Em caso de icterícia do leite do peito a mãe deve ser encorajada a continuar estimulando a
secreção do leite do peito regularmente, para reassumir a amamentação assim que os níveis de bilirrubina
diminuirem.

- Monitorar os sinais vitais e o estado geral do bebê, incluindo a sua coloração.

- Educar e orientar os pais sobre a condição do bebê, o tratamento e os cuidados necessários em casa.
COMO? Em caso de icterícia baixa deixar o quarto do bebe claro com entrada de luz, ofertar banho de sol
antes das 10h ou após as 16h por tempo de 10-15 min.

*Nível sérico: refere-se a quantidade de substância presente na corrente sanguínea.

*O rosto é o ultimo lugar a desaparecer a icterícia;

*TABELA DE INDICATIVO DE FOTOTERAPIA E EXSANGUINEOTRANSFUSÃO PARA RN >OU= 35 SEM.


- Início da fototerapia de alta intensidade (frequência 30mw) sempre que BT >17-19 mg/dl. Repetindo
a BT em 2-3 horas para reavaliar a indicação é suspensa quando BT <8-10 mg/dl, sendo reavaliada após
12-24 horas.
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APRESENTAÇÃO SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O hipertireoidismo e o hipotireoidismo são distúrbios da glândula tireoide que afetam


crianças e adolescentes. A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada
na base do pescoço, que produz hormônios responsáveis pelo metabolismo do
corpo.
● HIPERTIREOIDISMO

O hipertireoidismo ocorre quando a tireoide produz hormônios em excesso.

SINTOMAS: Alguns dos sinais e sintomas do hipertireoidismo em crianças e


adolescentes incluem perda de peso, aumento do apetite, irritabilidade, batimentos
cardíacos acelerados, tremores, nervosismo, insônia, fadiga e mudanças no ciclo
menstrual nas meninas.

DIAGNÓSTICO: Para diagnosticar o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo em


crianças e adolescentes, o médico pode solicitar exames de sangue para medir os
níveis dos hormônios tireoidianos, como o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e
o T4 livre.

CAUSAS: As causas do hipertireoidismo podem incluir doença de Graves (uma


doença autoimune), bócio nodular tóxico (presença de nódulos na tireoide) ou
tireoidite linfocítica.

TRATAMENTO: O tratamento do hipertireoidismo pode envolver o uso de


medicamentos antitireoidianos para reduzir a produção de hormônios pela tireoide,
terapia com iodo radioativo ou cirurgia para remover parte ou toda a glândula
tireoide.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Os cuidados de enfermagem para crianças e


adolescentes com hipertireoidismo incluem monitorar os sinais vitais, ajudar no
controle da ansiedade, incentivar uma alimentação saudável e equilibrada, e
monitorar a resposta ao tratamento medicamentoso.

● HIPOTIREOIDISMO

O hipotireoidismo, por outro lado, ocorre quando a tireoide não produz hormônios
suficientes.

SINTOMAS: Os sinais e sintomas do hipotireoidismo em crianças e adolescentes


podem incluir ganho de peso, fadiga, sonolência excessiva, constipação, pele seca,
mudanças no crescimento e desenvolvimento, problemas de memória e dificuldades
de concentração.

DIAGNÓSTICO: Para diagnosticar o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo em


crianças e adolescentes, o médico pode solicitar exames de sangue para medir os
níveis dos hormônios tireoidianos, como o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e
o T4 livre.

CAUSAS: Já o hipotireoidismo em crianças e adolescentes pode ser causado por


doença autoimune, defeitos de nascimento da tireoide ou remoção cirúrgica ou
tratamento com iodo radioativo da glândula tireóide.

TRATAMENTO: No caso do hipotireoidismo, o tratamento é baseado na reposição


hormonal, utilizando medicamentos que fornecem os hormônios tireoidianos que o
corpo necessita.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Já para o hipotireoidismo, os cuidados envolvem a
administração correta da medicação, monitoramento do crescimento e
desenvolvimento, e educação dos pais sobre a importância do tratamento contínuo.

● DISLIPIDEMIA

A dislipidemia é uma condição caracterizada por níveis anormais de lipídios


no sangue, como colesterol e triglicerídeos. Ela pode ocorrer em crianças e
adolescentes, e é importante que seja diagnosticada e tratada precocemente,
pois pode aumentar o risco de doenças cardíacas e outros problemas de
saúde.

Sinais e sintomas da dislipidemia em crianças e adolescentes podem incluir:

- Xantomas: depósitos de gordura amarelada na pele, geralmente nas


pálpebras, cotovelos, joelhos e tendões de Aquiles;
- Dor no peito;
- Problemas de crescimento;
- Colesterol alto ou triglicerídeos elevados em exames de sangue.

O diagnóstico de dislipidemia em crianças e adolescentes geralmente é feito


por meio de exames de sangue para medir os níveis de colesterol e
triglicerídeos. O médico também pode avaliar os fatores de risco, como
histórico familiar de doenças cardíacas, diabetes e obesidade.

As causas da dislipidemia em crianças e adolescentes podem incluir fatores


genéticos, histórico familiar de colesterol alto, diabetes, obesidade, dieta
pouco saudável e falta de atividade física.

O tratamento da dislipidemia em crianças e adolescentes geralmente envolve


mudanças no estilo de vida, como adoção de uma alimentação saudável,
prática regular de atividade física e redução do tempo de tela (TV, celular,
internet). Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicações, mas
isso deve ser decidido pelo médico.

Os cuidados de enfermagem em crianças e adolescentes com dislipidemia


podem incluir:

- Educação do paciente e da família sobre a importância de hábitos


saudáveis, como alimentação balanceada e exercícios físicos;
- Orientação sobre os medicamentos prescritos, caso necessário, incluindo
horários, doses e possíveis efeitos colaterais;
- Monitoramento regular dos níveis de lipídios no sangue;
- Estimular a adesão ao tratamento e o cumprimento das orientações
médicas;
- Acompanhamento psicológico para lidar com possíveis impactos
emocionais, como a restrição alimentar.
É fundamental que a dislipidemia seja tratada adequadamente em crianças e
adolescentes, pois o controle dos níveis de lipídios no sangue desde cedo
pode prevenir complicações futuras, como doenças cardiovasculares.

● CETOACIDOSE DIABÉTICA

O QUE É, QUAIS SINAIS E SINTOMAS, DIAGNOSTICO, CAUSAS, TRATAMENTO


E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

O QUE É?: A cetoacidose diabética é uma complicação grave do diabetes mellitus


tipo 1 e, ocasionalmente, do diabetes mellitus tipo 2. É caracterizada por uma
deficiência absoluta ou relativa de insulina, Ela ocorre quando os níveis de glicose no
sangue estão muito altos por um período prolongado, o que leva a um aumento dos
níveis de glicose no sangue e à produção excessiva de corpos cetônicos, que são
produtos do metabolismo das gorduras.

SINAIS E SINTOMAS: Podem incluir sede excessiva, micção frequente, fraqueza,


fadiga, náuseas, vômitos, dor abdominal, respiração rápida e profunda (chamada de
respiração de Kussmaul), hálito cetônico (cheiro de acetona), alterações do estado
mental (sonolência, confusão) e desidratação.

DIAGNÓSTICO: É baseado nos sinais e sintomas clinicos, e exames laboratoriais


com presença de hiperglicemia (níveis de glicose no sangue acima de 250 mg/dL),
cetose (presença de corpos cetônicos no sangue ou na urina) e acidose metabólica
(pH do sangue abaixo de 7.3).

CAUSAS: As principais causas da cetoacidose diabética são a falta de insulina ou a


resistência à ação da insulina, muitas vezes associadas a fatores desencadeantes,
como infecções, estresse físico ou emocional, a interrupção do tratamento com
insulina ou aumento da demanda de insulina devido a infecções, e um atraso na
identificação e tratamento do diabetes.

TRATAMENTO: O tratamento da cetoacidose diabética envolve a reposição de


líquidos, correção da desidratação, correção dos eletrólitos, administração de
insulina e tratamento das causas desencadeantes, se presentes. É uma condição
que requer internação hospitalar de urgência para cuidados intensivos. Também são
realizados monitoramento frequente dos níveis de glicose, corpos cetônicos e
eletrólitos, além da avaliação do estado clínico do paciente. Grandes quantidades de
líquidos são administradas via intravenosa junto com eletrólitos, tais como sódio,
potássio, cloro e às vezes fosfato, para repor os líquidos e eletrólitos que foram
perdidos na micção excessiva.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Os cuidados de enfermagem para pacientes com


cetoacidose diabética incluem a monitorização constante dos sinais vitais, controle
rigoroso da glicose no sangue, administração adequada de insulina, reposição de
líquidos intravenosos, monitorização dos eletrólitos, acompanhamento da diurese e
do balanço hídrico, avaliação contínua dos sintomas e comunicação efetiva com os
médicos para ajustes necessários no tratamento. A educação sobre o diabetes,
incluindo a importância de uma dieta adequada, atividade física e cumprimento do
plano de tratamento é fundamental para prevenir futuras crises de cetoacidose
diabética.

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