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Objetivos deste capítulo:
-Visão geral dos novos paradigmas organizacionais.
- Estudo das Teorias Administrativas com ênfases
nas tarefas, na estrutura organizacional, nas pessoas
e no ambiente.

Referências:
- CHIAVENATO,Idalberto. ¢   
 

 . RJ: Campus, 2005
- CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria Geral
da Administração. Ed.Campus, RJ, 2007.
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- TO: Teoria das Organizações
- TGA: Teoria Geral da Administração

Enquanto a TO estuda as Organizações a TGA estuda a


administração das organizações.
* As Organizações são grupos de pessoas que trabalham
em conjunto para utilizar e aplicar recursos
organizacionais a fim de atingir objetivos comuns e
para isso é necessário que elas sejam administradas
para proporcionar sentido, direção e coordenação
nesse trabalho conjunto.
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r importante para:
- Produzir resultados satisfatórios a fim de atingir os
objetivos.
- Mudar contínua e constantemente as organizações
para ajustá-las proativamente ao ambiente que se
torna cada vez mais mutável e imprevisível.
OBS: Acima de tudo o administrador deve ter
profundo conhecimento em CO(comportamento
organizacional) para que a administração não se
torne fria, mecânica, rígida, desumana, ineficiente e
ineficaz.
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A A organização é um ser vivo=> Ela nasce,
cresce e morre, dependendo da forma como
foi administrada.
A As decisões desse ser vivo são resultado de
um contínuo e incessante processo de
aprendizagem=> As organizações e seus
componentes precisam aprender a aprender
cada vez mais e cada vez mais depressa.
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A Organizações longevas são sensíveis ao seu ambiente: Mantém a
harmonia com o mundo à sua volta e reagem de maneira oportuna às
condições da sociedade.
A São coesas e dotadas de um forte senso de identidade: Todos são
parte de uma só identidade, permitindo um forte vinculo emocional e
psicológico dos funcionários com a empresa.
A São tolerantes: Evitam o controle centralizado sobre o
comportamento das pessoas e não coíbem tentativas de diversificar
ou modificar a empresa.
A São conservadoras nas finanças: Organizações que possuem
autonomia financeira possuem independência de ação para buscar
opções melhores de investimento.
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A e acordo com e Geus:
- A capacidade de proporcionar retorno de investimento não é o único
e principal fator para a longevidade de uma organização.
- A longevidade também parece não ter relação com o patrimônio
material, com o setor de atividades ou linha de produtos ou país de
origem da organização.
- A competitividade dependerá principalmente da qualidade das
pessoas que hoje estão aprendendo a trabalhar e a inovar dentro da
organização. Para que isso aconteça o executivo deve separar uma
boa fatia do seu tempo para o recrutamento e seleção de talentos e
para o desenvolvimento gradual e constante de habilidades e
competências em seus funcionários através de capacitações
contínuas contribuindo para a reciclagem de conhecimentos.
 
 
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A Responsabilidade social da empresa.
A Valor dos investimentos realizados no longo prazo.

A Talentos humanos

A Qualidade dos produtos e serviços.

A Inovação

A Uso dos ativos corporativos. (são ativos, que

contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros).


A Solidez financeira.

A Qualidade da administração da empresa.


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š- Primeira Onda: Ênfase nas Tarefasè †oco


de baixo para cima
A Administração Científica (Taylor)

- iferenciação entre os gerentes que devem


pensar e os operários que devem executar.
- Ênfase nas tarefas, de forma fragmentada

- Trabalho repetitivo e padronizado


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A Racionalizar as tarefas(melhor método para


melhor execução de cada tarefa)
A Selecionar as pessoas mais adequadas para a
execução das tarefas
A Treinar as pessoas para executar o trabalho de
acordo com o método estabelecido.
A Monitorar o desempenho do trabalho.
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A Constituída por quatro movimentos


separados:
š. Teoria Clássica
2. Modelo Burocrático
3. Teoria Estruturalista
4. Teoria Neoclássica
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A Caracterizava-se pelo aspecto prescritivo e


normativo, com ênfase em princípios e em
regras para administrar.
A A empresa é visualizada apenas
internamente sem nenhuma preocupação
com seu contexto externo.
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š. Produção
2. †inanças
3. Contabilidade
4. Vendas
5. Pessoal
6. Segurança
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A Surgiu devido ao crescimento das organizações
e com a teoria da burocracia de Max Weber.
A †ocalizava a diferenciação(divisão do trabalho
e especialização das tarefas)
A Integração: Através de hierarquias de
autoridade e da utilização de regras e
regulamentos escritos, necessárias para uma
organização funcionar adequadamente.
A Modelo rígido e inflexível.
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š. ivisão do trabalho
2. Hierarquia
3. Regras e regulamentos
4. †ormalização das comunicações(feitas por
escrito)
5. Competência técnica(seleção através dos
testes e concursos ou através de
desempenho)
6. Procedimentos técnicos(baseia-se em cargos
e não em pessoas)
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 * 
A Exagerado apego aos regulamentos.
A Excesso de formalismo.
A Excesso de papelório
A Resistência às mudanças.
A espersonalização do relacionamento humano(as pessoas
comunicam-se através dos cargos e não das pessoas propriamente
ditas)
A Categorização do relacionamento(Quem decide é quem tem o cargo
mais alto e não quem sabe mais).
A Superconformidade às rotinas e procedimentos.
A Exibição de sinais de autoridade.
A ificuldades com clientes(Os clientes são atendidos de forma
padronizada e impessoal, de acordo com os regulamentos internos).
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A emorada
A Lenta

A Preguiçosa

A Rotineira

A esarticulada

A Retrógrada.

Obs: Este modelo passa a ser viável apenas para


ambientes estáveis, com poucas mudanças e alta
previsibilidade.
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A Tendência Integradora.
A Representa um desdobramento da Teoria da
Burocracia e uma leve aproximação à Teoria
das Relações Humanas fazendo uma crítica
da organização formal.
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š. Na oposição surgida entre a Teoria Tradicional
e a Teoria das Relações Humanas.
2. A necessidade de visualizar ³ a organização
como uma unidade social grande e complexa,
onde interagem grupos sociais´.
3. A influência do estruturalismo nas ciências
socias, como na †ilosofia e na Psicologia.
4. Novo conceito de estrutura.
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A Ênfase nos fins e nos objetivos e não mais


nos meios e métodos de trabalho.
A enominada Escola do Processo
Administrativo por conceituar a administração
das organizações como um processo cíclico
e contínuo.
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š. Planejamento: Estabelece objetivos e identifica
ações para atingi-los.
2. Organização: efine a divisão do trabalho
organizacional a ser feito por meio de tarefas.
3. ireção: Coordena e converge os esforços para
garantir o desempenho a fim de alcançar os
objetivos.
4. Controle: Monitora o desempenho, comparando
os resultados com os objetivos propostos e
assumindo ações corretivas quando necessárias.
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A Esta teoria começa a se preocupar com a


utilização de métodos científicos para avaliar
a teoria na prática e o papel dos grupos
sociais na eficiência das organizações.
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) 
A Preocupava-se com os grupos informais e
com assuntos relacionados com comunicação
e motivação de pessoas.
A Teve como principais conclusões:
š. O Trabalho é uma atividade tipicamente
grupal e social.
2. O operário só reage como membro de um
grupo social e não isoladamente.
3. A elite de administradores deve ter uma
formação que possibilite se comunicar, ser
persuasivo, democrático e simpático com todo
o pessoal.
4. Priorizava o conceito de homo social(motivação
social e simbólica) em detrimento ao homo
economicus(motivação material), ou seja, o ser
humano é motivado pela necessidade de estar
junto, de ser reconhecido, de receber adequada
comunicação.
5. A civilização industrializada traz como
conseqüência a desintegração da família, dos
grupos informais e a religião.
6. Havia incompatibilidade entre os objetivos
organizacionais da empresa e os objetivos
individuais dos empregados pois os métodos eram
voltados para eficiência e não para a cooperação
humana.
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A ecorrente da escola das relações humanas a
teoria comportamental tinha uma visão
explicativa e descritiva preocupando-se em
desenvolver em sua organização e em seus
participantes, modelos de motivação, liderança,
comunicação, raciocínio e tomada de decisão,
buscando sempre a flexibilidade organizacional
e a redução do conflito entre os objetivos
organizacionais e os objetivos individuais dos
participantes.
A ouglas McGregor(š 06-š 64) abordou os
contrastes entre a Teoria X (abordagem
tradicional) e a Teoria Y (abordagem das
relações humanas):
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As pessoas normais têm espender esforço físico e


aversão inerente ao mental no trabalho é tão
trabalho e o evitarão natural quanto o lazer e o
sempre que isso for repouso. As pessoas
possível médias não são
inerentemente avessas ao
trabalho
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A Esta dimensão surgiu com a percepção de
que a sobrevivência organizacional passou a
depender dos ambientes e do ajustamento
às suas demandas, sendo que cada
organização reage de forma diferente às
condições ambientais existentes. iante
disso passou a considerar o ambiento
externo, ou seja, tudo que envolve
externamente uma organização. Com isso
surgiram duas novas teorias, a Teoria de
Sistemas e posteriormente a Teoria da
Contingência.
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A Apresenta isomorfismo das ciências, permitindo


a eliminação de suas fronteiras e o
preenchimento dos espaços vazios entre elas.
A Organização como um sistema aberto em
constante interação com o seu ambiente.
A Baseia-se em três princípios inovadores: O
Expansionismo, o Pensamento sintético e a
Teleologia.
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   )
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*

 : Tudo pode ser +

 : Todo fenômeno é parte
decomposto e reduzido em seus de um fenômeno maior. Visão global.
elementos fundamentais simples, que
constituem as suas unidades indivisíveis.
Ex: O Taylorismo

‰   &
: Consiste em ‰ 
!
: r o fenômeno
decompor o todo, tanto quanto possível, visto como parte de um sistema maior,
nas suas partes mais simples para ou seja, esta abordagem está mais
posteriormente, agregar essas soluções interessada em juntar as coisas do que
ou explicações parciais em uma solução em separá-las.
ou explicação do todo. Ex: Conceito de
divisão do trabalho e especialização.
, 

 : Relação linear de causa e = 
: O sistema como entidade
efeito, ou seja, um fenômeno constitui a global e funcional em busca de objetivos
causa de outro fenômeno, quando ele é e finalidade. Este sistema reconhece que
necessário e suficiente para provocá-lo. a causa é uma condição necessária para
r um sistema fechado deixando de lado se obter o efeito, mas não é o suficiente,
o meio ambiente para a explicação das sendo preciso um estudo do
causas. comportamento procurando entender as
diversas variáveis a partir de uma visão
de um campo dinâmico de forças que
atuam entre si.
=  &,
Contingência: Algo incerto que pode suceder ou
não, dependendo das circunstâncias.
A e acordo com essa teoria, não se alcança a
eficácia organizacional seguindo um único e
exclusivo modelo organizacional, com isso
torna-se necessário um modelo apropriado para
cada situação a fim de atender as diversas
situações causadas pelo ambiente externo.
&    =  &,
A Ênfase no ambiente e nas demandas ambientais sobre
a dinâmica organizacional.
A Está dirigida para desenhos organizacionais e
sistemas gerenciais adequados para cada situação
específica.
A r uma abordagem abrangente e integrativa, ou seja,
mantém o foco nas tarefas, nas pessoas, na estrutura
organizacional e também no crescimento e na
sobrevivência das organizações em um meio ambiente
crescentemente mutável.
A Tudo é relativo, tudo é contingente, nada é absoluto e
não existe uma única e exclusiva melhor maneira de
administrar ou de organizar.

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