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SUMÁRIO:
1- DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO – OBJETO E CONCEITOS
INTRODUTÓRIOS: .......................................................................................... 2
2- ELEMENTOS DE CONEXÃO NO DIREITO BRASILEIRO: ................................ 3
3- APLICAÇÃO DO DIREITO ESTRANGEIRO: ................................................... 5
4- HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA: .......................................... 8
5- CARTAS ROGATÓRIAS: .............................................................................. 9
6- ARBITRAGEM INTERNACIONAL: .............................................................. 10
7- COMPETÊNCIA INTERNACIONAL: ............................................................ 12
8- PROTOCOLO DE LAS LENÃS: .................................................................... 15
9 – O SEQUESTRO INTERNACIONAL DE MENORES: ...................................... 19
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................. 24
LISTA DE QUESTÕES .................................................................................... 45
GABARITO ................................................................................................... 57
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Vamos em frente!
Ricardo Vale
ricardovale@estrategiaconcursos.com.br
http://www.facebook.com/rvale01
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1- DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO – OBJETO E CONCEITOS
INTRODUTÓRIOS:
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2- ELEMENTOS DE CONEXÃO NO DIREITO BRASILEIRO:
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ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens”. A
capacidade para suceder é regulada pela lei do domicílio do herdeiro ou do
legatário.
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3- APLICAÇÃO DO DIREITO ESTRANGEIRO:
É exatamente isso o que prevê o art. 14, da LINDB, que dispõe que
“não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca
prova do texto e da vigência”. Se o juiz assim o determinar, caberá à parte
que alega direito estrangeiro provar-lhe o teor e a vigência (art. 376, Novo
CPC). Cabe destacar que, mesmo que o juiz não o exija, a parte poderá
trazer esses elementos aos autos.
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1
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado, 10a edição. Editora Forense. Rio
de Janeiro: 2012, pp. 385-387.
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A ordem pública tem 3 (três) níveis de aplicação.
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2
! DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado, 10a edição. Editora Forense. Rio
de Janeiro: 2012, pp. 431-444.
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Suponha, como exemplo, que um indivíduo queira se divorciar e o
direito interno de seu Estado não autoriza. Aí, com o objetivo de furtar-se ao
rigor desse ordenamento jurídico, o indivíduo altera a sua nacionalidade ou o
seu domicílio. Ficará, nessa situação, caracterizada a fraude à lei. 3
3.4- Reenvio:
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que devem ser provados em um processo. Segundo o art. 13, da LINDB, “a
prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os
tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça”.
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juízo de delibação do STJ. O art. 15, da LINDB, relaciona os requisitos a
serem observados na homologação de sentença estrangeira:
5- CARTAS ROGATÓRIAS:
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Há dois tipos de cartas rogatórias: i) rogatórias ativas (enviadas
pela autoridade judiciária brasileira) e; ii) rogatórias passivas (recebidas
pela autoridade judiciária brasileira).
6- ARBITRAGEM INTERNACIONAL:
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4
SOARES, Boni de Moraes. Juízo de Prelibação no Direito Processual
Internacional. Dissertação. UNICEUB. 2010.
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equidade, o objetivo é a aplicação de considerações de justiça a um caso
concreto; nesse caso, não se levará em conta regras jurídicas pré-
estabelecidas.
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7- COMPETÊNCIA INTERNACIONAL:
O art. 21, inciso II, por sua vez, dispõe que a autoridade judiciária
brasileira será competente para apreciar uma lide quando a obrigação tiver
de ser cumprida no Brasil. Assim, as obrigações exequíveis no Brasil,
contratuais ou extracontratuais, poderão ser julgadas pela autoridade judiciária
nacional, sem prejuízo da submissão da lide à autoridade judiciária
estrangeira.
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O art. 21, inciso III trata da possibilidade de apreciação, pela
autoridade judiciária brasileira, de ações que tenham como fundamento
fatos ocorridos ou de atos praticados no Brasil.
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controvérsia envolvendo aquele contrato será submetida à Justiça alemã. Tem-
se aí uma cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro. Essa cláusula
afastará qualquer competência da autoridade judiciária brasileira para
apreciar lides em torno daquele contrato. É o que se depreende da leitura do
art. 25, do Novo CPC.
O inciso II, por sua vez, prevê que a autoridade judiciária brasileira
tem competência exclusiva para, em matéria de sucessão hereditária, proceder
à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de
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bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade
estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
8.1- Introdução:
Mas de que trata o Protocolo de Las Leñas? Com qual objetivo ele foi
celebrado?
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Arbitrais
Então, imagine que seja proposta aqui no Brasil uma ação judicial
contra um cidadão argentino. A competência internacional é do juiz brasileiro,
ou seja, é o juiz brasileiro o responsável por julgar o caso. Nessa situação,
haverá necessidade de o juiz brasileiro expedir carta rogatória, seja para citar
o argentino no processo, intimá-lo ou até mesmo para a produção de provas.
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na diligência da carta rogatória, sempre que isso não seja incompatível com a
ordem pública do Estado requerido.
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Art. 20 As sentenças e os laudos arbitrais a que se referem o artigo
anterior terão eficácia extraterritorial nos Estados Partes quando
reunirem as seguintes condições:
a) que venham revestidos das formalidades externas necessárias para
que sejam considerados autênticos nos Estados de origem.
b) que estejam, assim como os documentos anexos necessários,
devidamente traduzidos para o idioma oficial do Estado em que se solicita
seu reconhecimento e execução;
c) que emanem de um órgão jurisdicional ou arbitral competente,
segundo as normas do Estado requerido sobre jurisdição internacional;
d) que a parte contra a qual se pretende executar a decisão tenha sido
devidamente citada e tenha garantido o exercício de seu direito de
defesa;
e) que a decisão tenha força de coisa julgada e/ou executória no Estado
em que foi ditada;
f) que claramente não contrariem os princípios de ordem pública do
Estado em que se solicita seu reconhecimento e/ou execução
Os requisitos das alíneas (a), (c), (d), (e) e (f) devem estar contidos na
cópia autêntica da sentença ou do laudo arbitral.
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É esse o entendimento que prevalece hoje. O Protocolo de Las Leñas,
na interpretação do STF, teria apenas facilitado os trâmites dos
procedimentos de reconhecimento de sentenças e laudos arbitrais provenientes
dos Estados-parte. Contudo, permanece sendo exigível a homologação de
sentenças e laudos arbitrais, mesmo quando oriundos de Estados-parte do
Protocolo de Las Leñas.
9.1- Introdução:
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Com o objetivo de resguardar os interesses da criança em relação às
questões relativas à sua guarda, foi celebrada a Convenção de Haia sobre o
Sequestro Internacional de Crianças. Busca-se, por meio desse tratado
internacional, proteger a criança dos efeitos prejudiciais resultantes da
mudança de domicílio ou de retenção ilícitas e estabelecer procedimentos
que garantam o retorno da criança ao Estado de sua residência
habitual, bem como assegurar a proteção do direito de visita.
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Será ilícita a transferência ou retenção de uma criança quando: i)
tiver havido violação ao direito de guarda, nos termos da lei do Estado
onde a criança tivesse sua residência habitual e; ii) o direito de guarda
estivesse sendo exercido de maneira efetiva, individual ou conjuntamente.
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menor. É esse, afinal, o fundamento central da Convenção de Haia, que busca
resguardar a segurança e o bem-estar das crianças.
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levar em consideração as suas opiniões sobre o assunto.
Ao apreciar as circunstâncias referidas neste Artigo, as autoridades
judiciais ou administrativas deverão tomar em consideração as
informações relativas à situação social da criança fornecidas pela
Autoridade Central ou por qualquer outra autoridade competente do
Estado de residência habitual da criança.
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QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Letra B: errada. Nenhuma caução pode ser exigida para que um nacional
ou residente permanente de um dos Estados-parte se beneficie dos
mecanismos de cooperação jurisdicional decorrente do Acordo (art. 4º).
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rogatória, desde que isso não seja incompatível com a ordem pública do
Estado requerido (art. 12).
Letra D: correta. Caso uma sentença ou laudo arbitral não puder ter eficácia
em sua totalidade, a autoridade jurisdicional competente do Estado
requerido poderá admitir sua eficácia parcial mediante pedido da parte
interessada (art. 23).
O gabarito é a letra D.
a) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a
aplicar leis estrangeiras.
c) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do
local de sua assinatura.
Comentários:
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Sim, poderá. Segundo o art. 22, III, do Novo CPC, compete à autoridade
judiciária brasileira processar e julgar as ações em que as partes, expressa ou
tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
O gabarito é a letra C.
a) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, eis que o casamento foi
realizado em território brasileiro.
b) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, não poderá
partilhar a casa de praia.
Comentários:
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Assim, caso Lúcia ingresse com ação de divórcio na Argentina, não poderá
partilhar a casa de praia que está situada em Trancoso (Bahia). Isso
porque é competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira, em ação de
divórcio, proceder à partilha de bens situados no Brasil.
O gabarito é a letra B.
c) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que a filha é maior de 16 anos.
d) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que o pai também possui direito de
guarda sobre a filha, já que o divórcio ainda não foi realizado.
Comentários:
Essa extradição:
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a) não poderá ser concedida, porque o Brasil não extradita seus nacionais.
b) não poderá ser concedida, porque o extraditando tem filhos menores sob
sua dependência econômica.
Comentários:
a) Aplicável a Lei italiana, haja vista que nenhum dos cônjuges é brasileiro
nato.
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d) Aplicável a Lei brasileira, porque aqui constituído o primeiro domicílio do
casal.
Comentários:
Comentários:
(...)
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8. (FGV / XII Exame de Ordem Unificado – 2013) A sociedade
empresária Airplane Ltda., fabricante de aeronaves, sediada na China,
celebrou contrato internacional de compra e venda com a sociedade
empresária Voe Rápido Ltda, com sede na Argentina. O contrato foi
celebrado no Japão, em razão de uma feira promocional que ali se
realizava. Conforme estipulado no contrato, as aeronaves deveriam ser
entregues pela Airplane Ltda., na cidade do Rio de Janeiro, no dia 1º
de abril de 2011, onde a sociedade Voe Rápido Ltda. possui uma filial e
realiza a atividade empresarial de transporte de passageiros.
c) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por
inadimplemento contratual, pois o contrato não foi constituído no Brasil.
Comentários:
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Letra D: correta. Segundo o art. 14, LINDB, “não conhecendo a lei
estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da
vigência”.
O gabarito é a letra C.
Comentários:
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Letra D: errada. É plenamente possível que as partes estabeleçam
no contrato o foro de eleição.
O gabarito é a letra B.
Comentários:
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Letra D: errada. Segundo o art. 10, da LINDB, “a sucessão por morte
ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o
desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens”.
Considerando-se que Alexia tinha domicílio no Brasil, será aplicada a legislação
brasileira.
O gabarito é a letra B.
Comentários:
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realizada pela Câmara de Comércio Internacional. O exportador
brasileiro fez a remessa das laranjas, mas estas não atingiram a
qualidade estabelecida no contrato. O comprador entrou com uma
ação no Brasil para discutir o cumprimento do contrato. O juiz decidiu:
Comentários:
b) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação sul-africana, pois os contratos se regem pela lei do local
de sua assinatura.
c) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a
aplicar leis estrangeiras.
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d) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na
legislação brasileira, pois em litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros
aplica-se a lex fori.
Comentários:
a) O juiz brasileiro não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não
foi realizado perante a autoridade competente.
b) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela
lex domicilli dos nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram
domiciliados no Brasil.
c) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei
do local da celebração (lex loci celebrationis), e o casamento foi celebrado no
consulado britânico.
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d) O regime de bens obedecerá à lex domicilli dos cônjuges quanto aos bens
móveis e à lex rei sitae (ou seja, a lei do lugar onde estão) quanto aos bens
imóveis, se houver.
Comentários:
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a) A lei brasileira, pois o contrato foi firmado no Brasil.
Comentários:
a) Ainda que a lei espanhola não conceda direitos sucessórios à filha adotiva,
poderá ela habilitar-se na ação de inventário ajuizada pelo cônjuge supérstite,
no Brasil, regendo-se a sucessão pela lei brasileira, que não faz qualquer
distinção entre filhos naturais e adotivos.
Comentários:
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Quanto ao foro competente, é importante destacar que a autoridade
judiciária brasileira tem competência exclusiva para proceder ao inventário
e à partilha do imóvel situado no Brasil. Quanto aos imóveis situados na
Espanha, a competência para proceder ao inventário e à partilha não é da
autoridade judiciária brasileira. (Letra C errada)
Perceba que, mesmo que o “de cujus” tivesse deixado imóveis apenas
na Espanha, seria aplicável à sucessão a lei brasileira, uma vez que o elemento
de conexão, nesse caso, é a lei do domicílio (e não a da situação do imóvel).
Portanto, a Letra D está errada.
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17. (FGV / VI Exame de Ordem Unificado – 2011) A sociedade
empresária do ramo de comunicações A Notícia Brasileira, com sede no
Brasil, celebrou contrato internacional de prestação de serviços de
informática com a sociedade empresária Santiago Info, com sede em
Santiago. O contrato foi celebrado em Buenos Aires, capital argentina,
tendo sido estabelecido como foro de eleição pelas partes Santiago, se
porventura houver a necessidade de resolução de litígio entre as
partes.
b) Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode
ser diversa da que rege o contrato. É o que se verifica no caso exposto acima.
Comentários:
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antes de sua morte, Butti, que não tinha herdeiros naturais, deixou um
imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro,
para Júlia, neta de sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada
com a partilha, Fernanda, brasileira, sobrinha-neta do falecido, que há
dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário
brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora
obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não
seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira.
Comentários:
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americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça
americana.
Comentários:
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c) A autoridade judiciária brasileira não é competente para proceder ao
inventário e à partilha de bens, porquanto Maria faleceu na França, e não no
Brasil.
Comentários:
Comentários:
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Letra A: errada. Segundo o art. 7º, da LINDB, a lei do país em que
domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da
personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
Comentários:
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Letra B: errada. Para qualificar os bens e regular as relações a eles
concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.
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LISTA DE QUESTÕES
a) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a
aplicar leis estrangeiras.
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/0∗1∃∋2∗∋345 (6∃&#∀∗∋∃∋78∃9%:∃9;
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b) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide,
pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o
do local em que o contrato foi assinado.
c) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do
local de sua assinatura.
a) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, eis que o casamento foi
realizado em território brasileiro.
b) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, não poderá
partilhar a casa de praia.
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b) deverá ingressar na Justiça Federal brasileira, em nome de Lígia, para que a
Justiça Federal mande acionar a autoridade central estadunidense para que
tome as medidas necessárias para o retorno da filha ao Brasil.
c) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que a filha é maior de 16 anos.
d) não deverá apreciar o pleito de Lígia, eis que o pai também possui direito de
guarda sobre a filha, já que o divórcio ainda não foi realizado.
Essa extradição:
a) não poderá ser concedida, porque o Brasil não extradita seus nacionais.
b) não poderá ser concedida, porque o extraditando tem filhos menores sob
sua dependência econômica.
a) Aplicável a Lei italiana, haja vista que nenhum dos cônjuges é brasileiro
nato.
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c) Aplicável a Lei brasileira, em razão do domicílio do cônjuge varão.
c) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por
inadimplemento contratual, pois o contrato não foi constituído no Brasil.
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d) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca
prova do texto e da vigência.
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b) Se houver discussão acerca da que diz respeito à observância das
formalidades, deverá ser aplicada a legislação portuguesa, local em que foi
realizado o ato de disposição da última vontade de Alexia.
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capital do país, Pretória. As contratantes elegem o foro da comarca de
São Paulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano depois, as partes se
desentendem quanto aos critérios técnicos de medição das obras e não
conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira
decide, então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o
objetivo de colocar termo ao contrato.
b) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação sul-africana, pois os contratos se regem pela lei do local
de sua assinatura.
c) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua
decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a
aplicar leis estrangeiras.
a) O juiz brasileiro não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não
foi realizado perante a autoridade competente.
b) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela
lex domicilli dos nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram
domiciliados no Brasil.
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c) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei
do local da celebração (lex loci celebrationis), e o casamento foi celebrado no
consulado britânico.
d) O regime de bens obedecerá à lex domicilli dos cônjuges quanto aos bens
móveis e à lex rei sitae (ou seja, a lei do lugar onde estão) quanto aos bens
imóveis, se houver.
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Brasileiro (LINDB) e do Código de Processo Civil Brasileiro (CPC),
assinale a assertiva correta.
a) Ainda que a lei espanhola não conceda direitos sucessórios à filha adotiva,
poderá ela habilitar-se na ação de inventário ajuizada pelo cônjuge supérstite,
no Brasil, regendo-se a sucessão pela lei brasileira, que não faz qualquer
distinção entre filhos naturais e adotivos.
b) Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode
ser diversa da que rege o contrato. É o que se verifica no caso exposto acima.
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antes de sua morte, Butti, que não tinha herdeiros naturais, deixou um
imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro,
para Júlia, neta de sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada
com a partilha, Fernanda, brasileira, sobrinha-neta do falecido, que há
dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário
brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora
obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não
seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira.
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20. (FGV / IX Exame de Ordem Unificado – 2012) José, de
nacionalidade brasileira, era casado com Maria, de nacionalidade
sueca, encontrando-se o casal domiciliado no Brasil. Durante a viagem
de “lua de mel”, na França, Maria, após o jantar, veio a falecer, em
razão de uma intoxicação alimentar. Maria, quando ainda era noiva de
José, havia realizado testamento em Londres, dispondo sobre os seus
bens, entre eles dois imóveis situados no Rio de Janeiro.
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b) Para qualificar os bens, aplicar-se-á a lei do país de que o proprietário for
nacional.
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GABARITO
!
1. Letra D
2. Letra C
3. Letra B
4. Letra C
5. Letra C
6. Letra D
7. Letra C
8. Letra C
9. Letra B
10. Letra B
11. Letra B
12. Letra A
13. Letra B
14. Letra B
15. Letra A
16. Letra A
17. Letra B
18. Letra C
19. Letra A
20. Letra B
21. Letra B
22. Letra D
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