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Plasticultura é alternativa
para cultivos que necessitam
condições especiais
PÁGINAS 6 a 8
Triste realidade no País, o êxodo rural Deputado Estadual Giovani Cherini é o novo
deixa marcas no campo e nas cidades. presidente da Assembleia Legislativa do RS.
Confira dados do IBGE e saiba as Ele concedeu entrevista exclusiva à Letras
estatísticas sobre o fenômeno da Terra no sexto dia após assumir o cargo
Páginas 9 a 11 Páginas 12 e 13
E o ano letivo
começou!
editorial
Publicação trimestral da
Associação Gaúcha dos Professores
Técnicos do Ensino Agrícola - AGPTEA
Dir e t o r i a a g p t e a
presidente
Fritz Roloff
vice-presidente administrativo
Aldir Antônio Vicente
vice-presidente de assuntos educacionais
Danilo Oliveira de Souza
vice-presidente de assuntos sociais
Sérgio Luiz Crestani
secretário geral
Élson Geraldo de Sena Costa
primeiro secretário
Denise Oliveira da Silva
Zsuzsanna Kilian
tesoureiro geral
Carlos Fernando
Desenhando o mapa do
Oliveira da Silva
primeiro tesoureiro
Jéferson Luciano
ano letivo
Novaczyk de Souza
conselho fiscal
Francisco Rosa Pereira Neto
Márcio Henriques dos Santos
Celito Lorenzzi
conselho fiscal / suplentes
Cada dia que nasce traz em sua claridade tigo sobre como elaborar um plano de curso
Ayrton Cruz
Vanderlei Gomes da Silva as possibilidades, as oportunidades de que ele totalmente renovado.
Adélia Schlumpf
possa ser grande o suficiente para tornar-se Dois outros assuntos explorados são a plas
r ed a ç ã o
contatos inesquecível. Este, pelo menos, é o desejo das ticultura e o êxodo rural, este último a partir
51 3225.5748
51 9249.7245 pessoas entusiasmadas, dispostas a dedicar- da reportagem de uma nova colaboradora da
letrasdaterra@agptea.org.br
jornalista responsável
se de corpo e alma a tudo o que vivem. Meta- publicação, a jornalista Silvia Regina de Olivei
Dóris Fialcoff - MtB 8324
foricamente, o início de um ano letivo é sem- ra Machado. Ela foi buscar informações para
capa
Foto de Gilmar Schafer pre um novo amanhecer, em que os corações responder à pergunta: o êxodo rural aumentou
Casa de vegetação em formato
capela, construída em madeira, miram o futuro com esperança e vontade. Não ou diminuiu?
para a produção de mudas de
flores e plantas ornamentais. é preciso ter receio de ser piegas, vale a pena O professor de Ensino Agrícola aposentado
revisão
Fritz Roloff desistir das amarras e ser, sim, um idealista. Ronald Luiz Spindler, sócio da AGPTEA desde
Comercial
Ainda mais quem tem uma das mais edifican- 1969, empresta suas emoções ao artigo O baú
Luiz Carlos Wainstein
51 9246.1259 tes entre as missões: a de educador. O ar pro- das joias e de algumas lágrimas: as pequenas
comercial@agptea.org.br
fessoral não é um exagero se vier acompa- grandes lembranças. Ele faz um passeio pelas
Projeto gráfico & edição gráfica
nhado de paixão, requisito fundamental para reminiscências herdadas da sua carreira e do
Evaldo Farias Tiburski (Tiba) quem optou pela profissão que rima com cons- cenário do qual fez parte.
51 9102.4815
impressão
trução. E uma que nunca será definitiva, pois E já nesta primeira edição de 2010 está
Comunicação Impressa nem precisará de mágica para evoluir junto sendo noticiada a data de realização do Encon-
51 3212.6011
Tiragem desta Edição com os ponteiros do relógio. tro Estadual de Professores, que este ano será
4 mil exemplares
É neste espírito que o número 21 da revista em Porto Alegre e Viamão, para homenagear
Letras da Terra chega até você, professor, que à centenária EETA.
ainda pode estar lapidando o seu planejamento Um feliz volta às aulas e boa leitura!
pedagógico. Para auxiliá-lo, a mestre em Ciên-
Av. Getúlio Vargas, 283 cias da Educação e supervisora educacional
Fone/Fax 51 3225.5748 Dóris Fialcoff
Menino Deus - 90150-001 Lúcia Regina Rambo Szekut escreveu um ar Editora
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
adm@agptea.org.br
www.agptea.org.br 3
ensino agrícola
4 março de 2010
Vista aérea da ETEC
Horta da ETEC
5
capa
Kátia Marcon
Produtores supervionando cultivo em estufa Produção de morangos em túnel baixo. Cobertura do Produção de Gerbera de corte na empresa Florist Floricultura,
canteiro com plástico preto em Dois Irmãos, no RS
6 março de 2010
cessitam condições especiais Quando a região
De acordo com a engenheira agrônoma
enfrenta altas
temperaturas
Gilmar Schäfer
e assistente técnica da Regional Porto Ale-
gre da Emater/RS-Ascar, Cristina Schlos- É comum os produtores enfrentarem proble-
smacher Gadea, uma série de hortaliças mas de temperaturas altas no verão, que podem
e flores é cultivada em estufas, pois a prá- chegar facilmente aos 45 graus centígrados den-
tica confere mais qualidade à produção de tro da casa de vegetação. Por isso, Schäfer avisa
mudas. “Para hortaliças, como tomate e ser fundamental atentar para os efeitos constru-
pimentão, o cultivo em estufas tem opor tivos dimensionais na hora da elaboração do
tunizado colher em épocas com melhor projeto. Os itens a ser considerados são:
preço de mercado, pois pode-se produzir Percentual de ventilação: deve ser maior
em períodos que, devido às intempéries, ou igual a 30%. É calculado da seguinte
não seria possível fazê-lo a céu aberto”, forma: % Ventilação = (superfície das jane-
exemplifica. A técnica da Emater diz que las em m2 / superfície da estufa em m2) *
as flores, por serem plantas delicadas e 100. Uma estufa com 9m x 45 m = 405 m2
terem como atributo comercial a beleza, deve ter aproximadamente 123 m2 de janelas.
utilizam amplamente este formato produti R elação de volume de ar (m3) / superfície
vo. Em olericultura, se destacam o plantio coberta (m2): deve ser maior que 3:1. Isso
de diversas folhosas, como alface, chicó- condiciona a termos um pé direito de no
ria, agrião, rúcula, radite e das hortaliças- mínimo três metros de altura. Para algumas
frutos, como tomate, pimentão, morango, culturas, como a floricultura, recomenda-se
pepino, melão e feijão-vagem. “Além dis o uso de estufas com pé direito maior (de
so, a produção de hortaliças em hidropo 4,5m a 5 m).
nia, técnica feita em sistemas de banca J anelas zenitais ou de cumeeira: devem
das utilizando a água como meio nutritivo ser utilizadas, pois ajudam na renovação do
para o desenvolvimento das plantas, tam ar, diminuindo as temperaturas internas.
bém é executada em estufas plásticas”, C obertura interna ou externa com telas de
acrescenta Cristina. sombreamento ou reflectivas: deve ser uti-
lizada, uma vez que bloqueiam a radiação
Gilmar Schäfer
7
capa
Interferências
do clima na técnica
guem uma tendência na qual as mínimas um dos fatores responsáveis pelas mudan- microclima em cultivo protegido.
e as médias são muito similares às exter- ças climáticas dentro da estufa: “O manejo O professor da UFRGS explica que
nas. “As vezes pode haver inversão tér do horário de abertura e de fechamento microclimas são variações locais que con-
mica dentro do ambiente protegido, ou das cortinas para a adequada ventilação dicionam um ou mais fatores ambientais.
seja, acontecer geada no interior e fora das plantas é muito importante, assim “Eles podem ocorrer dentro de um am
não. Já as temperaturas máximas são como a instalação do sistema de irrigação biente protegido se as condições de ins
superiores dentro do ambiente protegido. adequado (gotejamento e/ou nebuliza talações não forem respeitadas, principal
Para a radiação solar é em torno de 83% ção)”. Ela informa também que a estrutura mente por drenagem mal executada (au
da incidente, aumentando-se a radiação da estufa − como comprimento, pé direito menta umidade relativa) e por falta de
difusa em 70%”, detalha o professor da alto, ventilação no teto (abertura zenital nivelamento do terreno, que pode ter de
UFRGS. para sair ar quente) e cortinas laterais clives variando de 0,2% a 0,4%”, deta-
Cristina comenta que a ventilação é móveis −, é premissa para o controle do lha Schäfer.
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êxodo rural
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êxodo rural
essa migração teve como causa a moderni- Mesmo diante desses fatos, Barboza não
kátia marcon
zação da agricultura, que incentivava as cul- é tão positivo e afirma que ainda há muito
turas de exportação, bem como a mecaniza o que caminhar. Declara que já foi pior, mas
ção no campo. A consequência era a menor o engrossamento dos grandes centros ainda
utilização de mão de obra, forçando os traba continua. “O ‘boom’ do calçado no Vale da
lhadores excedentes a procurarem outra for Paranhana, micro-região localizada no Vale
ma de sustento, a famosa Revolução Verde. do Rio dos Sinos, fez com que os jovens saís
sem da terra em massa. As escolas não pre
param o aluno para ficar no meio rural. O
Qual o papel do
ensino fundamental não valoriza as coisas
ensino nesse contexto?
da terra e sim da cidade, e o ensino técnico
Segundo o professor de Agropecuária e prepara os estudantes para trabalhar como
ex-superintendente da Educação Profissional empregados em cooperativas, empresas
do Rio Grande do Sul, Martim Saraiva Barbo produtoras do setor agropecuário ou de ser
za, a situação da migração ficou insustentá- viços, prefeituras e entidades como a Ema
vel. “Só para se ter uma ideia, em 1950 a ter, nunca para voltar à propriedade. Falta
população urbana era um terço do que é hoje valorizar os projetos escolares, o empreende
e a rural dois terços. Em 1980, inverteu a dorismo”, desabafa.
relação”, comenta. Diante desses dados, al Outra questão que Barboza levanta é o
gumas medidas começaram a ser tomadas. choque de gerações que ainda persiste, por
Pequenos produtores rurais gaúchos plantando milho
“A partir de 1988, a Educação Profissional isso aconselha: “Pais, deixem seus filhos fa
passou a ser resgatada, ganhou um capítulo zer experiências na sua propriedade, como nem com uma estrutura funcional comum
na Constituição Federal, teve relevo e isso por exemplo uma lavoura de girassol”. Por a todas as escolas, independentemente do
foi bom, pois o meio agrícola começou a co fim, diz não estar satisfeito com o papel do es seu objetivo pedagógico”.
brar ações do governo”, salienta Barboza. tado gaúcho no ensino agrícola hoje, e acre- Para finalizar, Barboza acrescenta que
Na opinião do professor, as mudanças na dita que está melhor em âmbito de Brasil. em outros países os problemas na área agrí-
área do ensino iniciaram com a criação da O técnico agrícola e presidente do Sindi- cola são parecidos, porém no Brasil eles são
Lei de Diretrizes de Bases (LDB), em 1994, cato dos Técnicos Agrícolas do Rio Grande do mais profundos. Perguntado sobre a falta de
e da Superintendência da Educação Profissio Sul (Sintargs), Carlos Dinarte Coelho, concor professores e o estímulo aos docentes, afirma
nal (Suepro), em 1998 − primeiro órgão efe da com o ex-superintendente: “O Governo Fe que falta o básico: dinheiro. “A gente só faz
tivo a agregar a cultura profissional, moderni deral tem feito um grande esforço para au bem feito o que gosta de fazer”, avalia. “Na
zando a base curricular das escolas e diversi mentar a oferta da Educação Profissional com Europa, tem moradias rurais com qualidade
ficando as ofertas na área do setor primário. grandes investimentos nas escolas técnicas, de vida, algumas têm asfalto dentro da pro
“Quando criaram a Suepro no Estado existia mas no Estado perde-se tempo e espaço em priedade. O que as pessoas reivindicam é luz,
menos de dez mil alunos em cursos técni virtude da falta de agentes comprometidos água, esgoto tratado, casa boa, escola, trans
cos. Em 1999 já tinham 18 mil, e em 2003, com a formação técnica de qualidade. Não porte, teatro, passear e poder voltar para
quando eu entrei na superintendência, eram é possível conviver com a falta de investimen casa. Por todos esses motivos o ensino agrí
28 mil”, lembra o ex-superintendente. to nos professores técnicos e de recursos, cola sozinho não consegue evitar o êxodo
rural”, explica o professor.
kátia marcon
Atitudes governamentais
Com o auge da crise no final dos anos 80,
era necessário que os governos repensassem
a política pública do setor agrícola. Um dos
caminhos foi reavaliar o papel da extensão
rural no País. Com a reorganização dos sindi
catos e movimentos sociais criaram-se con
dições políticas para criticar as formas de
agir do Estado. Em um primeiro momento,
a extensão rural passou a promover o diálogo
com a população, a interagir e ouvi-la, e não
levar sempre a proposta pronta. O agrônomo
e extensionista rural Celso de Almeida Frei-
tas, atualmente trabalhando na gerência de
Planejamento da Emater/RS, explica que
após perder o caráter conservacionista, a ex
tensão rural buscou ampliar sua base, dire-
cionando-se para setores que tinham ficado
à margem das políticas de modernização,
Um dos tantos tristes exemplos do resultado do êxodo rural nas cidades como a agricultura familiar e os assentamen-
10 março de 2010
tos de sem-terras, indígenas e outros, além
kátia marcon
de proporcionar maior participação de todos.
Ele acrescenta ainda que foi com a implanta
ção do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Famíliar (Pronaf), em 1995,
que os agricultores tiveram acesso às políti-
cas públicas.“O Pronaf é um programa de
custeio, atende de forma diferenciada os
pequenos produtores rurais para desenvol
verem as atividades usando sua força de
trabalho e de sua família. Começou com o
governo de Fernando Henrique Cardoso, e
o Lula ampliou ainda mais. Hoje temos o
Pronaf Jovem, Mulher, Fundiário, Agroin
dústria e de Alimentos”, sublinha Freitas.
O presidente do Sintargs, Carlos Dinarte
A manifestação de tranquilidade de uma família que conseguiu se manter na sua pequena proriedade rural
Coelho, enfatiza que existem vários progra-
mas setoriais implementados pelos governos Também é importante destacar a distri exemplo. Investimento dos governos e ino
municipais, estaduais e federal que têm foco buição gratuita de vacinas contra febre-afto vação tecnológica entram nessa conta que
nas comunidades interioranas. “O programa sa, sendo que o Rio Grande do Sul é o único gerou a estagnação do êxodo”.
de agricultura familiar tem demonstrado que estado a efetuar esse serviço. São 5 milhões Já o professor do departamento de Ciên-
dar oportunidades e recursos às pequenas de doses só para agricultores familiares en cias Sociais Agrárias da Universidade Fede-
comunidades rurais tem contribuído para a quadrados no Pronaf. “Não tenho dúvida que ral de Pelotas (UFPel), Flávio Sacco, doutor em
fixação das famílias, o aumento da sua ren ainda é muito pouco, mas o que tem sido fei Sociologia e Desenvolvimento Rural, também
da, para a formação educacional e profissio to tem dado resultado, causando uma gran em entrevista ao Diário Popular, concorda
nal, bem como para a produção de alimen de alegria, pois uma das ações do governo que o número de pessoas residentes no cam
tos. O fomento às agroindústrias e os arran estadual é no sentido de diminuir o êxodo po parou de cair, mas se preocupa com o
jos locais são outros exemplos de programas rural”, observa Tietböhl. chamado êxodo seletivo constatado pelos
que têm contribuído com o desenvolvimento dados do IBGE. “São jovens e mulheres que
destas comunidades. O setor da vitivinicul deixam o campo provocando a masculiniza
Estatísticas animadoras
tura gaúcha é destaque mundial”, pondera ção e o envelhecimento populacional a pon
o dirigente. Diante dessas ações, o cenário brasileiro to de comprometer a renovação demográfica
Outras perspectivas no Rio Grande do Sul começa a mudar. E mudou. De acordo com e gerar diversos prejuízos”, explica o profes-
são os esforços gerados pela Secretaria Esta- o último censo agropecuário, de 2006, divul- sor. Ele tem trabalhado com o tema e aponta
dual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agro gado em novembro de 2009 pelo Instituto a necessidade de um projeto de desenvolvi-
negócio (Seappa). De acordo com o secretá Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mento mais amplo que converta a agricultura
rio adjunto da Agricultura, Gilmar Tietböhl, a concentração na distribuição de terras per familiar em instrumento contra a desigual-
existem ações permanentes, mas os governos maneceu praticamente inalterada nos últimos dade social.
intensificam mais ou menos, de acordo com anos, embora tenha diminuído em 2.300 A sua análise é pertinente. A agricultura
suas convicções. Ele salientou o estímulo às municípios. Também o censo revela que 920 famíliar, segundo dados do IBGE, é responsá
pequenas propriedades valorizando o que mil estabelecimentos obtiveram financia- vel por 70% da produção de alimentos con
produzem, criando financiamentos com li mentos, 91% destes receberam recursos de sumidos no País, pois nas grandes proprie-
nhas específicas. “A Emater tem grande par bancos e 85% de programas governamen- dades o objetivo maior é a exportação. São
ticipação nesse sentido, pois é uma empresa tais, sendo o principal deles o Pronaf. Além cerca de 90% dos municípios brasileiros,
privada que presta serviço para a Secretaria, disso, o êxodo rural tem decaído. Em 1996 que respondem por 35% do PIB nacional,
seu principal cliente. É ela a responsável por eram 1.377.022 pessoas ocupando as terras, mantendo emprego de milhões de brasileiros,
qualificar os agricultores, estimulando-os, em 2006 foram 1.219.510, mostrando que pois 85% dos trabalhadores na área rural
além de ser certificadora da sanidade animal menos de 12% do total de agricultores aban- estão nas pequenas propriedades (área infe-
e vegetal, sempre se adequando às políticas donaram a terra, percentual bem inferior de rior a 200 ha), porque as grandes estão me
governamentais”, avalia Tietböhl. anos anteriores − como os 33% menciona- canizadas. De acordo com o site Ecodebate
Outro projeto que o secretário destaca é dos anteriormente. Isso significa que as polí- (www.ecodebate.com.br), elas utilizam 12,6
o troca-troca de milho, no qual o pequeno ticas desenvolvidas até aqui estão dando vezes mais trabalhadores por hectare que os
produtor escolhe a quantidade e variedade resultado. médios (área entre 200 e inferior a 2.000 ha)
da semente que deseja, o estado negocia O chefe da agência do IBGE em Pelotas, e 45,6 vezes mais que os grandes estabele-
preço com fornecedores e ainda vende ao Rogério Krause, em entrevista ao Diário Po cimentos (área superior a 2.000 ha). Na
agricultor com valor subsidiado, pagos na p ular da cidade, confirma esta análise: opinião de Sacco, a inflação está sob controle
colheita. “Esse programa atende a 250 mil “Atualmente, o encantamento com as graças ao investimento em agricultura fami-
famílias do interior e já existe há 20 anos. supostas oportunidades do meio urbano já liar. “Se o governo continuar investindo em
Há quatro anos a secretaria também imple passou, e os fatos que contribuíram para pequenas propriedades, o brasileiro vai con
mentou o troca-troca de forrageiras de in o êxodo rural enfraqueceram. Hoje se fala tinuar comendo e pagando menos para se
verno”, acrescenta. de telefone celular de qualquer lugar, por alimentar”, conclui o professor.
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entrevista
“A palavra cooperação já e
Giovani Cherini Em que pontos o seu projeto como presidente da Assembleia Legislativa
do RS (AL) se diferencia dos realizados pelos seus antecessores?
Quando ainda era um menino, em um dos Eu acho que a grande diferença é que o nosso projeto é muito simples
e fácil de ser entendido. Ele não tem o objetivo de mudar o mundo, mas as
dias que ajudava a família na roça, na relações aqui, internamente, dos funcionários, dos deputados com sociedade
e com a Assembleia também. É um programa que já existe, nós só vamos
periferia de Soledade, Giovani Cherini encaminhá-lo no meio político. O Cooperativismo e o Associativismo já exis-
tem há muitos anos, nós não inventamos nenhum programa novo. E não
assistiu o pai, Irani, suado pela lida, parar temos a pretensão de mudar o mundo em um ano, é pouco tempo, e nele
o cavalo baio e lhe pedir emocionado: “Vai, queremos influenciar o máximo na sociedade, na cultura e na multiplicação
dos pães, como eu chamo, que é trazer para o meio político as boas experiên
meu filho, faz aí um discurso como o cias na área do Associativismo. Já estamos conseguindo muita coisa. Reuni
mos diretores e superintendentes, as mesas, os líderes, traçamos metas. Aqui
Brizola! Eu sei que tu podes!” dentro já se percebem as mudanças das relações. Eu acho que isso aconte
Surpreendido, o garoto, apoiado na enxada, ce muito na medida em que se demonstra não ter preconceitos, que as pes-
soas não têm tanta diferença assim por serem deste ou daquele partido, até
respondeu: “Tudo bem, pai, até posso porque o meu adversário de hoje é meu companheiro amanhã, e vice-versa.
tentar um discurso, mas quem é que vai Em relação ao Cooperativismo, existem projetos específicos que o
senhor vá trazer aproveitando este ano como presidente da AL?
me ouvir?” Certamente, o que Cherini O nosso programa não é algo pronto. Nós o iremos construindo conforme
escutou a seguir influenciou totalmente a a caminhada, até porque, na área empresarial se sabe quais são as maiores
organizações, mas na da cooperação nunca se fez um levantamento. Eu não
sua vida, refletindo na autoestima, sempre estou falando de cooperativa, mas de cooperação, que é um conceito muito
mais amplo. Às vezes não se tem cooperação em uma cooperativa, mas in
tão responsável pela coragem das pessoas dividualismo, disputa. Faremos uma seleção dos bons programas e projetos,
que decidem investir em uma vida pública, e quando os encontrarmos, apresentaremos à sociedade, colocando toda a
estrutura da AL, demonstrando essas ideias, para que tenham efeito multipli
na qual estão sempre expostos e sendo cador. Como aquela pedrinha que você joga na água e ela vai fazendo ondas.
cobrados: “Eu, meu filho. Eu e estes pés O senhor acredita que o projeto de lei da sua autoria, nº 366/2007, para
viabilizar as cooperativas nas escolas, é uma boa forma de alcançar
de milho vamos te aplaudir de pé!” Fruto essa reverberação para a cultura do Cooperativismo na sociedade?
deste tipo de semeadura, o deputado Se analisarmos a Educação no Brasil, os dados estatísticos de quantas
pessoas fazem faculdade hoje e como era há 20 anos, o País está muito bem.
estadual há 15 anos assumiu, no dia 30 de Mas o que não está é a educação para a cooperação. Quando se fala em Edu
cação, se deveria dizer Educação Cooperativa, pois, às vezes, uma pessoa se
janeiro de 2010, a presidência da forma como médico, mas é um matador de gente, não tem consciência ne
Assembleia Legislativa do Rio Grande do nhuma. Há quem sequer possui curso superior e tem muito mais espírito de
cooperação que alguém com doutorado. Então, o nosso pensamento é, nessa
Sul. E, quando estava há apenas seis dias caminhada, introduzir essa nova forma de pensar a Educação, que é a Edu-
cação Cooperativa, em todos os seus níveis. Hoje nós temos uma educação
no cargo, que deverá ocupar por um ano, individualista, egoísta. Dizem que se educar o povo vai melhorar. Eu acho
que se continuar em um sistema individualista vai piorar. A nossa pretensão
ele recebeu Letras da Terra em seu é chegar nesta grande discussão, por isso, na Comissão de Educação, esta-
gabinete para uma entrevista exclusiva. mos sugerindo a União Faz a Vida para que traga para a AL este debate. E
aí, lá na frente, na hora certa, lançaremos esta semente. A Educação por si
Participaram o presidente da AGPTEA, Fritz só é a solução? Não, é o tipo de Educação. Estou há seis dias como presi-
dente, e a palavra ‘cooperação’ já está sendo repetida em muitos lugares do
Roloff, o vice-presidente Social, Sérgio Luiz Estado. Já está reverberando.
Crestani e a editora da revista Dóris
O que é esta proposta União Faz a Vida?
Fialcoff. Acompanhe O Sistema Sicredi que adotou, já tem 200 municípios participando. Isso
12 março de 2010
está reverberando no Estado”
começou lá quando nós fazíamos coopera- izamos o Estado, mas 50% do PIB gaúcho
n precisa ser em relação aos dois lados, não
tivas escolares, não é por acaso que hoje provêm do agronegócio, portanto, é muito só sobre a parte do governo.
existe a Expodireto. Se formos analisar, importante investir nas escolas agrícolas,
naquela região de Não-Me-Toque não existe na qualidade dos professores, do ensino, Como vê a federalização do Ensino
um só agricultor que não seja sócio de uma na Educação Cooperativa. Se não consegui Agrícola que está ocorrendo no País?
cooperativa. Isso se dá justamente pela mos formar uma cooperativa na escola por- O governo federal centralizou os recur-
consciência escolar, pois foi na escola que que a lei não permite que ela tenha vida sos em Brasília como nunca na história. É
aprenderam a formar uma cooperativa, a própria, imagina o resto? uma concentração de impostos tão grande
fazer a horta, a vender o repolho, a alface, que eles têm que fazer alguma coisa: 63%
e com estes recursos fazer a cooperação O último grande incremento na estrutura de tudo que se arrecada vão para lá. Todos
também dar resultado econômico. O Estado das escolas agrícolas gaúchas foi feito por nós sabemos que, historicamente, o pior
deveria ter um setor de Educação Coopera- ocasião do governo Collares. Há projeto coordenador de despesas é aquele que fica
tiva. Uma vez nós fizemos um currículo para que o mesmo aconteça este ano? longe dos cidadãos. E a Federação, para o
mínimo das escolas de ensino fundamental, Eu já conversei com o diretor geral da cidadão, não existe, mas sim o município, no
do que era possível trabalhar em cada dis- Secretaria de Educação, Ervino Deon, para máximo o estado. Devemos lembrar como
ciplina. Não pregamos a ideia de ter apenas discutirmos o Ensino Agrícola. Todos os mu eram as universidades federais há dez, 15
uma matéria de cooperativismo, pode até nicípios querem escola agrícola, e as que anos: um desastre. O governo federal deve-
ter, mas o mais importante é o espírito da estão funcionando o fazem sempre com ria é repassar recursos para os estados e
cooperação estar inserido no currículo da uma dificuldade enorme. Mas a discussão estes os gerirem.
escola. E o que sabemos é que a maioria
Guerreiro | Agência AL
está incluída no espírito do individualismo.
A criança não aprende nem a dar bom dia
para um colega, um professor, se não fizer
isso de que adianta se formar em uma facul-
dade? Será um grande egoísta.
13
14 março de 2010
artigo
Início de ano letivo, professores reuni- locais públicos ou privados, ou qualquer ou g a, cada vez mais é preciso saber e infor-
dos, direção da escola disposta a dar novos tra atividade que você desenvolva pode ser mar-se sobre economia, política, cultura,
rumos ao trabalho, aulas prestes a se reini de grande utilidade se estiverem plenamen artes, esporte, etc.
ciar, alunos ansiosos por mudanças e me te “amarradas” e conectadas ao trabalho Outro aspecto de fundamental impor-
lhorias. Mas, o que fazer? Como renovar a desenvolvido na escola em sua totalidade! tância para um planejamento escolar ade-
escola e, principalmente, os cursos e as au Pense também que não adianta apenas quado aos novos tempos é a utilização das
las? De que forma é possível, logo no início centrar suas atenções no conteúdo especí novas tecnologias, tanto para informar-se
do período escolar, dar alento e ânimo a fico de sua disciplina. Se você dá aulas de e elaborar os planos de ação como para as
todos os participantes da comunidade edu- português, matemática, história, artes, eco atividades de trabalho com os alunos.
cacional em que trabalhamos? nomia, planejamento, criações, zootecnia, É importantíssimo que o professor co
Sem sombra de dúvida, o primeiro pas culturas, é certo que aprofundamentos e nheça sites e portais para indicar para seus
so é levar o planejamento escolar anual novos materiais em sua área específica de alunos como referenciais de pesquisa e
muito a sério. De nada adianta reunir o gru conhecimento devem fazer parte da revisão apoio em seus projetos escolares.
po de professores da escola para simples- e atualização de seu planejamento de tra O trabalho educacional necessita do
mente atualizar datas e realizar pequenas balho. Mas além desses saberes centrados apoio e intercâmbio dentro do quadro do
modificações no plano de curso. em sua especialidade deve também existir cente, criando projetos, integrando discipli
Modificar a forma de pensar o plano um preparo do profissional para melhorar nas e buscando sempre o suporte dos ges-
escolar anual e agir nesse sentido é mais sua didática, seu arsenal de práticas e tores escolares. Devemos lembrar e firmar
do que necessário e, certamente, é o primei ações para a efetivação do processo de en com constância a ideia de que o conheci-
ro e decisivo passo para que a escola seja sino-aprendizagem. mento não é estanque e fragmentado.
outra no ano que se inicia. Assuma o com- É de essencial importância que o do Além disso, os gestores podem ajudar a
promisso em benefício de seus alunos e cente conheça a proposta pedagógica da todos na busca por um ambiente escolar de
também de você mesmo, professor. escola, bem como a filosofia e a metodolo vidamente equipado, limpo, organizado, efi
A seguir, equipe-se para essa dura ta gia. Portanto, é fundamental que se infor ciente e bonito. São eles que, liderando e em
refa. Vá para o planejamento escolar com me sobre quais os pilares e práticas comuns conjunto com toda a comunidade educacio
recursos que se adequem aos conteúdos a essa proposta. nal, devem mobilizar os esforços pela manu
curriculares previstos para o ano escolar Ainda ao professor compete estar por tenção da escola e pela criação de uma for
com o qual trabalhará. Saiba também que dentro das novas ideias de seu segmento ma de pensar a instituição que a torne atraen
a utilização ou previsão de uso de recursos de trabalho. Saber o que pesquisadores e te, interessante e benéfica para todos.
em aula de nada adianta se os mesmos não educadores estão falando sobre relação A harmonia no ambiente escolar não
estiverem concatenados com práticas pe professor-aluno, indisciplina, novas tecno- é uma utopia. É, talvez, uma tarefa com
dagógicas como explanações do professor, logias na educação, gestão escolar, leis da plexa, que exige o que de melhor podem
atividades, trabalhos em grupo, uso de ou educação, merenda escolar, avaliações, dar os educadores: competência, coragem
tras referências. Filmes, computadores, in qualidade de ensino e temas afins. E não e muito, muito amor!
ternet, livros, visitas a museus, excursões a é só isso: com as novas tecnologias em vo Um excelente ano letivo para 2010!
Piotr Lewandowski
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maquinário agrícola informe publicitário
16 março de 2010
artigo
Dóris Fialcoff
Rio Grande, deparei-me com a agrada-
so outra lágri
bilíssima constatação da extraordinária m a – Em
evolução da AGPTEA nestes longos 40 uma feita,
anos: a expressão política, as ações na por falta ex
área do ensino técnico, a prospecção do trema de Uma das carteirinhas de Ronald
futuro, a integração ativa com instituições recursos, como sócio número 154 da AGPTEA
de áreas afins, os seminários, os encontros, esgotando-se o crédito pessoal da direção
os fóruns, os cursos, a continuada luta pelo da Escola de São Leopoldo, convocamos
ensino técnico, o apoio aos colegas, o cres- os pais, que vieram dos distantes Planalto
cimento materializado na bem organizada e Serra, para apoiarem o convencimento
sede própria, a Educredi, a Casa da Praia dos responsáveis, sob pena de insubordi-
em Itapeva, a Casa do Parque Assis Brasil, nação administrativa, mandando os alunos
a revista Letras da Terra... para casa. Vejam que esta lágrima já exis-
Então, na situação de professor aposen tia há muito tempo.
tado, tendo exercido por mais de 30 anos Opa, dois brincos de brilhantes! – O
esta nossa função (permitam-me recordar) portância e o sine qua non das reivindica- desenvolvimento do Serviço de Integração
de altíssimo valor social e econômico, en ções, de mais meios para as escolas e os Escola Empresa, na Escola de São Leopol
tusiasmado e estimulado com o que estou docentes, nunca mais haveria necessidade do, com a equipe realizando trabalhos com
vendo aqui, peço licença para remexer o de greve – santa ingenuidade a minha! a comunidade próxima, as empresas, e os
baú das recordações que me afloram es Aqui, uma joiazinha linda – O ano de alunos interagindo com as mesmas, de
pontaneamente: minha formatura na EETA, em 1960. Olha onde surgiu a ideia do Curso Técnico Flo
Olha a primeira joia – O surgimento do só, em 2010, completará 50 anos, e então, restal, nos idos de 1980, sob a gestão do
Curso Técnico, no então Colégio Agrícola a Escola fará 100 anos. Puxa vida, que or professor Ítalo Maioli.
Visconde de São Leopoldo, sob a gestão do gulho! E ainda tive a grata satisfação de Olha só que lindo colar de pérolas! –
saudoso professor Rostirola, a partir de trabalhar lá alguns anos. O convívio, que todos nós, professores do
uma crise na Escola Federal de Alegrete, Vejam só, aqui tem um rubí de muitos Ensino Agrícola, temos com nossos alunos
de onde vieram os primeiros alunos, já para quilates – A conclusão, em 1978, do Es e ex-alunos. Que trabalho lindo nós realiza
o segundo ano. Deus escreve certo por quema II, curso de licenciatura na UFRGS, mos como catalisadores de verdadeira in
linhas tortas! que a AGPTEA conseguiu, através do seu clusão e ascensão social, de desenvolvimen
Ora, uma lágrima – A primeira greve do presidente-fundador Luiz Calvete Corrêa. to humano e crescimento econômico (lás-
magistério, capitaneada pelo então presi- Que moral adquiri, juntamente com os co tima que eles, governantes, não tenham
dente do CPERS, Hermes Zanetti, ocasião legas da turma – já não era mais feito a a acuidade visual para enxergar esta joia
em que os professores foram para as suas facão! e tantas outras do nosso dia a dia).
comunidades expor as razões e os objeti- Outra joia com a marca AGPTEA – O Bem, acho melhor parar por aqui. O
vos, de sangue doce, achando que uma Encontro de Professores em Ana Rech, de coração não está aguentando. Obrigado
vez o governo conscientizado sobre a im grande significado. pela paciência e até a vista.
O Professor Ronald, atualmente, tem domicílio formal em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, mas, na
verdade, está hoje praticamente morando em um pequeno motorhome com sua esposa Íris. Eles acabam
de retornar de uma viagem pelos Andes, acompanhados pelo filho Martin e família. A aventura os fez
alcançar 4.000 metros de altitude, na fronteira Argentina-Chile (monumento para a paz, do Cristo Reden-
tor). Após, uma vez cruzado o passo clássico, Los Libertadores, entre Argentina e Chile, foram até o Pací-
fico e retornaram mais ao Sul, por um passo novo, em consolidação, chamado Pehuenche. Entusiasmaram-
se com a magnífica cordilheira, lembrando que o Aconcágua é a maior montanha fora do sistema Himalaia.
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n o t í c i a s d a a gp t e a
AGPTEA dá a largada no
Festival Letras da Terra
de Artísticos Saberes
Logo no início de 2010, a Associação já teve um grande o no artigo 18 da Lei Federal nº 8.313, de 23 de dezem-
d
motivo para comemorar, e muito. O seu projeto Festival Le bro de 1991, pessoas físicas ou jurídicas que patrocinarem
tras da Terra de Artísticos Saberes, inscrito no ano passado poderão deduzir no Imposto de Renda 100% do valor
na Lei Rouanet, foi aprovado. Ele prevê uma maratona de destinado. Cada interessado em apoiar a iniciativa pode
oficinas de sensibilização artística − nas áreas de música direcionar até 4% do valor do seu imposto devido.
instrumental, artes cênicas e dança −, que serão realizadas
em escolas agrícolas de dez cidades gaúchas. O critério de
As oficinas
seleção das instituições, neste primeiro momento, foi o nú
mero de associados à AGPTEA. As aulas serão ministradas por profissionais capaci-
A proposta da AGPTEA é proporcionar uma alternativa tados e atuantes. Cada ciclo de aprendizagem terá 40
de inclusão e integração entre jovens e adultos, com foco horas, desenvolvendo habilidades e competências con-
na Educação Profissional, bem como despertar e incentivar sideradas fundamentais no processo de formação das
o surgimento de novos talentos. áreas da música, dança e das artes cênicas.
Após todas as oficinas, que serão abertas aos alunos e
à comunidade em geral, o projeto culminará na realização,
As escolas envolvidas
em Carazinho, do Festival Letras da Terra de Artísticos Sa
beres, reunindo todos os envolvidos. Na ocasião, serão apre- Esta é a primeira edição do projeto, mas a Associa-
sentados os trabalhos desenvolvidos a partir das aulas, e ção Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola
serão gravados um CD e um DVD dos grupos. espera que seja apenas o início de uma longa caminha
da. Agora dez escolas serão beneficiadas, porém, se
Recursos financeiros a iniciativa der bons frutos, outras instituições, se tive
rem interesse, também poderão ser sede das oficinas.
Após a aprovação pelo Ministério da Cultura, o projeto Vale lembrar que todos os custos serão supridos pelos
já está apto a entrar na fase de captação de recursos. Como recursos financeiros do projeto, pois todos os detalhes
o Festival Letras da Terra de Artísticos Saberes foi enquadra foram considerados e orçados.
18 março de 2010
n o t í c i a s d a a gp t e a
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n o t í c i a s d a a gp t e a
homem, os animais e o meio ambiente. Os participantes apenas terão que tra- será bem próximo ao que vem sendo pra
Estão sendo planejadas visitas às unida- zer toalhas e materiais de higiene pessoal. ticado desde 1999”. Fique atento e já
des educativas da EETA, bem como ou O valor da inscrição será divulgado opor- reserve o período na sua agenda para
tras de caráter técnico em instituições de tunamente, mas o presidente da AGPTEA, encontrar os colegas e se reciclar. A Asso-
Porto Alegre. Fritz Roloff, já adianta: “Se não for igual, ciação conta com sua presença.
20 março de 2010
Denise Oliveira
A Casa da Praia e um grupo de associados que desfrutou desta temporada
Erramos
Na última edição de Letras da Terra foi publicada uma relação dos novos diretores eleitos nas escolas agrícolas estaduais. Entretanto, o nome do dirigente
da Escola Estadual Técnica Encruzilhada, de Maçambará, foi divulgado errado: a nova diretora, na verdade, é Maira Aide David. Também não foi mencionada
a diretora eleita da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Isabel, de São Lourenço do Sul, que é Sulamita Kréger Moch.
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educredi
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que supere o espírito bairrista ou de seita. Cooperativa dispõe de
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22 março de 2010
Sites de utilidade pública
Serviço dos cartórios de todo o Brasil, que permite solicitar documentos via internet www.cartorio24horas.com.br/index.php
Busca e reserva de hotéis em todo o Brasil, por cidade e por faixa de preços www.hotelinsite.com.br
Busca de transporte terrestre entre cidades – transportadora, preços e horários https://appweb.antt.gov.br/transp/secao_duas_localidades.asp’
Legislação Federal e Estadual por assunto ou por número, além de súmulas dos STF, STJ e TST www.soleis.adv.br
Busca da melhor operadora para chamadas telefônicas http://sistemas.anatel.gov.br/sipt/Atualizacao/Importanteaspp’
Busca da melhor rota entre dois locais em uma mesma cidade ou entre dois municípios, e sua distância. Também localiza ruas www.mapafacil.com.br
Busca de mapas de ruas das cidades http://mapas.terra.com.br/Callejero/home.asp
Informações sobre as condições das estradas do Brasil, e distâncias entre as cidades www.dnit.gov.br
Catálogo telefônico do Brasil www.102web.com.br
As horas em qualquer lugar do mundo www.timeticker.com/main.htm
Pesquisas dentro de livros www.a9.com
Pesquisa sobre o Brasil desde o descobrimento www.historiadobrasil.com.br
Conjugação de verbos em 102 Idiomas www.verbix.com
Conversão de Unidades www.webcalc.com.br/conversões/area.html
Envio de e-mails pesados, acima de 50Mb www.dropload.com
Envio de e-mails pesados, sem limite de capacidade www.sendthisfile.com
Cálculo de qualquer correção desde 1940, informando todos os índices disponíveis no mercado financeiro. Grátis para Pessoa Física www.debit.com.br
Leitura de jornais e revistas de todo o mundo www.indkx.com/index.htm
Câmeras virtuais, funcionando 24 horas, ao redor do mundo www.earthcam.com