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0 C EMISSÃO INICIAL 19/04/2016 DANIELE GUILHERME FÁBIO

REV. T.E. DESCRIÇÃO DATA ELABORADO VERIFICADO APROVADO


ÍNDICE DE

EMISSÃO
REVISÃO

TIPO DE

A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO


B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

EQUIPAMENTO:

TALHA ELÉTRICA MOD. HT-250/2 CAP.5t


TAG: 531EH902
Bauma Equipamento Industriais LTDA.
Rod. Raimundo Antunes Soares, 2289
CLIENTE: Votorantim – SP – CEP: 18115-120
COMPANHIA DE CIMENTO DA PARAIBA - CCP Tel.: (15) 3242-8080 – www.bauma.ind.br

DESIGNAÇÃO DO GRUPO: NÚMERO BAUMA:

MANUAIS MA0-BMA-733603-TL-5915-4
DENOMINAÇÃO: NÚMERO CLIENTE:

-
OF.: FOLHAS: REVISÃO:

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 15/7336-3 1/36 0


CLIENTE:
COMPANHIA DE CIMENTO DA PARAIBA - CCP
EQUIPAMENTO: NÚMERO BAUMA: PÁGINA
TALHA ELÉTRICA MOD. HT-250/2 CAP.5t MA0-BMA-733603-TL-5915-4 2/36

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 4


1.1 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS 4
1.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 5
2.0 INTRODUÇÃO 5
2.1 OBJETIVO 5
2.2 FUNCIONAMENTO 6
3.0 ARMAZENAGEM, MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DURANTE O PERÍODO DE
ESTOCAGEM 6
3.1 INTRODUÇÃO 6
3.2 CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM 6
3.3 CUIDADOS ANTES DA ESTOCAGEM 7
3.4 RELAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS A SEREM ESTOCADOS 8
3.5 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DURANTE A ARMAZENAGEM 9
3.6 PINTURA DOS EQUIPAMENTOS 15
3.7 PARTES USINADAS EM GERAL 15
3.8 LIMPEZA E PREPARAÇÃO DAS PEÇAS 15
3.9 RETOQUES NA PINTURA 15
4.0 INSTRUÇÕES BÁSICAS DE OPERAÇÃO 16
5.0 EVENTUAIS DEFEITOS 17
5.1 CABO DE AÇO REMONTADO NO TAMBOR 17
5.2 TREPIDAÇÃO DO ANEL DE GUIA 17
5.3 QUEIMA DA BOBINA DE FREIO 18
5.4 VIBRAÇÃO DA BOBINA DE FREIO 18
6.0 MANUTENÇÃO BÁSICA 18
7.0 DEFEITO / CAUSA / SOLUÇÃO 19
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8.0 LUBRIFICAÇÃO 21
9.0 FIM DE CURSO INDUTIVO 25
10.0 TROCA DO CABO DE AÇO 25
11.0 FREIOS 25
11.1 GENERALIDADES 25
11.2 INSPEÇÕES DE FUNCIONAMENTO 26
11.3 FALHAS, DEFEITOS, SOLUÇÕES E AJUSTES 26
12.0 AJUSTE DO FREIO ELETROMAGNÉTICO 28
13.0 INSTRUÇÃO PARA A MONTAGEM DA CAIXA DE GANCHO 29
14.0 MANUTENÇÃO PREVENTIVA NECESSÁRIA 29
14.1 PLANO DE REVISÃO MENSAL – MECÂNICA 29
14.2 PLANO DE REVISÃO MENSAL – ELÉTRICA 30
14.3 PERIODICIDADE 30
15.0 CERTIFICADO DE QUALIDADE E GARANTIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA 31
16.0 QUADRO DE CONTROLE E REVISÕES 32
17.0 TABELA DE TORQUE 33
18.0 GUIA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA – TALHA ELÉTRICA 34
19.0 REFERÊNCIA I - DESENHO MECÂNICO 36
20.0 REFERÊNCIA II - DIAGRAMA ELÉTRICO 36
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1.0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

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OF: 15/7336-3

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EQUIPAMENTO: TALHA ELÉTRICA MOD. HT-250/2 CAP.5t

1.1 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

Quantidade ......................................................................................................................... 01

Modelo da Talha ...................................................................................................... HT-250/2


9 ’’
Nº x Ø De Cabos de Aço ..... 2 x Ø /16 (Alma de Aço / Classe 34x7 / IPS / Não Rotativo)

Capacidade .......................................................................................................................... 5t

Altura de Elevação ....................................................................................................... 28,0m

Velocidade de Elevação ....................................................................................... 10,8 m/min.

Motor de Elevação..................................................... Carcaça 160L – 1 x 20 CV – 06 Pólos

Freio de Elevação.................................................................................................... 1 x BN-05

Redutor de Elevação .................................................................................... T-250 / i = 54,46

Velocidade de Direção ........................................................................................ 17,7 m/min.

Motor de Direção ........................................................ Carcaça 80 – 1 x 0,75 CV – 06 Pólos

Freio de Direção ..................................................................................................... 1 x BN-00

Redutor de Direção ......................................................................................... MR-3 / i = 8,25

Viga de Rolamento ............................................................................ (PERFIL DO CLIENTE)

Nº x Ø Rodas.................................................................................. 4 x Ø 140 mm – Paralela

Material das Rodas........................................................................ GGG – 60 / 230 a 260 HB

Comando .................................................. Através de Rádio Controle + Botoeira Reserva


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Pintura ...................................................... Conforme Especificação de Pintura EP.3798.4

Tinta para Acabamento


Item Equipamentos/Classificação
Código Munsell / RAL Cor
Equipamentos para levantamento de
1 Munsell 5 Y 8/12 Amarelo segurança
cargas
Partes móveis (rodas, polias, etc.) e
2 Munsell 2.5 YR 6/14 Laranja segurança
proteções removíveis
Guarda corpos, corrimãos,
3 Munsell 5 Y 8/12 Amarelo segurança
parapeitos e escadas
4 Redutores Munsell 5 Y 8/12 Amarelo segurança
5 Ganchos Munsell N1 Preto
6 Motores elétricos e freios Munsell N6,5 Cinza
7 Painéis (parte interna e externa) RAL 7032 Cinza
8 Placa de montagem dos painéis RAL 2004 Laranja
9 Trilhos Munsell 5 Y 8/12 Amarelo segurança
Elementos de fixação embutidos no Sem jateamento Sem jateamento
10
concreto Sem pintura Sem pintura
Segue cor do Segue cor do
Externo
equipamento equipamento
Caixa de
11 Interno Munsell N9,5 Branco
Controle
Placa de Montagem Munsell 2,5 YR 6/14 Laranja

1.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Tensão de Alimentação: ................................................................................ 3ɸ~60Hz 440V

Tensão dos Motores: ..................................................................................... 3ɸ~60Hz 440V

Tensão de Comando: .................................................................................... 1ɸ~60Hz 110V

Potência de Demanda: ........................................................................................... 27,97kVA

2.0 INTRODUÇÃO

2.1 OBJETIVO

Este manual padrão tem por objetivo fornecer características, dados e orientações sobre o
equipamento BAUMA, possibilitando assim, a operação e manutenção, tanto preventiva
quanto corretiva, assim como procedimento em todas as circunstâncias operacionais e
funcionais.
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Observando cuidadosamente todas as instruções contidas neste manual, irá lhe
proporcionar o melhor desempenho que a concepção do projeto se propõe, ou seja, a
melhor funcionalidade do equipamento BAUMA.

2.2 FUNCIONAMENTO

A operação deste equipamento deverá ser realizada por pessoas qualificadas, e


autorizadas, as quais deverão conhecer todos os princípios funcionais, bem como as normas
operacionais previstas neste manual, e também as normas de segurança tanto do
equipamento como as do cliente.

Os equipamentos BAUMA foram projetados com a finalidade de elevar e transportar cargas,


em condições seguras e eficientes, adequando-se as mais diversas solicitações nos
processos industriais.

Com tecnologia racional na concepção dos projetos, aliada a qualidade dos materiais
empregados, e profissionais qualificados na fabricação, proporcionam a garantia de
qualidade e funcionalidade, sob as mais rigorosas condições de trabalho, com baixo custo
de manutenção e operação.

Os equipamentos BAUMA estão disponíveis em grandes variedades de tipos e modelos,


sempre com um equipamento adequado para cada finalidade, e amplamente comprovado
nas várias unidades vendidas em todo território nacional.

3.0 ARMAZENAGEM, MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DURANTE O PERÍODO DE


ESTOCAGEM

3.1 INTRODUÇÃO

Estas instruções têm por finalidade informar sobre os cuidados que deverão ser tomados
com os equipamentos fornecidos pela BAUMA, durante o período de armazenamento.

3.2 CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM

3.2.1 Estocagem em área coberta

A área de estocagem deve preencher os seguintes requisitos:

- O recinto deve ser um depósito fechado lateralmente e coberto para proteção contra vento
e chuvas;

- O meio ambiente não deve conter umidade excessiva e deve ser isento de poeira, graxas e
óleos. A umidade relativa do ar não deve ser superior a 70%.

- O meio ambiente não deve emanar gases corrosivos;


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- O equipamento não deve ter contato direto com o solo ou com paredes laterais. Deve ser
colocados sobre estrados, cavaletes, dormentes de madeira ou similar, de modo a ficar no
mínimo a 300 mm acima do solo. A madeira deve ser impermeabilizada de modo a evitar a
presença de insetos, roedores, etc.;

- O local de estocagem deve ser plano e deve suportar o peso das peças em estocagem;

- A temperatura ambiente não deve ser superior à 40ºC;

- Outros cuidados que sejam necessários ao equipamento por questões inerentes ao próprio
local da obra, deverão ser aplicados.

3.2.2 Estocagem em área com cobertura de lona

A área de estocagem deve preencher os seguintes requisitos:

- Devem ser isolada e desimpedida de tráfego constante de qualquer tipo de veículo


empilhadeira, pás carregadeiras, moto niveladora e etc.;

- O ambiente não deve emanar gases corrosivos;

- O material estocado não deve ter contato direto com o solo. Deve ser colocados sobre
estrados, cavaletes, dormentes de madeira ou similar, de modo a ficar no mínimo a 300 mm
acima do solo. A madeira deve ser impermeabilizada de modo a evitar a presença de
insetos, roedores, etc.;

- O local de estocagem deve ser plano e deve suportar o peso das peças em estocagem;

- Outros cuidados que sejam necessários ao equipamento por questões inerentes ao próprio
local da obra, deverão ser aplicados;

- Todos os componentes devem ser protegidos com cobertura de lona plástica impermeável.
A lona deverá ser montada sobre uma estrutura, de modo a proteger os componentes contra
insolação e chuvas, além de permitir a ventilação do ambiente interno.

3.3 CUIDADOS ANTES DA ESTOCAGEM

- Todo o equipamento deve ser vistoriado antes de sua estocagem.

- As embalagens que sofreram danos ou foram abertas para inspeção devem ser
recondicionadas convenientemente.

- Antes da estocagem deve-se fazer uma manutenção completa de todos os equipamentos,


conforme item 3.5.
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- Deve-se verificar as condições de pintura, para todo o equipamento e retocar onde
necessário (ver item 3.10).

3.4 RELAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS A SEREM ESTOCADOS

3.4.1 Equipamentos estocados em área coberta

- Motores elétricos, etc.;

- Freios;

- Painéis de comando elétrico e cabos elétricos;

- Fins de curso;

- Caixas de madeira contendo equipamentos, parafusos, porcas e arruelas não montadas;

- Talha e material elétrico vinculado;

- Cabos de aço;

- Polias de freio;

- Alimentação elétrica - Festoon;


- Engrenagens

Obs.: Deverá ser colocada sílica-gel em pacotes, dentro dos quadros referentes aos
equipamentos elétricos, mesmo que haja resistências de desumidificação.

3.4.2 Equipamentos estocados em área com cobertura de lona

- Estrutura em geral;

- Conjuntos de acionamento completos (inclui: redutores, acoplamentos, tambores/mancais,


bases, rodas, etc.);

- Conjuntos das cabeceiras, caminho de rolamento, linha de alimentação, cabos elétricos


acondicionados em bobinas;

- Roldanas;

- Moitão;

- Tubulações;
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Obs.: As estruturas devem ser apoiadas no mínimo sobre 3 pontos nivelados, para se evitar
o aparecimento de empenamentos.

3.5 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DURANTE A ARMAZENAGEM

3.5.1 Motores

3.5.1.1 Cuidados com os mancais

Os mancais do motor e sua lubrificação são pontos importantes a serem considerados


durante o período de armazenagem.

Permanecendo o motor inativo, o peso do eixo do rotor gradualmente tende a expulsar a


graxa para fora da área entre as superfícies deslizantes do rolamento, removendo a película
que evita o contato de metal com metal.

Evitar armazenar motores em lugares sujeitos a prolongadas vibrações. Eixos devem ser
rodados manualmente, pelo menos uma vez a cada 07 dias, tomando-se cuidado para que
não seja repetida a mesma posição do eixo (deverão ser feitas marcações), devendo o
mesmo ser posicionado a 90 graus, em relação à posição anterior. Apesar de todas as
precauções, a umidade pode condensar dentro e ao redor dos mancais de rolamento.
Portanto, sempre que for verificar um motor armazenado, procurar cuidadosamente por
sinais de umidade.

Se a máquina tornou-se molhada, verificar sinais de umidade na graxa. A graxa que


absorveu água ou sujeira deve ser substituída em ambiente limpo.

3.5.1.2 Medição da resistência de isolação dos enrolamentos

A cada 30 (trinta) dias, no máximo, deverá ser realizada uma medida de resistência de
isolamento dos enrolamentos contra a massa, com MEGGER de 500 V, durante 1 (um)
minuto.

A fórmula abaixo indica a resistência de isolação mínima necessária.

U
R = ___________ + 1 (mega ohms)

1000

Sendo: U = Tensão nominal do motor em V (Volt),

R = Resistência de isolação mínima, medida em mega ohms a 25ºC, usando um “megger”


de 500 V, durante 1 minuto.
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Se a temperatura do motor no instante da medição for diferente de 25ºC, utilizar o
nomograma de correção.

Notas:
O nomograma é baseado no valor médio do fator de correção em função da temperatura.

A escala de temperatura da extrema direita é aplicável para enrolamentos de alta tensão


(6.600 V ou mais).

Por exemplo: para um motor de 50 CV, 440 V, com uma resistência de isolação, medida a
50ºC, de 2 mega ohms, teríamos (usando o nomograma) uma resistência média de isolação
de 10 mega ohms, referida a 25ºC.
Para este motor, um nível de referência para a resistência mínima de isolação seria:
R = (440 / 1000) + 1 = 1,44 MW
R = 1,44 MW (à 25ºC)

Se o valor médio da resistência de isolação for menor ou igual ao mínimo encontrado pela
fórmula, pode-se suspeitar de umedecimento. A primeira providência é desumedecer os
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bornes e quando se tratar de motores de maior porte (acima de 50 CV), também os
isoladores, com um pano seco. Se após estas providências a resistência de isolação não
aumentar, pode-se concluir que todo o sistema está umedecido e deverão ser atendidas as
instruções de secagem abaixo.

3.5.1.3 Secagem dos enrolamentos

Esta operação deve ser feita por pessoal habilitado.

A taxa de elevação da temperatura não deve exceder 5ºC por hora e a temperatura final não
deve exceder 105ºC.

Uma temperatura final ou uma taxa de aumento da temperatura muito elevada podem gerar
vapor, danificando a isolação.

Durante o processo de secagem, a temperatura deve ser cuidadosamente controlada e a


resistência de isolação medida a intervalos regulares.

No início do processo de secagem a resistência de isolação irá diminuir como conseqüência


do aumento de temperatura, para crescer à medida que a isolação for sendo desumidificada.

O processo de secagem deve continuar até que sucessivas medições da resistência de


isolação indiquem que esta atingiu um valor constante.

É extremamente importante impor uma boa ventilação no interior do motor, durante a


operação de secagem, para assegurar a remoção da umidade.

O calor para desumidificação pode ser obtido de fontes externas – uma estufa, no caso de
motores menores, ou resistências extras (mesmo lâmpadas) para motores maiores, ou
passando corrente pelo próprio enrolamento do motor a ser desumidificado.

Secagem em estufa:

O início do processo de secagem deve ser feito partindo da estufa fria. O único cuidado a
ser tomado, neste caso, é a supervisão da taxa da elevação da temperatura e seu valor final.
Uma referência orientativa para motores acima de 50 CV é manter a estufa a 90ºC, durante
12 a 16 horas e então, ao atingir 105ºC, mantê-la nessa temperatura por 6 a 8 horas.

A potência total Pa, em kW, para a desumidificação do motor, pode ser grosseiramente
estimada como função do peso M do motor, em kgf, pela expressão:

M
PA = ________ (kW),
1000

Onde: M=peso do motor


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Pa=potência total

Secagem por passagem de corrente pelo próprio enrolamento:

Uma máquina de solda ou similar pode ser usada como fonte de corrente. Somente corrente
alternada pode ser usada para enrolamentos estatóricos de motores de indução e sempre o
rotor deve ser removido (em se tratando de gaiola de esquilo – rotor em curto-circuito).

Na situação de rotor retirado, a corrente injetada no enrolamento estatórico não deve ser
superior a 25% da corrente nominal da máquina.

É importante notar que na desumidificação de enrolamentos rotóricos de motores de anéis, a


injeção não deve ser feita usando as escovas e anéis como parte do circuito, pelos danos
que estes últimos viriam a sofrer pelo aquecimento localizado. Este método de circulação de
corrente não é recomendado para enrolamentos rotóricos.

Em geral, este último método somente deve ser aplicado quando os demais não são viáveis.

3.5.1.4 Energização

Todos os motores deverão ser energizados com tensão nominal e em vazio a cada 30
(trinta) dias no máximo, durante, no mínimo 10 minutos, para evitar que haja umedecimento.

3.5.1.5 Montagem

Trinta dias antes da montagem mecânica dos motores, a firma responsável pela montagem
das máquinas, deverá realizar uma avaliação do relatório.

3.5.1.6 Troca de graxa

Caso os dados do relatório sejam satisfatórios, depois de realizada a montagem, deverá ser
efetuada a troca completa da graxa dos rolamentos.

3.5.2 Painéis

3.5.2.1 Resistência de aquecimento

As resistências de aquecimento dos painéis deverão ser ligadas à rede (para valores de
tensão, ver diagramas funcionais do equipamento), durante o período de armazenamento
além da colocação de sílica-gel dentro dos mesmos.

3.5.2.2 Verificação periódica

Deverão ser verificados periodicamente, a cada 7 dias, as condições de temperatura interna


dos painéis e condições de conservação dos dispositivos.
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3.5.3 Transformador

Não é necessária a manutenção periódica além da inspeção visual indicada no item 3.6.
Quando da ligação do transformador, verificar a resistência de isolação dos enrolamentos
com Megger, o fechamento dos terminais do transformador e o estado de conservação do
transformador, antes da ligação.

3.5.4 Cabos elétricos

Os cabos elétricos deverão ser armazenados nas suas respectivas embalagens, devendo-se
tomar cuidado no seu manuseio, a fim de não danificar as embalagens.
Deve ser feita uma inspeção visual periódica, para verificar se os cabos não estão sendo
atacados por roedores.

3.5.5 Estruturas

Na maioria das vezes, durante o transporte e manuseio das estruturas, a pintura sofre
escoriações. Para evitar problemas de corrosão é necessário retocar as partes danificadas,
antes da armazenagem. Durante a armazenagem, deverá ser feita inspeção mensal,
conforme descrito no item 3.6. A disposição das estruturas, no pátio de estocagem, deve ser
tal que evite a retenção de água nas suas superfícies.

3.5.6 Redutores

Para prevenção contra ferrugem, indicamos a seguir, cuidados especiais que devem ser
tomados para armazenagem:
- Encher a unidade com óleo conforme manual de operação e manutenção até o nível
máximo indicado no visor.
- A cada 30 dias girar manualmente o eixo do redutor, deixando sempre defasado de 90ºC,
em relação à posição anterior;
- Aplicar uma camada de Tectyl, nas pontas de eixo de entrada e saída da unidade;
- Proteger o redutor com lona plástica impermeável;
- Verificar mensalmente a ocorrência de vazamentos e repor conforme necessário.

Funcionamento após armazenagem

Quando a unidade, que ficou armazenada, for entrar em funcionamento, deve-se drenar todo
o óleo utilizado durante a armazenagem, e enchê-la com um dos óleos recomendados para
serviço, conforme indicado na plaqueta de identificação e fazer a limpeza das pontas do
eixo.

3.5.7 Parafusos

Os parafusos, porcas e arruelas de montagem são embalados em caixas de madeira


protegidas com plásticos. Dispensam qualquer tipo de manutenção.
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3.5.8 Mancais e tambores

A cada 30 (trinta) dias girar os eixos, manualmente, algumas voltas a fim de permitir
lubrificação e deixá-los defasados de 90º, em relação à posição anterior. Proteger com lona
plástica.

3.5.9 Engrenagens

As engrenagens externas aos redutores devem, preferencialmente, ser armazenadas em


local coberto. Quando o armazenamento for área descoberta, protegê-las com lona plástica.
As engrenagens devem ser lubrificadas mensalmente com graxa RUST-BAN 326 da ESSO
ou similar.

3.5.10 Truques

A cada 3 (três) meses girar as rodas manualmente, algumas voltas, a fim de permitir a re-
lubrificação. Devem ser protegidos com lona plástica.

3.5.11 Roldanas

A cada 3 (três) meses girar as roldanas manualmente, a fim de permitir a re-lubrificação.

3.5.12 Acoplamento de engrenagem

Lubrificar, antes da armazenagem, caso necessário, com graxa RUST-BAN 326 da ESSO
ou similar.

3.5.13 Cabos de aço

Os cabos de aço são lubrificados interna e externamente, durante o processo de fabricação.


Para cabos que permanecerão armazenados por um período longo, deve-se aplicar uma
camada de lubrificante tipo “C.6”, fabricado pela CIMAF ou similar. O aspecto da camada
deve ser verificado semestralmente e caso seja insatisfatório, deverá ser renovada. Esta
camada de lubrificante deverá ser removida, antes de o cabo ser colocado em serviço, e
uma nova camada de lubrificante “C.3” da CIMAF deverão ser aplicados.

3.5.14 Acessórios

Todos os fins de curso, sirenes, caixas de terminais, cabos elétricos, acessórios de


embalagem, etc., deverão ser retirados e armazenados em local ventilado e seco.

3.5.15 Moitão

Fazer inspeção visual (Ver item 3.6) e proteger com lona plástica.
A cada 30 (trinta) dias girar o gancho e roldanas, para permitir lubrificação.
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3.6 PINTURA DOS EQUIPAMENTOS

Uma inspeção visual periódica, a cada 30 (trinta) dias, deve ser feita nos equipamentos,
durante o período de armazenamento.
Caso haja indícios de corrosão, deve-se saná-los, removendo a ferrugem, utilizando uma
escova de aço ou lixadeira, conforme o estado da superfície e aplicando em seguida uma
camada de tinta (Ver item 3.9).

3.7 PARTES USINADAS EM GERAL

A todas as partes usinadas deve-se aplicar, com pincel, uma camada de Verniz Tectyl, como
por exemplo, SIDERPROT-2001 da Quaker, com a finalidade de evitar ferrugem.

3.8 LIMPEZA E PREPARAÇÃO DAS PEÇAS

Antes de iniciar a montagem, todas as peças deverão ser limpas e as partes usinadas
deverão ter o verniz de proteção (Tectyl) removido, por meio de um solvente apropriado
(varsol ou similar).

Sinais de corrosão deverão ser verificados e, caso isto ocorra, a ferrugem deverá ser
removida e o local protegido com óleo (RUST BAN 339 da Esso ou similar).
Todas as partes pintadas, eventualmente danificadas durante o transporte e descarga dos
componentes, deverão ser limpas com lixa ou escova de aço e posteriormente pintadas.

Peças amassadas ou empenadas, durante o transporte, deverão ser reparadas e


preparadas para pintura conforme descrito acima.

3.9 RETOQUES NA PINTURA

Todos os equipamentos sairão pintados da fábrica.


Depois de completada a montagem é necessária a execução de pintura nas regiões das
junções parafusadas e de retoques nos pontos onde a pintura de fábrica estiver danificada.

Todas as gorduras ou graxas serão removidas com solvente.


A limpeza das superfícies danificadas deve ser rigorosa e executada através de meios
mecânicos (escova ou lixa).

No caso em que a ruptura da proteção deixar exposto o substrato, a operação anterior


também permitirá a eliminação de qualquer resíduo de óxido superficial a fim de evitar uma
corrosão acentuada do aço exposto. A reparação deverá ser efetuada tão logo que possível;

Completar os esquemas exigidos tratando de não ultrapassar as extremidades da área


efetuada, com o já existente em mais de 1 cm.
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4.0 INSTRUÇÕES BÁSICAS DE OPERAÇÃO

A operação deverá ser feita por pessoa experiente, sempre de maneira segura, observando
as características do equipamento. Sob nenhuma circunstância deve-se operar o bloco de
elevação com ângulo no cabo de aço (Carga Inclinada). Item passivo de perda da
garantia.

Não é permitido o afrouxamento dos cabos do conjunto de içamento, desta maneira pode-se
danificar o cabo de aço. Item passivo de perda da garantia.
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Antes da movimentação, analisar o percurso para assim evitar ou eliminar possíveis


colisões.

Não efetuar qualquer reversão brusca dos movimentos, evitando assim balanços excessivos
na carga (efeito pêndulo).

Solicitar a manutenção a regulagem dos freios, sempre que for observada qualquer
irregularidade (barulho / escorregamento).

Antes de efetuar qualquer serviço de manutenção, deve-se efetuar o seccionamento da


alimentação elétrica do equipamento.

Diariamente deverão ser verificadas as atuações das chaves / sensores fins de curso do
equipamento.
Verificar os grampos do cabo de aço, após teste com carga do equipamento.

Verificar os níveis de óleo dos redutores ao menos uma vez ao mês.


Quando encontrado algum problema funcional, não se deve insistir na operação. Solicitar ao
responsável pela manutenção do equipamento para que encontre/elimine tais problemas.

Para evitar paralisação prolongada do equipamento, é recomendada a aquisição de spare


parts de acordo com o projeto do equipamento.

5.0 EVENTUAIS DEFEITOS

5.1 CABO DE AÇO REMONTADO NO TAMBOR

ORIGEM: Afrouxamento do cabo de aço pelo fato do gancho ter encostado (pousando)
sobre alguma superfície.

O QUE FAZER: Retirar o anel de guia e recolocar o cabo nas espiras do tambor, não se
esquecendo de ajustar os limites do fim de curso.

PREVENIR: Inspecionar periodicamente as fixações da lingueta acionadora e chapa


desligadora do anel de guia.

5.2 TREPIDAÇÃO DO ANEL DE GUIA

ORIGEM: Anel solto provocando grande barulho com o movimento da talha (sobe/desce).

O QUE FAZER: Ajustá-lo novamente, fixando as partes bipartidas do anel.

PREVENIR: Inspecionar periodicamente a regulagem do limite e fixações das peças que


compõe o sistema.
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5.3 QUEIMA DA BOBINA DE FREIO

ORIGEM: Ajuste incorreto do freio, com pressão excessiva das molas.

O QUE FAZER: Desligar a chave geral e substituir as bobinas danificadas, ajustando


corretamente o disco de freio.

PREVENIR: Manter a folga entre a bobina e o martelo de no mínimo 0,6mm, e no máximo


0,9mm e efetuar limpeza periódica entre as faces dos mesmos, a fim de garantir boa
atuação do campo magnético.

5.4 VIBRAÇÃO DA BOBINA DE FREIO

ORIGEM: Queda de tensão na rede/pressão excessiva nas molas/abertura excessiva da


bobina.

O QUE FAZER: Parar imediatamente o equipamento e checar a tensão que está chegando
ao equipamento, regular tensão das molas e regular folga da bobina.

PREVENIR: Manter o freio sempre bem regulado e ajustado para diminuir a possibilidade da
queima da bobina e evitando o desgaste prematuro da lona de freio.

6.0 MANUTENÇÃO BÁSICA

Checar os fios que alimentam a caixa de controle.

Mensalmente verificar o caminho de rolamento quanto ao:

 Alinhamento
 Nivelamento e
 Aperto dos Parafusos
Mensalmente observar o desgaste das rodas, sendo o limite 4 mm no total (altura ou
largura), assim como os rolamentos quanto a ruídos anormais ou aumento de temperatura.
Mensalmente verificar a regulagem dos freios, testando com a carga nominal.

Quando a talha elétrica estiver em movimento deve-se permanentemente observar o correto


funcionamento dos freios.

Estando atracado o martelo e a bobina, a lona não deverá roçar no martelo, devendo-se
manter entre eles uma folga uniforme de 0,3 a 0,45 mm.

Desta forma o martelo deverá manter-se completamente liso. A presença de rugosidades


evidenciará o desgaste excessivo das lonas já que os rebites de fixação atritarão com o
martelo.
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Se o raiado for apenas perceptível, desaparecerá ao se trocar às lonas de freio.

Se a rugosidade for acentuada deve-se retificar ou substituir o martelo. Além disto, devem-
se verificar os ajustes para assegurar que as lonas não arrastem.

Ao colocar a talha elétrica em funcionamento pela primeira vez devem-se lubrificar os eixos,
e parafusos ou ao se trocar os discos de freio, se deverá ajustar diariamente durante há
primeira semana a fim de que a lona se ajuste a face do martelo.

As características técnicas dos freios, desta talha elétrica se encontram na seção de anexos.
Mensalmente checar o nível de óleo das caixas de engrenagens, completando se
necessário.

Verificar as três fases, não permitindo a sua inversão e nem a falta em alguma delas.

Recomenda-se o teste sequencial do painel ao nível de comando, checando a atuação dos


contatores.

Mensalmente inspecionar o gancho verificando o aparecimento de trincas ou fissuras,


verificando também os rolamentos e polias.

Mensalmente inspecionar os motores verificando nível de ruído, temperatura e vibração,


além de lubrificá-lo periodicamente.

Mensalmente verificar o perfeito funcionamento do dispositivo de sobrecarga/cabo frouxo,


quando aplicável.

Caso haja dúvidas, entrar em contato com o Departamento de Assistência Técnica da


BAUMA, a fim de solucionar qualquer problema ou dúvidas operacionais.

7.0 DEFEITO / CAUSA / SOLUÇÃO

ITEM DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO


Verificar a tensão de comando e o
Contator Falta de energia
01 fechamento do transformador, rede
vibrando suficiente.
de suprimento geral e fusível.

Verificar a bobina do contator.


Bobina queimada.
Verificar os disjuntores de
Disjuntores de
Contator não comando.
02 comando atuados.
sela Verificar os contatos de força e de
Contatores danificados.
comando.
Reversão selada.
Verificar os bloqueios elétricos.
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Verificar se o sistema está


Contator com
03 Sobrecarga no sistema. operando com sobrecarga
contatos fundidos
mecânica ou elétrica.

Contatos com n. º de Substituir contatos após 200.000


Falta de
04 operações vencidas. manobras.
comando
Chave geral desligada. Ligar chave geral da botoeira.

Verificar o sistema de
Motor em falta de fase. fornecimento.
Motor com baixa Verificar a isolação do motor com o
Sobrecarga no isolação. auxílio de um meghômetro
05
motor Motor mal alinhado. isolação mínima 1m/Volt.
Motor trabalhando sem Conferir alinhamento.
lubrificantes. Lubrificar o motor conforme
instrução.

Parte mecânica frouxa Verificar o sistema mecânico em


06 Motor vibrando
ou danificada. geral.

Na regulagem com
abertura insuficiente do Regular o freio c/ abertura de
disco móvel. 0,6mm conforme instrução.
07 Freio não abre
Ligação solta ou mal Verificar as conexões de ligação.
conectada nas bobinas. Substituir a bobina do freio.
Bobina queimada.

Sistema não Fim de curso atuado. Verificar os fins de curso de cada


08 atende ao Botão de comando movimento.
comando. danificado. Verificar os botões de comando.

Verificar internamente a caixa de


Desgaste das redução, substituindo as
Ruído na caixa
09 engrenagens. engrenagens gasta.
de redução.
Falta de óleo. Checar o nível de óleo e completar
se necessário.

Cabo de aço Afrouxamento do cabo Regular o fim de curso


remontado nas em sequência da não inspecionando periodicamente
10
espiras do atuação do limite inferior. fixações da lingueta acionadora e
tambor Chave geral desligada. chapa desligadora do anel.
Anel de guia
Tentar operação com o Regular o fim de curso e
11 travado
cabo remontado. inspecioná-lo periodicamente.
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Desgaste ou folgas no
anel de guia pode
Trepidação do ocasionar danos nas
12 Ajustar ou substituir o anel de guia.
anel de guia espiras do tambor e
diminuir a vida útil do
cabo.

13 Parada total Sobrecurso acionado. Desacionamento vide item 14.

Falha do fim de curso de


Verificar ligações elétricas e
Sobrecurso subida.
14 ajustes mecânicos da mesma.
acionado Selamento do contato de
Verificar contator e substituir.
subida.

8.0 LUBRIFICAÇÃO

A utilização adequada da lubrificação é de suma importância para o rendimento e


qualidade do trabalho produzido pelo equipamento.

Aumenta a vida útil de seus componentes, evita desgastes nas engrenagens e


elimina ruídos nas caixas de redução.

As informações contidas neste manual serão suficientes para manter o plano de


lubrificação de acordo com a exigência do equipamento.

Ao iniciar as operações com o equipamento, deve-se verificar o nível de óleo dos


redutores.

Após a verificação, observar se os bujões estão devidamente apertados para que


não ocorra vazamento de óleo.

Durante o período de amaciamento 240 horas / 6 meses o que ocorrer primeiro,


trocar o óleo para retirar as partículas desprendidas. Após este período trocar a
cada 2 anos e completar o óleo conforme tabela de lubrificantes. (Tabela 4 –
Tabela de lubrificantes). Este processo não está contemplado na garantia do
equipamento.

Este equipamento está equipado com bicos de alemite, localizados em pontos de


fácil acesso, que deverão ser engraxados periodicamente.

Para as engrenagens externas, deve-se utilizar graxa rica em componente pastoso


(graxa preta).

Para os cabos de aço, aconselha-se o uso de lubrificação leve, evitando assim o


travamento do anel de guia.
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OBSERVAÇÃO:

DESGASTE NORMAL DAS ENGRENAGENS

Depois de um longo período de funcionamento, sob condições de lubrificação


correta, as superfícies dos dentes das engrenagens tornam-se endurecidas, lisas
e polidas e, à medida que estas superfícies se tornam microscopicamente lisas a
lubrificação se tornará gradativamente mais eficaz, até que o processo de
desgaste cessa ou minimiza.

TABELA 1 – PONTOS DE APLICAÇÃO

FREQUÊNCIA TIPO

REDUTOR DE ELEVAÇÃO (T-250) MENSAL ÓLEO

REDUTOR DE DIREÇÃO (MR-3) MENSAL ÓLEO

ENGRENAGENS DE RODAS E ENGRENAGENS EXPOSTAS BIMESTRAL GRAXA

CABO DE AÇO TRIMESTRAL GRAXA

VARETAS DO FIM DE CURSO MENSAL GRAXA

ENGRENAGENS OU FUSOS DE FIM DE CURSO MENSAL GRAXA

ROLDANA DE DESVIO E ROLDANA DE COMPENSAÇÃO MENSAL GRAXA


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TABELA 2 – EQUIVALÊNCIA DE LUBRIFICANTES

FABRICANTE

Nomenclatura Petrobrás Texaco Shell Mobil oil Castrol Esso Outros


Óleo p/ Shell
Pinnacle Mobil Klübersynth
Redutores - Omala - -
EP460 SHC634 4-460
(ISO VG 460) HD 460

Engrenagens Cardium Molub


Crater
de rodas e Lubrax Alloy 936 Castrol
5x Fluid Compound Mobilux
Indl. GMT- Lease - -
engrenagens 3 Marfak D Grease LM
expostas MP-2 Retinax A MP
Lubrax Cardium Molibarma Surret
Indl. Crater 798 Rocol RD
Cabos de Aço - Fluid
GBA-500- 5x Fluid Compound 105
Mobiltac 30F
FL D D
Pinhões e Rust-
- Molycote
Engrenagens - Alvania R2 - - Ban BR-2
Leves 326

TABELA 3 – VOLUME DE ÓLEO PARA REDUTORES – BAUMA

Tipo de
Quantidade Redutor Aplicação Volume Viscosidade
Lubrificante
01 T-250 Elevação 5,0 [l] ISO VG 460 Óleo

01 MR-3 Direção 0,15 [l] ISO VG 460 Óleo


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TABELA 4 – TABELA DE LUBRIFICANTES


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9.0 FIM DE CURSO INDUTIVO

O fim de curso indutivo é acionado com a aproximação da chapa acionadora, fixada no anel
de guia, com o sensor.

O fim de curso indutivo permite o ajuste de acordo com a necessidade da altura do gancho,
limita a posição superior e inferior do gancho.

10.0 TROCA DO CABO DE AÇO

Soltar o anel de guia, que é bipartido e unido por parafusos.

Retirar o cabo de aço danificado, soltando-se o freio de elevação e a cunha de fixação que
está localizada na extremidade do tambor.

Observação: Pode-se também, desenrolar o cabo usando o próprio motor de elevação no


sentido “desce”, sem precisar soltar o freio.

Passar o novo cabo por uma das metades do anel de guia (conforme croqui abaixo),
prendendo uma das pontas na cunha de fixação.

Enrola-se o cabo até a metade do tambor e coloca-se a outra metade do anel de guia.

Não se esquecer de ajustar os limites do fim de curso.

11.0 FREIOS

11.1 GENERALIDADES

O freio sistema Bauma, denominados por BN são eletromagnéticos e mecânicos de corrente


alternada fabricado para 3 tensões 220, 380 e 440 volts.

A frenagem é obtida com pressão das molas helicoidais e os alívios das mesmas são feitas
através de bobina eletromagnética.

O freio tipo BN da Bauma não funciona caso a queda de tensão medida no cabo de
entrada da bobina exceder 10% da nominal (no instante da partida do movimento).
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11.2 INSPEÇÕES DE FUNCIONAMENTO

Quando acionar qualquer um dos movimentos, o freio deverá ser imediatamente liberado
para que o motor possa entrar em marcha.

Para testar somente o freio, o técnico poderá acionar manualmente o contator do respectivo
freio (aplicável com inversor de frequência).

Para partidas a seco o técnico deverá desligar o motor do freio, e acionar o freio
individualmente.

O freio está funcionamento corretamente quando o disco de lona estiver virando totalmente
livre sem roçar nos discos fixos adjacentes, não haverá nenhum ruído, exceto um som de
transformador.

11.3 FALHAS, DEFEITOS, SOLUÇÕES E AJUSTES

Quando forem observados sinais anormais de imperfeições na lona como o raiado no disco
fixo e sendo este apenas perceptível, desaparecerá ao se trocar o disco de freio.

Se a rugosidade for acentuada deve-se retificar ou substituir o martelo ou a base de disco


fixo (disco flangeado).

Estando ativada a bobina, a lona não deve roçar no martelo nem na base do freio ( disco
flangeado ), devendo-se manter entre eles uma folga uniforme de 0,3 a 0,45mm.

Para obter a folga acima descrita, devemos fazer o ajuste na folga entre ferros em 0,6 mm
a 0,9 mm ( entre chapas silícios do martelo e chapas silício do núcleo da bobina) quando a
bobina estiver desativada isto é totalmente sem energia.

Obs.:

a) Quando a folga entre ferros ficar ajustado acima dos valores especificados, ou
seja, 0,9 mm, a bobina não terá força suficiente para atracar o martelo e nestas
condições, de núcleo aberto, ocorrerá o superaquecimento e consequente
queima da bobina.

b) Quando a folga entre ferros ficar ajustado abaixo dos valores especificados,
ou seja, 0,60 mm, a lona de disco irá roçar nas faces dos discos fixos
adjacentes e queimar a lona ou não liberar o freio ficando o movimento
travado parcial ou totalmente causando a queima dos motores.

A mola do freio deverá ser apertada pouco abaixo do limite de atracamento do martelo na
bobina.
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Após a substituição de um dos componentes a verificação do entre ferro e o correto
funcionamento deverá ser feitos diariamente no inicio e aumentar gradativamente a
frequência para semana e meses, vai depender do uso do equipamento.

Toda vez que ajustar o entreferro, as porcas que prendem a bobina e o tirante deverão ser
devidamente torqueados.

Para verificar o estado do tirante, deverão ser removidos a cinta, bobina e o martelo.

Para os freios de elevação seria prudente fazer os testes com carga toda vez que sofrer o
ajuste da mola ou entre ferro ou troca de algum outro componente, exceto a cinta.

No caso de anomalia com freio emitindo ruído ( som de cigarra ), com martelo atracado ou
sem atracar, os defeitos e soluções poderão ser como segue:

a) Como se trata de um freio trifásico, de corrente alternada com 3 grupos de


bobina, poderá estar queimado 1 grupo, neste caso terá que substituir.
Para confirmar a queima o técnico deverá medir a resistência ôhmica nas
3 pontas.
b) Pode estar havendo queda de tensão, abaixo dos 10% da tensão
nominal, no instante da partida (medir com voltímetro analógico ou digital
apropriado para medir a queda instantânea de tensão). Neste caso existe
solução paliativa que é aliviar as tensões nas molas afrouxando a porca
parlock não esquecer que com este procedimento o torque de frenagem
vai diminuir e, portanto deve limitar as cargas a serem içadas.

Examinar o desgaste das lonas, trocar quando atingir (50% da espessura original) a
espessura mínima conforme tabela anexa.

Espessura máxima Espessura mínima


(mm) (mm)
Disco BN-0 / BN-1 15,025 10,26
Disco BN-2 / BN-3 18,025 13,26
Disco BN-4 / BN-5 24,20 17,85
Disco BN-6 / BN-7 27,20 20,85
Disco BN-8 / BN-9 27,20 20,85

Examinar o martelo principalmente na fixação da chapa silício no martelo, poderá se soltar


parcialmente prejudicando o atracamento neste caso substituir o martelo.

Manter os discos e lonas de freio livres de óleo caso positivo eliminar o vazamento no
redutor.

Verificar se há algum sinal de trincas capilares nas superfícies das lonas se houver alguma,
substituir de imediato o disco de freio.
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12.0 AJUSTE DO FREIO ELETROMAGNÉTICO

1. Bobina.

2. Disco.

3. Martelo.

4. Molas.

5. Porcas de justes.

Torque de frenagem: 150 a 180% do torque nominal.

Ajuste:

Para uma frenagem eficiente, a pressão atuante sobre o disco (Posição 2) deverá ser
mantida de tal maneira que mesmo com uma carga mínima no sistema não ocorra uma
frenagem brusca ao se desligar o motor.

Para isto deve-se:

Regular a pressão nas molas (Posição 4), girando-se as porcas tensoras (Posição 5) no
sentido horário ou anti-horário, até que à distância entre as porcas e o martelo sejam iguais.

Ajustar a folga entre a bobina (Posição 1) e o martelo (Posição 3) entre 0,3 a 0,45mm.

Quantidade Modelo Freio Torque nominal Aplicação

01 BN-05 22 kg.m Elevação

01 BN-00 1,1 kg.m Direção da Talha


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13.0 INSTRUÇÃO PARA A MONTAGEM DA CAIXA DE GANCHO

A Montagem dos cabos de aço da Elevação poderá ser feita da seguinte forma:

 Apoiar o moitão sobre calços, no piso abaixo da talha;


 Desenrolar o cabo de aço da bobina e fixar a extremidade do cabo de aço no tambor
lado direito;
 Manter esticado o cabo de aço, para garantir o encaixe correto nas ranhuras do
tambor e acionar o motor de içamento no sentido de elevação da carga;

ATENÇÃO:

Executar esta operação cuidadosamente, para evitar que o cabo de aço seja torcido ou
formem laços (nós).
 Desenrolar o restante do cabo de aço de sua bobina, sobre lona colocada no piso;
 Passar a extremidade do cabo de aço através da polia do moitão;
 Fixar a extremidade do cabo de aço no soquete tipo cunha;
 Prender a ponta do cabo com a utilização de dois grampos;
 Verificar se o curso do gancho é o especificado, tanto no limite superior quanto no
limite inferior, para, então, proceder com o passo seguinte; caso contrário, ajustar;
 Cortar a sobra do cabo de aço, somente após realizar o passo anterior;
 Verificar que o cabo de aço esteja bem fixo na castanha de fixação no Tambor e no
soquete tipo cunha e que estejam corretamente montado;

14.0 MANUTENÇÃO PREVENTIVA NECESSÁRIA

14.1 PLANO DE REVISÃO MENSAL – MECÂNICA

Verificar o nível de óleo dos redutores e se necessário completar o nível de óleo


(Viscosidade ISO VG 460).
Lubrificar as engrenagens não banhadas em óleo, com graxa tipo Castrol Molub-Alloy 936
SF Heavy.

Lubrificar com graxa:


 Os cabos de aço com utilização de pincel.
 Articulações do fim de curso.
 Os mancais das rodas e transmissão através dos bicos de alemite.
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Ajustar as lonas de disco de freio conforme especificação, inclusive às tensões nas molas
(item 11) e caso necessário substituir as peças gastas ou danificadas.

Checar aperto de todos os parafusos, principalmente os que fixam o cabo de aço.

Verificar avarias na garganta das polias e ranhuras do tambor.

14.2 PLANO DE REVISÃO MENSAL – ELÉTRICA

Verificar e reapertar as fixações:


 Dos painéis.
 Dos componentes.
 Das bases e fusíveis.

Reapertar os terminais dos cabos de força e comando nos painéis e nas caixas de
passagem.

Verificar se:
 Não existe cabo sofrendo ações mecânicas, caso existir deverá afastar.
 Não está ocorrendo centelhas nos contatores.
 Não estão danificados os cabos de comando e os botões.
 Inspecionar os fins de curso quanto ao correto funcionamento.

OBSERVAÇÃO:

As condições acima são essenciais para assegurar a validade da garantia.

14.3 PERIODICIDADE

Os equipamentos deverão sofrer revisões mensais dentro do período de garantia para


assegurar que operem perfeitamente ajustados, a fim de evitar a danificação de peças por
falta de manutenção adequada. Solicitamos observarem termo de garantia anexo.
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15.0 CERTIFICADO DE QUALIDADE E GARANTIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

CLIENTE: COMPANHIA DE CIMENTO DA PARAIBA - CCP

OF: 15/7336-3

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Pelo presente certificado garantimos os equipamentos “Bauma”, contra defeitos de material


e mão-de-obra, pelo prazo de 12 (dose) meses após a entrega em nossa fábrica, e desde
que observadas às recomendações expressas em nossos manuais.

Esta garantia vigorará uma vez que o uso do equipamento tenha sido adequado, de acordo
com sua capacidade nominal indicada, observando-se sempre as orientações de nosso
manual de operação/manutenção, não cobrindo, portanto os defeitos resultantes de maus
tratos, descuidos, abusos, negligências, imprudência, imperícia e principalmente por sobre
carga, ficando automaticamente sem efeito, caso tenha havido ajuste, conserto ou alteração
de qualquer peça ou conjunto, por intervenção que não seja de nossos técnicos autorizados.

A presente garantia limita-se ao reparo ou troca de peças, que após exame por nós
efetuado, verifica-se o defeito do material ou da mão-de-obra. Os reparos ou trocas serão
feitos no cliente final, ficando a cargo da Bauma, as despesas decorrentes ao transporte
(ida/volta).

Peças sujeitas a desgaste normal não serão cobertas pela presente garantia, tais como:
bobinas de freio, queima de motores, discos com lonas de freio, contatores, fusíveis,
transformadores, etc.

Eventuais assistências técnicas, na obra, serão executadas conforme condições abaixo.

a) NO PRAZO DE VALIDADE DA GARANTIA:


As despesas de viagens e estadias e quaisquer despesas decorrentes destas, serão por
conta do comprador, assumindo a “Bauma” os custos das diárias do técnico.
Peças ou conjuntos serão substituídos conforme especificado na presente garantia.

b) APÓS PRAZO DE VALIDADE DA GARANTIA:

Serão atendidas as solicitações de assistência técnica, sendo os custos decorrentes de


viagens, estadias, diárias, reparos ou trocas de peças ou conjuntos, repassados ao
“Comprador”.

-------------------------------------------------------------
BAUMA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA.
FÁBRICA: Rodovia SP-79, km 99 – CEP. 18110-000 – Votorantim / SP
FONE/FAX: 0 ** (15) 3242-8080 – E-mail: vendas@bauma.ind.br
CLIENTE:
COMPANHIA DE CIMENTO DA PARAIBA - CCP
EQUIPAMENTO: NÚMERO BAUMA: PÁGINA
TALHA ELÉTRICA MOD. HT-250/2 CAP.5t MA0-BMA-733603-TL-5915-4 32/36

DENOMINAÇÃO: NÚMERO CLIENTE: REV.

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - 0


16.0 QUADRO DE CONTROLE E REVISÕES

NOVO MÊS 01 MÊS 02

O.S. n.º:........................... O.S. n.º:........................... O.S. n.º:...........................

Data: ......../........./......... Data ......../........./......... Data ......../........./.........

Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. .....................


MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05

O.S. n.º:........................... O.S. n.º:........................... O.S. n.º:...........................

Data: ......../........./......... Data ......../........./......... Data ......../........./.........

Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. .....................


MÊS 06 MÊS 07 MÊS 08

O.S. n.º:........................... O.S. n.º:........................... O.S. n.º:...........................

Data: ......../........./......... Data ......../........./......... Data ......../........./.........

Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. .....................


MÊS 09 MÊS 10 MÊS 11

O.S. n.º:........................... O.S. n.º:........................... O.S. n.º:...........................

Data: ......../........./......... Data ......../........./......... Data ......../........./.........

Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. .....................


MÊS 12 MÊS 13 MÊS 14

O.S. n.º:........................... O.S. n.º:........................... O.S. n.º:...........................

Data: ......../........./......... Data ......../........./......... Data ......../........./.........

Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. .....................


MÊS 15 MÊS 16 MÊS 17

O.S. n.º:........................... O.S. n.º:........................... O.S. n.º:...........................

Data: ......../........./......... Data ......../........./......... Data ......../........./.........

Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. ..................... Ass. Resp. .....................


CLIENTE:

COMPANHIA DE CIMENTO DA PARAIBA - CCP


EQUIPAMENTO: NÚMERO BAUMA: PÁGINA
TALHA ELÉTRICA MOD. HT-250/2 CAP.5t MA0-BMA-733603-TL-5915-4 33/36

DENOMINAÇÃO: NÚMERO CLIENTE: REV.

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - 0

17.0 TABELA DE TORQUE

1/4 5/16 3/8 7/16 1/2 9/16 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 5/8 1 3/4 1 7/8 2 2 1/4 2 1/2 2 3/4 3
torque
5,6 11 18 29 44 64 90 140 190 280 440 630 840 1.000 1.400 1.800 2.200 2.600 3.200 4.000 6.800 8.800
SAE 2 - Te =52kg/mm2 LbxPé
6,5 12 21 34 50 73 100 160 220 330 510 720 960 1.100 1.500 2.000 2.500 2.900 3.600 4.700 7.800 1.010
74.000 PSI
A 307 = 64.000 PSI ,8 1,6 2,5 4,1 6 9 12 20 27 40 62 87 120 140 190 250 310 360 450 570 950 1.200
Kgxm
,9 1,8 3,0 4,7 7 10 14 23 30 46 71 100 130 160 210 280 340 400 510 650 1.000 1.400

9,3 17 30 50 72 110 140 240 380 550 740 1.000 1.400 1.650 2.250 2.900 3.900 4.300 6.100 6.700 12.100 14.800
SAE 5 -Te=84,5kg/mm2 LbxPé
11 20 35 57 83 120 160 270 400 620 850 1.100 1.800 1.900 2.600 3.300 4.400 4.800 7.000 7.600 13.000 17.100
120.000PSI
A 325 e A 449 = 105.000 PSI 1,3 2,4 4,5 7 10 15 20 33 49 76 102 142 193 230 320 410 540 590 850 930 1.700 2.100
Kgxm
1,5 2,8 4,8 8 11 16 22 30 56 86 117 163 220 260 350 460 620 670 960 1.000 1.900 2.300

12 23 40 66 100 140 200 330 530 780 1.200 1.700 2.400 2.800 3.700 4.900 6.500 6.900 10.200 14.400 19.500 25.100
LbxPé
SAE 7 Te =93,6 kg/mm2 14 26 47 76 110 160 230 380 610 900 1.400 1.900 2.600 3.200 4.200 5.600 7.400 8.000 11.700 16.500 22.400 28.800
133.000 PSI 1,7 3,2 5,6 9,1 14 19 27 46 73 108 170 240 330 390 520 690 900 970 1.500 2.000 2.700 3.500
Kgxm
1,9 3,7 6,5 10 16 22 31 53 85 124 190 270 360 440 590 780 1.100 1.300 1.600 2.200 3.100 3.900

SAE 8 Te =105 kg/mm2 13 27 44 73 110 160 210 350 550 650 1.400 1.900 2.500 3.000 4.100 5.300 7.100 7.600 11.100 15.800 21.400 27.000
LbxPé
150.000 PSI 15 31 50 83 120 180 240 410 640 750 1.500 2.100 2.800 3.400 4.700 6.000 8.100 8.700 12.000 18.100 24.600 31.000
A- 290 1,8 3,7 6,0 10 15 21 30 49 77 90 190 260 340 420 670 730 980 1.100 1.600 2.200 3.000 3.800
A-354 = 150.000 PSI Kgxm
2,1 4,2 7 11 17 25 34 56 88 100 200 290 390 470 650 830 1.100 1.200 1.700 2.500 3.400 4.200

15 31 51 79 120 170 240 380 600 900 1.500 2.000 2.700 3.200 4.400 5.700 7.700 8.200 12.100 16.000 22.400 26.600
LbxPé
ALLEN Te=112Kg/mm2 17 35 57 90 130 190 260 420 680 1.000 1.600 2.200 3.000 3.800 5.000 6.500 8.700 9.400 13.900 19.000 25.600 33.100
160.000 PSI 2,1 4,3 7 11 18 24 33 52 83 125 200 280 370 450 610 790 1.100 1200 1.700 2.400 3.100 4.000
Kgxm
2,3 4,8 8 12 18 26 36 59 94 143 220 310 420 510 690 900 1.200 1.300 1.900 2.600 3.500 4.500

1. A tabela acima é valida para parafusos com pequeno filme de óleo nos filetes, cabeça não lubrificada.
2. Para comprimentos menores que 5 x diâmetro reduzir o momento em 10 %
3. Para roscas finas (UNF) utilizar os valores máximos da faixa de torque
4. Te = tensão de escoamento mínimo
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - 0

18.0 GUIA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA – TALHA ELÉTRICA

GUIA DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO: TALHA ELÉTRICA ANO:


PREVENTIVA
Item Serviço a ser executado FREQ. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
(MESES) P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R P R
Painéis Reapertar as fixações dos painéis, seus
12
componentes, bornes, terminais;
Limpeza geral com ar e limpeza dos contatos
12
mecanicamente;
Substituir os contatos ou contatores de força; 36
Substituir os contatores de comando. 60
Botoeira Reapertar os terminais, os parafusos da tampa
6
e da suspensão;
Ajustar o cabo de comando a fim de eliminar
6
ações mecânicas;
Substituir os botões e os cabos de comando. 24
Motores Engraxar rolamentos; 6
Efetuar limpeza com ar, reapertar os bornes ou
6
verificar emendas;
Substituir os rolamentos; 60
Substituir os retentores. 36
Fim de curso Reajustar e reapertar as fixações das chaves e
1
dos acionadores;
Substituir as chaves. 36
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - 0

Lubrificar engrenagens e pinhão de fim de


1
curso;
Linha de Ajustar portas-cabo a fim de eliminar ações
alimentação mecânicas e reapertar 2
da talha Verificar e reapertar os terminais; 6
Substituir os cabos tipo “Festoon” 36
Substituir os troles porta-cabo. 48
Freios Ajustar a distância entre ferro, lixar o entre ferro; 1
Substituir os discos com as lonas de freios; 12
Substituir as molas, os tirantes, martelo e disco
24
intermediário;
Substituir a base e o pinhão. 36
Corpo da Reapertar as fixações do cabo, as chapas,
2
Talha acionadores fim de curso e anel de guia;
Substituir o cabo de aço; 24
Lubrificação do cabo de aço; 1
Substituir o anel de guia; 36
Substituir as roldanas de desvio e da caixa de
72
gancho.
Lubrificar roldanas de compensação e roldanas
1
de desvio
Caixa de Lubrificar roldanas
1
gancho
Rodas do Engraxar a coroa da roda motriz, o pinhão; 1
trole
Substituir as rodas motrizes e livres; 36
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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - 0

Substituir o pinhão. 24
Redutores Efetuar a primeira troca de óleo; 3
Completar o óleo; 1
Trocar o óleo; 24
Trocar retentores, verificar engrenagens e
36
rolamentos.
Trilhos Alinhar os trilhos e reapertar as porcas dos
12
“clips”;
Reapertar os parafusos das talas de emendas. 6
Estrutura Remover as partes oxidadas, aplicar fundo e
12
repintar.

19.0 REFERÊNCIA I - DESENHO MECÂNICO

TL.3800.00.00.00 Arranjo Geral

20.0 REFERÊNCIA II - DIAGRAMA ELÉTRICO

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