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MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016

CARDÍACA

SEMIOLOGIA CARDÍACA

Rossana Pontes
rossanapontes@gmail.com

ANAMNESE

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 1
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Anamnese
Avaliação clínica em que o enfermeiro levanta dados pertinentes ao
estado físico do cliente e identifica os problemas de enfermagem. Além
disso, direciona o exame físico e complementa os dados do diagnóstico
de enfermagem.

Coleta de dados
Dados biográficos - nome, idade, sexo, cor, estado civil, DN, grau de
instrução, profissão, procedência/naturalidade; ocupação usual e atual,
religião;

QUEIXA PRINCIPAL e duração;

Antecedentes familiares: doenças congênitas, hereditárias e


contagiosas e causa de óbitos;

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 2
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Coleta de dados
Antecedentes pessoais
1. Alergias
2. Alimentação
3. Atividade física
4. Hábitos (Fatores de risco)
5. Tabagismo/ Etilismo
6. Uso de drogas
7. Uso de medicamentos – vias
8. Padrão de sono
9. Eliminações
10. Doenças crônicas (Febre Reumática)
Barros, 2003.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 3
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CARDÍACA

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

Dispnéia
Sensação subjetiva de falta de ar

Súbita Instalação lenta


Embolia Insuficiência cardíaca
Pneumotórax Obesidade
Edema pulmonar agudo Gravidez
Obstrução de vias Derrame pleural
aéreas

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 4
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CARDÍACA

Dispnéia
Inspiratória
Obstrução de vias aéreas superiores

Expiratória
Obstrução de vias aéreas inferiores

Ao esforço
Insuficiência de VE, DPOC

Repouso
Pneumotórax, embolia pulmonar, edema pulmonar

Dispnéia
Dispnéia com hiperventilação
Pânico, ansiedade

Dispnéia aliviada com broncodilatadores ou corticosteróides


Etiologia asmática

Dispnéia aliviada com diuréticos, digitálicos


Sugere Insuficiência cardíaca

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 5
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Dispnéia
Dispnéia paroxística noturna
dificuldades de respiração após deitar para dormir
líquido pulmonar redistribuído
Insuficiência cardíaca

Dispnéia acompanhada de dor torácica


IAM

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 6
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Dor Torácica
Diagnóstico diferencial

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 7
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Dor Torácica

Localização
Irradiação
Caracterização
Horário de início
Duração
Frequência
Fatores de melhora e piora
Sinais ou sintomas acompanhantes

Dor Torácica

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 8
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CARDÍACA

Barros, 2003.

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 9
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CARDÍACA

Cianose
Sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-roxeada da
pele, leitos ungueais ou mucosas;

Ocorre devido ao aumento da hemoglobina não oxidada ou


de pigmentos hemoglobínicos anormais;

A hemoglobina saturada de
oxigênio ao passar pelos capilares
libera O2 nos tecidos e é reduzida
(HBr cor azulada)

Cianose
Identificar
Periodicidade
Intensidade
Início/ duração
Fatores desencadeantes, de melhora e piora
Exercício ou repouso

Classificada em central, periférica e mista

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 10
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CARDÍACA

Cianose Central
Sangue desoxigenado nos capilares devido falha na troca
gasosa (pulmões).

Associada a troca gasosa pouco


efetiva, doença cardíaca de
etiologia congênita ou doença
pulmonar;

Avaliada por meio da mucosa oral e


conjuntivas

Cianose Periférica
Desoxigenação nos tecidos periféricos

Secundária a vasoconstrição cutânea


– baixo débito ou exposição ao frio
Incapacidade de bombear
Avaliada nos leitos ungueais
Restrito a uma extremidade
(obstrução venosa ou arterial
localizada)

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 11
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CARDÍACA

Cianose Mista
Associação dos mecanismos da cianose central com a
periférica.

Exemplos:
hipotensão com embolia
pulmonar ou pneumonia
grave;
insuficiência cardíaca
esquerda grave, que cursa
com hipotensão e congestão
pulmonar.

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 12
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Síncope
Síncope ou desmaio é a perda súbita e transitória da
consciência e da postura devido à isquemia cerebral
transitória.
Diagnóstico diferencial

Origem cardíaca

Origem não cardíaca

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 13
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Convulsão x Síncope

Convulsão x Síncope
CONVULSÃO SÍNCOPE
Contrações musculares É o fenômeno clínico onde
involuntárias de parte ou ocorre perda da
de todo o corpo, consciência, associado a
decorrente do perda do tônus postural
funcionamento anormal do
cérebro.

Recuperação: 0 a 10s, com


Recuperação: confusão
rápida confusão ao
+agitação 2 a 20min)
despertar

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 14
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CARDÍACA

Convulsão
1) Fase Tônica: Manifesta-se pela
contratura generalizada da
musculatura (rigidez do corpo e
dentes cerrados).

2) Fase Clônica: Manifesta-se por


abalos musculares, salivação
excessiva, perda ou não do
controle da bexiga e esfíncteres.

3) Fase Pós-convulsão: Caracterizada


por sonolência e confusão mental.

Síncope
Doença neurológica

Ataque Isquêmico Transitório (AIT)


Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Convulsões

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 15
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CARDÍACA

Síncope
Desordem psiquiátrica
Sem alterações hemodinâmicas
Ansiedade
Depressão
Pânico
Histeria

Síncope
Metabólica
Hipoglicemia

< 60 mg/dL

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 16
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Síncope
Cardíaca
Geralmente de início abrupto
Não tem relação com movimentos convulsivos
Arritmias cardíacas
Não tem relação postural

Síncope
Causas desconhecidas

?
PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 17
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

Palpitação
Sintoma inespecífico – sensação desconfortável do batimento
cardíaco forte e rápido

Investigar
1. Sensação de aceleração/diminuição da freq
2. Início/ Término
3. Duração
4. Ritmo
5. Fatores desencadeantes, acompanhantes, melhora ou piora
(estímulo emocional, postura, uso de drogas ou estimulantes)

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 18
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

Edema
Horário
Simetria
Localização
Face, pescoço, periorbitário, palpebral
MMII/ MMSS
parede abdominal
Genital
Anasarca
Sintomas associados

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 19
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Edemas
Sinal de Godet/ Cacife;

Escala de cruzes;

Estase sanguínea leva a colaração


marrom na pele (depósito de
hemossiderina).

Barros, 2003.

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 20
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Tosse
Aspecto
Seca
Expectoração
Coloração
Rósea (EAP)
Clara, branca, mucóide
Amarelada
Com sangue

Tosse
Etiologia cardíaca
Hipertensão venosa pulmonar –
Edema intersticial e alveolar
Compressão traqueobrônquica por aneurisma aórtico

Etiologia não cardíaca


Infecções
Neoplasias
Estados alérgicos
Patologias pulmonares
Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 21
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CARDÍACA

Embolia Pulmonar
Embolo MMII Fluxo
normal

Trombo
Embolo
Embolo na vai para o
corrente pulmão
sang

Embolo aloja-se nas artérias


pulmonares e bloqueia o fluxo
sang e a troca de oxigênio.

RX Embolia Pulmonar

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 22
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

Hemoptise
Expectoração sanguinolenta por meio da tosse, proveniente de
hemorragia na árvore respiratória.

Congestão pulmonar
Rupturas de vasos endobrônquicos
Necrose e hemorragia intra-
alveolar
Ulceração da mucosa brônquica e
lesão caseosa
Ruptura de aneurisma aórtico
Dose excessiva de anticoagulantes Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 23
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Manifestações clínicas
Dispnéia Edema

Dor torácica Tosse

Cianose Hemoptise

Síncope Cansaço

Palpitações

Fraqueza muscular
Comprometimento da circulação sistêmica por baixo débito
cardíaco

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 24
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

EXAME FÍSICO

Normas para execução do


Exame Físico
SOLICITAR A COLABORAÇÃO DO CLIENTE

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 25
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Normas para execução do


Exame Físico
ILUMINAÇÃO ADEQUADA

Normas para execução do


Exame Físico
RESPEITAR A PRIVACIDADE DO CLIENTE

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 26
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Normas para execução do


Exame Físico
EXPLICAR SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS

Normas para execução do


Exame Físico
REALIZAR O EXAME NO SENTIDO CÉFALO-CAUDAL

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 27
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Normas para execução do


Exame Físico
AS MÃOS DO EXAMINADOR DEVEM ESTAR AQUECIDAS E AS UNHAS CORTADAS

Normas para execução do


Exame Físico
EM ÓRGÃOS PARES DEVE SE INCIAR O EXAME PELO LADO NÃO AFETADO

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 28
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Normas para execução do


Exame Físico
MONITORAR A EXPRESSÃO FACIAL DO CLIENTE EM RELAÇÃO A
MANIFESTAÇÕES DE DESCONFORTO E DOR

INSTRUMENTOS E APARELHOS

Otoscópio Fita métrica


Esfigmomanômetro

Estetóscopio Termômetro Balança

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 29
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Exame Físico
Exame físico geral

Exame físico específico

Propedêutica
Inspeção;
Palpação;
Ausculta
Percussão.
Barros, 2003.

Exame Físico
Dados objetivos

Dados subjetivos

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 30
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Exame Físico
Inspeção geral

Aparência geral
Cabeça e face
Olhos
Extremidades
Tórax e abdome

Barros, 2003.

Exame Físico
Sinais vitais
PA, FC, temperatura

Dados antropométricos
Peso, Altura, CA , IMC
Avaliação do estado nutricional

PA- Pressão Arterial;


FC –Frequência Cardíaca;
CA- Circunferência abdominal;
Barros, 2003.
IMC – Índice de massa corpórea;

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 31
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Temperatura
Importante em clientes submetidos a procedimentos
invasivos.

Barros, 2003.

Inspeção
Avaliação do tipo Padrão respiratório;
morfológico;
Perfusão periférica;
Nível de consciência;
Presença de estase
Condições da pele e jugular;
mucosas;
Edemas.

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 32
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Tipo morfológico

Barros, 2003.

Pele e mucosa
Coloração, turgor, umidade, temperatura e textura;

Mucosas: coloração e hidratação.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 33
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Respiração
As alterações no funcionamento do VE resultam em
sobrecarga da circulação pulmonar que altera a função
respiratória.

Grupo FR
Idoso 14 a 18 irpm
Adulto 16 a 20 irpm
Criança 20 a 26 irpm

Abd: Ascite
Acúmulo de líquido observado no abd;

Indica IC direita crônica;

Palpação e percussão do abd.

Paracentese

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 34
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Inspeção
Inspeção geral

Pulso venoso jugular


Pulso arterial
Medida da pressão arterial

Barros, 2003.

Pulso
Relacionado ao débito cardíaco;
Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um
minuto. É igual à FC x Vol sistólico.

Onda de pulso é preferencialmente avaliada na artéria radial;

Anota-se o número de batimentos, a intensidade (cheio ou


filiforme), ritmicidade (regular ou irregular);

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 35
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Estase jugular
Inspecionar as veias do pescoço;

A distensão traduz alterações de


pressão e volume do átrio D;

Avaliação em decúbito de 45º;

Avaliação é feita com escala em cruzes.

Barros, 2003.

Pulso arterial
É uma expansão da parede arterial síncrona com o
batimento cardíaco

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 36
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Temporal
Carótida

Braquial

Poplíteo
Femoral

Tibial posterior

Pedioso dorsal

Pulso arterial

Localização
Freqüência
Ritmo
Amplitude
Déficit
Simetria

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 37
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Pressão arterial
É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das
artérias.

Relação direta com o débito cardíaco;

Deve ser medida em ambos os braços;

Caso haja alterações do pulso ou sinais de comprometimento


vascular, deve-se realizar a medida nos MMII;

Barros, 2003.

Equação da PA.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 38
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Sistemas Reguladores da PA
Reflexo Barorreceptor; (S.N – Simpático e parassimpático – NO Sino-
Atrial)

Sist. Renina – Angiotensina - Aldosterona;

PA Mecanorreceptores (Arteríolas aferentes) Renina

Angiotensinogênio Angiotensina ECA Angiotensina 2

Vasoconstrição;
produz secreção de Aldosterona Reabsorção de sódio e H2o = VS.

Pressão arterial

PAI PNI
A medida direta é A medida indireta se faz
utilizada de forma invasiva por meio do
mediante a introdução de esfigmomanômetro de
um cateter em uma artéria coluna de mercúrio ou
periférica aneróide

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 39
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

PNI

PAI

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 40
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

PAI

Pressão arterial
É influenciada por um conjunto de fatores que podem
determinar variações significativas de seus valores ao longo
do dia

Ambiente
Equipamento
Estado emocional;
Exercício físico;

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 41
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Caracterização Hipertensão
Classificação da pressão arterial para adultos (maiores de 18 anos) segundo
o V Joint National Committee, Arch. Intern. Med. 153:154

Categoria Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)


Normal < 130 < 85
Limítrofe 130 - 139 85 - 89
Hipertensão leve 140 - 159 90 - 99
Hipertensão moderada 160 - 179 100 - 109

Hipertensão grave 180 - 209 110 - 119


Hipertensão gravíssima > 210 > 120
Barros, 2003.

Frequência cardíaca
Verificada por meio da asculta do pulso apical;

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 42
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Exame físico do tórax


Cliente em décubito dorsal e tórax exposto;

Inspeção das alterações na forma do tórax

Movimentos respiratórios

Abaulamentos

Ictus cordis –

Barros, 2003.

Ictus cordis
Ictus cordis pode deslocar para
cima quando elevação do
diafragma (ascite, gravidez);

Para baixo quando rebaixamento


do diafragma (enfisema,
pneumotórax)

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 43
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Ausculta Cardíaca
Informações sobre os sons cardíacos (bulhas cardíacas),
enchimento ventricular e fluxo sanguíneo das valvas cardíacas
e ritmo.

Barros, 2003.

Focos de Ausculta Cardíaca


FOCOS DE AUSCULTA

FOCO AÓRTICO 2º EICD, JUNTO AO ESTERNO

FOCO PULMONAR 2º EICE, JUNTO AO ESTERNO

FOCO TRICÚSPEDE BASE DO APÊNDICE XIFÓIDE

FOCO MITRAL REGIÃO DA PONTA 5º EICE/LHCE

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 44
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Focos de Ausculta

Barros, 2003.

Sistema cardiovascular

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 45
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Bulhas cardíacas
As bulhas cardíacas são sons provenientes da vibração de estruturas
cardíacas durante o ciclo cardíaco.

B1, B2, B3, B4

Normofonéticas

Hiperfonéticas

Hipofonéticas

Barros, 2003.

Bulha cardíaca (B1)


Fechamento das valvas mitral e
tricúspide;

Marca o início da sístole;

Melhor ausculta com o


diafragma do estetoscópio no
ápice do coração (foco mitral) e
no foco tricúspide;
Foco Mitral
Foco Tricúspide
Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 46
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Bulha cardíaca (B1)


Resulta do fechamento abrupto
das valvas AV que causa
turbulência do sangue e vibração
das estruturas dentro dos
ventrículos;

A vibração é transmitida pela


parede torácica na forma de bulha
cardíaca.

Bulha cardíaca (B2)


Fechamento das valvas pulmonar Foco
e aórtica (semilunares); Foco Aórtico Pulmonar

Ausculta com o diafragma do


esteto nos focos aórtico e
pulmonar;

Final da sístole e início da diástole;

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 47
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Bulha cardíaca (B2)


Fechamento das valvas aórtica
e pulmonar

Menos intensa

Mais curta

Mais aguda
Barros, 2003.

Bulha cardíaca (B3)


Menos intensa que a 1ª e a 2ª bulha

Ocorre no início da diástole, decorrente da passagem brusca de


sangue dos átrios para os ventrículos, na fase de enchimento
rápido da diástole ventricular, provocando vibração do miocárdio

Normal em crianças e adultos jovens

Patológico – Insuficiência ventricular

Perceptível nos focos mitral, tricúspide e aórtico acessório em


indivíduos jovens, magros, longelíneo

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 48
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Bulha cardíaca (B4)


Pequena intensidade
Precede o restante da primeira bulha, pré sístole ventricular
Ouvida em condições normais em crianças e jovens
Patologica em adultos - galope
Brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela
contração atrial, de encontro com a massa sanguínea
existente no interior dos ventrículos, no final da diástole

Bulhas Cardíacas
B1 B2 B1 B2
tum ta tum ta

B1 B2 B3 B1 B2 B3
tum ta tu tum ta tu

B4 B1 B2 B4 B1 B2
tu tum ta tu tum ta

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 49
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Bulhas Cardíacas
Normofonéticas – fisiológico

Alterações de intensidade

Hiperfonéticas

Hipofonéticas

Primeira Bulha
HIPERFONESE HIPOFONESE
Diminuição do Calcificação valvar
enchimento ventricular
Taquicardia
Extra-sístoles

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 50
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Segunda Bulha
HIPERFONESE HIPOFONESE
Aumento da pressão da Diminuição do débito
aorta > velocidade de cardíaco
fechamento Miocardiopatias
Aumento da pressão Extra-sístoles
pulmonar > velocidade
Estenose aórtica
de fechamento
Valvas calcificadas

Atrito de Pericárdio
Fricção entre pericárdio visceral (int) e parietal (ext)

Pericardite
Derrame pericárdico
Pós operatório de cirurgia cardíaca

Barros, 2003.

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 51
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Ausculta
Estalidos
Ruídos secos, de curta duração, diastólicos

Mitral
Estalido de abertura da valva mitral, diastólico
Estenose Mitral

Tricúspide
Estenose tricúspide

Ausculta - Cliques
Ruídos de alta freqüência e curta duração, caráter
estalante, sistólicos

Calcificação valvar
Prótese mecânica

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 52
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Ausculta - Sopros
Percepção auditiva, na região precordial ou nas
imediações sobre os vasos, de uma sensação acústica,
semelhante àquela obtida quando se deixa sair ar pela
boca, sob certa pressão, mantendo os lábios entre
abertos. Ferreira, C. Cardiologia para o clínico geral. Editora
Atheneu: São Paulo, 1999

Ausculta - Sopros
Intensidade
Fraca
Média
Forte

Grau I – Pouco percebido


Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
Grau III –Frêmito
Grau IV –Audível sem o estetoscópio

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 53
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Manobras facilitadoras
Apnéia inspiratória (Manobra de Rivero Carvalho): aumento
dos sopros sistólicos pulmonar e tricúspide

Apnéia expiratória – Aumento dos sopros de cavidades


esquerdas

Esforço físico – aumenta a intensidade do sopro

Barros, 2003.

Condições que determinam os sopros


Estenose mitral Estenose pulmonar

Insuficiência mitral Insuficiência pulmonar

Estenose aórtica Comunicação inter-atrial

Insuficiência aórtica Comunicação Inter-ventricular

Estenose tricúspede Persistência do canal arterial

Insuficiência tricúspede

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 54
MÓDULO 03 - SEMIOLOGIA 05/07/2016
CARDÍACA

Há três coisas na vida que não


voltam atrás.

A flecha lançada;

A palavra pronunciada;

A oportunidade perdida;

OBRIGADO!

Sociedade Catarinense de Cardiologia

Ausculta Cardíaca

http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/torax.swf

..\..\..\Semiologia\Vídeo\AUSCULTA PULMONAR E CARDÍACA.3gp

PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
EM CARDIOLOGIA TURMA 8 55

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