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INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
Como o médico pode fazer a
diferença nessa jornada
Índice
Introdução 2
Diagnóstico 5
Monitorização e prognóstico 21
Comorbidades 25
Considerações finais 35
A artmed 37
Referências 39
Introdução
2
Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, causada por alterações estruturais ou funcionais que interferem
nas funções de enchimento e/ou ejeção de sangue dos ventrículos (1). Trata-se de uma condição comum; no Brasil, estima-se
que cerca de 3 milhões de indivíduos sejam acometidos e os custos diretos e indiretos com a doença excederam a marca de 22
bilhões de reais no ano de 2015 (2). Consequentemente, todos os médicos vão atender, direta ou indiretamente, pacientes com
essa condição. Apesar das internações serem frequentes (1 a cada 3 pacientes internam ao longo de 1 ano) (1,3), a maioria dos
indivíduos com IC recebem atendimento em nível ambulatorial (Figura 1).
Figura 1. Os diferentes cenários de atendimento na jornada do paciente com insuficiência cardíaca. Adaptado de (4).
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
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Diagnóstico
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
A IC é uma síndrome que envolve a presença de sintomas (Tabela 1) (principalmente fadiga, dispneia, edema periférico) causados
por anormalidades funcionais ou estruturais do coração que levam a comprometimento do débito cardíaco ou a pressões
intracardíacas aumentadas em repouso ou esforço (6). Não há um único teste capaz de diagnosticar a doença, ou seja, o seu
diagnóstico é clínico, dependendo muito da entrevista e exame físico (7). A combinação de sintomas ou sinais compatíveis com a
doença (Tabela 1) e a evidência objetiva de disfunção cardíaca são necessárias para o diagnóstico (6).
Sintomas Sinais
Típicos Mais específicos
Dispneia Turgência venosa jugular
Ortopneia Refluxo hepatojugular
Dispneia paroxística noturna Terceira bulha cardíaca
Tolerância reduzida aos esforços/exercícios Impulso apical deslocado lateralmente
Fadiga, cansaço, dificuldade para se recuperar de esforços
Edema de tornozelo
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
Maiores
Dispneia paroxística noturna
Ortopneia
Turgência jugular
Crepitantes pulmonares finos
Presença de terceira bulha cardíaca
Radiografia de tórax com cardiomegalia
Radiografia de tórax com edema pulmonar
Perda > 4,5 kg após tratamento de insuficiência cardíaca
Menores
Edema nas pernas bilateral
Tosse noturna
Dispneia a esforços usuais
Hepatomegalia
Derrame pleural
Frequência cardíaca > 120 batimentos por minuto
Perda ponderal > que 4,5 kg em 5 dias
Diagnóstico
O diagnóstico de insuficiência cardíaca necessita de 2 critérios maiores ou 1 critério
menor e 2 critérios menores que não podem ser atribuídos a outra condição de saúde.
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2 FE preservada (>50%)
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O último passo na abordagem diagnóstica é a identificação da etiologia da IC. Na maioria dos pacientes, ela é facilmente identificada
na história e, se necessário, confirmada com exames complementares (6,7). As duas principais etiologias são cardiopatia isquêmica
e hipertensão arterial sistêmica e, na maioria dos pacientes, esse diagnóstico pode ser feito com facilidade. Outras etiologias estão
apresentadas na Tabela 3 e devem ser investigadas conforme julgamento clínico. Pacientes com extensa história familiar de IC
devem ser considerados para testagem genética em centros especializados.
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Tratamento
modificador
de doença
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O tratamento farmacológico tem o potencial de modificar a história natural da IC, diminuindo o risco de morte e hospitalização.
Além disso, é útil para controle de sintomas, e a maior parte das intervenções baseada em evidência foi testada conforme a
apresentação fenotípica (ou seja, conforme a fração de ejeção). É importante lembrar que promover educação sobre a doença e
garantir a adesão ao tratamento são cuidados tão importantes quanto conhecer e prescrever os medicamentos que modificam
desfechos.
Quando falamos do tratamento de pacientes com ICFEr, as diretrizes mais recentes apontam quatro classes de medicamentos
como pilares do tratamento modificador de doença (Figura 4) em pacientes com classe funcional da New York Heart Association
(NYHA) II ou maior (8). As classes de medicamentos, principais representantes, doses e efeitos adversos estão apresentados na
Tabela 4. No paciente iniciando tratamento, tende-se a prescrever primeiro INRA, IECA ou BRA, seguido de um beta-bloqueador;
depois, antagonistas da aldosterona e inibidores do SGLT-2 (do inglês sodium-glucose linked protein 2) são iniciados.
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BRA: bloqueadores do receptor da angiotensina; IECA: inibidores da enzima conversora de angiotensina; INRA: inibidores
da neprilisina e do receptor da angiotensina; NYHA: New York Heart Association; SGLT-2: sodium-glucose linked protein-2.
A farmacoterapia deve ser revisada em todos os atendimentos, mesmo em pacientes estáveis, a fim de identificar dificuldades de
adesão – posologia, nomes semelhantes, efeitos adversos e custo são pontos a serem avaliados. A dose de cada fármaco varia
conforme o perfil clínico, especialmente considerando pressão arterial e frequência cardíaca. Tomando-se inibidores da enzima
conversora de angiotensina (IECA) como exemplo, não há benefício em mortalidade e hospitalizações utilizando-se doses mais
altas, entretanto há vantagem em controle de sintomas às custas de mais efeitos adversos (10).
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Em pacientes com ICFEr que permanecerem sintomáticos (NYHA II-IV) e tiverem frequência
cardíaca de repouso persistente > 70 batimentos por minuto, mesmo em dose adequada de
beta-bloqueador, pode-se considerar o uso de ivabradina com objetivo de controle de sintomas.
A digoxina é outro recurso para pacientes sintomáticos sem impacto em mortalidade e estudada
antes do amplo uso de beta-bloqueadores, mas que demonstrou redução de hospitalizações na
época. Deve-se recordar que a faixa terapêutica da digoxina é estreita, e o monitoramento por
nível sérico é fundamental; fatores de risco para intoxicação são função renal comprometida,
idade avançada, fragilidade, sexo feminino, hipocalemia e má nutrição (11).
Para os demais perfis de pacientes, ou seja, aqueles com ICFEi e ICFEP, os recursos terapêuticos
são menos diversos. Os principais medicamentos indicados para pacientes com ICFEi são
os inibidores do SGLT2, com objetivo de reduzir hospitalizações e mortalidade cardiovascular.
Neste subgrupo, outras classes de medicamentos, como inibidores da neprilisina e do receptor
da angiotensina (INRA), IECA, bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA) e antagonista do
receptor da aldosterona (ARA), podem ser considerados com o objetivo de reduzir mortalidade e
hospitalizações, mas com menor grau de recomendação.
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Monitorização
e prognóstico
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Classe Descrição
Classe 1 Sem limitações para atividades físicas. Atividades
usuais não causam fadiga, palpitações ou dispneia
excessiva.
Classe 2 Leve limitações para atividades físicas. Confortável
em repouso, mas atividades usuais podem causar
fadiga, palpitações ou dispneia excessiva.
Classe 3 Marcadas limitações para atividades físicas.
Confortável em repouso, mas atividades mais
leves que as usuais causam fadiga, palpitações ou
dispneia excessiva.
Classe 4 Incapaz de realizar atividades físicas sem desconforto.
Sintomas em repouso. Quando se realiza atividades
físicas, há aumento do desconforto.
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Além da avaliação de classe funcional, a pesquisa de sinais e/ou sintomas de congestão deve ser rotina no acompanhamento de
pacientes com IC; muitas vezes, essa avaliação é desafiadora. Os principais recursos diagnósticos no cenário ambulatorial são o
exame físico (muitas vezes específico, mas pouco sensível) e a radiografia de tórax. Peptídeos natriuréticos devem ser considera-
dos para diagnóstico de quadros de descompensação aguda; quando elevados em pacientes crônicos e estáveis, indicam prog-
nóstico pior. Infelizmente, o uso de peptídeos natriuréticos não é útil como guia para o tratamento de pacientes ambulatoriais es-
táveis (13). Apesar de pouco disponível em
nível ambulatorial, o ultrassom pulmonar é
mais acurado para avaliação de congestão
e deve ser utilizado sempre que possível
(4,8). Ecocardiograma rotineiro não costu-
ma ser necessário, um novo exame deve
ser solicitado em pacientes com piora clí-
nica ou 3 a 6 meses após novas terapias
farmacológicas ou dispositivos (6).
A avaliação prognóstica é desafiadora do
ponto de vista individual, mas a progres-
são de classe funcional NYHA está atrela-
da a piores desfechos: enquanto pacientes
oligossintomáticos (NYHA 2) têm mortali-
dade estimada em 5-10% ao ano, aqueles
com sintomas ao repouso (NYHA 4) po-
dem apresentar até 70% de mortalidade ao
fim do primeiro ano de acompanhamento
(14). Entretanto, nem todos os pacientes com limitação funcional grave (NYHA 3-4) têm evolução semelhante – escores apresen-
tados em formato de calculadora on-line como o Seattle Heart Failure Model podem auxiliar na identificação de pacientes de maior
risco. Por fim, pacientes classificados como IC avançada (Figura 5) e devem ser acompanhados por cardiologista (de preferência
especialista em IC) e considerados para terapias avançadas ou cuidados paliativos (15).
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BNP: brain natriuretic peptide; FE: fração de ejeção do ventrículo esquerdo; ICFEi: insuficiência cardíaca de fração de ejeção
intermediária; ICFEp: insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada; NYHA, New York Heart Association; VD: ventrículo direito.
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Comorbidades
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Com o aumento de TMDs e da expectativa de vida, as comorbidades são cada vez mais frequentes em pacientes com insufici-
ência cardíaca (Figura 6), assim como as repercussões orgânicas da falha de bomba cardíaca em longo prazo. Mais de 85% dos
pacientes têm > 2 comorbidades crônicas (8). O tratamento se torna mais desafiador devido à interação entre as morbidades e a
polifarmácia, e este é um dos principais pontos em que especialistas e generalistas devem interagir em prol do paciente.
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
O diabetes é uma condição crônica frequente, com relevância especial em cardiopatas isquêmicos. O
tratamento em si não é diferente do que em um paciente que não tenha IC, mas deve-se atentar para o
uso de medicações que sejam seguras e, se possível, que melhorem os desfechos nessa população (6). A
metformina, considerada primeira linha de tratamento muitas vezes, é segura em pacientes com IC (apesar de
recomendações antigas de bula recomendarem suspender seu uso); a limitação principal é a perda de função
renal (contraindicada se taxa de filtração glomerular abaixo de 30 ml/min/1,73m2) (11). O uso de inibidores
do SGLT-2 é recomendado em pacientes com IC com ou sem diabetes (vide seção Tratamento modificador de
doença), e seu uso deve ser preconizado; atualmente, há protocolo do Ministério da Saúde disponibilizando o
medicamento para uma parcela da população (presença de diabetes e idade maior que 65 anos). Por outro
lado, os inibidores da dipeptidil-peptidase 4 devem ser evitados; apesar de as metanálises não confirmarem
o efeito de classe, houve aumento de internações por IC relacionada ao uso de saxagliptina (11).
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Zona de
transição
Descompensações em nível
ambulatorial e transição de
cuidados após alta
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
O objetivo é manter os pacientes no modo seco e aquecido. Pacientes com descompensações do perfil seco e frio (mal perfundido)
terão indicação de avaliação em emergência; são quadro raros e de mau prognóstico, felizmente representam a menor parcela dos
pacientes. O quadro típico de descompensação com congestão pulmonar pode ser acompanhado de perfusão adequada (úmido
e aquecido) ou inadequada (úmido e frio). No primeiro grupo, pode-se tentar manejo ambulatorial; para o segundo, o atendimento
hospitalar é mandatório (18). Quando estiverem presentes sinais de alerta (Figura 8), deve-se encaminhar o paciente à emergência.
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Tabela 8. Sinais de alerta em que se deve considerar internação hospitalar. Adaptado de (19).
Como o exame físico é pouco sensível (apesar de bastante específico), pode-se lançar mão de recursos como radiografia de tórax e
BNP para melhorar a capacidade de identificação de congestão. Quando disponível, pode ser utilizado o ultrassom pulmonar beira-
leito (11). Exames adicionais como função renal e eletrólitos são necessários para o uso de diuréticos e seus efeitos adversos – é
necessária a monitorização frequente (pelo menos 1 cada 7-10 dias) para manejo de descompensação em pacientes ambulatoriais.
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A necessidade de internação, por sua vez, denota gravidade da doença, e a mortalidade intrahospitalar chega a 12%. Esses dados
ressaltam a importância da conversa sobre objetivos de tratamento e diretivas antecipadas de vontade, regulamentadas pelo
Conselho Federal de Medicina com a resolução 1995/2012, antes, durante e depois de uma descompensação (20). Essa discus-
são é ainda mais importante em pacientes com múltiplas internações e descompensações. Como essa conversa deve acontecer
idealmente quando o paciente estiver pleno de sua autonomia e em ambiente tranquilo, o cenário ambulatorial se torna propício
para tal (1). Além disso, a abordagem de cuidados paliativos tem sido oferecida cada vez mais em paralelo com TMD no conceito
contemporâneo de paliação, com o objetivo de reduzir sofrimento e melhorar qualidade de vida durante a trajetória de uma enfer-
midade crônica (e não como uma decisão estanque de sim ou não) (21).
Durante a internação, busca-se melhora da congestão, revisão da farmacoterapia com instituição adicional de TMD e tratamento
de comorbidades (deficiência de ferro, arritmias). Dentre estas, garantir que o paciente receba o tratamento preconizado por dire-
triz é uma das intervenções mais importantes e que reduz reinternações em 30 dias (11). É recomendado que a consulta pós-alta
aconteça entre 1 e 2 semanas após a desospitalização, e os principais itens a serem avaliados estão descritos na Tabela 6 (11).
Sinais e sintomas de IC (dispneia, edema periférico, turgência jugular, estertores pulmonares, peso)
Pressão arterial
Frequência cardíaca
Função renal
Eletrólitos (sódio, potássio, magnésio)
Perfil de ferro*
Função hepática*
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Considerações
finais
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A insuficiência cardíaca é
uma síndrome complexa,
multissistêmica, e o manejo
destes pacientes em nível
ambulatorial é acompanhado de
diversas peculiaridades e exige
atenção dos médicos envolvidos,
sejam eles especialistas, sejam
generalistas. O processo de
diagnóstico é clínico e pode
ser realizado na maioria dos
contextos de atendimento para os
casos clássicos; o diagnóstico de
ICFEp por vezes é mais desafiador
e exames adicionais (e tempo)
podem ser necessários. Apesar
dos desafios, trata-se de um
cuidado muito recompensador,
uma vez que há um bom arsenal
terapêutico e os pacientes
podem ficar longos anos estáveis
e funcionais. Um bom vínculo
com os médicos pode evitar
descompensações, e permitir
sua identificação precoce e
reduzir internações, assim como
favorecer a qualidade de vida ao
longo do curso da doença.
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A Artmed
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www.artmed.com.br
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Acompanhamento ambulatorial do paciente com insuficiência cardíaca: como o médico pode fazer a diferença nessa jornada
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