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07/11/2023

PRINCIPAIS PATOLOGIAS
DO ENVELHECIMENTO

PROFESSOR: RAFAEL REIS

PRINCIPAIS PATOLOGIAS DO ENVELHECIMENTO

 HAS  DM
 IAM  CATARATA

 ANGINA  ITU

 ICC  CA DE MAMA

 ATEROSCLEROSE  CA DE PRÓSTATA

 TVP

 PNEUMONIA

 OSTEOPOROSE

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 ESTRUTURAS:  CAUSAS:
• Coração • Obesidade
• Veias • Sedentarismo
• Artérias • Tabagismo
• Capilares • Etilismo
• Vasos linfáticos • Dislipidemias
• Histórico familiar
• Doenças crônicas (HAS e DM)
• Consumo excessivo de Sódio
• Estresse

ATEROSCLEROSE

 Doença crônica na qual


ocorre o acúmulo de
gordura dentro dos
vasos sanguíneos que
terminam desencadeando
um processo inflamatório
local na parede dos
vasos, o que pode levar
a futuras obstruções  Mudanças no estilo de vida
totais ou parciais do
 Controle do colesterol
fluxo sanguíneo nas
artérias acometidos pela  Estatinas

doença.

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis


elevados e sustentados cronicamente de pressão
arterial (PA) ≥ 140 x 90 mmHg.
 Causas:
- Aumento do Débito Cardíaco;
- Aumento na resistência periférica; ou ambos.
- Liberação aumentada de renina pelos rins
- Causa desconhecida (hipertensão primária)
 Complicações:
- IAM ; AVE ; ICC ; DRC

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 Pressão arterial (PA): é a pressão que o sangue exerce na parede


das artérias, sendo medida em milímetros de mercúrio (mmHg).
 A classificação de HAS, segundo a 7ª Diretriz Brasileira de
Hipertensão Arterial, é demonstrada abaixo:

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 SINAIS E SINTOMAS:
 Cefaleia occipital  Taquicardia
 Lipotimia  PA diastólica > 90mmHg
 Náuseas  Edema de MMII
 Cansaço nos médios e Parestesias
grandes esforços  Diminuição da acuidade
 Palpitações (arritmias visual
cardíacas)  Escotomos cintilantes (visão
 Palidez de mucosa escura com estrelinhas)
 Taquipneia

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 DIAGNÓSTICO:

• MRPA: medição
residencial da pressão
arterial
• MAPA: Monitorização
ambulatorial da PA de
24 horas

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 DIAGNÓSTICO:

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Aferição da pressão Arterial


Cuidados?

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:


• Perda de peso;
• Alimentação saudável;
• Redução da ingesta de Na+ (<2 g);
• Exercício físico (30 min por dia reduz a PA em 5-8 mmHg);
• Redução o consumo de álcool;
• Cessar tabagismo;
• Diminuir estresse;
• Monitoramento domiciliar;

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
• Hidroclorotiazida • Losartana
• Furosemida • Valsartana
• Espironolactona • Atenolol
• Nifedipino • Metoprolol
• Anlodipino • Carvedilol
• Captopril • Nebivolol
• Enalapril • Propanolol

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

CUIDADOS
DE
ENFERMAGEM
NA HAS

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ANGINA

 A angina é uma síndrome  ANGINA ESTÁVEL:


clínica caracterizada por • Previsível ao esforço;
desconforto torácico, na • Duração de 1-5 min;
mandíbula, ombro, costas
ou braço, desencadeadas • Aliviada com repouso;
por estresse físico ou
emocional.  ANGINA INSTÁVEL:
 Ocorre quando a • Imprevisível;
demanda de oxigênio do • Duração maior;
miocárdio excede o
• Não aliviada ao repouso;
suprimento de oxigênio

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ANGINA

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

 Destruição tecidual no miocárdio, decorrente de suprimento


sanguíneo insuficiente pelas artérias coronarianas resultando
em NECROSE TECIDUAL DO MIOCÁRDIO.
 Associado a: aterosclerose, tromboembolismo e estados de
choque.

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

 SINAIS E SINTOMAS:
• Dor em aperto, insidiosa, com
irradiação para o braço
esquerdo e ombro ou mandíbula
sem melhora no repouso;
• Epigastralgia;
• Hipertensão;
• Ausculta de B3 ou B4;
• Taquicardia ou bradicardia;
• Náuseas, pele fria e pegajosa;

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ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

 É um exame que mede a


atividade elétrica do coração.
 Identifica patologias das
coronárias (IAM, ANGINA) e
ICC.
 Exame de baixo custo, não
invasivo e de fácil execução.
 Posicionar o paciente em
decúbito dorsal, após 5 min
de repouso.
 Realizado pela Equipe de
enfermagem mas a análise é
exclusivamente médica.

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

 DIAGNÓSTICO:

• Exame físico
• ECG com 12 derivações
• Dosagem de enzimas
cardíacas

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

CUIDADOS
DE
ENFERMAGEM
NO IAM

CIRURGIA PONTE DE SAFENA

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

 O coração é incapaz de bombear quantidades


suficientes de sangue para suprir as necessidades de
O2 e nutrientes do organismo.
 SINTOMAS:

 ICC DIREITA
• Dispneia aos esforços e tosse.
 ICC ESQUERDA
• Edema dos MMII
• Ascite
• Anorexia
• Desconforto abdominal por congestão hepática

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

 TRATAMENTO:
 Controle rigoroso dos SSVV
 Controle hídrico rigoroso
 Dieta Hipossódica com restrição de gordura
 Manter cabeceira elevada
 Redução do estresse
 Pesar o paciente diariamente
 Medicamentos específicos:
• Beta-bloqueadores, cardiotônicos, IECA
 Cirurgia de revascularização do miocárdio
 Transplante cardíaco

OSTEOPOROSE
 Doença do esqueleto caraterizada pelo
comprometimento da resistência e da qualidade física
óssea, predispondo a aumento do risco de fratura.
 Diminuição da massa óssea (A partir dos 40 anos).
 Mulheres mais afetadas (menopausa).
 Doença evitável.
 Permanece assintomática.
 Principal complicação: fraturas
 Estruturas mais afetadas por fraturas:
• Fêmur ; Coluna vertebral ; Pelve; Punho; Clavículas

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OSTEOPOROSE
 ETIOLOGIA
 Primária:
• Induzida por doenças

Ex.: IRA, doenças intestinais.


 Secundária:

• Induzida por medicamentos

Ex.: Anticonvulsivantes, diuréticos


e corticoides.

 DIAGNÓSTICO
 Densitometria Óssea

OSTEOPOROSE

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OSTEOPOROSE

OSTEOPOROSE

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OSTEOPOROSE

OSTEOPOROSE

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DIABETES MELLITUS (DM)


 Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia
persistente.
 Deficiência na produção de insulina ou na sua ação,
ocasionando complicações sistêmicas a longo prazo.

DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

 FATORES DE RISCO
• Idade (+45 anos)
• História familiar
• Consumo excessivo de carboidratos
• Obesidade
• Sedentarismo
• DM gestacional prévia
• Uso de medicamentos hiperglicemiantes (corticoides,
tiazídidos, beta-bloqueadores)

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DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

 SINAIS E SINTOMAS
• Poliúria • Enurese noturna
• Polidipsia • Dores nos MMII
• Polifagia • Lesões que demoram para
• Perda de peso cicatrizar
• Glicosúria • Desidratação
• Tontura • Coma
• Visão embaçada • IDOSOS PODEM SE MANTER
MESES E ASSINTOMÁTICOS

DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

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DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

 DIAGNÓSTICO

DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

 TRATAMENTO
• HIPOGLICEMIANTES ORAIS
• Metformina
• Glicazida
• Glibenclamida
• Dapagliflozina
• INSULINOTERAPIA
• Rápida (Regular – Transparente) – Início da ação (30min)
• Intermediária (NPH – Leitosa) – Início da ação (2 horas)
• Ultra-rápida (Glulisina) ; Ultra-lenta (Glargina)

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DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

HGT

Cuidados?

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DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

 LOCAIS DE APLICAÇÃO

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DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

 COMPLICAÇÕES
• Retinopatia Diabética;
• Nefropatia Diabética;
• Neuropatia Diabética;
• Pé Diabético;
• Doença Arterial Coronariana (DAC);
• Doenças Cerebrovasculares;
• Arteriopatia Periférica;
• Estador Hiperglicêmico

DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

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DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

Cuidados com os pés:

DIABETES MELLITUS (DM) – TIPO 2

CUIDADOS
DE
ENFERMAGEM
NA DM

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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)
 Formação de trombo
em uma veia, gerando
oclusão vascular.
 TRÍADE DE VIRCHOW:
• Redução do fluxo de
sangue.
• Coagulação
aumentada no sangue
• Lesão na parede
interna dos vasos

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)

Fatores
de
risco:

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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)
 SINAIS E SINTOMAS
• Sinal de Homans
• Dor positivo
• Edema
• Empastamento muscular
• Palpação dolorosa
• Cianose
• Veias superficiais
dilatadas
• Hipertermia unilateral

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)

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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)

 DIAGNÓSTICO

• D-dímero (inespecífico
em idosos)

• Ultrassonografia do
membro afetado,
usualmente USG com
doppler dos MMII.

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)
 TRATAMENTO:
MEDICAMENTOS ANTICOAGULANTES
• Heparina
• Enoxaparina
• Varfarina
• Rivaroxabana
• Apixabana
• Dabigatrana

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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)
 PROFILAXIA:
• Meias elásticas
• Compressão pneumática
• Deambulação
• Evitar tabagismo
 COMPLICAÇÕES:

• Embolia pulmonar
• Sangramentos
• Síndrome pós-trombótica

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA


(TVP)
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• Observar sintomas respiratórios;
• Avaliar e sinalizar sinais de hemorragia;
• Realizar rodízio na aplicação subcutânea;
• Aplicação de compressas geladas;
• Posicionar membro afetado em até 30º;
• Medir circunferência do membro afetado;
• Administrar medicamentos para analgesia;
• Manter repouso absoluto nas primeiras 48hrs;
• Aplicar meias de compressão após regularização do TTPA;

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PNEUMONIA

 Infecção dos alvéolos ou do espaço intersticial


pulmonar tendo como agentes etiológicos uma
gama significante de microrganismos (Mycoplasma,
Chamidoplila vírus, Pneumococo haemophilus,
Moraxella catarrhalis) ou até mesmo por reações
alérgicas e produtos tóxicos.
 Os alvéolos enchem-se de pus, muco e outros
líquidos e não podem funcionar adequadamente.
 ETIOLOGIA: Bactérias, vírus, fungos ou substâncias
químicas

PNEUMONIA

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PNEUMONIA
 Pneumonia  Pneumonia Nosocomial
Adquirida na (Pneumonia Adquirida
Comunidade: no Hospital):

Quando a infecção Quando o paciente se expõe


ocorreu fora do ao agente após 48 horas
ambiente hospitalar ou da internação.
como surgimento em até
48 horas após a
admissão hospitalar

PNEUMONIA

 QUADRO CLÍNICO:  Febre


 Taquicardia  Sudorese / Calafrios
 Tosse (seca ou produtiva
com escarro variável) ATENÇÃO:

 Dor torácica Idosos podem apresentar
 Dispneia sintomas inespecíficos
 Fadiga como desorientação e
 Cefaleia descompensação de
outras doenças.
 Mialgias/ Artralgia
 Náuseas Êmese

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PNEUMONIA

DIAGNÓSTICO:
 Exame físico
 Radiografia de tórax
TRATAMENTO:
 Etiológico
 Imunização
 Antibioticoterapia
 Nutrição
 Hidratação
 Suporte Ventilatório

PNEUMONIA

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CATARATA

 Processo patológico de
opacificação do cristalino,
seja parcial ou total.
 Geralmente, é decorrente
da senilidade, múltiplas
causas.
 Pode acometer apenas um,
ou ambos os olhos,
dependendo de sua causa.

CATARATA

 Principais sintomas
• Sensação de visão embaçada;
• Alteração contínua da refração (grau dos óculos);
• Maior sensibilidade à luz;
• Espalhamento dos reflexos ao redor das luzes;
• Percepção que as cores estão desbotadas;

 Diagnóstico: Biomicroscopia do segmento anterior


• Exame físico + Anamnese

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CATARATA

Tratamento: Facectomia
Consiste na remoção do cristalino (lente transparente e
natural) opaco e sua substituição por uma prótese
transparente (lente intraocular).

ONCOLOGIA
 Neoplasia: crescimento
descontrolado e sem
função;
 Câncer: termo comum para
todos os tumores malignos;
 Invasão: crescimento do
tumor primário próximo dos
tecidos vizinhos.
 Metástase: migração de
células para outros sítios via
circulação sanguínea ou
linfática.

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ONCOLOGIA

ONCOLOGIA

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ONCOLOGIA
 DETECÇÃO E PREVENÇÃO:

 PRIMÁRIA
• Redução dos riscos de CA em
pessoas saudáveis

 SECUNDÁRIA
• Detecção e avaliação para
alcançar o diagnóstico precoce
e intervenção imediata para
conter o processo de avanço.

ONCOLOGIA
 DETECÇÃO E PREVENÇÃO:
LOCAL DO EXAME IDADE FREQUÊNCIA
CA

20-39 CADA 3 ANOS


PELE DERMATOSCOPIA > 40 ANUAL

25 à 64 ANUAL
CERVICAL PAPANICOLAU TRIENAL (PÓS 2 ANUAIS NEGATIVOS)

> 50 ANUAL
PRÓSTATA EXAME DE TOQUE RETAL

ANUAL
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS > 40
MAMA > 50 BIENAL (PÓS 2 ANUAIS NEGATIVOS)
MAMOGRAFIA

> 50 ANUAL
CÓLON/RETAL COLONOSCOPIA

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ONCOLOGIA
 DIAGNÓSTICO:
• Biópsia do tumor
 TRATAMENTO
• Remoção parcial ou total
do órgão com o tumor;
• Radioterapia
• Quimioterapia;
• TMO (transplante de
medula óssea;
• Cuidados paliativos

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIA

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Estágio I

Estágio II

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Estágio III

Estágio IV

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Referências
 Https://www.Sanarmed.Com/depressao-noidoso-pgtr
 Https://diretrizes.Amb.Org.Br/_bibliotecaantiga/catar
ata-diagnostico-e-tratamento.Pdf
 Martins H S, santos R , arnaud F et al. Medicina de
emergência: revisão rápida. 1ª edição. Barueri, SP:
manole, 2016.
 Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes – Ed.
2023.
 Instituto Nacional de Câncer - INCA - Governo Federal

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