Você está na página 1de 13

Margem superior 3cm

CURSO DE GRADUAÇÃO
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
EM ENFERMAGEM

DAYENE TUASCA RGM


NOME DO 20035250
ALUNO
FERNANDA MONTES RGM 20102631
IEDA SOUZA RGM 19866577
Margem esquerda 3cm JULIANA SANCHES RGM 20273231Margem direita 2cm
LARA SOARES RGM 19978413
SABRINA PEREIRA RGM 20034741

TÍTULO DO TRABALHO

PORTIFÓLIO – METOLOGIAS ATIVAS


CARAGUATATUBA - SP
2019

Margem inferior 2 cm

CARAGUATATUBA – SP

2021
DAYENE TUASCA RGM 20035250
FERNANDA MONTES RGM 20102631
IEDA SOUZA RGM 19866577
JULIANA SANCHES RGM 20273231
LARA SOARES RGM 19978413
SABRINA PEREIRA RGM 20034741

PORTIFÓLIO – METOLOGIAS ATIVAS

Trabalho apresentado a disciplina de


Relacionamentos e Processos Educacionais
em Enfermagem do Exercício Profissional do
Curso de Graduação em Enfermagem do
Centro Universitário Módulo.

Profa. Ma. Lidiane Dias dos Anjos

CARAGUATATUBA – SP

2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 4
2 METOLOGIA ATIVA........................................................................................................................... 5
3. TIPOS DE METOLOGIA ..................................................................................................................... 6
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 11

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 12
4

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho consiste em apresentar e explicar os diferentes tipos de


metodologias ativas: Ensino Híbrido, Aprendizagem baseada em problemas (PBL) e
Gamificação, Aprendizagem Baseada em Times (TBL) e Avaliação por Pares – Peer
Instruction.
5

2 METODOLOGIA ATIVA

De acordo com Sá (2019), metodologia ativa são estratégias de ensino em que


os alunos participam ativamente do processo de construção de aprendizagem. É uma
ferramenta excelente para facilitar o aprendizado, permite que os alunos sejam
estimulados e buscar respostas, tanto formulando ideias próprias quanto pesquisando
através de fontes. Eles são incentivados a avaliar, criar e analisar todo e qualquer
tema proposto. Dentre os principais exemplos de metodologia ativa temos o Ensino
Híbrido, Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) e a Gamificação.
6

3. TIPOS DE METODOLOGIA

3.1 Ensino Híbrido

Conforme Christensen et al. (2013), o ensino híbrido é uma metodologia no


qual o aluno aprende, uma parte, por meio do ensino remoto. O aluno pode ter controle
do tempo, lugar, modo e ou ritmo do estudo.
Neta e Capuchinho (2017) afirmam que com o uso do ensino híbrido, é possível
retirar a figura do professor como toda a fonte de conhecimento e informação,
tornando o estudante a assumir o protagonismo de seu próprio aprendizado,
assumindo uma postura participativa, tendo autonomia estudantil e a ampliando seu
pensamento crítico, associando o que está em estudo com as situações da vida real.
Os autores ainda abordam que para que esta metodologia de ensino seja implantada,
é necessário que sejam analisados alguns aspectos como a dinâmica em sala de aula,
a formação do professor, adequação do currículo e das atividades curriculares.

Conforme Bacich et al (2015), os modelos de aprendizagem usados nessa


metodologia de ensino são:

 Rotação: os estudantes alternem em momentos de atividades com roteiro fixo


ou a critério do professor, podendo incluir leituras, produção textual, discussões
em grupos pequenos ou turmas completas, tutoria, trabalhos escritos ou outras
formas de apresentação, sempre contendo uma atividade online.
Existem também possibilidades de submodelos rotacionais:
 Rotação por Estações: os alunos revezam dentro do ambiente de uma sala
de aula;
 Laboratório Rotacional: a rotação ocorre entre a sala de aula e um laboratório
de aprendizado para o ensino online;
 Sala de Aula Invertida: a rotação ocorre entre a prática supervisionada
presencial pelo professor (ou trabalhos) na escola e a residência ou outra
localidade fora da escola para aplicação do conteúdo e lições online.
7

3.2 Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL)

De acordo com Masson et al. (2012), a metodologia PBL se baseia na utilização


de processos reais, relacionados à formação do estudante, para desenvolver o seu
conhecimento. Esses processos são expostos em forma de projetos práticos que
apontam o conteúdo trabalhado em sala de aula. O propósito de cada projeto possui
objetivos definidos, mas é dever do estudante desenvolver os meios para chegar
nesses objetivos e o professor será responsável por prestar apoio e esclarecer as
dúvidas durante o processo.

Bender (2014) informa que essa metodologia exige a interação dos estudantes
e professores, que precisam desenvolver meios para acompanhar o projeto e coletar
as informações necessárias para que seja feita a avaliação da aprendizagem dos
estudantes.

Sendo assim, o ambiente de aprendizagem se torna motivador e desafia o


estudante a participar do desenvolvimento do projeto. Em suma, esta metodologia é
baseada na cooperação e na participação ativa entre os estudantes e professores
(PAULA, 2017).
8

3.3 Gamificação

Segundo Murr e Ferrari (2020) a gamificação é uma metodologia ativa que


utiliza elementos de jogos em contexto fora de jogos, ou seja, da vida real. Esses
elementos (narrativa, feedback, cooperação, pontuações, etc) buscam aumentar a
motivação dos indivíduos com relação à atividade da vida real que estão realizando.

A gamificação cria uma simulação dentro de uma situação real, o indivíduo tem
a impressão de que está jogando, mas na realidade está estudando um conceito,
fazendo um trabalho, comprando produtos, lembrando-se de uma marca etc. Dessa
forma, a pessoa se deixar levar pela motivação do jogo e de forma lúdica resolve
questões da vida real (MURR; FERRARI, 2020).

Um exemplo de gamificação foi a iniciativa do governo brasileiro na criação do


Geekie Games, na plataforma do Enem. Essa ferramenta permite um usuário
cadastrado no sistema exercitar seus conhecimentos a respeito do conteúdo do
Enem, acompanhar seu desempenho através de pontuação e ranking e receber dicas
do que precisa ser reforçado (GEEKIE GAMES, 2016).
9

3.4 Aprendizagem Baseada em Times (TBL)

Segundo Oliveira et al. (2018), o método foi criado por Larry Michaelsen no final
de 1970, seu objetivo é melhorar a aprendizagem e desenvolver habilidades de
trabalho colaborativo utilizando estratégias como o gerenciamento de equipes de
aprendizagem, tarefas de preparação e aplicação de conceitos, feedback constante e
avaliação entre os pares.

De acordo com Bollela et al. (2014) este método é dividido em 3 etapas, são
elas:

Preparação individual pré-classe: os estudantes são responsáveis por se


prepararem individualmente para o trabalho em grupo (leituras prévias ou outras
atividades definidas pelo professor com antecedência, tais como assistir à realização
de um experimento, a uma conferência, a um filme, realizar entrevista, entre outras);

Garantia de Preparo: as atividades desenvolvidas nesta etapa buscam


analisar e garantir se o estudante está preparado e pronto para resolver testes
individualmente, podendo assim contribuir com a sua equipe e aplicar os
conhecimentos na etapa seguinte;

Aplicação de conceitos: O professor deve propor aos estudantes, junto de


suas equipes, a chance de aplicar conhecimentos para resolver questões
apresentadas na forma de cenários/problemas relevantes e presentes na prática
profissional diária. Os estudantes devem ser desafiados a fazerem interpretação,
inferências, análises ou síntese.
10

3.5 Avaliação por Pares – Peer Instruction

Segundo Pereira (2017), é uma metodologia desenvolvida na década de 1990


pelo professor de física da Universidade Harvard, Eric Mazur. Tem por objetivo
mobilizar os alunos durante as aulas por meio de atividades que exigem aplicação de
conceitos, argumentação sobre e explicação desses conceitos aos colegas de classe.

Mazur (1997) afirma que o método é dividido em 9 partes:

1. É feita uma apresentação com duração de 20 minutos sobre os elementos centrais


de um dado conceito;
2. Uma pergunta conceitual, de múltipla escolha, é aplicada aos alunos sobre o
conceito apresentado na exposição oral.
3. Os alunos têm entre um e dois minutos para pensarem individualmente sobre a
questão apresentada e devem formular uma argumentação que justifique suas
respostas;
4. Os alunos devem informar suas respostas ao professor;
5. De acordo com a distribuição de respostas, o professor pode avançar para o passo
seis (quando a frequência de acertos estiver entre 35% e 70%), ou diretamente
para o passo nove (quando a frequência de acertos for superior a 70%);
6. Os alunos discutem a questão com seus colegas por cerca de dois minutos;
7. Os alunos votam (informam suas respostas ao professor) novamente, de modo
similar ao passo 4;
8. O professor tem um retorno sobre as respostas dos alunos após as discussões e
apresenta o resultado da votação para os alunos;
9. O professor explica a resposta da questão aos alunos e apresenta uma nova
questão sobre o mesmo conceito ou passa ao próximo tópico da aula, voltando ao
primeiro passo.
11

4. CONCLUSÃO

São muitos os benefícios em utilizar as metodologias ativas, o principal deles é


a transformação na forma de compor o aprendizado, ao proporcionar que o aluno
pense de maneira diferente e consiga solucionar os problemas de uma forma mais
dinâmica. O professor possui um papel de extrema importância para que cada
metodologia funcione, é ele que vai aplicar e dar suporte ao aluno, por isso é
fundamental que esteja preparado para aplicar tais metodologias.
12

REFERÊNCIAS

BACICH, Lilian et al. Ensino Híbrido: personalização e Tecnologia na Educação.


Porto Alegre: Penso. 2015.

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada


para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.

BOLLELA, Valdes Roberto et al. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à


prática. Revista Medicina da FMRP, Ribeirão Preto, v. 3, n. 47, p. 293-300, 2014.

CHRISTENSEN, Clayton. M. et al. Ensino Híbrido: uma inovação disruptiva? Uma


introdução à teoria dos híbridos. Disponível em: https://porvir.org/wp-
content/uploads/2014/08/PT_Is-K-12-blended-learning-disruptive-Final.pdf. Acesso
em: 18 mar. 2021.

GEEKIE GAMES. Site Oficial. Disponível em: https://geekiegames.geekie.com.br/.


Acesso em: 19 mar. 2021.

MASSON, Terezinha J. et al. Metodologia de ensino: aprendizagem baseada em


projetos (PBL). Belém, set. 2012. Disponível em:
http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2012/arti-gos/104325.pdf. Acesso em:
19 mar. 2021.

Mazur, E.; Somers, M. D. (1997). Peer instruction: A user’s manual. Upper Saddle
River, N.J. Prentice Hall, 1997. p. 253.
13

MURR, Caroline Elisa; FERRARI, Gabriel. Entendendo e Aplicando a Gamificação:


o que é, para que serve, potencialidades e desafios. Florianópolis, 2020. Disponível
em: https://sead.paginas.ufsc.br/files/2020/04/eBOOK-Gamificacao.pdf. Acesso em:
19 mar. 2021.

NETA, Mariana da Silva; CAPUCHINHO, Adriana Carvalho. Educação Híbrida:


Conceitos, Reflexões e Possibilidades do Ensino Personalizado. Tocantins, 2017.
Disponível em: http://ceur-ws.org/Vol-1877/CtrlE2017_AC_13_62.pdf. Acesso em: 19
mar. 2021.

OLIVEIRA, Bruno Luciano Carneiro Alves de et al. Team-Based Learning como


Forma de Aprendizagem Colaborativa e Sala de Aula Invertida com Centralidade
nos Estudantes no Processo Ensino Aprendizagem. Revista Brasileira de
Educação Médica, Maranhão, v. 04, n. 42, p. 86-95, 2018. Disponível em: <1981-
5271-rbem-42-4-0086.pdf (scielo.br)>. Acesso em: 31 mar. 2021

PAULA, Vinícius Renó. Aprendizagem baseada em projetos: Estudo de caso em


um curso de Engenharia de Produção. Itajubá, jan. 2017. Disponível em:
http://repositorio.unifei.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/679. Acesso em: 18 mar.
2021.

PEREIRA, Teresa Avalos. Metodologias ativas de aprendizagem do século XXI:


Integração das tecnologias educacionais. Disponível em:
http://www.abed.org.br/congresso2017/trabalhos/pdf/407.pdf. Acesso em: 31 mar.
2021.

Você também pode gostar