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MARTINS, Sérgio
MARTINS, Sérgio
INTERAÇÕES
Revista Internacional de Desenvolvimento Local. Vol. 3, N. 5, p. 51-59, Set. 2002.
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Espanha, cujo resultado aponta uma escas- se uma clara preocupação com a geração de
sa participação da população local, faz crer emprego e renda, que tem sido a tônica na
que este é o maior desafio a ser enfrentado Europa, aparecendo de forma contundente
por qualquer estratégia de desenvolvimento também aqui no Brasil2. Dowbor (1996), por
local. exemplo, após admitir que o desenvolvimen-
É importante visualizar a participação to local não deve ser apenas pensado por
enquanto resultado do processo de constru- uma “lógica economicista”, afirma que tal
ção social, portanto sujeito a fatores históri- estratégia de ação de base local, na atuali-
cos e culturais. Neste sentido, a participa- dade econômica e social do Brasil, deve con-
ção parece manter uma relação direta com siderar o “problema da necessidade da ge-
a capacidade individual ou coletiva de ração de emprego e renda”. É certo que o
interagir, cooperar, associar-se e confiar, isto desenvolvimento local não constitui a única
é, com o chamado capital social. Embora saída para a crise do desemprego, mas en-
complexo e conceitualmente ainda impreci- cerra a perspectiva do enfrentamento deste
so, o capital social assume patente visibili- e de outros problemas socioeconômicos. De-
dade enquanto recurso potencial de desen- senvolvimento local, todavia, não equivale
volvimento, tanto mais pelo fato de que tem a geração de emprego e renda, não obstante
seu aporte na dimensão cultural e não ape- tem sido esta a tônica de grande parte dos
nas sociológica ou espacial1. projetos (não raro, práticas sem fundamen-
Conclui-se que a participação não pode to teórico) que levam a rubrica de desenvol-
ser vista como um mero requisito metodo- vimento local.
lógico na estratégia de sensibilização ou cons- Mahbub Ul Haq (1978), após apontar
cientização popular. Ela é muito mais do que os “sete pecados” dos planejadores desenvol-
um atributo do diagnóstico ou um recurso vimentistas, conclui que o desenvolvimento
da ação planejadora. Negligencia-se a par- deve ser uma ação de enfrentamento real às
ticipação mesmo quando se empreendem to- piores manifestações da pobreza, objeti-
dos os esforços em oferecer às pessoas a opor- vando a igualdade de opções e não de ren-
tunidade ampla e irrestrita de participar. O da. A oportunidade de escolha, o direito à
esvaziamento de uma reunião pode não ex- liberdade e a condição das pessoas de opta-
pressar desinteresse, mas ser um indicativo rem e buscarem por melhores condições de
importante de que o seu conteúdo não foi vida formam, pois, o cerne do conceito de
perfeitamente entendido ou aceito. Neste desenvolvimento humano.
sentido, participativo não é o processo em Para Rozas (1998), desenvolvimento
que apenas se assegura a oportunidade da local é a organização comunitária em torno
participação, mas aquele que a promove em de um planejamento para o desenvolvimen-
todos os sentidos, porque nela deposita sua to, por uma perspectiva de construção soci-
própria condição de vitalidade. Isto signifi- al, constituindo assim em um instrumento
ca acreditar muito mais nas pessoas do que fundamental, de caráter orientador e con-
estamos acostumados, possibilitando e dutor, de superação da pobreza. Não se tra-
condicionando sua participação qualitativa ta, contudo, de buscar tão somente o aten-
e não apenas quantitativa. dimento às carências materiais, mas a iden-
tificação e a promoção das qualidades, ca-
3. Desenvolvimento local para quê? pacidades e competências existentes na co-
munidade e no lugar. Mas a superação das
Na Europa, o Comitê Econômico e So- piores manifestações da pobreza na atuali-
cial das Comunidades Européias (Comitê, dade requer igualmente uma revisão de con-
1995) concebe o desenvolvimento local como ceitos e, sobretudo, de posturas. Muito apro-
um processo de reativação da economia e priadamente, Yunus (1998) afirma que não
de dinamização de uma sociedade local, com se pode solucionar o problema da pobreza
base no aproveitamento ótimo dos recursos com o mesmo “marco teórico” que permitiu
endógenos, objetivando o crescimento da ou ajudou na sua criação.
economia, a criação de emprego e a melhoria O enfrentamento e a superação da
da qualidade de vida. Neste caso, observa- pobreza têm sido a tônica do desenvolvimen-
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to local pensado e praticado na América um agente que, de acordo com suas potencia-
Latina. Cada vez mais seus pressupostos lidades e limitações, pode favorecer ou difi-
humanistas têm servido a projetos que obje- cultar o desenvolvimento (González, 1998).
tivam erradicar a miséria. Neste contexto, a É esta precisamente a idéia do território en-
participação representa um desafio ainda quanto meio inovador, na medida em que é
maior, haja vista que os segmentos mais ca- considerado fator, e não apenas locus, da ino-
rentes, não raro migrantes, portanto viven- vação, isto é, do pensamento criativo que,
tes em um processo de inserção socioespacial, na forma de empreendedorismo, planeja-
têm ainda mais dificuldade de se envolver e mento de ações, se volta para a solução de
contribuir efetivamente nos projetos. Colocá- problemas sociais, econômicos e ambientais.
los na condição de maiores beneficiários do Parece mesmo elementar que toda re-
processo, contudo, assegura apenas o aten- flexão, investigação ou ação na escala local
dimento emergencial às suas necessidades. devam ser realizadas à luz da realidade co-
tidiana, isto é, que devam incidir sobre pro-
4. Local, essencialmente um sentido de blemas relevantes e concretos de uma comu-
lugar: a questão da escala nidade em seu entorno ou lugar, sem perder
de vista as múltiplas determinações e inte-
Implícita no conceito de desenvolvi- rações com outras escalas ou níveis de aná-
mento local está obviamente uma questão de lise. O lugar é o cenário interativo dos acon-
escala territorial. O entendimento da escala tecimentos, onde os fenômenos naturais e
local, como aquela que permite a eficácia das humanos acontecem e produzem seus efei-
ações e um melhor acompanhamento dos tos. Por isso não é apenas porção e sim sín-
resultados, está associado ao fracasso de um tese da totalidade socioespacial. Há, pois,
modelo de desenvolvimento pautado na in- uma “ordem local” diretamente associada
dustrialização a qualquer custo, no consu- ao cotidiano das pessoas, cujos parâmetros
mo de massa, em altíssimos custos ambien- são a co-presença, a vizinhança, a intimida-
tais e sociais, viabilizado por ampla disponi- de e a cooperação (Santos, 1996a). Esta é a
bilidade de capitais (Leroy, 1997, p. 88-89). escala humana, que se identifica pela rela-
Uma nova concepção de desenvolvimento, ção entre as pessoas, entre estas e o seu en-
que valoriza o local como referência terri- torno (ambiente, empresas e instituições),
torial (sentido de lugar) e que ganha força, pautada na interdependência e na comuni-
na Europa, a partir dos anos 80, quer apro- dade de interesses, mas também, e princi-
ximar-se das pessoas, apoiar-se na solidarie- palmente, no cotidiano conflitante e solidá-
dade comunitária, instrumentalizar a comu- rio vivido em comum.
nidade, envolvendo-a efetivamente na supe- A força do lugar (ordem local) reside
ração dos problemas e na promoção do de- no território compartilhado e identificado
senvolvimento endógeno (Gobierno Vasco, por uma consciência social e comunitária de
1994). entorno, cuja essência é a própria história
Quando se fala de “local”, está-se refe- vivida em comum (Santos, 1996a; Le
rindo à escala das inter-relações pessoais da Bourlegat, 2000). O lugar se apresenta para
vida cotidiana, que sobre uma base territorial as pessoas por sua materialidade, pela apa-
constróem sua identidade. O lugar é essa rência conhecida e familiar dos elementos
base territorial, o cenário de representações que o compõem – casas, ruas, campos, a vi-
e de práticas humanas que são o cerne de zinhança, o clima habitual, etc. É certo que
sua singularidade; o “espaço da convivên- tal materialidade participa ativamente da
cia humana”, onde se localizam os desafios vida das pessoas, envolvendo-as por todos
e as potencialidades do desenvolvimento os lados, sendo assim, é no território, que os
(Martín, 1999). É, pois, fundamental obser- fatos ganham plena significação, tornando-
var que o território adquire um destacado se fatos socioespaciais. O enfoque socioespa-
papel enquanto condição e fator de desen- cial deve transcender a representação espa-
volvimento, qualquer que seja a comunida- cial e a localização dos fatos, e apreender o
de considerada. Não se trata, portanto, de processo em que estes mesmos fatos adqui-
mero suporte das ações humanas, mas de rem em significação social. A cidadania, por
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exemplo, poderá não passar de figura de do pelas pessoas que nele moram (ou mora-
retórica se não relacionada com o território. ram). Grosso modo, as pessoas, considera-
Cidadão não é todo aquele que tem direitos das em suas distintas possibilidades sociais
e deveres assegurados por lei, mas aquele que e econômicas, relacionam-se com as condi-
efetivamente tem condições de exercer esses ções de ocupação e sobrevivência do lugar,
direitos e deveres. Neste sentido, Santos com ele se identificam, dele se apropriam,
(1996b, p. 123) afirma que as condições de nele formam raízes. Insiste-se que esta é a
acesso aos meios de vida dependem, em essência do lugar, chave da elaboração e da
grande medida, de como as pessoas estão compreensão de sua identidade. Na perspec-
situadas (e não apenas localizadas) no lu- tiva da vida à escala humana, na medida
gar, e conclui que “O cidadão é o indivíduo em que o objetivo maior é a conquista do
num lugar”. Isto quer dizer que, ao envol- bem-estar, o dimensionamento do lugar só
ver práticas territoriais, em distintas espacia- adquire sentido se considerado em função
lizações e em uma sociedade diferenciada, a da abrangência e contigüidade espacial dos
cidadania pode ser plena para uns e nula interesses, dos problemas vividos pela comu-
para outros. nidade e dos recursos existentes.
Na atualidade, as relações entre o Lacoste (1988, p. 74) ensina sobre a sig-
global e o local adquirem papel fundamental nificação da escala, observando seu caráter
no desvendamento de ambos. Local e global qualitativo e não apenas quantitativo. Afir-
são, com efeito, duas ordens imbricadas, es- ma que diferentes escalas não correspondem
sencialmente contraditórias e insupera- tão somente a “diferenças quantitativas”,
velmente dialéticas (Benko, 1996, p. 65). A mas igualmente a “diferenças qualitativas”.
ordem global é a representante dos interesses A escala de estudo não deve, pois, resultar
“estranhos” ao lugar e à comunidade. A de uma única e derradeira escolha, mas é
idéia de estranheza, cada vez maior entre fundamental estar consciente das limitações
as “ações” e os lugares (neste incluindo as e possibilidades que se interpõem à análise
pessoas), torna-se imprescindível à análise através da escala. Se a realidade diante dos
do mundo de hoje. É mais uma vez Santos olhos não é a mesma segundo a escala dada
(1996a, p. 65) que chama a atenção para o é sobretudo porque ela é mutidimensional e
fato de que, na atualidade, deve-se conside- multiescalar, não permitindo que o mesmo
rar que as “ações” são cada vez mais estra- fenômeno possa ser observado em escalas
nhas ao lugar e às pessoas, criando duas distintas. A seriedade da questão da escala
escalas, uma de “realização” e outra de reside precisamente nas possíveis distorções
“comando”. O estudo do lugar requer assim (e “ocultações”) que ela possa engendrar na
sua observação a partir de distintos níveis realidade observada (p. 84). Lacoste propõe
de análise. que a escolha da escala deva ocorrer em fun-
É oportuno retomar o problema da ção do nível de análise, isto é, no “tamanho
delimitação física ou cartográfica do lugar. do espaço” a ser considerado pelo estudo (p.
Trata-se de uma interessante questão de 88-90). A escolha da escala é, pois, submissa
método, que certamente se complica, se for ao tipo de problema ou à ação que se quer
meramente considerada como uma questão praticar. É interessante observar, que o nú-
de precisar limites territoriais. Mas, como mero de variáveis (“interseção de conjuntos
afirma Castro (1995), definir “tamanhos” é espaciais”) se torna cada vez maior à medi-
um problema elementar da abordagem geo- da que o tamanho do espaço se reduz (p.
gráfica, além de constituir uma inquietação 90). É, pois, como certa vez alertou Milton
para outras áreas que lidam com o espaço. Santos: “Quanto mais pequeno o lugar exa-
Obviamente tem-se aí uma questão de esca- minado, tanto maior o número de níveis e
la, entendida esta mais como “unidade de determinações externas que incidem sobre
concepção” e não como unidade de medi- ele. Daí a complexidade do estudo do “mais
da, limitada a um mero exercício matemáti- pequeno” (Santos, 1988, p. 3).
co. Entende-se que o espaço local define-se Assim, o manejo da escala na análise
por um conteúdo ecologicamente dinâmico territorial está longe de constituir um exer-
e historicamente elaborado e experimenta- cício meramente matemático ou restrito à
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tes se relacionam e participam do todo é mais quer sistema. Mas enquanto totalidade
importante do que as próprias partes, sendo socioespacial, não há uma evolução da soci-
esta uma questão de método fundamental edade independente do seu meio. É funda-
da abordagem integrada. mental, portanto, saber como ela atua sobre
O conhecimento sobre o funcionamen- o meio, como o altera e é alterado por ele.
to de sistemas, a partir das observações dos
organismos vivos, tem revelado princípios de 7. Considerações finais
organização fundamentais à sobrevivência
dos mesmos. Do ponto de vista sistêmico, a Está claro que o desenvolvimento lo-
sobrevivência de um organismo (“sistema cal não é um receituário de medidas pron-
vivo”) não se dá sem associação e interação tas, tampouco padronizadas, para serem
com o ambiente. São estas relações de inte- aplicadas em qualquer lugar, mas uma es-
ração, que explicam e dão sentido à vida in- tratégia de ação coerente com os princípios
dividual, que a concepção mecanicista e frag- e os pressupostos ecológicos e humanistas.
mentária não é capaz de se aperceber e com- O desafio maior é certamente criar e conso-
preender adequadamente. Um sistema, como lidar uma outra “cultura de desenvolvimen-
afirma Capra (1982, p. 260), é uma “totali- to”, cujo objetivo mais importante é, por uma
dade integrada”, de tal modo que não está perspectiva cultural, a elevação do estado de
limitado às suas partes constituintes, sendo bem-estar humano em todas as suas dimen-
também elas totalidades sistêmicas. sões (psicossocial, ambiental e econômica).
A concepção sistêmica, base para uma Neste sentido, o enfrentamento e a supera-
abordagem integrada, holística, pode igual- ção das distintas formas ou manifestações
mente servir como potencial analítico para assumidas pela pobreza requer uma visão
uma compreensão da totalidade socioespa- mais integrada e humanitária do próprio
cial. Em primeiro lugar, uma abordagem desenvolvimento. Requer uma visão mais
sistêmica da formação socioespacial deve dinâmica da própria pobreza, a ser entendi-
fugir à tentação funcionalista de considerá- da como fato historicamente determinado e
la como um organismo vivo. Pode ela ser vis- como realidade sustentada por um conjun-
ta e estudada como um sistema, sendo deste to de relações socioeconômicas e políticas.
modo equiparada a uma organização cuja Tal como Capra (1982, p. 410), aqui se
estrutura, em interação com o meio ambien- acredita que um paradigma voltado para
te, é obrigada a uma constante mutação; a valorização humana, está em andamento
interação com o meio supõe, simultaneamen- apesar das aparências. Por certo há um lon-
te, a adaptação e a ação no processo ininter- go e tortuoso caminho a percorrer. Neste
rupto de busca do equilíbrio (em si e com o sentido, embora difícil, será indispensável
meio), condição aliás indispensável de sua rever algumas de nossas crenças e convic-
continuidade. Internamente, o “sistema so- ções. Sem embargo, este é o desafio maior a
cial” determina os papéis e uma ordem a ser ser enfrentado.
cumprida pelos indivíduos (Brito, 1986). A
questão é complexa e, portanto, de difícil tra- Notas:
tamento. Todo esforço para não “naturali- 1
“La cultura cruza todas las dimensiones del capital social de
zar” o que é social e histórico não será em una sociedad”, afirma Bernardo Kliksberg (1999, p. 90).
vão. Não obstante, uma abordagem sistêmica 2
Cf. “A região como ‘locus’ do desenvolvimento econômico”,
da realidade pode ser mais apropriada à por João Pizysieznig Filho (Gazeta Mercantil, 19/8/
98) e “Emprego e desenvolvimento local”, por Byron
apreensão da totalidade socioespacial, do Queiroz (Idem, 5/9/98).
movimento e da transformação historica- 3
É de Aristóteles a conhecida frase “O que não está em
mente contínuos. As tensões sociais, a sub- nenhum lugar não existe.”
versão da ordem pela vontade pessoal e o
desencontro entre o geral (social) e o indivi-
dual não devem ser encarados como
“disfunções” do sistema social, mas como
forças internas que atuam dialeticamente no
processo evolutivo incessante de todo e qual-
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