1- Compreender as alterações cromossomais (numerais e estruturais)
R: As alterações cromossómicas podem ser herdadas de um dos pais. As
alterações cromossómicas ocorrem com frequência durante a formação do óvulo ou espermatozoide, ou pouco após a concepção. Estas alterações ocorrem sem que nos seja possível controlá-las. Existem dois tipos principais de alterações cromossómicas: Alteração de número dos cromossomas que é a numeral, ela acontece quando há cópias a mais ou a menos de um cromossoma particular. Alterações cromossómicas estruturais As alterações na estrutura dos cromossomas ocorrem quando o material de um cromossoma se rompe e é rearranjado de outro modo. Isto pode implicar o ganho ou perda de material cromossómico, o que pode acontecer de várias maneiras Alteração da estrutura dos cromossomas: Acontece quando o material de um cromossoma se rompe ou se rearranja de algum modo. Isto pode envolver o ganho ou a perda de material cromossómico. Normalmente, cada célula do corpo humano contem 46 cromossomas. Por vezes, porém, uma criança pode nascer com cromossomas a mais ou a menos e, portanto, com genes (e instruções) a mais ou a menos. Alterações cromossómicas estruturais As alterações na estrutura dos cromossomas ocorrem quando o material de um cromossoma se rompe e é rearranjado de outro modo. Isto pode implicar o ganho ou perda de material cromossómico, o que pode acontecer de várias maneiras As alterações na estrutura dos cromossomos ocorrem devido a quebras no material genético que tende a se ressoldar e consequentemente pode ocorrer falhas. As causas associadas a essas quebras incluem radiação, substâncias químicas como os metais pesados por exemplo. Cromossomos na intérfase – maior vulnerabilidade • Quebras – Isocromatídicas ou cromossômicas Cromatídicas – Falhas Acromáticas (Gaps) Um dos exemplos mais comuns das doenças genéticas causados por cromossomas a mais é o síndrome de Down. Pessoas com esta doença tem 47 cromossomas nas suas células, em vez de 46. Isto é porque há três cópias do cromossoma 21, em vez das duas habituais.
As alterações cromossômicas podem ser numéricas ou estruturais e
envolver um ou mais autossomos, cromossomos sexuais ou ambos • As alterações cromossômicas numéricas incluem os casos em que há aumento ou diminuição do número do cariótipo normal da espécie humana Mudança em todo o conjunto de cromossomos -Mudança em partes do conjunto de cromossomo Haploidia (n) – cromossomos em dose simples (gametas) •machos mamíferos: haplóides para parte do genoma! •normal em alguns organismos (fungos) •rara em animais (abelhas) • Poliploidia (3n, 4n etc) •Frequente em plantas •Rara em mamíferos Síndrome de Turner • As alterrações cromossômicas estruturais incluem os casos em que um ou mais cromossomos apresentam alterações de sua estrutura 2- Conhecer a base genética da síndrome de down
A síndrome é caracterizada por uma anormalidade genética resultante
da trissomia do cromossomo 21, que pode ocorrer tanto antes quanto após a formação da célula inicial. No caso da trissomia, esse número é alterado, sendo que cada célula possuirá 47 cromossomos, com a presença de três cromossomos de um tipo específico ligados ao par 21 . Essa alteração genética se origina do óvulo em 95% dos casos e do espermatozoide, em 5% dos casos O processo é identificado por um pareamento de forma incorreta para os polos da célula na fase da divisão celular denominada anáfase e, então, um dos gametas receberá dois cromossomos 21 e o outro nenhum.
Tipos de Trissomia do 21 ou Síndrome de Down
Há 3 tipos principais de anomalias cromossômicas ou variantes, na
síndrome de Down. • trissomia simples (padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em cerca de 95% dos casos de Síndrome de Down). A causa da trissomia simples do cromossomo 21 é a não disjunção cromossômica. • translocação: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nese caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down). • mosáico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Síndrome de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica nas primeiras divisões de um zigoto normal.
É importante saber, que no caso da Síndrome de Down por
translocação, os pais devem submeter-se a um exame genético, pois eles podem ser portadores da translocação e têm grandes chances de ter outro filho com Síndrome de Down.
3- Como diagnosticar a síndrome de down
O diagnóstico é feito através do cariótipo, que é a representação do conjunto de cromossomos de uma célula. O cariótipo é, geralmente, realizado a partir do exame dos leucócitos obtidos de uma pequena amostra de sangue periférico. Trata-se de um teste de análise de 9 cromossomos, denominado cariótipo ou cariograma, em que são examinados o número e a estrutura dos cromossomos, a partir de exame de sangue
Também é possível realizá-lo, antes do nascimento, depois da décima
primeira semana de vida intra-uterina, utilizando-se tecido fetal.
RASTREIO PRE NATAL
Amniocentese É o método mais usado na detecção de trissomia 21 nas
gravidezes de “alto risco”. É feito retirando-se uma pequena quantidade de líquido que envolve o bebê no útero, durante a gravidez.
• Amostra de vilosidades coriônicas. Trata-se duma biópsia transvaginal às 10-
12 semanas de gestação. Relativamente à amniocentese, tem como vantagem a detecção mais precoce das anomalias cromossómicas , mas está associada a uma taxa maior de abortos (2-5%). Pensa-se que esteja associada a defeitos nos membros e das mandíbulas do feto, embora os estudos não sejam muito conclusivos.
• Ecografia Algumas características fetais podem ser indicadores de T21,
como, por exemplo, o tamanho da fossa posterior, a espessura das pregas cutâneas da nuca, as posturas da mão e o comprimento dos ossos. Embora esta técnica seja promissora, ainda não oferece garantias.
• Cariótipo das células fetais na circulação materna.