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GENÉTICAS – MÉTODOS DE
RASTREAMENTO
Incidência de anomalias cromossômicas:
Cromossomos Humanos:
(A) Metacêntrico
(B) Submetacêntrico
(C) Acrocêntrico
(D) Telocêntrico*
MÉTODOS DE RASTREAMENTO
Uma ampla variação de técnicas é usada para a identificação de doenças genéticas.
Todos os métodos têm vantagens e desvantagens, requerendo considerável habilidade
e experiência para serem realizados.
Não existe uma padronização ou preferência geral por um método, mas os laboratórios
devem conhecer as limitações e sensibilidades dos métodos usados.
MÉTODO CITOGENÉTICO
A observação microscópica de cromossomos normais e anormais permitiram a
construção de mapas citogenéticos do genoma de muitas espécies.
Estes mapas mostram a localização relativa de características morfológicas dos
cromossomos (ex.: centrômeros, marcadores citogenéticos ou bandas) e lesões
cromossômicas visíveis.
Citogenética
ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
Não disjunção
n + 1 = trissomia
Down (21) Klinefelter (X)
Edwards (18) Duplo Y
Patau (13) Triplo X
n – 1 = monossomia
Turner (X)
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Numéricas: representam alteração no número de um ou mais cromossomos, sejam
autônomos, sexuais ou ambos.
Incluem casos em que há aumento ou diminuição do número do cariótipo
normal da espécie humana.
ANOMALIAS NUMÉRICAS
Aneuploidia: 3-4% de todas as gestações.
Número anormal de cromossomos, devido a um ou mais cromossomos extras
ou faltantes.
A maioria dos aneuplóides autossomos é letal.
O mecanismo cromossômico mais comum da Aneuploidia é a não disjunção
meiótica.
O impacto da não disjunção meiótica depende do momento da meiose em que
ocorre.
A maioria dos pacientes aneuplóides apresenta trissomia ou, menos frequente,
monossomia.
Euploidia: Alteração numérica pouco comum.
Alteração é múltiplo exato do número haploide (n)
A sobrevivência de um indivíduo totalmente euplóide é impossível na espécie
humana.
Quase todos os casos de triploidia (3n) ou de tetraploidia (4n) só foram
observados em abortos espontâneos.
Raros casos chegaram a nascer, mesmo assim eram natimortos ou tiveram
morte neonatal.
Triploidia – 69, XXX ou 69, XXY
TRISSOMIAS AUTOSSÔMICAS:
1. Trissomia do 21
2. Trissomia do 18
3. Trissomia do 13
1. TRISSOMIA DO 21 – S. DE DOWN
Achados Comuns na Síndrome de Down
Período Neonatal
Hipotonia – Sonolência – Excesso de pele na nuca
Craniofacial
Braquicefalia – pregas epicânticas – língua protusa – orelhas pequenas – fendas
palpebrais inclinadas para cima
Membros
Sulco palmar único – clinodactilia – espaço maior entre o 1º e 2º artelho
47,
XY,
+21
Ocorrência por translocação Robertsonianas: envolvem cromossomos acrocêntricos.
Na figura, translocação de um
dos cromossomos do par 22
para o par 21, levando a uma
trissomia (três cromossomos)
2. TRISSOMIA DO 18 – S. DE EDWARDS
2° trissomia autossômica mais comum em humanos
Incidência de 1 : 7.500 RN relação com a idade materna (mais velha, mais chance
de nascer um indivíduo com essa condição)
80% desses que sobrevivem por mais tempo são do sexo feminino, ou seja, há indícios
de sobrevivência preferencial.
3. TRISSOMIA DO 13 – S. DE PATAU
3° trissomia autossômica mais comum em nativivos
Características do indivíduo:
Microcefalia
Olhos pequenos ou ausentes
Orelhas deformadas e com baixa implantação
Pescoço curto
Polidactilia
Lábio leporino
Palato fendido
Retardo mental e de desenvolvimento
Más formações graves no SNC
Defeitos urogenitais
♂ criptorquidismo (ausência do deslocamento de 1 ou ambos os
testículos da cavidade abdominal para o escroto)
♀ útero bicórneo e ovários hipoplásico
Defeitos cardíacos
Defeitos renais (rins policísticos)
47, XY, +13
1. S. DE KLINEFELTER
Incidência de 1/1000 meninos nascidos
1/300 abortos
Aspectos clínicos:
Alta estatura (membros longos)
Hipogonadismo (baixa testosterona)
Ginecomastia
Problemas cognitivos
Infertilidade
Cromatina sexual presente
2. DUPLO Y
Sexo masculino
Frequência 1/1000 meninos nascidos
Sem modificações fenotípicas aparentes
Altos
Hiperatividade, déficit de atenção e impulsividade (agressividade)
Raramente déficit mental
Embora sejam homens normais, na maioria dos casos, os primeiros estudos sugeriam
que entre eles ocorria uma frequência alta de pacientes retardados mentalmente e com
antecedentes criminais.
Porém, os mesmos dados revelaram que 96% dos indivíduos XYY são normais.
Precisa de mais estudos antes de relacionar um “cromossomo do crime”
3. S. DE TURNER
1 : 4000 meninas nascidas
Aspectos clínicos:
Baixa estatura
Pescoço alado
Implantação baixa de cabelos
Edemas de mãos e pés ao nascimento
Distúrbios de comportamento
Anomalias renais e cardiovasculares
Cromatina sexual negativa
Disgenesia gonadal (ovários atrofiados)
45, X
MÉTODOS USADOS PARA O
RASTREAMENTO
MÉTODO FISH
Hibridização in situ fluorescente
Cish: Hibridação Cromogênica in situ é uma técnica citogenética que combina o método de
detecção de sinal cromogênico das técnicas de imuno-histoquímica com a hibridização in situ.
Fish: Hibridação Fluorescente in situ consiste no anelamento específico entre uma sonda à amostra
analisada.
Microscópio Microscópio
convencional com filtro
47,XY,+21
47,XX,+21
FIS
H SONDA DE AVALIAÇÃO NUMÉRICA
CÂNCER DE MAMA -----------------------------------------------------------------------
Translocação recíproca dos braços longos dos cromossomos 9 e 22, dando origem gene quimérico BCR-ABL
--------------------------------------- TÉCNICA DE FISH ---------------------------------
SONDA DE FUSÃO
VANTAGENS DO MÉTODO FISH:
Pode ser usado tanto em células em pró-metáfase, metáfase como em interfase.
Identificação de microdeleções
Visualização de rearranjos cromossômicos = de difícil interpretação como rearranjos
dentro de um cromossomo.
FISH – TIPOS DE SONDAS