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Esta é uma questão menor no dia a dia de advogados e advogadas no que diz
respeito a qual nomenclatura utilizar. Em regra, os dois termos são sinônimos e
a aplicação de uma ou de outra não incorreria necessariamente em erro. No
entanto, cotidianamente no direito brasileiro utiliza-se a expressão direito penal
para se referir a matéria.
No entanto, é curioso observar que, embora quanto a matéria seja comum nos
referirmos como direito penal, nos referimos ao profissional do direito que atua
nesta área como advogado criminalista com mais naturalidade. Outras
atuações dentro da área de estudo também adotam a expressão, como é o
caso da perícia criminal.
A doutrina moderna faz essa diferenciação entre direito penal e direito criminal:
A denominação direito penal é mais tradicional no direito contemporâneo, com larga
utilização, especialmente nos países ocidentais. Direito Criminal também foi uma
terminologia de grande aplicação, especialmente no século passado; hoje se encontra
em desuso, com exceção dos anglo-saxões, que preferem a expressão criminal law.
Durante sua evolução foram sugeridas outras denominações que, contudo, não
obtiveram a preferência doutrinária nem foram adotadas pelos ordenamentos positivos
das nações desenvolvidas.
Não menos comum, é a também a figura daquele que, para fins didáticos,
vamos chamar de “advogado de acusação”. Isso acontece quando o advogado
criminalista atua na defesa do interesse de vítimas de crime, seja pela eventual
inércia do Ministério Público em propor a ação penal, ou ainda em ações
penais privadas.
O Direito Penal possui uma função, que por meio de uma sanção criminal,
previne a reiteração de condutas criminosas no meio social e protege a
comunidade das transgressões que eventualmente lesionam bens jurídicos
essenciais à manutenção da vida em harmonia.