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Assessoria Jurídica
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2021
Nova Lei de Licitações
Advogado da União. Doutorando em Direito do Estado e Regulação (UFPE). Mestre em Direito Econômico
(UFPB). Pós-graduado em Direito tributário (IDP). Pós-graduado em Ciências Jurídicas (UNP). Membro da
Câmara Nacional de licitações e contratos da Consultoria Geral da União. Autor de diversos livros jurídicos,
entre eles: Leis de licitações públicas comentadas (12ª Edição. Ed. JusPodivm); Direito Administrativo
(Coautor. 11ª Edição. Ed. Jus Podivm); RDC: Regime Diferenciado de Contratações (Coautor. 2ª edição. Ed. Jus
Podivm); Licitações e contratos nas empresas estatais (Coautor. 2ª edição. Ed. Jus Podivm). Improbidade
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https://www.parceriasgovernamentais.com.br/o-orgao-de-assessoria-juridica-na-nova-lei-de-licitacoes/ 2/9
30/11/2021 15:32 O órgão de Assessoria Jurídica na Nova Lei de Licitações – GVP
Atos como esses serão necessários para resguardar eficiência do órgão jurídico, o qual,
pelos incentivos criados pela Nova Lei, terá que ampliar sua atuação na área de
consultoria jurídica propriamente dita e na representação judicial e extrajudicial,
funções típicas da Advocacia Pública que ganharam especial relevo no texto da Lei nº
14.133/2021 e serão tratadas na segunda parte deste artigo.
Como se vê, nada obstante tenha mantido atividade de controle para o órgão jurídico,
a nova Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos ampliou as atividades
expressamente previstas para exercício pela assessoria jurídica, referindo-se a sua
necessária atuação em outros momentos do processo de contratação pública.
Por outras palavras, mesmo mantendo o órgão jurídico com a atividade de controle de
legalidade da contratação, de maneira similar (mas não idêntica) ao que ocorreu na
Lei nº 8.666/1993, a Lei nº 14.133/2021 fez questão de, em diversos momentos de seu
texto, definir, por exemplo, a necessidade de exercício do papel de consultoria jurídica
propriamente dita, que envolve o apoio aos agentes públicos assessorados, na tomada
de decisão.
Com isso, o órgão jurídico é deslocado para uma função atípica, que exigirá
readaptação aos membros da Advocacia Pública. Isto porque, quando exerce a
atividade de consultoria jurídica, para além da análise de conformidade e avaliação de
eventuais erros, deve o jurista enfrentar o dilema da decisão, analisando se há
respaldo jurídico para a pretensão administrativa, a solução desejada ou a decisão
aventada pela autoridade, avaliando os riscos e, quando for o caso, apresentando
opções alternativas.
Diante da complexidade das relações jurídicas
atinentes às contratações públicas, o órgão de de
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Assim, por exemplo, o §3º do artigo 8º, ao definir que as regras relativas à atuação do
agente de contratação e da equipe de apoio, da comissão de contratação e dos
fiscais e gestores deveriam ser estabelecidas em regulamento, impõem que “deverá”
ser prevista a possibilidade de que esses agentes contem com o apoio dos órgãos de
assessoramento jurídico para o desempenho das funções essenciais necessárias à
execução do disposto na Lei. Na mesma linha, o §3º do artigo 117 estabelece que o fiscal
do contrato será auxiliado pelos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno da Administração, que “deverão” dirimir dúvidas e subsidiá-lo com informações
relevantes para prevenir riscos na execução contratual. Outrossim, o parágrafo único
do artigo 168, ao tratar sobre sanções administrativas, regra que na elaboração de
suas decisões, a autoridade competente “será” auxiliada pelo órgão jurídico, que
“deverá” dirimir dúvidas e subsidiá-la com as informações necessárias.
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Vale registrar que, de acordo com a Lei, ter a representação judicial ou extrajudicial
pelo órgão de assessoramento jurídico será um direito do agente público, excetuadas
aquelas hipóteses nas quais exista “provas da prática de atos ilícitos dolosos” nos
autos do processo administrativo ou judicial.
Trata-se de interessante disposição, que robustecerá a segurança jurídica e a atuação
corajosa de agentes públicos honestos, arrojados e inovadores, aproximará mais o
órgão jurídico das demandas administrativas e, sem dúvida, irá gerar Portal
um incentivo
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dilemas enfrentados pelos agentes que atuam com licitações e contratação pública.
Sem dúvida alguma, a Nova lei de licitações impactará, e muito, a atuação jurídica.
Autor: adminGVP
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